segunda-feira, outubro 24, 2005

Intermunicipalidade - A relação com os Vizinhos.

Seguindo o concelho do Senhoriu desta casa, venho aqui lançar o desafio de todos os utilizadores deste espaço para a discussão de um tema que como quaqluer outro será mais caro auns que a a outros.
É para mim um assunto que mereçe ser debatido e até penso que poderia saír daqui uma discussão interessante e capaz de mudar algo do muito que eu julgo que devia mudar na relação de vizinhança entre estes municípios vizinhos que compõem a velha Região de Basto ou a nova e nova Região do Baixo-Tâmega, ou de Trás os Montes, ou do Minho, não me interessa o nome, interessam apenas as relações de afinidade, de cooperação e de parceria que se poderaim eventualmente desenvolver.
Sendo um tema vasto poderão ser trazidos aqui os mais diversos temas, nas mais diversas áreas. Acredito que da participação e dos relatos dos participantes surgirão concerteza opiniões, experiências vividas e posturas que ajudarão a compreender melhor a importância do desenvolvimento de relações de boa vizinhança com quem vive ao nosso lado.
Bem haja

13 comentários:

Anónimo disse...

Estou de acordo contigo realmente a colaboração entre os conselhos vizinhos seria muito bom , eu proponho aos comerciantes de Mondim pedirem explicações aos comerciantes de Celorico de com se faz uma assoçiação de comerciantes com sucesso poeque aqui em Mondim não sabem, eu já porocurei uma e não encontrei o que realmente se faz em Mondim é dizer:" isto está mau bem vou ver como posso tirar clientes ao meu vizinho" está errado e Celorico é a porva disso é ver o comercio deles a evoluir e certeza que não é de costas voltadas uns para os outos

Anónimo disse...

Pouca sorte! Parece que ninguém quer discutir o tema.

País Basto disse...

É realmente uma pena que ninguém queira discutir o tema.
Continuo convencido que muito do desenvolvimento sustentado que se possa verificar nesta região passa pela colaboração intermunicipal, pelos projectos comuns pelo tomar em mãos a questão das acessibilidades e tratar essa questão não numa lógica individualista mas com um apostura de colaboração. Penso inclusivé que deveriam ser os cidadãos a dar um sinal aos autarcas de que não mais permitiram esta postura egoísta e irresponsavél. É o nosso futuro que está em causa, o dos senhores Presidentes de Câmara, ao tempo que ocupam o poder já está assegurado á muito.

AtoMo disse...

Boas,

penso que o problema deste artigo está no facto de não conter uma questão própriamente dita. A proposta pode ser abordada de muitas formas. Era bom que a "transformássemos" em algo de concreto:

- As acessibilidades, (Via do Tãmega e os acessos à A7 e A4);
- Educação, (Qualidade de Basto com o CRVCC, que neste momento já lecciona em Mondim de Basto);
- O Hospital Regional;
- As Comunidades Urbanas, (a forma como ficou distribuída a Zona de Basto);

... e muitos outros temas.

Anónimo disse...

sei que vou atrasada no meu post, mas nunca é tarde para nada muito menos para nos manifestarmos.Concordo por inteiro com o que o País Basto escreve. Sempre senti esta pseudo rivalidade entre mondim e celorico nefasta para todos. Acredito que esta atitude parta dos governantes que raramente são vistos juntos e não reunem estratégias apesar de serem da mesma cor partidária, o que facilmente me leva a concluir que o poder político está distribuido por pessoas "umbiguistas". Sabemos claramente que para uma região (por exemplo dois concelhos!!!) ter um desemvolvimento equilibrado deve possuir uma boa rede de transportes publicos. Pois tentemos ir de celorico a mondim ou vice-versa! no mínimo meio dia para esta curta viagem... os equipamentos como piscinas, escolas de música, centros de formação entre outros... porquê ter "amostas" (salvo a excepção da excelente biblioteca) destes quando, a meu ver faria mais sentido possuir boas intalações.
vendo os posts acima colocados vejo que probavelmente irá ser retirado e fragmentado este assunto.

umbiguistas= egoístas, aqueles que só olham pró próprio umbigo..

beijos e abraços
Maria

País Basto disse...

