sexta-feira, dezembro 23, 2005

Feliz Natal


Um Feliz Natal para todos os leitores e colaboradores do "Casa do Eiró"!

sexta-feira, dezembro 16, 2005

JSD de Mondim de Basto refuta acusações do Vereador Humberto Cerqueira

Em resposta a uma intervenção do vereador Humberto Cerqueira neste blog, no artigo "Ser ou não ser... Eis a questão", a JSD de Mondim emitiu um comunicado que a seguir se transcreve.

Num texto que fez publicar o vereador eleito nas listas do Partido Socialista, Humberto Cerqueira, escreveu:
"O PS é em Mondim de Basto o partido com mais jovens eleitos (a Isabela Miranda, o Fernando Ilídio e o Manuel Ferreira) e teve o maior número de jovens em lugar elegível nas últimas autárquicas na lista da Câmara (em 7 elementos, 3 tinham menos de 30 anos, o Duarte Martins, o Tiago Castro e a Isabela Miranda)."
E continua: "Onde estão os eleitos da JSD? Alguns estão na Câmara como funcionários. Entraram por mérito? As Juventudes partidárias só servem para organizar festas? Serão uma espécie de comissão de festas? Ou funcionam como uma agência de empregos".
E termina dizendo: "os jovens do PS que referi (a Isabela, o Ilídio, o Manuel, o Duarte e o Tiago) e outros que se juntarão a estes, têm emprego, são bem sucedidos na sua actividade profissional, não são dependentes. Foram ou são excelentes alunos e óptimos profissionais. O PS marca a diferença". E assina Humberto Cerqueira, vereador eleito pelo PS.
Sem entrar em grandes considerandos sobre estas afirmações, pensamos no entanto que ficou perfeitamente claro que para o vereador Humberto Cerqueira existem dois tipos de jovens em Mondim: os jovens de primeira e os jovens de segunda.
Os jovens de primeira serão, na sua opinião, os jovens do PS a que se referiu e outros que se lhe juntarão a quem se lhe atribui todas as qualidades cívicas e profissionais.
Os de segunda serão todos os outros jovens a quem não reconhece qualquer qualidade, só têm defeitos.
E não contente com esta classificação entre jovens Mondinenses de primeira e segunda categoria ainda por cima distingue as suas organizações políticas (no plural) que diz só servirem para organizarem festas, se são uma espécie de comissão de festas ou uma agência de empregos.
Perante os factos acima expostos a comissão política da JSD de Mondim de Basto reunida extraordinariamente para debater este assunto, deliberou:
1º - A JSD não se revê minimamente neste discurso, estranho à democracia de Humberto Cerqueira quando este classifica os jovens Mondinenses em óptimos jovens e maus jovens apenas com base nas suas preferências políticas.
Para a JSD todos os jovens Mondinenses são iguais usufruindo dos mesmos direitos e deveres e tendo todos eles direito às mesmas oportunidades que sejam socialistas, populares, comunistas, bloquistas, ou sociais democratas.
2º - A JSD não pode admitir que alguém com responsabilidades públicas, educativas e políticas de Humberto Cerqueira tente interferir nas suas actividades partidárias recorrendo para o efeito ao insulto e à provocação. O que a JSD, a organização política do juventude do PSD, faz ou não, se faz ou não festas só a ela e somente a ela diz respeito. Se o vereador Humberto gosta ou não, o problema é dele.
3º - E por último tornar público que a JSD de Mondim de Basto não manterá com o vereador Humberto Cerqueira relações enquanto este não lhe apresentar desculpas públicas.

Mondim de Basto, 26 de Novembro de 2005
A Comissão Política Concelhia da JSD
O Presidente
Rafael Leite

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Centros de saúde com menos procura fecham.

No dia 8 de Dezembro ficamos a saber, entre outras mudanças previstas, que as Urgências dos Centros de Saúde (CS) que atendam, em média, menos de 10 pessoas por noite, vão encerrar no horário nocturno. Tendo em conta este critério, a Urgência do CS de Mondim passaria a encerrar ás 21h. Havia uma salvaguarda. Nenhum utente pode ficar a mais de 60 minutos de uma Urgência. Como o CS de Celorico pertence a outra Direcção Regional de Saúde, o CS de Mondim teria de continuar aberto.

Hoje, no JN, podemos ler que o Ministério da Saúde "está a reflectir sobre os exclusivos territoriais da saúde". Ao acabar com esta barreira, a possibilidade de o CS de Mondim fechar passa a ser novamente uma realidade.

Por outro lado, com esta última iniciativa, o Ministério da Sáude vem permitir aos utentes que escolham livremento o CS, ou Hospital, onde querem ser tratados. Um utente de Mondim, não tem mais que esperar até à meia-noite, para poder ser atendido directamente em Vila Real, ou Celorico, como até aqui.

De qualquer das formas, parece irremediável o encurtar do horário de funcionamento do nosso CS. Ficaremos melhor, ou pior, servidos?

E os resultados?

Aqui fica um artigo enviado por alguém que pretende dar os "primeiros passos" neste nosso blog. Seja bem-vindo(a). Espero que aqui consiga obter resposta à sua questão.

Como esta é a minha primeira intervenção no blog, quero felicitar quem o
criou e todos aqueles que contribuem para credibilizá-lo, dando a sua opinião
de uma forma clara e esclarecedora (embora nem sempre seja assim).
A minha participação vai ser bastante breve. Como é do conhecimento de
praticamente todos os bloguistas, antes das eleições autárquicas houve vários
concursos para ocupação de lugares na Câmara de Mondim de Basto em diversas
áreas. A minha única pergunta é se alguém me sabe informar porque é que ainda
não sairam os resultados? Quem é que ficou a ocupar os lugares? Será que é
legítimo os resultados ainda não terem sido do conhecimento nem dos
participantes nem do resto da população? E a oposição porque é que não se
manifesta?

Um Bem Haja a todos
eamoeb

terça-feira, dezembro 13, 2005

"Connecting People"

Depois de um anúncio da Nokia em que dois tabuleiros da ponte não "batiam certo" (fartei-me de procurar..... e nada), aqui temos o caso do Barreiro!!



Já se passaram alguns anos desde que a Autarquia Mondinense levou a cabo uma obra que visava ligar o Barreiro (Ermelo) a Lamas d´Olo (Vila Real).
Foram investidos uns bons milhares de contos em 1,5 Km de boa estrada, (neste momento já apresenta algum desgaste), mas ao que parece, vai acabar por "morrer" ali mesmo na fronteira com Vila Real, devido à falta de interesse do concelho vizinho em acabar a obra.
Não restam dúvidas que se trata de uma ligação rodoviária de todo o interesse para Mondim, essencial mesmo para as gentes do Barreiro e talvez Varzigueto.
A atitude da sede de distrito é, em qualquer dos casos, reprovavel. Trata-se claramente de uma atitude egoísta, que não tem em conta a necessidade do concelho vizinho. Um habitante do Barreiro é obrigado, concluído o troço construído por Mondim, a aventurar-se por caminhos por onde só mesmo um TT pode ultrapassar (aqui admito algum desconhecimento, mas acredito que é realmente esta a situação). Caso contrário é obrigado a uma volta enorme para chegar a um local que se encontra a menos de 1 Km.
Do nosso concelho, salvaguardando a hipótese de se tratar de uma situação em que Vila Real não cumpriu os seus compromissos, esta obra arrisca-se a ser um enormíssimo investimento, feito no escuro, com intúito de mostrar à população que não será por eles que ela não avança ou pretendendo pressionar Vila Real a fazer o que demonstrou não estar interessado na mesa das negociações.
Que se passou realmente?

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Democracia Directa

Há precisamente dois meses, culminou uma fase de discussão politica pré-eleitoral. Não havia local onde não se discutisse política ou tudo aquilo que ela arrasta, principalmente tudo aquilo que ela arrasta, mas discutia-se! A motivação para este súbito interesse era o dia nove de Outubro. Todos tinham a oportunidade de tomar parte numa decisão. E é sempre assim, de quatro em quatro anos para as Autárquicas. E nos restantes 46 meses?

Arriscaria-me a dizer que nos restantes 46 meses os municípios são geridos Oligárquicamente. A nossa participação termina naquele dia. Há os municípios mais, ou menos, abertos ao diálogo, mas isso é uma opção do Executivo Autárquico. E aqui entramos na velha questão da representatividade ou na questão da passividade dos munícepes face à forma como é gerido o seu concelho.

A Democracia Directa surge exactamente para contrariar esta situação. A cidade de Porto Alegre, no Brasil, serve de referência para esta "forma de governo", influenciando neste momento algumas cidades e estados Europeus (Palmela em Portugal). Os cidadãos são chamados a participar activamente nas decisões mais importantes para a sua cidade. Como exemplo temos o Orçamento Participativo (OP) em vigor desde 1988:

- De 2% do orçamento para investimentos passaram a ter 20%.
- Este aumento deveu-se, também, ao aumento de impostos. Aumentos estes que eram decididos por todos. Esta transparência/consciência permitiu que a cidade de Porto Alegre se colocasse nas cidades com melhor qualidade de vida, e mesmo com os altos impostos, posiciona-se como a segunda mais atractiva para os investidores.
- Os técnicos do executivo são colocados perante um grande desafio. Têm que estar preparados para ilucidar os cidadãos sobre o funcionamento da "máquina administrativa". Posteriormente, concluiram, que um cidadão comum, que participa alguns anos do OP, atinge o nível médio de conhecimento político de um vereador.
- Os níveis de implementação do Orçamento são elevados, (não fosse este, o orçamento de todos).

E a lista continuava, vou deixar alguns "links" que encontrei numa pesquisa rápida sobre o assunto para quem estiver interessado em aprofundar o tema.
- O Orçamento Participativo de Porto Alegre: um exemplo para a Alemanha?
- Orçamento Participativo em Palmela
- Participação e Governo Local

E claro, impõe-se o desafio final, seria possível adoptar este modelo em Mondim de Basto?

segunda-feira, dezembro 05, 2005

EXECUTIVO CAMARÁRIO, EQUACIONOU COMPRAR OTA

Mais um contributo do nosso colaborador xkrjag!

Os ponteiros do relógio, continuam a sua geométrica e ininterrupta marcha. Preparam-se para formar um ângulo de 90º. Está uma bela manhã de sol e começam a chegar os primeiros funcionários à Casa do Eiró. São um pequeno grupo de funcionários, que se prepara para cumprir o ritual de picar o cartão. Apresentam feições invulgarmente tristes, têm na memória o golo falhado no fim-de-semana pelo Nuno Gomes, que custou mais uma derrota. Outro grupo se aproxima, este de feições mais alegres, pois já tinham esquecido o Nuno Gomes ou não são do Benfica.
...

Podem consultar o artigo na totalidade no Fórum Casa do Eiró.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

A dinamização dos espaços desportivos.

