quarta-feira, julho 26, 2006

JÁ CHEGA...

Por motivos profissionais não me foi possivel estar presente nas festas do
concelho, assim como não estarei presente na feira da terra. Mas como
Mondinense apaixonado que sou, estou sempre atento ao que por ai se passa. E
ao ler o programa da feira da terra, tive a ligueira impressão que alguma
coisa era repetida... então reflecti um pouco e verefiquei a repetição; ( O
Pranto de Maria Parda ), texto levado a cena pela companhia de teatro
filandorra. Ora para os mais destraidos este espectáculo já visitou a Vila
de Mondim no minimo 3 vezes, e da última vez assistiram 14 pessoas... As
questões que ponho são as seguintes; 1 - Será que a companhia de teatro não
tens mais espectáculos???; 2 - Será este espectáculo apropriado para o
certame???; 3 - Será que vale a pena a C.M. manter o protocolo com a
referida companhia???; 4 - Será que não existem mais companhias no país, com
novos espectáculos???
Não é desta forma que se educa e forma públicos...É triste não existir uma
politica cultural.
UM grande abraço e boas festas

Texto enviado por: Malagueta

segunda-feira, julho 17, 2006

Recuperar capelas e criar um circuito

Avançar com um projecto de recuperação da capela do Senhor da Ponte, no concelho de Mondim de Basto, e criar um roteiro religioso fazem parte das intenções da Câmara Municipal local, sendo que, para o efeito, vai contactar as autoridades religiosas.

O autarca Francisco Ribeiro diz que "a ideia vai ser apresentada aos padres. Estamos a falar de três capelas recuperadas e uma não recuperada. Numa primeira fase, partimos para as situadas em Mondim de Basto".

Segundo o autarca, o "Instituto Português do Património Arquitectónico também se pronunciará sobre o assunto".

As capelas em causa são as mais antigas, como a do Souto e a do Senhor da Ponte. As candidaturas não serão feitas pela Câmara Municipal, já que as capelas são propriedade das várias comissões fabriqueiras das diversas freguesias, mas terão o apoio técnico do município para os programas e na ajuda a obter o respectivo financiamento comunitário.

Uma das que fará parte do circuito é a do Souto, o maior investimento feito no concelho de Mondim de Basto. De referir que o custo, em média, da recuperação de outras capelas rondará os 50 mil euros.

JN

Simples, execuível e bastante positivo para a nossa Terra. O impacto que este circuito poderá vir a criar, será sempre mais forte que as quatro capelas isoladamente.
Espero ansiosamente por ouvir mais novidades sobre este projecto autárquico.

sexta-feira, julho 14, 2006

Coisas de "NUTs"!

Confesso que não percebi muito bem a explicação do nosso Presidente, numa recente entrevista ao "Clarim do Tâmega", sobre a reorganização territorial. Ao que parece, de um momento para o outro, vamos abandonar a NUT do Tâmega para passar para a NUT do Ave. Questionado sobre os benefícios para Mondim com esta opção Fernando Pinto respondeu:

"Primeiro uma maior proximidade com a restante comunidade. A NUT do Tâmega é muito grande e tem uma extensão territorial na qual a maior parte dos concelhos pouca afinidade tinham connosco. Nós tínhamos afinidade naturalmente com Celorico, Cabeceiras, Amarante, Marco de Canavezes e Baião. Agora, acrescentando Paços de Ferreira, Penafiel, Paredes, Lousada, Felgueiras, Castelo de Paiva, Cinfães e Resende, concelhos com os quais temos pouca afinidade ao contrário da relação com Fafe ou com Guimarães. Por sua vez, dada a nossa proximidade com essa zona do Ave, pode ser que advenham daí alguns benefícios."


Ora bem, para melhor pereber a afinidade de que fala o nosso Presidente, arranjei um mapa das duas NUTs:


Facilmente se percebe com o mapa que a questão da afinidade não se coloca. Por outro lado afirmar que "pode ser que advenham daí alguns benefícios",(pode?) também não me parece argumento válido. Era bom que esta opção fosse tomada de forma transparente. A ser verdade, não o será certamente pelos motivos enunciados.

terça-feira, julho 11, 2006

Desenvolver para não Desertificar.

Pertencente ao distrito de Vila Real, o concelho de Mondim de Basto prima por características únicas, resultantes das influências minhotas e transmontanas.
Fernando Pinto de Moura é há 24 anos presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto e conhece como ninguém as necessidades e preocupações da população que representa.