Cara Maria:
Confesso que apesar de ser um dos temas que me é masi "caro" não lhe tenho dedicado a devida atenção.
O teu post tem no meu entender aquilo que é o essencial para dois concelhos geograficamente vizinhos, e que na prática tem muito mais afinidades que disparidades.
A questão dos transportes (e vias de comunicação) é essencial porque permitiria aos habitantes deste concelho a partilha de equipamentos com os concelhos vizinhos (não apenas Celorico)e não a lógica reinante de competição que leva a que os poucos recursos financeiros existentes sejam canalizados para investimentos que com alguma boa vontade, diálogo, cooperação e bom senso poderiam ser planeados em conjunto, resultando daí claros benefícios para a população.
O exemplo maior para mim é o da piscina municipal. Celorico tem uma piscina (tanque de aprendizagem)Coberta, Mondim tem uma excelente piscina de Verão, aberta. Fala-se da construção de uma piscina Coberta em Mondim e de uma aberta em Celorico. Fará sentido? Não seria preferivél reforçar a rede de transportes de modo a que os habitantes de um e outro concelho podessem usufruir dos equipamentos existentes? Podem julgar esta ideia como ingénua, mas pensem bem, será esta zona tão rica que se permite construir equipamentos desta envergadura em duplicado. Será Mondim assim tão longe de Celorico?(falo deste caso porque é o mais gritante, há algumas freguesias de Mondim que ficariam melhor servidas com parcerias feitas com outros concelhos vizinhos, Ribeira de Pena, Cabeceiras).
Um habitante do Porto por exempolo não terá que fazer mais Km para usufruir deste tipo de equipamentos? Onde está a diferença?
Este é um ponto, outros serão o Turismo, a Indústria, o aproveitamento do Rio que é comum, a elaboração de estratégias comuns para o ensino por exemplo.
Compreendo e valorizo as questões Bairristas e de orgulho que um povo naturalmente tem naquilo que é seu, mais dificuldade tenho em compreender que dois concelhos vizinhos com tantos problemas comuns estejam de costas voltadas e nada façam para o desenvolvimento conjunto.
Existe uma Associação chamada ProBasto que supostamente teria que apresentar trabalho no desenvolvimento da Região de Basto. Tirando a Feira dos Vinhos alguém tem conhecimento de trabalho feito por esta organização fora do Concelho de Cabeceiras? É que verbas eles têm...

País Basto disse...

Não posso deixar de considerar que as vias de acesso e a rede de transportes serão pilares fundamentais no desenolvimento de estratégias intermunicipais, no entanto continuo da opinião que questões relacionadas com a criação de equipamentos comuns como as piscinas e outros têm também a sua importância no estreitamento de relações, na racionalização de custos, abrindo assim a hípotese de se multiplicar a oferta de equipamentos e actividades, podendo então resultar numa melhoria das condições de vida dos habitantes desta região e da atractividade que a mesma possa ter para eventuais turistas.
Em relação à Associação Comercial, sem ter grande conhecimento do processo, posso apenas falar daquilo que o bom senso me diz e que resulta na impossibilidade de compreender as razõe que levam a que Mondim possa estar integrada numa Associação diferente da de Cabeceiras e Celorico.
Em relação à PROBASTO gostaria de acrescentar que essa associação de Municípios de Basto foi durante algum tempo um foco de esperança para quem gostaria de ver desenvolvida a identidade comum de uma região anterior à nacionalidade e que é hoje um enorme vazio no que concerne à sua composição e ao trabalho realizado, sabendo de antemão que têm verba e fundamento para trabalhar.
É de lamentar que da equipa inicial que projectou por exemplo a Feira do Vinho não sobre hoje ninguém. É uma pena que os quadros mais competentes das Câmaras Municipais que integravam essa estrutura no início da sua actividade tenham sido substituidos por verbos de encher e por elementos que a seu favor têm apenas a disponibilidade de participar em reuniões que nada decidem contribuindo assim de uma forma decisiva para a situação actual de total inércia, mas com gastos efectuados.