Para não fugir muito ao tema do momento aqui na "casa", decidi pegar nas palavras de um nosso conterrâneo para lançar uma outra discussão.
O artigo intitula-se "Que modalidade desportiva, desejamos para os nossos filhos?", é da autoria do Sr. Teixeira da Silva, e vem publicado no "Jornal de Mondim" de Outubro de 2005.
Depois de uma introdução sobre o "desporto rei", e os comportamentos pouco éticos com que nos deparamos todos os dias que nos deslocamos aos estádios, o autor entra na questão principal:

"No desporto, para além do futebol, existem modalidades extraordinárias, que podem e devem ser acarinhadas e que constituem um manancial enorme do que pode ser o desporto para os jovens e para os adultos.
Com a inauguração alguns anos atrás do "Pavilhão Gimnodesportivo", mandado construir pelo Município, cresceu a esperança de que outras modalidades para alem do futebol, iriam finalmente nascer no espírito dos Mondinenses. Puro engano. Quando não existiam as instalações para a prática e o exercício das modalidades chamadas amadoras, exortava-se a Câmara Municipal para que fossem criadas melhores condições para o desenvolvimento do desporto regional e um melhor aproveitamento das camadas mais jovens da sociedade Mondinense. A Câmara Municipal, ouviu a solicitação, compreendeu-a e concretizou o sonho; o povo não compreendeu o sacrifício e o "Pavilhão Gimnodesportivo", tem sido muito pouco utilizado, o que quer dizer, que o esforço municipal foi infrutífero.
Este amplo espaço desportivo, moderno e acolhedor; contempla a possibilidade de ali se praticarem as mais diversas modalidades. Após a sua inauguração, realizaram-se torneios de Andebol Distrital, provas de Judo, - com a prestimosa colaboração da Secção de Judocas do F. C. do Porto, - Futebol de Salão, Ténis de Mesa, Futebol Feminino, etc.; mas, tudo acabou. Já não existe o entusiasmo, nem o espírito de participação. Hoje, é a Escola "EB/2 e 3/Secundaria" de Mondim, que faz ali as suas aulas de educação física e pouco mais, sobrando o restante tempo de ocupação para o entretenimento de alguns grupos, na sua grande maioria de fora do concelho, que alugam o espaço à Câmara Municipal, para ali irem dar alguns chutos na bola.
Que modalidade desportiva, desejamos para os nossos filhos? É a pergunta em que temos alguma dificuldade em responder. Mondim, tem todas as condições para o exercício desportivo, seja em que modalidade for.
Tem um bom Estádio, que embora propriedade do Município, está cedido ao Mondinense, por um período de cinquenta anos, cujo protocolo, - se não for renovado - termina no ano de 2034; um Pavilhão Gimnodesportivo; vários recintos polivalentes ao ar livre, onde se podem também praticar todo o tipo de desportos; uma Piscina Pública, na Zona Verde, integrada numa zona de lazer, que é a verdadeira jóia do Município.
Então o que e que falta?
Ainda faz falta alguma coisa. Senão vejamos:
Criatividade, colaboração, disponibilidade, incentivos populares, apoios familiares e fundamentalmente gosto pelo desporto, onde se encontram?
Há que destacar aqui, o único instrumento activo que tem sobressaído em prol da juventude, com a criação de "Escolinhas de Futebol", pela mão do Prof. Domingos Duarte, cujo êxito é uma realidade.
Mondinenses não gastem o tempo com lamúrias, que não levam a nada.
Sigam em frente."

É difícil não concordar com o artigo quanto á falta de iniciativas desportivas no nosso concelho, logo, o mesmo se aplica á dinamização dos espaços desportivos.
A dada altura do artigo, fico com a sensação, que autor aborda a atitude da Câmara em relação ao Pavilhão, como se, a parte da Autarquia estivesse cumprida.
Não é tanto a opinião do autor que interessa aqui discutir, mas sim a responsabilidade da Autarquia na dinamização dos diversos espaços por ela construídos.

Deve a Câmara Municipal ser o grande responsável pela sua dinamização?
Ou a sua missão termina na altura em que se concluí a obra?

quarta-feira, novembro 30, 2005

Jovem Mondinense recebe prémio Nacional da Ordem dos Engenheiros

Moisés Saldanha, recém licenciado da UTAD em engenharia civil recebeu um prémio Nacional da Ordem dos Engenheiros.

O trabalho premiado foi feito durante o estágio e teve como base uma empresa familiar no ramo da construção civil do concelho de Mondim de Basto.
Moisés Saldanha realizou assim o trabalho, que teve como base o levantamento, a analise e a caracterização da empresa, apresentando novas propostas de modernização com vista a certificação.
Feliz por receber este prémio, Moisés considera-o como "um estimulo para a sua carreira futura, e também como uma responsabilidade acrescida".
Moisés Saldanha considera que o seu trabalho apresenta-se de uma forma diferente dos habituais trabalhos de fim de estágio, e talvez por isso é que o Colégio Nacional de Engenharia Civil da Ordem dos Engenheiros o tenha premiado
Moisés Saldanha teve a orientação do Engenheiro Paiva Rodrigues neste trabalho de estágio agora premiado.

Fonte: http://www.espigueiro.pt

Os meus parabéns para este Jovem Mondinense.

terça-feira, novembro 29, 2005

As preocupações privadas e as preocupações públicas.

Vem este comentário a propósito da Escolinha de Futebol MONDIMFUT. Fiquei surpreendido - para não dizer estarrecido - com a justificação do engº Humberto, candidato pelo Partido Socialista á Camara de Mondim, a propósito da relação entre o municipio e a MondimFut.
E, entre várias considerações, adianta o candidato que tal atitude se deve ao facto de ter sido o prof.Duarte parte integrante das listas do PS e por tal atitude, estar a ser "castigado" pelo Presidente do executivo. Ora isto até que fazia um certo sentido se estivessemos aqui a falar de um organismo associativo sem fins lucrativos e de total e abnegado apoio á população. Mas não, a MondimFut é pertença do prof.Duarte e, na minha opinião, não sendo este facto que lhe retira o referido mérito, que felicito, coloca-a contudo num contexto diferente em relação a outros organismos públicos, esses sim, legitimamente subsidiados.
Estamos, a meu ver, na presença de um jovem formado, que representa os jovens empreendedores, jovens esses "que têm emprego,são bem sucedidos na sua actividade profissional e não são dependentes" e que o Partido Socialista de Mondim se orgulha e não se cansa de sublinhar serem seus apoiantes.
Caro Engº Humberto não se pode ter sol na eira e chuva no nabal.Não pode a MondimFut ser ao mesmo tempo um caso de sucesso inegável e estar sujeita a que uma atitude da Câmara ponha em causa a continuidade do projecto. Se assim é qualquer coisa está aqui mal explicada. A acreditar como acredito no sucesso da Mondimfut, e por consequente exclusão de partes vejo-me obrigado a ver que o problema a existir é na sua análise.
Senão vejamos. Neste deserto confragedor em que a prática desportiva para jovens é aquilo que se vê a MondimFut nasce (a meu ver muito bem) aproveitando inteligentemente essa lacuna. Claro que sendo uma iniciativa de foro privado impôs-se desde logo um preço para assegurar a sua continuidade. Outra coisa não seria de se exigir. Quem administra a escola tem as suas despesas. Esse preço tem que ser suportado. Oferece-se esse serviço e inscreve os filhos quem pode e quer. E a verdade é que os pais, alguns não duvido com muito esforço para tal, acederam a esta oferta e inscreveram os seus filhos. Outros houve que bem queriam mas não puderam. Mas não será a MondimFut a culpada dessa injustiça.
No decorrer dessa gestão o pof. Duarte é livre e soberano de estabelecer, ou tentar pelo menos estabelecer, as parecerias que muito bem entendercom quem muito bem desejar. Além de sensato é compreensível. O sucesso ou não dessas parcerias cabe-lhe a ele gerir e mitigar.
É a sua escola. É a sua responsabilidade. É o seu dever como empreendedor. Compreende-se e aplaude-se.
Incompreensivel é vir um responsável político criticar e ingerir-se na gestão de uma escola, que tanto quanto se sabe não é da sua responsabilidade nem de responsabilidade pública. Eu posso criticar, particularmente, a opção da MondimFut se deixar seduzir pelo MFC ou por outro organismo público qualquer, mas sublinho "criticar particularmente" porque é de uma iniciativa particular que aqui falamos. Agora queixar-se, o engº Humberto pelo facto que terem que ser os pais dos alunos (que podem pagar a mensalidade) a ter que pagar também as deslocações? Seria mais sensato, pergunto eu, serem todos os pais do concelho a pagar essas mesmas deslocações? E já agora, pegando nessa prespectiva porque não pagar também a camioneta do colégio de S.Gonçalo que vem buscar os meninos que, por opção dos seus pais a frequentam? Tem noção da argumentação das suas reividicações?
Será que o prof.Duarte precisa desta estranha solidariedade do Partido Socialista? Na minha opinião não. Se há dificuldade em arranjar transportes para a MondimFut a solução passa por aumentar as mensalidades. Qualquer jovem empreendedor, como o prof Duarte bem sucedido na sua profissão e não dependente reagiria assim perante tal contrariedade.

O que importa aqui referir é que esta escola não invalida outra. Pode quanto muito, e seria de facto muito, suscitar a discussão de todos os pais o porquê de não existir uma escolinha nos mesmos moldes mas de caracter exclusivamente público e social. O Mondinense FC por exemplo. Essa pretensa escola sim. Poderá exigir, porque não tem qualquer tipo de fins lucrativos lhe cabe por direito próprio exigir. Sejam eles de transporte sejam eles de outra natureza, no sentido de criarem condições para que os pais dos meninos que não podem frequentar as escolinhas privadas, vejam os seus filhos com condições similares e idênticas aos outros.
E aí sim as mesmas palavras do engº Humberto, e de outros políticos que ousem como ele opinar, serão certamente mais sensatas, mais certeiras e terão um outro sentido mais "patriótico" que não este de caracter privado, que aqui debatemos.


obs.: conheço o prof.Duarte e sou testemunha do seu orgulho na MondimFut. Corro o risco de (por ele) ser mal interpretado. Quero deixar aqui bem claro que apoio e aprecio a MondimFut. E, por isso mesmo, não gosto de ver servirem-se do seu projecto para projectar opiniões que em nada servem a Mondimfut. Daí o titulo do comentário. Se estiver enganado agradeço que me corrijam.

domingo, novembro 27, 2005

Dar aos Seniores que os Miúdos pagam!

É verdadeira história de uma Vila que necessita urgentemente the um Robim dos Bosques.

Será verdade que Câmara Municipal de Mondim de Basto apoia o Mondinense Futebol Clube, entre outras coisas, cedendo transporte aos atletas para que se possam deslocar aos treinos que se realizam três dias por semana. Certo é, que recusa transporte aos atletas da camadas jovens do Mondinense Futebol Clube (Escolinha MondimFut) para que a equipa se possa deslocar aos encontros.
É esta a realidade em Mondim de Basto. Não desfazendo o trabalho do Prof. Duarte Martins, em Mondim de Basto, uma criança tem que pagar 25 Euros para poder integrar uma escola de futebol, isto porque não há alternativa, enquanto os seniores são pagos a ?peso de ouro? e ao que parece ainda os vão buscar a casa com um transporte pago com o dinheiro público. Claro está, se o mal fosse só este?.!!!

A Autarquia:
Qual será a despesa da autarquia com os Clubes em mais uma ano de ?aperto?? Era importante de uma vez por todas acabar com especulações. Porque não divulgam os montantes?
Como justifica a Câmara esta despesa? Qual o retorno tendo em conta que só o Futebol Sénior beneficia desta verba?

O MFC:
Não faz sentido o clube continuar sem camadas jovens, somente com a equipa sénior composta por jogadores semi-profissionais, tendo como principal fonte de receita o apoio da Autarquia (não imagino a receita de bilheteira a dar tanto). Como justifica o dinheiro que recebe? Que serviço oferece aos mondinenses? Um espectáculo de 15 em 15 dias? Será correcto serem todos os Mondinenses a pagar esse espectáculo?
Não consigo encontrar na terceira divisão um clube que não tenha camadas jovens. Em Mondim impera a ideia que não vale a pena formar porque depois eles exigem um bom ordenado para ficar e acabam por ir jogar para os clubes das redondezas. Não será isto fruto de um desleixo do clube? As camadas jovens sempre foram o parente pobre do MFC. Quem por lá passou sabe bem a atenção que merecia.
O sucesso do Mondinense FC passa obrigatoriamente pelas camadas jovens. Numa altura em que os clubes da 1º Liga concluem que têm que aproveitar jogadores das suas formações para ser competitivos, em Mondim o clube contrata e as crianças pagam para jogar. Somos realmente um concelho à parte.
Dizem também, que o treinador do nosso clube aufere um ordenado bem rechonchudo. Não seria melhor empregue esse dinheiro num profissional a tempo inteiro que orientasse todas as camadas do clube? É só uma ideia!

Escola de Futebol MondimFut:
Ao que parece, desempenha um óptimo trabalho com as crianças que integram a escola. O problema é que este ano a escola assinou um protocolo com o MFC em que joga com a camisola do clube.

- A escola MondimFut beneficia do estádio municipal que se encontra cedido ao MFC durante 50 anos.
- O MFC pode muito bem dizer que tem camadas jovens.
- A Autarquia pode justificar que parte do apoio que atribui ao MFC também é para as camadas jovens.

