sexta-feira, abril 28, 2006

25 de Abril Sempre!

A Associação Cultural e Desportiva Ala Dura, vem por este meio agradecer a
todos os participantes e patrocinadores, que tornaram possivel o 3º passeio
de cicloturismo " Cap. Salgueiro Maia".
Os cerca de oitenta participantes concentraram-se na Praça dos Heróis do
Ultramar por volta da 10 horas. Depois de destribuidas as bicicletas e uns
sacos vitaminicos, procedeu-se a um minuto de silêncio um memória das
vitimas da guerra do ultramar. Este minuto foi respeitado de forma
emocionada por alguns Mondinenses, visto terem perdido familiares nessa
guerra. A esta homenagem juntou-se o Sr. Presidente da junta que fez quetão
de respeitar assim a memória de todos aqueles que partiram.
Depois desta singela homenagem lá partiram os oitenta participantes ao som
da música " Grandola Vila Morena". Passaram por Mondim, Paradança, Pedra
Vedra e tiveram o merecido almoço no parque das merendas.
A Associação está muito satisfeita com o sucesso desta actividade, que tem
vindo a melhorar ao longo dos anos.
E foi desta forma que a Ala Dura Pedalou em Prol da Liberdade.
Um Abraço para todos e até breve.

Tiago Pires

A equipa nacional de parapente (EP) foi apresentada ao público, pela primeira vez este ano, num estágio realizado em Mondim de Basto.

Em contagem decrescente para o campeonato da Europa, a equipa aceitou o convite do clube de parapente Asas Sra. Da Graça, para testar as condições do local.

A iniciativa, em parceria com a Junta de Freguesia de Mondim de Basto, pretende dar visibilidade ao local, potenciando-o como local privilegiado para a prática do parapente ao mesmo tempo que estimula o turismo na região.

O monte da Sra. Da Graça, mais conhecido pela peculiar etapa da Volta a Portugal em bicicleta, tem uma forma cónica que se eleva a 920 metros de altitude.

Apenas no sábado as condições permitiram voar. Foi realizada uma manga de cerca de 35 quilómetros, de Mondim de Basto a Vila Pouca de Aguiar.

Embora só 1 piloto tenha chegado ao golo , ficou a impressão que o sítio tem potencial, pois mesmo sem condições ideais, como as que se verificaram, é possível realizar mangas a partir do monte da Sra. Da Graça.

Uma experiência enriquecedora tanto para a equipa nacional, como para os pilotos do clube de parapente de Basto. As Asas Sra. Da Graça, que fazem 10 anos em Setembro, são um pólo de desenvolvimento da região.

A construção de sede própria pelos próprios pilotos e de infra estruturas que permitem receber e albergar visitantes, é umas das formas encontradas para expandir o interesse pela região e contribuir para o desenvolvimento do parapente.

A 2 e 3 de Setembro, a equipa nacional voltará a marcar presença em Mondim de Basto, no encontro pré open Terras de Basto.

Notícia completa em www.fpvl.pt

quinta-feira, abril 20, 2006

Andar 12 quilómetros em vez de 800 metros

"Há dois anos que os moradores da aldeia do Barreiro, em Ermelo, Mondim de Basto, são obrigados a percorrer 12 quilómetros porque falta concluir 800 metros na estrada que liga aquele concelho a Vila Real. Do lado de Mondim, as obras estão feitas e o presidente da Câmara, Pinto de Moura, diz que já fez o que lhe cumpria. Em Vila Real, porém, as palavras não são animadoras, dado que Manuel Martins, presidente da autarquia, alega falta de verba para acabar a parte da estrada que lhe cabe.

Barreiro é uma localidade com cerca de 40 pessoas, encravada na serra do Alvão. Os habitantes não se conformam com a "sina" de ter de andar 12 quilómetros "entre curvas e mais curvas", quando, poupando 20 minutos, chegariam facilmente a Vila Real se a via de ligação estivesse pronta. Por ora, têm de se conformar com uma estrada em terra batida e esburacada que, ao chegar à fronteira com Vila Real, exibe um aviso só é permitido trânsito de autocarros e de residentes

O presidente da Câmara, Pinto de Moura, afirma que Mondim de Basto "concluiu há cerca de dois anos parte da estrada, colocando betuminoso até ao limite do concelho", defendendo que a via em causa interessa aos dois concelhos. Manuel Martins, autarca de Vila Real, reconhece que há interesse em terminar o troço em falta, mas alega falta de dinheiro. "Além da estrada é preciso construir uma ponte. Não temos os 400 mil euros necessários. Temos outras prioridades no concelho", concluiu."

JN


Parece que definitivamente passamos a ser alvo de todo o tipo de notícias. Pessoalmente agrada-me esta "nova" forma de estar.