"O nosso concelho faz fronteira com o Minho e Trás-os-Montes, pelo que podemos identificá-lo com ambas as regiões. Por um lado, beneficiamos de uma zona ribeirinha ao Tâmega que é tipicamente minhota, onde podemos observar um aglomerado disperso da população. Na zona alta da montanha encontramos os aldeamentos especificamente transmontanos, pequenos e juntos. A própria agricultura é dissemelhante e, por isso, dentro destas características, situamo-nos no Centro Norte do País", relata o presidente.
O turismo é uma das alternativas de que a região dispõe para combater a desertificação que afecta, essencialmente, o Interior do País. A beleza torna-se evidente à medida que percorremos os caminhos que nos indicam Mondim de Basto.
O verde dos montes combina na perfeição com a serenidade que tipifica um povo de semblante afável e que ao mesmo tempo exige a elevação da vila e freguesias contíguas a algo maior e mais digno. "Praticamente metade da nossa população de dez mil habitantes reside na vila. As aldeias começam a desertificar-se pelo pouco investimento que se efectua por estas paragens", realçou o autarca.
Para o desenvolvimento da vertente turística na região, prevê-se a criação de uma unidade hoteleira de quatro estrelas. "No entanto, isto não é suficiente, o turismo será a única hipótese de nos impulsionarmos e contrariarmos o processo de desertificação. É necessário realizarem-se investimentos nesse sentido".
Dentro do que é humanamente possível, a Câmara Municipal luta por trazer à terra algum progresso. Os investimentos ao nível da aplicação de infraestruturas serão uma realidade para o presente ano.
O saneamento básico e o abastecimento de água serão projectos que, durante o actual mandato, representarão seguranças para a população de Mondim de Basto: "No momento, só a sede de concelho é que dispõe de saneamento básico, pelo que este se impõe como uma urgência para nós. Entrámos já em conversações com as Águas do Ave para completar a rede".
Outras obras existem para implementar e que se constituem como a remodelação do edifício dos paços do concelho, assim como toda a zona envolvente exterior.
As várias infraestruturas que servem já o concelho estão aptas para continuar a funcionar e, também, para evoluir. "Na educação possuímos bons recursos físicos, inclusive, a Escola EB 2,3/S foi renovada há três anos. O edifício do centro de saúde, já construído durante a minha presidência, tem boas condições, o único problema é que os médicos têm dificuldade em fixar-se. Temos médicos competentes, mas infelizmente são poucos", realçou.
A cultura é outra área que não passa ao lado da Câmara Municipal de Mondim de Basto, que tem vindo a apoiar diversas iniciativas de apreciável valor: "Possuímos uma óptima casa da cultura onde funciona a escola de música, uma associação que coloca em prática diversas actividades, como a pintura e a dança. Temos ainda o espaço Internet e outras colectividades".
Talvez o maior obstáculo que permanece na terra seja o facto de as acessibilidades serem fracas e deficientes, pelo que o presidente refere, "temos um concelho onde só existe uma estrada nacional que nos liga a Vila Real, todas as outras são municipais. No entanto, temos já a indicação e um projecto já feito da continuidade da variante do Tâmega que liga Celorico de Basto a Amarante. Com a ligação a Mondim de Basto ficaremos mais bem servidos em termos de acessibilidades".
Fernando Pinto de Moura aponta a ingenuidade como o factor decisivo para ter enveredado pelo caminho autárquico, mas o seu amor pela terra que o viu nascer, levou a que alterasse em muito as condições e o modo de vida desta população.
Apesar de muitos anos terem passado e de as dificuldades serem também bastantes, a luta é a palavra de ordem num concelho que se quer melhor aproveitado e dignificado.

Sendo esta uma publicação com distribuição nacional, não posso de forma alguma discordar com o seu conteúdo. Em causa está a imagem e promoção do nosso concelho. E essa tem que ser obrigatóriamente positiva.

Se analisado domésticamente, aí o caso muda de figura. Quando lemos o diagnóstico traçado pelo nosso presidente, ficamos sempre com a impressão que este é o seu primeiro mandato. Aponta a falta de investimento nas aldeias como factor de desertificação, situação que, até dá titulo da entrevista. Será que só agora passou a prioridade? Mas passou mesmo? Se passou é caso para dizer que se trata de um mal menor, mais vale tarde que nunca. Congratulo essa recente tomada de consciência. De concreto ficamos a saber que essa nova prioridade se materializa em dois investimentos, sem margem para dúvidas importantissimos. Abastecimento de água e sanemento. Sobra o abastecimento de água se atendermos que o sanemento passará a ser coisa de privados. Venha ele!

Solução para a desertificação... o Turismo. Sem dúvida! É necessário investimento. Correcto! Mas quais? Esperemos para ver o trabalho do novo pelouro do Turismo! Facto importante também. Aconselho a rever algumas das propostas apresentadas há um ano no fórum da Feira da Terra com o tema: "A Afirmação de Mondim de Basto na área do Turismo"

Por fim destaque para o que é dito sobre a Casa da Cultura e para aquela que parece ser uma batalha finalmente assumida, a dos acessos.

Para que ninguém passe ao lado!

Reparei na forma massiva como foi distribuido um suplemento do "O Primeiro de Janeiro" sobre o nosso concelho. Porque não se "provoca" este tipo de distribuição cada vez que, no mesmo jornal, é anuciado um concurso de emprego na nossa autarquia?

sexta-feira, julho 07, 2006

46 mil euros para projecto arqueológico

Um projecto de investigação arqueológico, desenvolvido em Mondim de Basto, no âmbito do concurso "Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos de 2005/2009", promovido pelo Instituto Português de Arqueologia (IPA), foi contemplado com um apoio de 46 mil euros.

O projecto, que visa a valorização do património arqueológico da vertente oeste do monte da Senhora da Graça, tem a duração de quatro anos e será realizado por arqueólogos e outros especialistas. Refira-se ainda que no âmbito do protocolo assinado entre a Câmara e a Universidade do Minho, tem início, na segunda-feira e até 4 de Agosto, a VIII campanha de escavações arqueológicas no Crastoeiro, em Mondim de Basto




Sobre o mesmo assunto podem também consultar:
A Voz de Trás-os-Montes