Os miúdos? bem? esses se quiserem jogar futebol ? não têm outra alternativa senão pagar 25 Euros!!!!

quinta-feira, novembro 24, 2005

10.000

10.000

Este post vem a propósito de temas de discussão. Um blog é um "sitio" formidável para discussões.
Aprendi-o nesta Casa. Aprendi a frequentar outras. Uma coisa é certa:
a variedade e qualidade da opinião disponível na blogosfera transformaram este espaço virtual num fórum de discussão impar. A casa do Eiró confirma a regra e é parte activa desta esfera.

Agora que estamos praticamente a chegar ás 10.000 visitas e olhando para trás, fica uma pontinha de orgulho pequena mas indesfarsável que anoto com agrado. E não se trata de orgulho próprio mas sim o de fazer parte de algo bem maior que a nossa individualidade.
Até que para mais a individualidade a existir seria na realidade virtual. O Dias Verdes existe não para esconder aquele que o anima mas sim para projectar uma extensão que de outro modo dificilmente existiria. Prova que o anonimato pode não ser preverso, como geralmente é visto, mas sim potenciador de um descomprometimento na nossa verdadeira identidade. Esse descomprometimento relaciona-se bem com liberdade e reflecte-se com muita facilidade na personagem criada. Discutir sériamente num blog não nos priva de discutir nem pode privar a haver discussões reais com pessoas reais no dia a dia. Mas que conquistou um espaço próprio é um facto. Estão todos de parabéns os que souberam valorizar esse espaço. E por muito pouco que seja Mondim já ganhou com essa discussão.

Não querendo esquecer todos os outros, há que congratular muito especialmente, o nosso caro Senhoriu, a qual a Casa deve a sua fundação e o seu aluguer. E a quem eu devo, permitam-me este aparte, além das felicitações umas "picadas na úlcera" á conta da sua (nossa) permanente teimosia. É fundamentalmente de Mondim que todos aqui falamos. Já demos todos o exemplo que gostamos de falar tanto de Mondim para dentro como de Mondim para fora. O que de resto só nos fica bem. E 10.000 visitas são 10.000 visitas.

Participação é urgente. E neste caso este muito ainda é pouco. Mais participação é, geralmente mais qualidade. Um fórum de discussão não está comprometido com mais nada que não seja a própria discussão e a qualidade com que ela se discute. Penso que de uma forma geral estes 10.000 não desvirtuam esta permissa.


Gostaria assim de propor a todos, como forma de registar o "FACTO 10.000" comentarmos, dos mais variados angulos, este nosso Blog Casa do Eiró. Seria bom que não se individualizasse a questão a este ou áquele participante. Não é isso que vos peço.
O Blog Casa do Eiró. Em si e apenas. As suas virtudes. Os seus defeitos. A sua importância como fórum. etc.etc.
Abraços Virtuais

terça-feira, novembro 22, 2005

Intermunicipalidade - Piscinas.

No âmbito de uma discussão lançada pelo nosso colaborador País Basto, sobre "Intermunicipalidade - A Relação com os vizinhos", surgiu um comentário, do autor do artigo, sobre um caso específico dessa intermunicipalidade que agora vos deixo para uma discussão mais concreta sobre um assunto tão amplo.

"O exemplo maior para mim é o da piscina municipal. Celorico tem uma piscina (tanque de aprendizagem) Coberta, Mondim tem uma excelente piscina de Verão, aberta. Fala-se da construção de uma piscina Coberta em Mondim e de uma aberta em Celorico. Fará sentido? Não seria preferivél reforçar a rede de transportes de modo a que os habitantes de um e outro concelho podessem usufruir dos equipamentos existentes? Podem julgar esta ideia como ingénua, mas pensem bem, será esta zona tão rica que se permite construir equipamentos desta envergadura em duplicado. Será Mondim assim tão longe de Celorico?(falo deste caso porque é o mais gritante, há algumas freguesias de Mondim que ficariam melhor servidas com parcerias feitas com outros concelhos vizinhos, Ribeira de Pena, Cabeceiras).
Um habitante do Porto por exempolo não terá que fazer mais Km para usufruir deste tipo de equipamentos? Onde está a diferença?


País Basto

sexta-feira, novembro 18, 2005

"Prédios Amarelos"

Tendo em conta o interesse demonstrado por alguns participantes neste assunto, decidi criar um artigo com excertos de comentários sobre este tema. Penso que estes comentários serão suficientes para iniciar um debate sobre a estética e a componente social dos "Prédios Amarelos".

Eat Coyote disse:
"Já agora que estamos numa onde de obras porque é que a Câmara Municipal, não investe na remodelação da zona centro de Mondim ("Prédios Amarelos") e não põe o concelho mais bonito e apetecivel ás pessoas de fora, revitalizando aquela zona, uma vez que o concelho só perde com aqueles prédios???
Uma boa solução: Criar um programa de apoio social credivel, realojar as pessoas realmente necessitadas em habitações sociais, e disponiblizar meios para que as outras pessoas menos necessitadas, sejam incentivadas a comprar casa no nosso concelho..."

Anónimo1 disse:
"eat coyote mais de metade das pessoas k moram nos predios amarelos não necessitam de lá estar!e a camara sabe bem isto!é verdade que deveria melhorar aquela zona que está horrivel mas n devia de cair no erro de realojar toda a gente...concordo ctg mas tnh a certeza k acontecendo este cenário todos serão realojados,terão casa nova e"nós" temos de trabalhar anos e anos,endividar-nos ate para um dia termos a nossa propria cas.porque de certeza que a camara não vai ajudar nem dar-nos uma a nós!ou pelo menos a mim."

Anónimo2 disse:
"Li uns comentários do coyote e de um anónimo relativamente aos "prédios amarelos", parece que estão preocupados com a estética pouco rica dos mesmos e mais, parece que estão muito preocupados com quem lá mora, aliás parece que estão mais preocupados com quem lá mora, o Coyote até propõe incentivos à compra de novas habitações por parte de quem lá mora para assim tornar o concelho mais apetecível a quem o visita!?...O senhor anónimo diz que vai ter que trabalhar para ter uma casa, realmente está com um problema que me comove imenso, aconselho-o a ligar para a TVI, pode ser que o ajudem, é que normalmente ninguém precisa de trabalhar e ganhar dinheiro para comprar uma casa e pagá-la para toda a vida...
Quem lá mora (já lá vão +/-20 anos)vivia em casas muito más e não havia sequer casas em mondim para alugar, aquelas habitações foram das melhores coisas que se fez para ajudar muita gente a viver melhor porque realmente necessitavam. O sítio não é o melhor é verdade mas foi a decisão na altura.
Quanto á estética já vi que são duas pessoas muito sensíveis, se calhar há exemplos bem mais "ricos" em Mondim mas se calhar as casas lá só podem mesmo ser compradas se se trabalhar muuuito e se pagar prestações durante muuuitoos anos e isso não interessa não é?
A minha proposta é que se pinte os prédios de Branco Óptico com o telhado Fúcsia e as janelas e portas Azul Indigo e que quem lá mora que vá ao Totta."

quarta-feira, novembro 16, 2005

Inaugurado o novo Jardim de Infância

Foi inaugurado, no passado dia 11 de Novembro, o novo Jardim de Infância da freguesia de Mondim de Basto.
Este espaço vai acolher crianças com idades compreendidas entre os três e os cinco anos de idade e tem uma lotação prevista de 75 utentes.

A infra-estrutura, cujo custo, totalmente suportado pela Câmara Municipal, ascendeu a 500 mil euros, foi inaugurada pelo Presidente da Câmara, Fernando Pinto de Moura, que viu assim concretizada uma necessidade da população, uma vez que as antigas instalações já não tinham condições adequadas para as crianças.

As novas instalações estão localizadas numa zona de equipamentos - junto ao Museu Municipal e aos Polidesportivos da Recta da Pena - um lugar tranquilo e seguro, com bons acessos e parqueamento automóvel. O projecto visou a oferta de condições de funcionamento para as exigências de hoje. De arquitectura acolhedora, o edifício está dotado de amplos e bem iluminados compartimentos que incluem três salas de actividades, instalações sanitárias apropriadas, cozinha e refeitório, equipados com sistema de aquecimento e mobiliário adequado.
Prevendo entretanto a possibilidade de alterações do parque escolar e respectivos currículos, o edifício e sobretudo a sua implantação, permitirá, ainda, crescer ou articular-se com novos edifícios adjacentes.

MondimMunicipal

terça-feira, novembro 15, 2005

Ser ou não ser...Eis a questão.

Depois das autárquicas...
JS mais cobiçada do que nunca.

A juventude socialista de Celorico de Basto, durante longos anos "desactivada", após os resultados eleitorais para as autárquicas, começou a ser cobiçada por alguns jovens socialistas.

Este é o titulo e o preâmbulo da notícia publicada no Notícias de Basto de 11 de Novembro. Durante esta campanha eleitoral vimos surgir em Mondim uma JSD algo desagregada reflectindo um pouco o vazio militante e pouco dinâmico que a acompanha. É notória a falta de liderança que a mesma apresenta. Mondim tem, certamente, jovens mais capazes de a representar. Mas, apreciações á parte, o que ninguém de bom-senso poderá alegar é a sua inexistência ou passividade. Mal ou bem fez coisas. Todos os partidos têm, no decorrer das suas vidas, momentos menos bons e são essas as melhores alturas para repensar estratégias, e para formular objectivos de forma a renascerem com a força e a punjança necessária para mobilizar novos simpatizantes á sua causa. As jotas não são excepção. Para isso há que trabalhar. Há que mostrar que a sua força não se deve sómente a este ou áquele empurrão mas sim ao dinamismo e ao mérito próprio dos jovens envolvidos. A JSD de Mondim, se quiser, tem pernas para andar. Basta fazer por isso. No caso da JS do nosso concelho vizinho, este empurrão é evidente face aos resultados eleitorais. No entanto é salutar e digno de apontamento ver-mos jovens que mesmo a quatro anos das próximas eleições a quererem, desde já, dar sinais de vida. Esses quatro anos de espera vão propiciar a esta estrutura lactente, o tempo necessário para uma aprendizagem de regras e vivências essenciais para que, num futuro mais "sénior", se apresentem aos eleitores do seu concelho como jovens experientes e com provas dadas no terreno politico-partidário. Aliás preocupação similar na JSD de Celorico com a possibilidade de Filipe Marinho se vir a tornar o presidente da JSD de Braga. Cargo este de extrema relevância na estrutura da JSD nacional e inclusive do próprio PSD.
Temos então neste nosso pequeno universo uma JSD em Mondim com muito trabalho de casa para fazer, uma JSD em Celorico com uma actividade muito para além do esperado, uma JS em Celorico com pernas e motivação para andar e, por fim uma JS em Mondim que não existe. Não foi ingénuamente que demorei este tempo todo a chegar aqui. Bem pelo contrário.A comparação entre JSD de Mondim e Celorico serve para salientar que,neste caso, o trabalho de casa que os jovens socias democratas têm que fazer em Mondim já há muito que está preparado em Celorico. A iniciativa da JS celoricense que mesmo não estando o PS no poder, revela coragem e, sobretudo, consciência de posicionamento. Depois resta a JS de Mondim que não existindo, parece que seguramente(?) não existirá tão cedo.
Por isso pergunto como pode um partido com aspirações a ser Poder viver com o triste ónus de olhar em seu redor e não ter uma força juvenil minimamente organizada a apoiá-lo?
Claro que o futuro das lideranças não depende única e exclusivamente da quantidade de jovens que as defendem. Mas daí a não haver ninguém, é motivo de alguma preocupação. Com que legitimidade pode o partido socialista reunir propostas válidas para a juventude mondinense se essa mesma juventude não participa com o seu vigor e experiência na elaboração dessas propostas. Depois é ver jovens, - não sendo minha intenção retirar-lhes o mérito - a aparecer nas listas qual medidas avulsas de curto prazo. Sujeitando-os a serem criticados, e com razão, não por irresponsabilidade mas por ingenuidade sendo, neste caso, a irresponsabilidade de quem levianamente os lá colocou. Haja mais respeito pelos jovens e consequentemente pelo eleitorado.
Espero que o PSD perceba este seu avanço, não se descuide e olhe para os seus jovens com a responsabilidade e expectativa com que merecem ser tratados neste presente porque trata-se aqui de preparação para o futuro. Ainda para mais quando é notório pelo andar da carruagem, que na parte do PS a história vai-se repetir nas próximas eleições. Sem jovens não há futuro. Sem jovens preparados não há boas prespectivas de futuro. Se num caso é mau no outro é grave.
Depois, e voltando ás comparações, digam os incautos que Celorico só nos ultrapassou porque tem umas festas melhores e mais vistosas.

domingo, novembro 13, 2005

Atribuição de Pelouros aos Vereadores.