O assunto em questão foi abordado pelo Casadoeiro recentemente: Connecting People
A questão na altura ficou sem resposta. Agora ficamos a saber que a responsabilidade do nosso executivo terminou no ano de conclusão da empreitada e que Vila Real, tendo em conta o argumento utilizado, falta de verba e prioridades, não parece ter grande vontade em gastar 10 mil euros por cada habitante do Barreiro.

A utilidade da via para os habitantes do Barreiro nem merece discussão. Quem conhece sabe perfeitamente a diferença que faz. Mas era importante não misturar a utilidade da mesma com a forma como foi negociada entre os dois concelhos.

Não acredito que exista um caso destes numa fronteira entre Portugal e Espanha. Então gasta-se uma "pipa" de massa numa estrada não tendo uma garantia (em papel) que do outro lado a obra é para terminar? Não deveria ser esta questão abordada distritalmente? Nacionalmente? Quantos estradas nos levariam ao destino se fossem geridas desta forma? Era vê-los ás turras a fazer só aquelas que lhes interessavam!

Mesmo depois de abordada por um jornal nacional, continua a faltar aqui qualquer coisa.

quarta-feira, abril 19, 2006

Licenciamento de Pedreiras: Processo concluído ainda este ano.

"Até final deste ano, uma centena de pedreiras do concelho de Mondim de Basto poderá ver a sua actividade legalizada. Trata-se de um importante passo, a caminho da normalização de uma actividade que sustenta, directa e indirectamente, cerca de nove mil pessoas. "O sector está a ser reorganizado. Os próprios empresários entenderam legalizar as pedreiras, sendo que, na sua grande maioria, já estão numa fase de estudo de impacte ambiental, cujos processos já foram entregues" - disse, a propósito, o Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto de Moura.

"Depois do estudo do impacte ambiental, haverá a discussão pública e, depois, o respectivo licenciamento de exploração" - acrescentou.

O autarca adiantou que "se os processos estiverem concluídos, o licenciamento das várias explorações será concedido, ainda durante este ano".

De acordo com Pinto de Moura, o sector tem um núcleo activo directo profissional de setecentas pessoas. Muitas pedreiras foram fechadas, em 2005, depois da decisão emitida pela Inspecção-Geral das Actividades Económicas, alegando que as mesmas trabalhavam à margem da lei. Em causa estava a ocupação parcial de zona de reserva ecológica do concelho.

Recorde-se que a exploração de pedreiras, em Portugal, é uma actividade que se rege pelo Decreto-Lei 270/2001, de 6 de Outubro, o qual obriga à existência de um Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística (PARP), integrado no Plano de Pedreira. O PARP é constituído por medidas de minimização dos impactes ambientais negativos que ocorrem ao longo do desenvolvimento da actividade e por propostas de solução, para o encerramento e para a recuperação paisagística das áreas exploradas."

A Voz de Trás-os-Montes


Mais uma notícia, que a ser verdade, peca por tardia mas é muito bem-vinda.

Parece demagógico afirmar que "Os próprios empresários entenderam legalizar as pedreiras". Quem teve oportunidade de assistir à reunião da Freguesia de Mondim de Basto, constactou que a iniciativa de ordenar legalmente as pedreiras desta Freguesia partiu do actual executivo. Sem esse prévio ordenamento não haveria legalização. Não quero com isto dizer que não houvesse vontade dos empresários, mas que o "empurrão" foi dado pela Freguesia ... foi!!!

Merece reparo, mais uma vez, a forma como o executivo se apresenta aos mondinenses nestes últimos tempos. Até parece que foram eleitos pela primeira vez este mandato. Na notícia do saneamento não se envergonharam de admitir que estavamos na cauda do distrito. Agora têm o cuidado de nos lembrar que o decreto de lei data de 6 de Outubro de 2001! Que fizeram por esta agora anunciada legalização em 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005?

Finalizo repetindo, que mais importante que os reparos, será a confirmação de agora anunciado. A ser verdade é um passo realmente importantissimo. Parabéns!

segunda-feira, abril 17, 2006

Nova captação de água avança no rio Tâmega

O reforço do abastecimento de água para o concelho de Mondim de Basto vai custar 1,6 milhões de euros. Para o efeito, será implantada uma nova captação de água num dos pontos mais profundos do rio Tâmega, situado na periferia daquele município com o de Ribeira de Pena. O equipamento servirá 8500 habitantes.

Em simultâneo, será edificada uma Estação de Tratamento de Água (ETA), cuja obra orça cerca de dois milhões de euros. O presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto de Moura, lembrou as dificuldades, vividas durante o Verão, para justificar a execução da obra. "Em termos de abastecimento de água, está todo o concelho coberto. Mas há deficiências de ordem quantitativa. As cerca de 40 nascentes de água, existentes nas aldeias e nas freguesias, não chegam no Verão para as necessidades", explica, ao JN, o autarca.

