segunda-feira, maio 25, 2009

Carta aberta ao Director da EDP

O holandês Léo Oord escolheu Mondim de Basto para viver há sensivelmente dois anos atrás. Hoje é "peça de mobilia" da nossa terra.

Por alturas do debate levado a cabo pela JS em Maio de 2008, decidiu redigir uma proposta alternativa à Barragem de Fridão, que recentemente decidiu fazer chegar à direcção da EDP. A carta, foi agora disponibilizada pelo próprio para publicação.

Sem qualquer competência para avaliar a razoabilidade desta proposta, destaco a sua atitude anti-barragem, por esta vir acompanhada de uma solução alternativa.

Dear sir director of EDP

It is already some time ago that I came to live in Portugal. I really love it. The country is beautiful, the people are verry gentle.
It is very easy to compare all what I see to what I was used to. I decided not to do so. I accept what I see as the solution people decided as the best.
The same with the dam in the river Tâmega. I don`n know if it is good or bad. But I noticed quite some people around that don`t like this dam. So before you start building I like to offer you some thouthgs.

The dam will change the river totally. More water, less floating, different biotoop. More alges, different animals.

One big dam means also that one fine day when it is ready, one of the ministers, or even the prime minister will come to start the produktion officialy. He (most of the times it is Man) will be your friend for that moment. Specially when the media are filming. Because he likes to be seen on TV. Her hopes to be reelected next time. That makes him your friend for that day.

Our world is changing. And it is changing rapidly. Big scale things will disappear in our nearby future. So a dam as big as the one you planned in a few years will be considerd as large. People are lookingg for a future in which they get back control over there lives. Also for the part of energy. You have the possabillaty to built a dam that does not fit into the future or now go start investing in the future with much smaller structures and a surviving EDP.


The alternative for the people of the future, for the river and the enviarment:
Built 80 or 100 dams in the river Tâmega. Make them small so fish still can swim up and down the river. Make them small so the natur can stay in function the way it is now.
To built this 80 or 100 dams you don`t need concreet. You can built with the local stones and this beautiful Terra Branca (stuck) And realise every kilo of concreet means also a kilo of CO2. And that makes a big dam not an ecological solution, even when the electricity is made with water.
Those 80 to 100 little dams can be made with local material and lokal people. They even can spend the money you need. They can pay there bill for electricity in advance and in that way give you the money for paying the work. By giving a rabat on the price you have to pay less then asking the money you need from the bank.
Also you can buitl the first 20 dams and earn the money to built another 10 ore more.

For you engineers an enormous challange to invent a system that inside the system for transportation also brings information to the mill in the dam. Use the wire also for giving orders to the turbine in the mill. To start working or stop. At the same time your enginers have to invent a system that brings the electricity to the local system or to the main wire for used over distance..

When in summer there is not enough water you can cover the roofs of the buildings (and part of the surroundings ) with a solar sytem, in that way making electricity from the sun.
When you also make a walking road from one dam to the other you make a beautiful touristic way.

You will noticed that you are then invited to be giving lectures in different countries. Yo will feel the importance of the working together with all those little people that makes the EDP by paying there bills every month. And there still is the beauty of the river.

With friendly greetings, Léo Oord

Addres is known by the paper.

quinta-feira, maio 21, 2009

terça-feira, maio 19, 2009

"The End of Suburbia" foi o mote para a primeira sessão de discussão.

No passado dia 26 de Abril o “Grupo Transição Mondinense”, sendo um grupo de discussão de problemas ambientais, organizou, em Mondim de Basto, um debate precedido da visualização de um documentário. “The End of Suburbia” (o fim dos subúrbios) foi o documentário visto, neste é abordada a origem dos subúrbios nos Estados Unidos, as consequências ambientais daí resultantes. Os subúrbios surgiram em meados do séc. XIX, quando as cidades industrializadas se transformaram em locais sujos, mal cheirosos e com muito ruído. No final do séc. XIX início do séc. XX, antes da 1ª Guerra Mundial apareceu algo diferente o transporte sob carris para os subúrbios. Acontece que na década de 1920 chega a motorização massiva e a democratização dos subúrbios que teve como consequência o boom dos anos 20 baseados na aparição de subúrbios acessíveis de automóvel, assim como todos os seus acessórios e mobiliário urbano.

Os subúrbios são locais onde praticamente só se habita, sendo por isso, de dia, sítios desertos e que durante algumas horas originam deslocações em massa para as cidades. Por outro lado fazem com que as cidades sejam locais sobrecarregados durante o dia e quase desertos durante a noite. Além disso todas estas deslocações contribuem para o grande consumo de petróleo, recurso que poderá estar a acabar. Este foi mais uns dos pontos abordados no documentário visto, onde era explicada a teoria do Peak Oil (pico do petróleo).
A teoria do Pico do Petróleo ou Pico de Hubbert proclama o inevitável declínio e subsequente término da produção de petróleo em qualquer área geográfica em questão. De acordo com a teoria, seja em apenas um poço de petróleo ou no planeta inteiro, a taxa de produção tende a seguir uma curva normal. No início da curva (pré-pico), a produção aumenta com o acréscimo de infra-estrutura produtiva. Já na fase posterior (pós-pico), a produção diminui devido ao esgotamento gradual do recurso. Quando o Pico do Petróleo ocorrerá é um assunto de grande controvérsia. Picos de produção são notoriamente difíceis de prever, e em geral só podem ser identificados de maneira segura em retrospecção. A produção estadunidense culminou em 1971, apenas um ano mais tarde do que o previsto por Hubbert. O pico da descoberta de reservas petrolíferas por sua vez ocorreu em 1962. De acordo com as avaliações mais pessimistas, inclusive a do próprio Hubbert, o Pico do Petróleo já haveria passado. Estimativas respeitáveis quanto à data exacta abrangem o período entre 2005 e 2025. Opiniões sobre os efeitos do Pico do Petróleo, e o declínio terminal a seguir, variam muito. Alguns prevêem que a economia de mercado fornecerá uma solução que impedirá discussões graves. Outros avistam um cenário apocalíptico: a dissolução económica global, o completo colapso das sociedades industrializadas, e o perecimento da maior parte da população do planeta devido à fome, epidemias e conflitos armados.

Report by Fátima Selas

Silêncio ...

... de OURO!

sexta-feira, maio 15, 2009

Transição. Segunda Iniciativa.

De novo com a apresentação de um filme, "Story of Stuff", seguido de um pequeno fórum de discussão alusivo ao tema.

É já quarta-feira, 20 de Maio pelas 21h30 no Café D. Carlos em Mondim.

Mais informação aqui.