Já aqui fui questionado sobre a atribuição de pelouros aos vereadores da Câmara Municipal. A "lei da rolha" impera na nossa autarquia, como não tenho acesso a informação priveligiada, mais não sei que o resto dos mondinenses. Podemos quando muito discutir e divagar um pouco. Depois, lá aparece de vez em quando alguém a dizer que não sabemos do que falamos. E como poderíamos nós saber? Senão vejamos o ponto 4 da Reunião Extraordinária da Câmara Municipal de 8 de Novembro de 2005:

O Sr. Presidente colocou à consideração da câmara a criação de um lugar de Vereador a tempo inteiro, sendo o executivo constituído, à semelhança do que ocorreu no anterior mandato, pelo Sr. Presidente e dois Vereadores a tempo inteiro.
Os Sr.s Vereadores Humberto Cerqueira e Teresa Costa votaram contra a proposta feita pelo Sr. Presidente por considerarem não estar suficientemente fundamentada, não atribuindo explicitamente qualquer pelouro à referida vereação.

Só nos resta divagar. Normalmente associamos as Obras e Infraestruturas ao Eng. Mendonça; Desporto, Educação, Cultura e Acção Social ao Eng. Francisco Ribeiro. Muitas das vezes, a não atribuição oficial, permite aos visados "sacudir a àgua do capote". Mas isto são só divagações.....

Municípios não estimulam participação dos cidadãos

Os cidadãos estão afastados do processo de decisão política municipal, porque os autarcas, apesar de atribuírem grande importância à sua participação, não a estimulam. É esta a principal conclusão de uma tese de mestrado em Administração Pública defendida este ano na Universidade do Minho.

O trabalho de investigação "Governância municipal - estudo sobre a participação dos cidadãos como paradigma da governação nas câmaras municipais portuguesas", da autoria de Arnaldo Ribeiro, assenta num inquérito dirigido aos 308 municípios, que obteve uma taxa de resposta de 53%, entre presidentes, vereadores e funcionários.

A esmagadora maioria dos inquiridos (97,5%) declara que a participação dos cidadãos é importante. Porém, as formas de a materializar "são muito ténues". Ou seja o reduzido entusiasmo dos autarcas pelo estímulo à participação é flagrantemente contraditório com as suas profissões de fé nas virtudes do envolvimento dos cidadãos na gestão autárquica.

Só um em cada três inquiridos afirma que os cidadãos são consultados, quando estão em causa projectos estratégicos. É generalizada a ausência de estruturas destinadas a acolher contributos exteriores, como provedorias do munícipe. O boletim municipal, que poderia constituir um instrumento de participação, funciona como "vendedor de decisões às massas", privilegiando a abordagem à obra feita, sem questionamento. Em alguns casos, nem a lei que determina a afixação de actas é cumprida.

Estes sintomas de escassa sensibilidade à participação dos cidadãos - frequentemente transformada em resistência - fundamentam a constatação de Arnaldo Ribeiro, em declarações ao JN "Os políticos locais vivem numa redoma, que os afasta cada vez mais da realidade".


Contacto individual

O fenómeno detectado na tese também encontra explicação na atitude dos munícipes. Num contexto de personalização do poder, raramente se manifestam em reuniões do executivo. É directamente ao presidente da Câmara que se dirigem, quase sempre numa perspectiva individual, para expor problemas pessoais.

Trata-se de uma "relação desproporcional do indivíduo face a uma organização, com papéis e representatividade diferentes", que condiciona a sua participação. O "afunilamento" da relação, evidenciado pelo facto de o presidente de Câmara ser o contacto preferencial - quando não o único - é "uma ameaça séria à democracia local", porque o cidadão "fica sujeito aos 'favores e humores' dos que governam, mais do que às leis".

A participação colectiva não representa mais de um quarto das intervenções dos cidadãos, embora seja mais expressiva em municípios com maior número de eleitores. Partidos e associações desportivas são as organizações mais activas. A tendência pode redundar em desigualdade de participação - quem não é do partido, tem menos possibilidade de influenciar as políticas ou sequer ser consultado sobre elas.


Poucas decisões são alteradas

A resposta a duas questões incluídas no inquérito dá bem a medida do afastamento dos cidadãos do processo decisório. Mais de metade dos respondentes (56,7%) admite que é baixo o volume de decisões alterado por efeito da participação dos cidadãos e só 40% o considera médio. Quando se trata de apurar quem é consultado pelo presidente da Câmara na fase prévia à decisão, surgem à cabeça os vereadores (76,9%) e, em plano muito inferior, os cidadãos, apenas com 12,4%, funcionários (5%) e, finalmente, as organizações (4,1%).

JN


Aqui deixo este artigo, que mais não é, que a constatação de um problema da democracia/sociedade actual. Cada vez mais, os cidadãos se afastam (ou são afastados) daqueles que supostamente são escolhidos para os representar, defender, gerir o nosso dinheiro......

Mondim poderia ser (é) muito bem, o espelho deste estudo:
Nem cidadãos, nem organizações são estimulados a participar. Depois de votar, o cidadão tem que gramar com 4 anos de "ditadura". Nunca mais é chamado a dar a sua opinião. As organizações e associações, são quando muito, estimuladas a desaparecer.
Gosto pessoalmente da piada quando 97,5% responde que a participação dos cidadãos é importante. Parece que os imagino a responder.
Boletim Municipal em Mondim? Que é isso? Diz o autor que
"poderia constituir um instrumento de participação," mas que " funciona como "vendedor de decisões às massas"". Em Mondim nem isso. Que teria a nossa autarquia para nos dizer se tivesse um boletim.... anual? Já não pedia mais. Só este pequeno parágrafo daria uma boa conversa. Que sabemos nós das decisões da nossa autarquia? Para além do syte não oficial, mondimmunicipal, prestador de um excelente serviço, que faz a autarquia para nos manter informados?
Continuando a ler o artigo, revejo todas as conclusões no nosso executivo. A redoma de vidro, o ficar sujeito a "humores e favores" resultante do facto de se recorrer directamente ao presidente, ausência de alternativas aos partidos para os que querem participar.

A manter-se esta conduta, a ruptura do processo democrático representativo torna-se inevitável.

quarta-feira, novembro 09, 2005

PAI NATAL RISCA MONDIM DO MAPA

Mais um contributo do nosso xkrjag!

O Conselho Universal para a Distribuição de Presentes Natalícios, (CUDPN) decidiu excluir o supra desenvolvido Concelho de Mondim de Basto, do roteiro de distribuição de presentes, preconizado anualmente na noite de 24 para 25 de Dezembro, por esse senhor de barbas brancas, patrocinado por uma conhecida marca de refrigerante a quem chamam a água suja do capitalismo. Sim é esse mesmo. O Pai Natal! ...

Podem consultar o artigo na totalidade no Fórum Casa do Eiro

segunda-feira, novembro 07, 2005

Eleição dos membros da Mesa da Assembleia Municipal.

Realizou-se no passado dia 3 de Novembro, juntamente com a tomada de posse do executivo, as eleições para os membros da Mesa da Assembleia Municipal.

A Assembleia Municipal é composta por 23 elementos, (15 mandatos eleitos e 8 Presidentes de Junta).

Mandatos eleitos:
PSD - 7 | PS - 6 | CDS - 2

Presidentes de Junta:
PSD - 3 | PS - 2 | CDS - 3

Assim sendo as forças ficam divididas da seguinte forma na Assembleia Municipal:
PSD - 10 | PS - 8 | CDS - 5

Apresentaram-se a sufrágio 2 listas:

Lista A:
Presidente: Prof. Avelino - PSD
Secretário: Mário Augusto Borges - CDS
2º Secretário: Prof. Ilda Vieira - PSD

Lista B:
Presidente: Prof. Fernando Avelino - CDS
Secretário: Laura Ínsua - PS
2º Secretário: Selas - CDS

Resultado da Votação:
Lista A - 11 | Lista B - 9 | Brancos - 1 | Nulo - 1

Faltou a esta votação o Presidente da Junta de Mondim de Basto (????)

Merece reparo a notória divisão no CDS PP. Como pode um partido que se encontra numa posição privilegiada para se fazer ouvir, dividir-se, perdendo com isso o seu poder?
Poder esse que é notório na forma como se apresenta a Lista B. O PS poderia fazer valer os seus 8 votos, mas os 5 do CDS acabam por lhe permitir apresentar o seu candidato como Presidente e 2º Secretário da Lista. Terá o PS percebido que a única hipótese de tirar o poder ao PSD na Assembleia era submeter-se ao CDS? (Bruxo!!!)

Nem uma nem outra estratégia. No final as negociações individuais falam mais alto que os partidos pelos quais se apresentaram a eleições. Estará o Sr. Mário Augusto a corresponder às expectativas dos seus eleitores?

Faz um pouco de confusão ver nesta eleição um voto branco, e pior ainda, um voto nulo (????)!

A Lista A recolheu 11 votos, sendo que 12 votos representam a maioria. O voto em branco tudo indica ser de ?um? CDS PP. Faltou ?um? PS. Fica o nulo para manter a expectativa!!!!

António Costa revela que processo de fusão e extinção das autarquias já começou

28.10.2005 - 22h26 Lusa

O ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, anunciou hoje, no Porto, que o Governo já iniciou o processo tendente à fusão e extinção de concelhos e freguesias, no âmbito da reforma da administração do território.

À margem do encerramento do 1º Congresso Nacional dos Economistas, António Costa revelou que o Governo já convidou os presidentes das câmaras de Lisboa, Carmona Rodrigues, e Porto, Rui Rio, a integrar a comissão que vai estudar a fusão e extinção de autarquias.

As associações nacionais de municípios (ANMP) e de freguesias (Anafre) vão também estar representadas nesta comissão.

"Teremos, eventualmente, de criar novos municípios, mas temos de quebrar o tabu da não fusão de autarquias. Agora que terminaram as eleições autárquicas, é altura de retomar os estudos".

António Costa salientou que o Governo não está a pensar em extinguir pequenas autarquias do interior, mas sim as freguesias urbanas com poucos habitantes, "designadamente em Lisboa e Porto".

O ministro frisou que a criação, fusão ou extinção de autarquias "é uma competência exclusiva da Assembleia da República", pelo que competirá a este órgão central decidir, e não aos órgãos locais.

"O critério não deve ser apenas demográfico", disse António Costa, acrescentando que este processo de fusão e extinção será acompanhado por um reforço de competências das autarquias, em áreas que não especificou.

António Costa salientou que o Governo está a dar o exemplo de racionalização e reorganização da Administração Pública, devendo, "até ao final de 2007", todos os serviços desconcentrados estarem organizados ao nível das áreas geográficas das cinco regiões com Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

Executivo e deputados municipais tomaram posse

O Salão Nobre dos Paços do Concelho foi pequeno para acolher os munícipes que marcaram presença na tomada de posse dos novos órgãos autárquicos mondinenses.
A cerimónia realizou-se na passada quinta-feira, 3 de Novembro, onde, para além da tomada de posse do executivo camarário, foi ainda realizada a eleição dos membros da Mesa da Assembleia Municipal.

Como vereadores sociais-democratas, a autarquia continuará a contar com Fernando Pinto de Moura, Alfredo P. C. de Mendonça e Francisco Gomes Ribeiro. Humberto da Costa Cerqueira e Teresa Tuna Rabiço assumiram os lugares no executivo camarário, como vereadores eleitos pelo Partido Socialista.