A nova captação e rede de distribuição "deverão ficar concluídas daqui a um ano e meio", assegurou ainda. Depois, será implementado o sistema de bombagem e distribuição por gravidade para todo o município. A obra será financiada por fundos comunitários, embora a Câmara de Mondim de Basto comparticipe nos custos do empreendimento. "O objectivo é ter mais água e assegurar à população, que ronda os 8500 habitantes, que os parâmetros de sanidade e de qualidade serão cumpridos com os tratamentos impostos pela legislação", garantiu o presidente Pinto de Moura.

segunda-feira, abril 10, 2006

Saneamento em Mondim é notícia no JN.

"Depois de anos a fio sem rede de saneamento básico em cerca de 95% do concelho, a Câmara Municipal de Mondim de Basto decidiu apostar na construção da infraestrutura. Trata-se de um investimento que ronda os 13 milhões de euros, verba que terá uma comparticipação de fundos comunitários.

A empresa a construir este equipamento e a respectiva rede será a Águas Vale do Ave e vai gerir a recolha de resíduos sólidos, bem como a exploração do sistema.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto de Moura, o custo deste empreendimento está orçado em cerca de 13 milhões de euros. "Verba suportada pela Águas do Vale do Ave, situada em Guimarães, mas com ajuda de fundos comunitários".

Trata-se de um dos maiores investimentos feitos em saneamento no distrito de Vila Real e que irá contemplar um concelho situado na cauda do distrito em termos de existência destas infraestruturas.

Para viabilizar a obra, e em relação ao saneamento, Pinto de Moura referiu "que o município vai aderir à empresa Águas do Vale do Ave. " É uma opção nossa e será esta empresa que vai fazer e gerir depois a exploração do sistema", acrescentou.

Se tudo correr bem, espera-se que, no próximo ano, estejam no terreno as obras para a implantação da rede de saneamento básico."

JN


Tal como já havia sido noticiado no "A Voz de Traz-os-Montes" (mas não nos jornais regionais), fica agora toda a região norte a saber, que em pleno ano 2006, Mondim tem somente 5% do seu território com instalação de saneamento básico. Pasme-se.... a média nacional em 2002 era de 73%!
Mais boquiaberto fico, quando afinal se constacta que a obra custa 13 milhões de Euros. Este tipo de obras pode ser comparticipado até 70% pelos fundos comunitários. Sobrariam portanto aproximadamente 4 milhões de Euros. Será que este montante foi impeditivo durante todos estes anos?

Finalizo demonstrando, como é óbvio, toda a minha satisfação por ver este problema, ao que parece, solucionado.

Nota: Este tema foi inicialmente abordado no post:
Mondim de Basto vai ter rede de saneamento e água

quarta-feira, abril 05, 2006

JSD apoia incondicionalmente a criação da Freguesia de Vilarinho

Depois de no número anterior o "Jornal de Mondim" ter publicado um artigo onde António Martins justificava a vitória do PS em Vilarinho com o facto de estes apoiarem a criação da Junta de Freguesia de Vilarinho, vem agora neste número a JSD informar que eles próprios apoiam a criação da mesma Junta. E tudo farão, para levar o caso à Assembleia... . Que dizer?

Terá levado muito tempo a estes senhores para levar a cabo esta estrondosa estratégia política? Sim! A escolha dos timings e das personagens completamente distantes para ridigir os dois artigos leva-me a crer que demorou meses a planear este episódio. Em Vilarinho já ninguém duvida quem irão apoiar daqui a 3 anos.

Não tento disfarçar a minha revolta quando vejo esta Jota com atitudes politiqueiras e demagogas:
- Em campanha apelavam ao voto com a "promessa" do Polo Universitário,
- Tomam posições em nome de outras associações,
- E agora esta pobre atitude!!!

Precisamos realmente de uma Jota, ou melhor de Jotas, mas Jotas que valham pela diferença, não de Jotas que são o espelho da linha política mais antiga e desgastada de Mondim de Basto.

Ajude a sua Vila! Anuncie no Jornal de Mondim!

Hoje deparei-me com um anúncio no "Jornal de Mondim" que apelava da seguinte forma a possíveis anunciantes (patrocinadores): "Ajude a sua Vila!". É de ficar pasmado ou ficar com a barriga dorida de tanto rir. Vejamos: patrocino este jornal, logo ajudo a minha vila! Eureka!!!!

Mas afinal de contas que serviço presta este, e outros jornais regionais à nossa Vila? Que esforço faz a equipa para tentar informar realmente os municepes? De Mondim, vemos os artigos que até agora eram distribuídos via mondimmunicipal e artigos de opinião do Sr António Martins. A isto chamam informar?