quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Recuperação de pequenos e médios centros urbanos

Ao longo dos últimos anos (penso que dois anos - 2006/07!) Mondim, garantiu a existência do GTL (Gabinete Técnico Local) para o levantamento e realização de uma proposta de recuperação do centro histórico.


Segundo a Lusa, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) aprovou o investimento de 118,5 milhões de euros na recuperação de vilas e cidades do Norte de Portugal, numa iniciativa de reabilitação inédita no país, que abrange 44 concelhos.
“Esta é a operação de reabilitação urbana mais vasta e mais ambiciosa que jamais se fez em Portugal ao nível dos centros urbanos de pequena e média dimensão”, anunciou hoje Carlos Lage, presidente da CCDR-N, em conferência de imprensa.

Este “mini-programa Polis” abrange 49 projectos e mais de metade dos concelhos da região (44), contando com o apoio de 83 milhões de euros (70 por cento) de fundos estruturais disponíveis no Programa Operacional Regional do Norte.
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Este programa vai abranger os concelhos de Arcos de Valdevez, Alfândega da Fé, Alijó, Armamar, Arouca, Baião, Boticas, Cabeceiras de Basto, Caminha, Celorico de Basto, Felgueiras, Freixo de Espada à Cinta, Lousada, Macedo de Cavaleiros, Melgaço, Mesão Frio, Miranda do Douro, Mogadouro, Moimenta da Beira, Monção, Mondim de Basto, Murça, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Póvoa de Lanhoso, Resende, Ribeira de Pena, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Tabuaço, Tarouca, Terras de Bouro, Torre de Moncorvo, Valença, Valpaços, Vieira do Minho, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Pouca de Aguiar, Vila Verde, Vimioso e Vinhais.


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Penso que esta aprovação se deve ao trabalho realizado por este mesmo gabinete - GTL! Espero que se concretize rapidamente.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

De Mondim para o Tribunal de Alexandria

Presidiu ao Tribunal Internacional de Alexandria (Egipto), recebeu o título de Sir e de Grande Oficial da Ordem do Nilo pelos reis Eduardo VII e Victoria de Inglaterra e foi nomeado cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica, em Espanha. O conselheiro Pereira e Cunha, a maior personalidade do município de Mondim de Basto, Trás-os-Montes, faleceu há 70 anos e foi homenageado há dias através de uma monografia homónima.

Nascido na freguesia rural de S. Pedro de Atei, Pereira e Cunha (1855-1937) evidenciou-se curiosamente num período muito conturbado da História de Portugal, entre o ultimato inglês e a implantação da República. Foi governador civil de Faro, Porto e Lisboa. Na capital, conseguiu a democratização do Carnaval, abrindo-o ao povo, ao passo que recusou sempre a pasta de ministro, apesar dos convites.

Pereira estava para D. Carlos como o padre Vítor Melícias para o antigo primeiro-ministro António Guterres. Quando o monarca morreu assassinado em 1908, a rainha D. Amélia deixou uma frase célebre: "Se o Pereira cá estivesse, não tínhamos feito esta viagem [Vila Viçosa-Lisboa]". Junto da sepultura do conselheiro estão, aliás, os retratos do casal régio, que lhe entregou as Comenda e Grã-Cruz da Ordem Militar da Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

António Pinheiro Torres, sobrinho-neto do retratado e patrocinador do livro evocativo, distingue-o como uma referência da sua geração: "A corte, os políticos, os senhores procuravam-no nos momentos mais críticos do país; o seu parecer era indiscutível e a vida avessa a honras e títulos". O autarca mondinense Fernando Pinto de Moura mal conhecia a personalidade, "tal como a maioria" dos concidadãos, e pretende eternizá-la em S. Pedro de Atei ou na vila, faltando definir se tal será feito em estátua ou nome de artéria. "Mercê da humildade, generosidade e lealdade, Pereira e Cunha silenciava os seus feitos, mas hoje transmite auto-estima às nossas gentes".

Como jurista no Egipto (1903-1925) e aí líder do Tribunal Internacional (1918-25), o
ilustre de S. Pedro de Atei "nunca teve uma decisão sua alvo de recurso". A dedicação e sapiência valeram-lhe ainda as medalhas de Comendador e Grã-Cruz das ordens militares de Cristo e de Avis.

in Diário de Noticias Nuno Passos

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quarta-feira, fevereiro 11, 2009

E a nós também nos falta?

Deixo-vos aqui um vídeo de uma campanha recente da autarquia de Águeda.



Podem ver o trabalho completo em águeda21?

Desde cedo que neste blogue se falou em Agenda 21 e na necessidade de pensar a longo prazo. Crescimento sustentável é hoje um termo "in". Se assim é... Mondim continua "demodé"!

Fica portanto uma chamada de atenção para o bom gosto e para a pertinência do tema.

E já agora: "Também a nós nos falta uma Agenda21!"



Links para artigos anteriores publicados no casadoeiro.
Agenda 21
Agenda 21 chega ao Nordeste