Quanto à Assembleia Municipal, agora presidida por Joaquim Avelino Alves Peixoto, será composta por 7 deputados do Partido Social Democrata, 6 do Partido Socialista e 2 do CDS-PP, aos quais se juntaram os 8 Presidentes de Junta, tendo 3 sido eleitos pelas listas do PSD, 2 pelas listas do PS e 3 pelas listas do CDS-PP.

No seu discurso de tomada de posse, o Presidente da Câmara, Fernando Pinto de Moura, apesar de reconhecer que o país enfrenta uma crise económica que se reflectirá, necessariamente, na gestão municipal, garantiu que todos os esforços serão feitos para levar a cabo os projectos que tem em mãos, nomeadamente aqueles que já têm contratos-programa assinados.

Mondim Municipal

quarta-feira, novembro 02, 2005

Tomada de Posse Câmara e Assembleia Municipal, com supresas?!

Será dia 3 (amanhã) de Novembro a tomada de posse da Câmara Municipal e Assembleia Municipal, às 15.00 horas.

Será que amanhã teremos uma novidade? Equipa Camarária sem Engenheiro Alfredo Mendonça? A equipa será constituída por Fernando Pinto de Moura, Eng. Francisco Ribeiro e Eng. Carlos Amorim?

Quem será o Vice-Presidente?

Amanhã saberemos ...

sábado, outubro 29, 2005

Campeonato do Mundo de Orientação 2005 com jovem Mondinense

Marco Póvoa é um jovem Mondinense da Freguesia de Ermelo, que nos últimos anos tem dominado a orientação em Portugal e foi o primeiro atleta Português a participar num Campeonato do Mundo de Orientação.

Marco Póvoa (ADFA), único representante de Portugal na competição, conseguiu a classificação para as finais 'A' nas distâncias Média e Longa. É a primeira vez que um atleta Português atinge uma final 'A' num campeonato do Mundo.

Segundo uma nota de imprensa da FPO - Federação Portuguesa de Orientação:

"MARCO PÓVOA FAZ HISTÓRIA NA ORIENTAÇÃO PORTUGUESA

Foi necessário esperar pelo primeiro Mundial disputado no continente asiático para ver um português ultrapassar a fase qualificatória atingindo a Final A de um Campeonato do Mundo de Orientação.

E Marco Póvoa não fez por menos: depois de alguns anos de alta competição internacional a aproximar-se dos lugares de topo, atinge aos 29 anos o seu feito de maior destaque atingindo não apenas a Final A de Distância Média disputada domingo de manhã, mas também a Final A de Distância Longa disputada hoje (dia 8) de manhã em Aichi, no Japão.

Na Distância Média, de cada uma das 3 séries de apuramento, apenas os 15 melhores se qualificavam e Marco Póvoa esteve sempre dentro dos lugares de qualificação chegando mesmo a passar pelo 6º controle em 3º lugar, apenas atrás do francês Damian Renard que viria a vencer a série e do sueco Mats Troeng. Uma falha de 1 minuto ao 13º controle poderia ter custado o apuramento mas o avanço obtido até à altura permitiu a Marco Póvoa segurar a 11ª posição que já não viria a perder até final. De destacar que, na série do português ficou afastado da final por 17 segundos o finlandês Kim Fagerudd com duas falhas de 3 minutos cada no 4º e 5º controle. Com o habitual domínio nórdico, esta ausência é quase tão assinalável como ver o atleta português ocupar o seu lugar. De fora da final ficaram também os representantes alemão, russo, norte-americano, entre outros atletas de destaque. Marco Póvoa cumpriu os 3,8 kms do seu percurso em 32:21, mais 3:29 que o vencedor da sua série.

Na Distância Longa, os 7,8 kms com 500m de declive mostram a dureza dos percursos realizados. Marco Póvoa obteve o 13º lugar com 1:07:22, mais 7:50 do que o surpreendente jovem suíço Marc Lauenstein que venceu a série. Ao contrário da série de apuramento que o português encontrou na Distância Média, aqui encontravam-se vários dos favoritos à vitória final, como o sueco Emil Wingsted (2º), o britânico Jamie Stevenson (3º), o francês Tierry Gueorgiou (4º) ou o norueguês Holger Hott Johansen (6º). Marco Póvoa fez uma prova ainda melhor que a da véspera, apenas com cerca de 90 segundos perdidos entre o 9º e o 11º pontos de controle.

No Campeonato do Mundo de Orientação disputam-se 4 disciplinas: Distância Média, Distância Longa, Sprint e Estafetas. Marco Póvoa irá realizar 4ª feira o apuramento da disciplina de Sprint mas para já, garantiu a presença nas Finais de dia 11 (5ª feira) e dia 12 (6ª feira).

Mais informações disponíveis em http://woc2005.bglb.jp/online/index-en.jsp."

Podem ainda consultar outras ligações sobre o Desporto que o nosso conterrâneo pratica em:
Parabéns ao Marco Póvoa!

terça-feira, outubro 25, 2005

Ainda o Ranking das Escolas

Gostaria de contribuir com outra questão "engraçada" que este "ranking" revela:


Porque será que muitos pais, continuam a prefierir a qualidade de ensino do colégio de S. Gonçalo?
Onde erra este "ranking"? Ou será que são os pais que estão errados?

segunda-feira, outubro 24, 2005

Ranking das Escolas Secundárias

Nos últimos anos vários orgãos de Comunicação Social têm elaborado um ranking das melhores escolas secundárias do País, dos quais destaco o Jornal de Notícias e o Público. No passado sábado, dia 22 de Outubro, nas edições diárias dos referidos orgãos, estas eram acompanhadas por um suplemento com o ranking de 595 escolas secundárias de todo o País.

As avaliações são feitas de acordo com os resultados das classificações finais e dos exames nacionais do 12º ano, ressalvando que ambos os estudos não têm em conta o ambiente sócio económico em que os adolescentes se inserem.

O JN no "ranking geral teve por base a classificação final em oito disciplinas nas quais mais de 15 mil alunos fizeram exame: Biologia (102), Física (115), História (123), IDES (128), Português B (139), Psicologia (140), Química (142) e Matemática (435);".
Para o Público "apenas os alunos internos e os sete exames como maior número de inscritos a nível nacional e a ainda a prova de Português A. Esta prova é apenas a 10ª em termos de estudantes inscritos (13 020), mas obrigatória para quem frequenta o agrupamento das Humanidades. Os restantes foram Português B (67 935 inscritos), Matemática 435 (64 469), Psicologia 140 (43 836), Biologia 102 (43 881), Química 142 (35.909), História 123 (17 079) e Física 115 (16 394)"
Das escolas que a seguir apresento, Mondim é a que tem o menor número de exames nacionais, no entanto os cálculos são feitos tendo em conta valores médios das classificações.



De salientar, que no Jornal Público a Escola de Mondim no Distrito de Vila Real ocupa o 3º lugar atrás de escolas nas cidades de Chaves (Escola Secundária Fernão de Magalhães) e Vila Real (Colégio Nossa Senhora da Boavista).

Serão estes resultados, fruto do trabalho realizado entre a Câmara Municipal e o Conselho Executivo?

Fonte: Suplemento JN e Público de 22 de Outubro de 2005 (desculpem mas não consegui os links para os suplementos)

Intermunicipalidade - A relação com os Vizinhos.

Seguindo o concelho do Senhoriu desta casa, venho aqui lançar o desafio de todos os utilizadores deste espaço para a discussão de um tema que como quaqluer outro será mais caro auns que a a outros.
É para mim um assunto que mereçe ser debatido e até penso que poderia saír daqui uma discussão interessante e capaz de mudar algo do muito que eu julgo que devia mudar na relação de vizinhança entre estes municípios vizinhos que compõem a velha Região de Basto ou a nova e nova Região do Baixo-Tâmega, ou de Trás os Montes, ou do Minho, não me interessa o nome, interessam apenas as relações de afinidade, de cooperação e de parceria que se poderaim eventualmente desenvolver.
Sendo um tema vasto poderão ser trazidos aqui os mais diversos temas, nas mais diversas áreas. Acredito que da participação e dos relatos dos participantes surgirão concerteza opiniões, experiências vividas e posturas que ajudarão a compreender melhor a importância do desenvolvimento de relações de boa vizinhança com quem vive ao nosso lado.
Bem haja

quinta-feira, outubro 20, 2005

O que leva, também traz!

Gerou-se uma discussão "offtopic" no post "PIDDAC 2006". Tendo em conta que se trata de um tema pertinente, decidi criar um novo "post" para podermos continuar esta discussão sem prejudicar o tema inicial.

Todos os comentários relativos a este novo assunto foram eliminados e copiados para este novo artigo.

Programa de Vigilância Móvel - Brigadas Autárquicas de Voluntários

Aqui fica mais um exemplo, do bom trabalho da equipa da "Casa do Eiro", relativo à protecção da nossa floresta.

PROGRAMA DE APOIO À VIGILÂNCIA MÓVEL NOS ESPAÇOS RURAIS

Âmbito e enquadramento

A prevenção e a vigilância dos espaços rurais é de extrema importância para a preservação do património florestal.

Em complemento e reforço a outras acções de prevenção e de vigilância dos espaços rurais, com o intuito de aumentar a presença no terreno e assim a acção dissuasória, de promover a sensibilização da população rural e de contribuir, ainda, para uma eventual detecção rápida de focos de incêndio, é incentivada a criação de um Programa de Apoio à Vigilância Móvel designado por "Brigadas Autárquicas de Voluntários", a executar pelas Autarquias e assentando no voluntariado.

O programa enquadra-se no Programa de Apoios do Fundo Florestal Permanente, para o qual a Direcção-Geral dos Recursos Florestais assinou um Protocolo com o objectivo de dar execução ao referido programa.

As Brigadas Autárquicas de Voluntários funcionarão de 11 de Julho a 30 de Setembro.

Fonte: Direcção Geral de Recursos Florestais

Senhor Presidente da Câmara e Senhor Engenheiro Mendonça, porquê? Sabendo das caracteristicas do nosso Concelho em termos de fogos florestais, uma Zona de Caça Municipal que é necessário proteger, não era de todo o interesse termos uma ou duas equipas?

Algumas ligações úteis:

segunda-feira, outubro 17, 2005

PIDDAC 2006

Antes de expor quaisquer valores, será necessário perceber o que é o PIDDAC.
O PIDDAC é o Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central. Actualmente o PIDDAC é um quadro de referência sobre a Despesa Pública de Investimento da Administração Central (inclui despesas de apoio ao investimento de outros sectores institucionais através de subsídios e transferências designadamente no âmbito dos "sistemas de incentivos" e de esquemas de colaboração com entidades exteriores à Administração Central).

PIDDAC para 2006:
MONDIM DE BASTO - 43 500 Euros
CABECEIRAS DE BASTO - 176 192 Euros
CELORICO DE BASTO - 1 943 803 Euros
RIBEIRA DE PENA - 15 000 Euros

PIDDAC de 2005:
MONDIM DE BASTO - 79 000 Euros
CABECEIRAS DE BASTO - 122 800 Euros
CELORICO DE BASTO - 1 165 073 Euros
RIBEIRA DE PENA - 315 406 Euros

PIDDAC 2006 - Consulte
PIDDAC 2005 -

Mais alguns links:
Deixo os meus comentários para mais tarde!

sábado, outubro 15, 2005

Conheces o Concelho?


Após o periodo mais "quente" deste blog, volto a testar os vossos conhecimentos.

É uma das aldeias mais bonitas de Mondim, também conhecida pelo presépio.

No seu "Roteiro de Mondim de Basto", o Dr. António Borges de Castro aconselhava vivamente uma visita às Grutas: "Vale a pena ir visitar essa típica aldeia serrana, do mármore preto da mais fina qualidade (foi fornecido para o Hotel Ritz em Lisboa), onde há um cruzeiro com linhas invulgares, veêm-se rochedos e fragas escarpadas que tentam o alpinista. Mas o melhor é o mundo maravilhoso das belezas subterrâneas, as grutas parecidas com as catacumbas que atraem os entusiastas dos mistérios do subsolo, a admirar esse estranho e fantástico reino das estalactites e estalagmites. As vias de acesso e apetrechamento das grutas merecem a colaboração das entidades oficiais, pois este raro atractivo enriquece o panorama turístico nacional."