AtoMo disse...

Tendo em conta a motivação que faz mover os clubes de futebol dessa forma cega, não vejo onde se enquadre essa intermunicipalidade.
Se é para continuar à procura de resultados desportivos, talvez melhorasse: investimento maior, não vejo como o retorno e perderia os apoiantes. Só ficaria a ganhar na dimenssão (financeira) que lhe permitiria investir mais na sua equipa de futebol.
Se for para gerir bem, com objectivos para além dos resutados desportivos. Então, está provado que a dimensão dos concelhos comporta bem os clubes todos.

AtoMo disse...

É para discutir que aqui estamos.
Qual seria o lugar dos actuais clubes e suas competências/objectivos e quais as do clube da região?

AtoMo disse...

O facto de o que se passa na actualidade não estar correcto não implica que essa solução o seja. Aliás, estamos a falar de questões diferentes.
Tudo o que seja futebol "semi-pro" não deveria ter direito a dinheiros públicos, pelo menos nem de londe nem de perto o que leva agora. Teria que ser bem justificado.
No que respeita a formação, os clubes existentes, podem muito bem com as suas infraestruturas e o apoio da autarquia oferecer um bom serviço à comunidade.

Em relação ao clube regional. Não acredito que atraísse o mesmo publico que os actuais. E não vejo sinceramente como o colocaria a não dar prejuizo.

País Basto disse...

E se este tema fosse colocado num outro post?
Partilho da mesma "ignorância" do Senhoriu e não vejo a razão porque este tem aparece ligado à intermunicipalidade.
Não concordo de forma alguma com a hípotese de uma equipa conjunta de futebol, os clubes são ainda (embora não no modelo adequado) um factor de identificação local e até por se falar de desporto cabe para mim naquilo que considero ser uma sã rivalidade e Bairrismo.
«Intermunicipalidade é uma coisa interactividade (não sei se é o termo mais próprio) é outra.»
Podes ser mais concreto na tua explicação?

AtoMo disse...

A tua argumentação só faz sentido quando criticas o desempenho dos actuais clubes e o apoio que lhes é cedido pela autarquia.
Não defender o modelo actual não implica defender o clube regional.
Iria esse clube viver à custa das quatro autarquias? Continuávamos na mesma.

Quanto a camadas jovem, temos que ter em conta dois objectivos distintos:
1. A ocupação de tempos livres, desporto, educação e convívio. Aqui compreendesse o apoio autárquico.
2. Formação de jogadores que possam servir o plntel principal ou, a formação ser tão boa que se venham a tornar jogadores profissionais. Em ambos os casos quem lucra, e consequentemente tem que aguentar as despesas, é o clube.
Penso que os actuais clubes têm condições para cumprir o ponto 1. Ou seja, se não o fazem é porque não querem.

País Basto disse...

Caro Dias Verdes:
Concordo inteiramente contigo quando dizes que defender o actual modelo é insano. Inclusivé já dei essa opinão nesta casa logo no seu início. Continuar a priveligiar este modelo que joga para os resultados imediatos e que deixa de lado a vocação dos clubes e a razão para a qual eles foram criados é uma estupidez cara que é paga por todos nós. Daí até à fusão num clube regional vai outro tanto.
No máximo estaria de acordo com a criação de raiz de um clube regional e daí se veria que pernas o mesmo teria para andar. Mas isso teria que ser feito de fora da esfera de competências da(s) autarquia(s). A fazer-se, fazia-se bem, substitiuir um mal por outro mal diferente não resolve problemas.