Em conclusão, Mondim não é só a Senhora da Graça e as Fisgas! De que aldeia vos falo?

PS e CDS querem repetição de eleições em Mondim de Basto

Segundo notícias postas a circular ontem, o PS e o CDS pretendem a repetição das eleições no nosso Concelho.

O PS e o CDS-PP de Mondim de Basto requereram hoje ao Tribunal Constitucional (TC) a repetição das eleições autárquicas no concelho devido a alegadas situações "ilícitas" detectadas durante o acto eleitoral.
Segundo os cabeças de lista do PS, Humberto Cerqueira, e do CDS-PP, Luís Gonzaga, as irregularidades ocorridas não foram consideradas pela Assembleia de apuramento Geral" e, por isso, pediram a repetição do acto eleitoral em todo o concelho.
Luís Gonzaga afirmou à Agência Lusa que "alguns elementos de várias mesas de voto deslocaram-se, com boletins de voto, para fora do local [de votação] para pessoas com dificuldades físicas poderem votar dentro das viaturas".
"Os eleitores idosos exerceram o direito de voto no interior do veículo , nos lugares onde se encontravam sentados, em simultâneo e sem assegurar os pre ssupostos de presencialidade e do segredo de voto", sustentou também Humberto Cerqueira.
Segundo Luís Gonzaga, apesar desta situação se ter "repetido com mais de 30 votos", a Assembleia de Apuramento Geral "entendeu que a reclamação não ser ia susceptível de influenciar o resultado, o que é totalmente falso".
Segundo o candidato democrata-cristão à câmara de Mondim de Basto, o CDS-PP não terá eleito um vereador por apenas nove votos. Os dois partidos consideram também que existiu uma dualidade de critérios na apreciação dos votos nulos, pois em algumas mesas de voto foram aceites com uma cruz em cima do símbolo e, em outras, os mesmos fora considerados nulos.
Por causa destas situações, os dois partidos requereram ao Tribunal Constitucional que considere "nulo o acto eleitoral em toda a área do concelho de Mondim de Basto e que seja ordenada a repetição da eleição".
Nas eleições de domingo, o PSD ganhou as eleições em Mondim de Basto com 2119 votos, ficando o PS em segundo lugar com 2088 votos, e o CDS-PP em terceiro, com 697 votos.

Fernando Pinto de Moura, social-democrata no poder há 24 anos, ganhou as eleições de domingo, com uma margem de 31 votos.
O PSD elegeu três vereadores e o PS os dois.

fonte: http://www.rtp.pt/index.php?article=202487&visual=16

quinta-feira, outubro 13, 2005

Será este um processo representativo?

Gostaria antes de levantar esta questão, de felicitar Fernando Pinto e a sua equipe pela vitória alcançada. O que aqui vou escrever, não tem como intenção colocar em causa a sua vitória, as regras eram conhecidas antes de irmos a votos.

Como pode o voto de aproximadamente 2000 (40%) mondinenses valer uma maioria absoluta e o voto de 2800 (56%) mondinenses nada valer?

O facto de esta votação se reflectir em apenas cinco mandatos, na minha opinião, acaba por falsear as opções dos eleitores num processo que se pede que seja justo e representativo.

De representativo, para mim, pouco ou nada tem.

quarta-feira, outubro 12, 2005

Daqui a Quatro Anos Há Mais

Quero, antes de tudo, começar este meu comentário com uma noticia que me deixou particularmente feliz: O resultado em Amarante não deu qualquer margem para dúvidas.
Neste caso e com o devido respeito para o vencedor nem me interessa quem ganhou. Interessa-me sim saber que os eleitores deram uma prova de serenidade e lucidez derrotando de uma assentada a charlatanice e os reality trash que a promovem. Bem hajam Amarantinos. Com esta derrota abomina-se as vozes do vale-tudo e calam-se as vozes daqueles que embora contestando provavelmente desejariam que A Peça ganhasse para poderem, com profecias de desgraça, fundamentar e deambular sobre as vitórias de outros candidatos - que não os seus - com diatribes encarquilhadas dignas apenas do seu mesquinho e pernicioso desejo. Para mim a Peça de Amarante era caso único. Apesar de outros candidatos se apresentarem em margens suspeitas da justiça, não há razão de facto para duvidar da consciência de quem em Oeiras, Gondomar, Leiria. Foram presidentes que fizeram obra e os eleitores (a sua grande maioria) não o esqueceu. A Justiça se encarregará de os julgar. Deixei de propósito Felgueiras de parte porque aqui, ao contrário dos outros casos, existe um motivo que faz toda a diferença: houve incumprimento da Lei. A candidata era uma foragida da Justiça. O facto de ter sido ou não boa presidente não a iliba á priori dos caminhos da Lei. Custa ver cidadãos a eleger uma candidata fora-de-lei. Nem o falecido Zé do Telhado teve esse privilégio.


Agora Mondim de Basto - a terra que nos interessa- e onde, felizmente não temos candidatos a contas com a justiça.
Como é de já sabido Fernando Pinto alcança vitória. Na minha opinião alcança tripla vitória:
1- É reeleito presidente do município.
2- É reeleito com maioria (o que faz toda a diferença)
3- Com esta vitória, derrota a concelhia eleita do PSD local. Restava-lhe apenas um desaire eleitoral para que de novo pudesse renascer. O cenário foi-lhe madrasto. Fernando Pinto e Marques Mendes, este último não só por Mondim como por todo o território nacional, saem ambos vencedores.
Se é uma verdade que Fernando Pinto e a sua equipa não ganharam para o susto - a diferença escassa de votos confirma-o, também é verdade que não precisou dos votos que muitos psd?s certamente lhe negaram. Tomou uma decisão e mostrou coragem suficiente para a cumprir. Resta apenas saber se a comissão politica se demite ou se será Fernando Pinto a ter que demiti-los. Para um homem com a imagem naturalmente desgastada em tantos anos de poder, há que lhe reconhecer este mérito inato. Poucos teriam a audácia. Poucos o conseguiriam.

Justificar os votos do adversário á custa de promessas pessoais vale tanto para uns como para os outros. A única coisa que os separa são as ferramentas que uns detêm e que outros lutam para as ter. Mas mais uma vez a liberdade de cada um permite-lhe poder escolher não só o candidato e o seu programa mas também outras tantas intenções que cada eleitor determine como importantes para a sua decisão final. Por isso não é de estranhar ver Poder e Oposição argumentarem com os eleitores - em particular - focando precisamente, esta tipo de matérias que, das mais diversas formas, percorrem transversalmente toda a sociedade política seja ela parlamentar seja ela autárquica.
O fundamental é ter noção que os eleitores quando estão na mesa de voto e de esferográfica na mão marcam com a cruzinha o quadrado que nesse momento crucial a vontade impele. Há os que saem perfeitamente tranquilos com a sua consciência, e haverá os que pelo contrário, saem com um peso na consciência. Em qualquer deles é a consciência a única testemunha e suprema juiza do acto. Mas mesmo aqueles que ficam com pesos ou remorsos em relação ao seu voto podem expiar as suas culpas em actos eleitorais futuros. No caso de Fernando Pinto já muitos tiveram essa oportunidade. Sete vezes para ser mais exacto. O que me faz aumentar a convicção de que ninguém vota enganado. O acto do voto é um acto de fé. A maneira como lidamos com a essa fé é do nosso foro intimo Ser democrata é compreender e respeitar isso mesmo.

O Partido Socialista, embora aumentando a sua votação sai, não direi propriamente com uma dupla derrota mas com uma derrota e um sabor amargo. Não ganha o executivo. Quando tudo lhes parecia indicar estar ali mesmo á mão de semear. Nas freguesias consegue os seus resultados mais expressivos e ganhadores em listas lideradas por candidatos com passado alheio à família socialista. Durante a campanha tornou-se indisfarçável, senão o distanciamento, mas um - não te encostes assim muito para ao pé de mim - em relação a estes candidatos. É sobejamente conhecido como as hostes socialistas o convivem com os independentes e como são geralmente tratados. É assim nos governos e é assim nas autarquias. No entanto foram estes, no concelho de Mondim, os verdadeiros protagonistas da mudança. A equipa genuinamente socialista, teve na professora Laura a única protagonista. No seu todo, a equipa do Engº. Humberto para o executivo saldou-se num fracasso. Os resultados nas últimas eleições exigiam de quem neles votou uma continuada dinâmica de vitória. Tiveram quatro anos a jogar (irregularmente) para o campeonato. Mas aqui tratava-se de uma verdadeira final da taça. Ao não entenderem isso subestimaram o adversário e defraudaram as claques.
Assim grande maioria dos votos no partido socialista foram votos, não de convicção num projecto de mudança mas de apenas mudança. Com sabor genuinamente anti-Fernando Pinto. Voltando ao futobolês: Não houve amor á camisola nem fio de jogo (excepção feita á Dona Teresa Rabiço) a única a mostrar discernimento no discurso e, fundamentalmente, um calor genuíno na sua entrega. Teve esse mérito pessoal. Como prémio de agradecimento não falou no comício de Mondim. Estratégia? Esquecimento? Não sei e a verdade é que pessoalmente não me interessa. Mas que é digno de nota é.
A própria Vila que onde, para alguns velhos do Restelo, reside a nata dos eslarecidos e onde por tradição se vota mais á esquerda, até aqui os eleitores lhes negaram uma vitória clara e inequivoca. Facto ainda mais interessante quando verificamos que são as mesas de votos dos mais jovens aquelas em que o apoio foi nitidamente menor.
Eu sempre achei - disse-o nesta Casa várias vezes - muito estranho o facto de não haver em Mondim juventude socialista organizada. Compreendo agora facilmente o motivo.
Ao Partido Socialista resta-lhe, a partir deste momento, continuar refém de Humberto Cerqueira, o vencedor vencido a não ser por um acaso ver despontar no seu seio uma nova equipa capaz de emendar os erros passados, gerar consensos fortes nas freguesias, coisa que, pasme-se, em quatro anos a equipa do Engº Humberto não teve capacidade para fazer e com esse capital afirmar-se internamente como alternativa vencedora.

O CDS foi, também ele, castigado. Facto que nem aos próprios deve surpreender.
Um partido que na recta final mostra mais preocupação em convencer os presumíveis indecisos a votarem senão no CDS em qualquer outra força que não no PSD. Politicamente foi uma história do pior. Uma recta final com este despeito e esta falta de fé tem, irremediavelmente, aquilo que merece. Neste cenário, depositar alguma esperança no futuro do CDS passa pelo Engº Selas de Atei que consegue entre 794 votantes arrecadar 282 votos contra os 234 votos de Mondim num universo de 1919 votantes. Era obra em qualquer partido mas muito mais no minúsculo CDS-PP.


O PCP-PEV tem que analisar friamente os resultados em Atei, Campanhó, Ermelo, Paradança e Vilar de Ferreiros e retirar daí as suas ilações. Em Mondim parece definitivamente ultrapassada aquela ideia que alguns candidatos nem neles próprios votam.

A minha modesta conclusão supra partidária:
Aqueles que, teimosamente, continuam convencidos que falam em nome do povo tirem daqui alguns ensinamentos. Nem se trata apenas do povo não gostar que falem em nome dele. Para mim vai mais longe que isso. O povo por quem eles dizem falar na realidade não existe. É um conceito abstracto que cada vez mais está longe da realidade. O que existe sim são indivíduos. Cada um na sua individualidade. Em liberdade.
Os candidatos não são mais que um grupo organizado de indivíduos prontos a apresentarem propostas a situações concretas aos restantes indivíduos que as aceitam ou não. Quem apenas vê nestes actos públicos, que são as eleições, povo de um lado e candidatos do outro não só esta a distorcer a realidade como à conta dessa distorção se sujeita a engolir os sapos que nessas paisagens pré-históricas proliferam e abundam.

A conclusão das Urnas
Os eleitores em Mondim votaram cumprindo assim mais um acto de cidadania democrática. No apuramento dos votos foi encontrado o vencedor.
Ponto final. Parágrafo.

O Remate Ecológico
Eu com a minha individualidade exclusiva vos transmito a todos os que porque aqui me apraz ver andar, que vou continuar a escrever com a mesma paixão, com a mesma liberdade, com a mesma estupidez, com a mesma tranquilidade emotiva que julgo possuir. Em suma com a originalidade que a todos nos faz diferir dos restantes.
Rara é a noite em que não venho a esta Casa. Umas vezes á procura de conversa, noutras apreciando apenas as conversas dos outros. Tenho vindo a descobrir as virtudes que as conversas virtuais têm em relação ás demais. São mais sinceras e incisivas. Não são precisos gestos nem expressões faciais para as reforçar. Diz-se o que nos vai na alma sem maquilhagem sem cenários. Talvez por isso, e contrariamente ao que possa parecer á partida o anonimato, pode revelar virtudes. Como se trata de personagens que não são reflexos mas apenas extensões de nós próprios permite-nos ser o político que nunca seriamos na vida real, o comentador que nunca seriamos na vida real e por aí fora. Os blogs têm este encanto. Por isso mesmo vou aqui continuar. Quem quiser que me ature. Quem não quiser salte para o comentário seguinte. Mas por favor não pise a relva nem deite lixo para o chão.
Tranquilamente Dias Verdes.

terça-feira, outubro 11, 2005

Resultados finais das eleições autárquicas em Mondim de Basto

Ao que parece a recontagem confirmou os resultados já divulgados pelo STAPE.
O PSD obtém 3 mandatos e o PS 2 mandatos. O que significa uma nova maioria absoluta para a lista de Fernando Pinto / PSD.

Para a Assembleia Municipal o PSD fica com 7 mandatos, o PS com 6 mandatos e o CDS com 2 mandatos.

domingo, outubro 09, 2005

Eleições em Mondim - alguns resultados

Câmara Municipal (resultados provisórios - necessário recontagem)
PSD - 2 mandatos
PS - 2 mandatos
PP - 1 mandato

Assembleias de Freguesia
Atei - PP
Bilhó - PP
Campanhó - PP
Ermelo - PSD
Mondim de Basto - PS
Paradança - PSD
Pardelhas - PSD
Vilar de Ferreiros - PS

Conselho de amigo!

Antes demais, queria felicitar todos os participantes deste blog pelo sucesso alcançado até então. É sempre bom haver um espaço onde todas as pessoas de todas as cores, de todas as idades, de todas as convicções possam livremente expor as suas ideias, e melhor ainda, fazer com que essas ideias sejam respeitadas.
Mas não é este o motivo deste meu post, mas como não poderia deixar de ser, as autárquicas. Pois é meus amigos, e agora, quem é o senhor que se segue na casa do eiró? Seja lá quem quem for, seja a cor que for, a mim não me faz diferença. Diferença faz-me, se esses senhores apelidados de políticos depois de se saber qual o resultado, arregassem as mangas e deitem mãos ao trabalho. Pois não falta que fazer neste nosso cantinho transmontano. Espero bem que todos esses senhores esqueçam as suas cores e tudo o que se discutir nas nossas assembleias seja para solucionar uma imensidão de problemas que por cá existem. Deixem de fazer as birras que até agora se faziam. Só porque fulano não é da minha cor, não posso jamais em tempo algum apoiar as suas ideias. Deixem de dizer mal das ideias dos outros mas quando não concordarem apresentem uma melhor. Isso sim é o que se chama de uma oposição construtiva. E neste momento é disso que é preciso, pessoas com boas ideias, com vontade de trabalhar, pessoas que se revoltem com o que está mal.
Mondim já tá farto de perder tempo e deixar passar as oportunidades e é URGENTE unir esforços de todos os que queiram ajudar para que num futuro próximo, nos encontremos neste mesmo espaço a palrear sobre todas as coisas boas que em Mondim de Basto se vão fazer, espero eu!
A margem de manobra que nos restava, já não existe. Só há um caminho a seguir para que deixem de haver tantos problemas numa terra tão pequenina.
Um último conselho ao próximo Sr. Presidente:
Ouçam a juventude deste concelho. É deles o futuro! Ajudem a dinamizar este concelho...
Os MONDINENSES AGRADECEM.
A todos um grande abraço

sábado, outubro 08, 2005

Os Professores são para dar Aulas

Aqui fica um artigo de opinião enviado pelo xkrjag

Assisti ontem à parte final do comício do PSD. Falava o candidato e ainda Presidente da Câmara, num tom bucólico e sofrido, mais sereno que o sermão de uma missa vespertina.
O Sr. Fernando Pinto, apelava a todos os apoiantes da sua candidatura que se comportassem de forma ordeira e que não provocassem ninguém. Quando ele próprio com uma frase completamente inusitada, foi o grande provocador. Mas ao apelar à serenidade de todos os apoiantes, Fernando Pinto estava já a provocar a plateia. Pois partiu do pressuposto, que aqueles que estavam a sua frente, pudessem sair dali com os paus (das bandeiras) em punho e armassem desacatos, partindo montras, incendiando carros e batendo em quem estava a assistir a outros comícios.
Mas logo terminado este apelo à ordem, eis que o Sr. Fernando Pinto volta ao púlpito, para compartilhar com os presentes o seu brilhante raciocínio e disse o seguinte ?Se repararem nos nossos concorrentes, são quase todos professores, os professores não são para a política, são para dar aulas?
Esta frase revela no seu esplendor, os tiques fascistas e ditatoriais de quem exerce o poder pelo poder. É de todo incompreensível que um politico com uma experiência de 24 anos profira uma enormidade destas.
Com esta frase, o Sr. Presidente mostra um total desrespeito pela Constituição da Republica Portuguesa. O Sr. Presidente não é digno representante de um partido que se fundou e se bateu pela democracia.
Convido Vª Ex.ª a ler o capítulo II da nossa constituição (Direitos, liberdades e Garantias de participação politica), sim esses que o Sr. Ostensivamente desrespeitou e que passo a transcrever excertos de alguns artigos.
Artigo 48º (Participação na vida politica) nº 1. Todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida politica e na direcção de assuntos públicos do país, directamente ou por intermédio de representantes livremente eleitos.
Artigo 49º (Direito de sufrágio) nº 1. Têm direito de sufrágio todos os cidadãos maiores de 18 anos, ressalvadas as incapacidades previstas na lei geral.
Convido também Vª Ex.ª a ler o Artigo 50º (Direito de acesso a cargos públicos) porque tenho a certeza que o Sr. Desconhece o teor do mesmo.
Se o Sr. Considera incapazes todos os professores porque é que convidou um professor para se candidatar a Presidente da Assembleia Municipal pelo PSD?
Haverá mais classes profissionais, inibidas pelo seu magnificente raciocínio, de exercer cargos políticos. Ou a politica é só para pessoas como o senhor que antes de ser político era propagandista.
Aconselho-o vivamente a retratar-se dessa afirmação para salvar a pouca honra e dignidade que ainda goza.

sexta-feira, outubro 07, 2005

O fim de um ciclo.

Caros participantes, não queria deixar de marcar o fim de um cilclo para o blog "Casa do Eiró". Nestes primeiros quatro meses de vida, o blog foi movido pela pré e campanha eleitoral às autárquicas. Não estarei a ser vaidoso, e tenho a certeza que os restantes dinamizadores concordam com a minha opinião, se disser que o meio priveligiado de debate destas eleições autárquicas foi o blog "Casa do Eiró". A todos os participantes que o utilizaram de forma produtiva e enriquecedora, o nosso agradecimento.
Candidatos houve, que o souberam aproveitar da melhor forma, outros, sempre o viram como um alvo a abater, mas nenhum ficou indiferente ao que aqui se passava.

"No dia em que os Mondinenses nos escolherem para governar o Concelho prometemos que nao cometeremos vícios antigos, e independentemente do apoio que nos deram para esta eleiçao, todos serão tratados de igual modo e todos pertencerão a um só partido: MONDIM."

Gostaria de ver este parágrafo de um programa político, como introdução de todos os programas políticos das listas candidatas à autarquia de Mondim de Basto. É urgente fazer com que os eleitores percebam que a batalha e as divisões devem acabar na mesma hora em que fecham as urnas, depois disso, somos todos Mondinenses.

É com este espírito que o "Casa do Eiró" pretende continuar a ser um espaço de debate, de lançamento de novas ideias, de apoio e/ou oposição ao futuro executivo autárquico de Mondim de Basto.

Afinal de contas, o "Casa do Eiró", somos todos.....

Campanha Eleitoral bate todos os recordes de gastos...

Deixo aqui um texto que retirei da edição de Hoje, sexta feira do Jornal de Notícias.
Prometo que assim que possa vou deixar aqui a minha opinião sobre o assunto, bem como a justificação para a colocação deste Post.

A campanha para as eleições de domingo foi a mais cara de sempre. Envolveu, aliás, mais dinheiro do que a soma de todas as campanhas feitas desde 1976. O apoio do Estado às máquinas partidárias também atingiu um recorde de 54,6 milhões de euros (quase metade do total), pelo que cada português contribui com 5,5 euros.
Segundo os orçamentos de campanha partidários, estas autárquicas deverão custar 118 milhões de euros (ver infografia). Dez vezes mais que as de 2001 e mais 23% do que o valor dispendido em campanhas desde que há eleições democráticas. A contribuição do Estado - na forma de subvenção paga pelo Parlamento - corresponde a quase metade (46%) do total.
As mudanças introduzidas em 2003 à Lei do Financiamento dos Partidos - em vigor desde Janeiro - ajudam a explicar estes valores. Em pleno "período da tanga", o Parlamento legislou no sentido de permitir aos partidos triplicar as despesas possíveis em campanhas, abrindo a porta, em simultâneo, a que o Estado também multiplicasse por três o apoio concedido.


"Despesa gigantesca"

Para Manuel Meirinho Martins, docente do Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, este "gigantismo de despesa é "incompreensível" face ao estado das contas públicas.
"Numa altura em que se apela ao apertar do cinto, ninguém entende que se gaste tanto e que o Estado pague quase metade", afirma, lamentando que estes fundos sirvam para alimentar o "puro espectáculo" em que se tornaram as campanhas. Prova disso é que, com tanto dinheiro, os partidos até colocaram cartazes em zonas onde sabem bem que não vão chegam ao poder.
A forma como a lei está feita, denuncia o académico, abre caminho à "compra do voto e do poder", impedindo que o debate político seja "mais mobilizador" para o cidadão.
Na prática, explica Meirinho Martins, os partidos - que desde 2000 não podem receber dinheiro de privados para as campanhas - precisam de "conquistar cada vez mais votos" para poderem receber cada vez mais do Estado.
Ao abrigo da lei de 2003, o Estado financia os partidos por duas vias anualmente, entrega-lhes uma subvenção proporcional aos resultados das legislativas (cada voto, quatro euros); depois, liberta um apoio para as campanhas (150% das despesas possíveis, que dependem da dimensão demográfica do concelho) que também é função sobretudo da proporção dos votos.
"As campanhas tornaram-se um negócio para os partidos", denuncia Meirinho, para quem o financiamento partidário é "uma das maiores mentiras políticas em Portugal". Apesar de haver mais investimento público nos partidos e nas campanhas, afirma, o sistema não melhorou. "Há mais informação? Maior participação?", questiona, arriscando uma resposta "Estamos a afectar mais recursos públicos para ter um efeito negativo". O CDS foi o partido que mais se aproveitou das mudanças da lei, estimando gastar agora 50 vezes mais do que em 2001. Já o PS e a CDU destacam-se por preverem gastar "apenas" o quintuplo de há quatro anos.
No "campeonato" dos apoios do Estado, a Esquerda ganha, com o Bloco e a CDU a receberem dos cofres públicos cerca de 70% do que prevêem gastar. À Direita, o PSD conta com apenas 27,4% do total e o CDS/PP com 21,2%.
Também os independentes têm direito ajuda do Estado. Isaltino Morais recebe 60 mil euros (num total de 223 mil de gastos), cabendo a Valentim Loureiro 140 mil euros (em 335 mil). Ferreira Torres fica de fora, por não ter uma lista candidata em simultâneo à câmara e assembleia municipal. As contas de Fátima Felgueiras não são conhecidas.

In Jornal de Notícias, Sexta - Feira 7 de Outubro de 2005

quinta-feira, outubro 06, 2005

O essencial e o acessório

O que nos move quando falamos de Mondim de Basto? Que prazer é aquele que nos invade quando, por exemplo, trazemos uns amigos forasteiros à nossa terra e vemos a sua satisfação ao desfrutarem esta vila? Será pela magia do Monte Farinha? Não duvido que em grande parte o seja, mas não é tudo. Será pelos rios e florestas que nos percorrem e inundam por todos os lados? Certamente. Mas não é tudo. Será pelo pequeno, mas presente, charme de aroma cosmopolita com que Mondim presenteia os forasteiros e amigos que por cá passam e por cá se deleitam? Absolutamente. Mas também não é tudo. Ora bem e o que é que Fernando Pinto tem a ver com isto? Provavelmente muito. Dirão uns. Absolutamente nada. Dirão outros. Nem tudo nem nada. Digo eu e provavelmente mais alguns. Bom mas o essencial neste assunto é que Mondim no seu universo autárquico passa obrigatóriamente por FPM. A nossa mentalidade colectiva nos ultimos vinte anos foi moldada nesta forja. Negar este facto é por a cabeça na areia. Historicamente é legitima a propaganda.
É claro que esta terra no sentido político do termo deve tudo, - PORQUE OUTRO NÃO HOUVE - a Fernando Pinto. Para o bem e para o mal. É uma questão incontornável. Senão a quem deve? - Será ao PSD? Provavelmente quando por este partido FP alinhou e ganhou. - Será ao CDS? -Provavelmente quando por este partido ele alinhou e ganhou. Será á Oposição? ......................................................................................aqui, para já, deixo a resposta ao vosso critério.
Esta terra, autárquicamente falando, sublinho, deve tudo a Fernando Pinto na medida em que os mondinenses (a sua grande maioria) assim o quis. Não foi uma auto-proclamação. Não foi a tomada da Bastilha. Foi fruto da democracia. Não há volta possível a dar-lhe. Nem pode haver. Alguns mondinenses tem que assumir sem complexos sem exageros e sem dramas esta história. Os mondinenses (a sua grande maioria) expressaram-no inequivocamente nas urnas 6 (seis)! vezes seguidas. Eu ou qualquer um de nós no seu lugar poderíamos ser tentados a pensar o mesmo. Então porque não manifestá-lo?
E não me venham com conversas redutoras e patéticas do votar em consciência porque além de conversa elitista e presunçosa é, acima de tudo, um atestado de menoridade a todos os que livre e secretamente expressam o seu voto nas urnas. Longe de olhares alheios. Aliás é essa mesma presunção que alguns dos nossos bloguistas aqui bem expressam quando ao manifestarem uma opinião se referem sempre no plural com afirmações do tipo: Todos nós sabemos que ...; todos os mondinenses sabem que..., querendo justificar - usurpando ao plural - uma opinião singular. Este sintoma, na minha estrita opinião, é típico de mentes conservadoras e preconceituosas que teimam falar e teorizar em nome do povo como se o povo fosse uma massa única e indivisível sem voz própria. Isto sim é revoltante. Fazem a apologia da democracia e da liberdade de escolha por um lado, mas se nas urnas a coisa não corre de feição é um ai que me acudam, é o povo que vota coagido, é o povo que tem medo de votar em consciência, é o povo que não entendeu a mensagem, dando com tal leitura uma verdadeira machadada na liberdade e na responsabilidade de escolha de cada indivíduo. Ninguém vota melhor que o outro. Pensar nestes termos é sectarismo opressivo e cinzento.
Será que com isto eu Dias Verdes penso que nos últimos vinte anos Mondim progrediu tudo o que tinha a progredir? Claro que não. Podia ter progredido muito mais e porventura muito melhor se por exemplo tivesse havido uma oposição á altura, tanto na critica como na cooperação. Se os mondinenses fossem, por natureza, mais reivindicativos e dessem sinais claros ao executivo para imprimir outras velocidades. Quem sabe se não seria diferente. E aqui também a oposição perdeu o seu papel fundamental de informar os cidadãos que, por variados motivos não teve acesso privilegiado a certos assuntos e, com esta falta de atitude, empenhou o direito de ela própria figurar honrosamente na história mondinense. Claro que tudo isto não passa de meras hipóteses perdidas que irão ficar para sempre no limbo porque, como todos sabemos, a realidade foi outra. A oposição pactuou historicamente com Fernando Pinto deixando-lhe só a ele este legado. Ele reclama-o na sua propaganda. Para uns é ostensivo. Para mim é linear.
Todos nós temos o direito de divergir e contrariar. As campanhas valem o que valem. Os candidatos valem o que valem. O voto é soberano. O direito de votar em quem se quer é supremo. Aliás o meu artigo é uma apologia a esse direito:
-Liberdade; Responsabilidade de escolha; Direito à diferença; Direito à iniciativa. Sem colisões. Com objectividade. Com tranquilidade. Com lucidez.

quarta-feira, outubro 05, 2005

É REVOLTANTE!!!

"Mondim de Basto é elogiado, Mondim de Basto é apontado, Mondim de Basto é uma referencia e tudo graças ao trabalho de Fernando Pinto!!!"

"Esta terra deve tudo a Fernando Pinto!"

Não há paciência para andar nas ruas de Mondim a ouvir estas palavras de ordem chocantes!!
Isto é revoltante!!!! Revoltante!!! Revoltante ou será que não???

Realmente devemos tudo o que Mondim é neste momento a Fernando Pinto!!! Realmente merecemos ser apontados como um concelho que nesta altura do campeonato ainda luta pelos meios mais básicos de qualidade de vida!!! Pensando bem... deixem o carro passar!!! Mas por favor... baixem o volume! E quando for obrigado a parar não deixe a "grafonola" ligada!!

segunda-feira, outubro 03, 2005

A candidatura de Fernando Pinto, afinal, apresenta programa!

Este é o texto de apresentação que podemos encontrar no panfleto de campanha de Fernando Pinto:

"Caros (as) Mondinenses,

No último mandato, Mondim de Basto desenvolveu-se a vários níveis.O balanço do trabalho realizado está vista e ao serviço de toda a população de Mondim de Basto. Por isso mesmo, queremos que seja você a julgar, no próximo dia 9 de Outubro, a dedicação da nossa equipa aos interesses do nosso Concelho

Contamos com o seu apoio, renovando a confiança na nossa competência, por mais quatro anos. Por Mondim, conto consigo."

O panfleto encontra-se depois dividido em dois temas. Ficam os títulos com os links:

- Um trabalho à vista de todos e ao serviço de todos!
- Por Mondim queremos fazer ainda mais e melhor!

QUANTO VALE ($) UM VOTO?

(Aqui fica um texto do nosso colaborador "Caseiro"!)

Aproxima-se o dia 9 de Outubro, dia das eleições autárquicas, e é vê-los, os candidatos na azáfama da conquista do voto! Ora, quanto pode valer, aferindo o valor do dito, por contos de reis, para melhor compreensão das pessoas? Haverá várias fórmulas e formas de o calcular e eu vou dar uma que, pela sua simplicidade, se torna acessível à compreensão do grande público que, por ventura, leia este artigo.
Como sabemos, pois está na Lei, os presidentes de câmaras da mesma grandeza da nossa auferem só de ordenado, de que descontam IRS e de despesas de representação, de que não fazem quaisquer descontos 3 587 euros = 720 000$00, que não será muito dinheiro para quem nesses cargos políticos trabalhe afincadamente e apresente obra, digo-o à guisa de comentário, sendo que os vereadores a tempo inteiram ganham 80% do que ganha o respectivo presidente.

Tendo em conta que os assessores, que são cargos políticos, ganham algo menos que os vereadores, a tempo inteiro e que na nossa Câmara temos pelo menos 4, para chegarmos ao resultado pretendido (o valor monetário de um voto), faremos da seguinte forma: ordenado médio mensal de cada político a multiplicar por 14 meses, vezes 4, que é a duração de um mandato = a determinada quantia que, dividida pelo número de votos que separa a diferença de votos do vencedor das eleições do número de votos do que fique em 2º lugar, pelo resultado das eleições anteriores, dá cerca de 400 000$00 por que fica cada voto!

400 000$00! Meus caros Mondinenses, é a quantia por que muitos vendem o DIREITO MAIS INALEANÁVEL que nos trouxe a Democracia, por que lutámos durante 50 anos!

E para cúmulo: quem tem comprado estes votos não despende de um único euro, pois faz o pagamento, há 23 anos, com ofertas de dinheiro a organizações (ranchos, tunas, dando empregos a filhos família ? o que é de louvar, não fora a malévola intenção que envenena tal oferta ? muitos desses empregos que depois são subaproveitados: e tudo isto pago não com o dinheiro que eles auferem, mas sim com o dinheiro de todos nós munícipes, o mesmo é dizer, à custa do Orçamento Municipal!

E são estes senhores, de forma absolutamente consciente, mais os Mondinenses que se prestam a vender o seu VOTO que deve ser livre, inalienável, consciente, que têm hoje a responsabilidade de terem o nosso Concelho, o Nosso Mondim, no atraso em que está e sem perspectivas de arrancar, pois tudo leva a crer, a funcionar esta processo ? eles lá andam pelas portas de cabeça no sítio onde sempre a tiveram, mas de chapéu na mão, para papalvo ver? e se comover ? prometendo tudo antes do dia 9, mas com a consciência que tudo é para ficar na mesma.

NINGUÉM será capaz de se me dirigir, pedindo-me para votar neste ou naquele, pois esses senhores sabem que se mo fizessem estavam a insultar a minha inteligência e seriam por mim muito mal recebidos, se nessa conversa ultrapassassem o limite da informação.

A Juventude é generosa e é verdade. Quem não viu, há 8 anos, os então jovens a lutar pela vitória de Fernando Pinto, na esperança de que Mondim avançasse?! E hoje, que estão já integrados no mundo do trabalho, esses mesmos jovens com responsabilidades, o que dizem? ? Que foram enganados; que as suas perspectivas se goraram!

A História repete-se; não totalmente, graças a Deus. E que vemos hoje? ? Alguns jovens que se deixaram embalarem, e lá andam, para de aqui a 8 anos confessarem que estavam enganados. UMA ÁRVORE NÃO SE CONHECE PELAS FOLHAS, UMA ÁRVORE CONHECE-SE PELOS FRUTOS.

Mondinenses: votai em consciência! O voto é a maior arma da democracia, e funciona bem quando a maioria vota com consciência; funciona mal, quando a maioria se deixa embalar pela cantiga daqueles que dela beneficia, não correspondendo com a dedicação e trabalho aos ordenados que auferem e que supostamente servem para compensarem o trabalho dos autarcas; funciona mal ainda quando o voto é usado para pagar um emprego da câmara dado a um familiar, seja filho ou outro parente, ou para pagar um caminho particular, ou uma rampa para casa. Reparem bem naqueles que na semana antes das eleições andem nas ruas de Mondim a massacrar o pacato mondinense para lhe virarem a cabeça, vendendo assim o seu voto: reparem bem, porque de certeza lá têm um ou dois filhos ou lhes fizeram ou deram algo (caminhos particulares, parcelas de terreno); andam assim nas ruas de Mondim a massacrar o pacato mondinense para votar, isto é, para vender o seu voto à revelia de sua consciência, àqueles que dele precisam para se manterem nos lugares sem corresponderem ao anseio dos Mondinenses, que é: COLOCAR MONDIM NA SENDA DO PROGRESSO, PARA QUE TODOS OS MONDINENSES VIVAM MELHOR, SEM PRECISAREM DE TRABALHAR LONGE DA SUA QUERIDA TERRA E DOS SEUS ENTES.

VOTEM EM CONSCIENCIA! PORQUE SE O FIZEREM É EM VÓS PRÓPRIOS QUE ESTAIS A VOTAR1