segunda-feira, outubro 03, 2005

QUANTO VALE ($) UM VOTO?

(Aqui fica um texto do nosso colaborador "Caseiro"!)

Aproxima-se o dia 9 de Outubro, dia das eleições autárquicas, e é vê-los, os candidatos na azáfama da conquista do voto! Ora, quanto pode valer, aferindo o valor do dito, por contos de reis, para melhor compreensão das pessoas? Haverá várias fórmulas e formas de o calcular e eu vou dar uma que, pela sua simplicidade, se torna acessível à compreensão do grande público que, por ventura, leia este artigo.
Como sabemos, pois está na Lei, os presidentes de câmaras da mesma grandeza da nossa auferem só de ordenado, de que descontam IRS e de despesas de representação, de que não fazem quaisquer descontos 3 587 euros = 720 000$00, que não será muito dinheiro para quem nesses cargos políticos trabalhe afincadamente e apresente obra, digo-o à guisa de comentário, sendo que os vereadores a tempo inteiram ganham 80% do que ganha o respectivo presidente.

Tendo em conta que os assessores, que são cargos políticos, ganham algo menos que os vereadores, a tempo inteiro e que na nossa Câmara temos pelo menos 4, para chegarmos ao resultado pretendido (o valor monetário de um voto), faremos da seguinte forma: ordenado médio mensal de cada político a multiplicar por 14 meses, vezes 4, que é a duração de um mandato = a determinada quantia que, dividida pelo número de votos que separa a diferença de votos do vencedor das eleições do número de votos do que fique em 2º lugar, pelo resultado das eleições anteriores, dá cerca de 400 000$00 por que fica cada voto!

400 000$00! Meus caros Mondinenses, é a quantia por que muitos vendem o DIREITO MAIS INALEANÁVEL que nos trouxe a Democracia, por que lutámos durante 50 anos!

E para cúmulo: quem tem comprado estes votos não despende de um único euro, pois faz o pagamento, há 23 anos, com ofertas de dinheiro a organizações (ranchos, tunas, dando empregos a filhos família ? o que é de louvar, não fora a malévola intenção que envenena tal oferta ? muitos desses empregos que depois são subaproveitados: e tudo isto pago não com o dinheiro que eles auferem, mas sim com o dinheiro de todos nós munícipes, o mesmo é dizer, à custa do Orçamento Municipal!

E são estes senhores, de forma absolutamente consciente, mais os Mondinenses que se prestam a vender o seu VOTO que deve ser livre, inalienável, consciente, que têm hoje a responsabilidade de terem o nosso Concelho, o Nosso Mondim, no atraso em que está e sem perspectivas de arrancar, pois tudo leva a crer, a funcionar esta processo ? eles lá andam pelas portas de cabeça no sítio onde sempre a tiveram, mas de chapéu na mão, para papalvo ver? e se comover ? prometendo tudo antes do dia 9, mas com a consciência que tudo é para ficar na mesma.

NINGUÉM será capaz de se me dirigir, pedindo-me para votar neste ou naquele, pois esses senhores sabem que se mo fizessem estavam a insultar a minha inteligência e seriam por mim muito mal recebidos, se nessa conversa ultrapassassem o limite da informação.

A Juventude é generosa e é verdade. Quem não viu, há 8 anos, os então jovens a lutar pela vitória de Fernando Pinto, na esperança de que Mondim avançasse?! E hoje, que estão já integrados no mundo do trabalho, esses mesmos jovens com responsabilidades, o que dizem? ? Que foram enganados; que as suas perspectivas se goraram!

A História repete-se; não totalmente, graças a Deus. E que vemos hoje? ? Alguns jovens que se deixaram embalarem, e lá andam, para de aqui a 8 anos confessarem que estavam enganados. UMA ÁRVORE NÃO SE CONHECE PELAS FOLHAS, UMA ÁRVORE CONHECE-SE PELOS FRUTOS.

Mondinenses: votai em consciência! O voto é a maior arma da democracia, e funciona bem quando a maioria vota com consciência; funciona mal, quando a maioria se deixa embalar pela cantiga daqueles que dela beneficia, não correspondendo com a dedicação e trabalho aos ordenados que auferem e que supostamente servem para compensarem o trabalho dos autarcas; funciona mal ainda quando o voto é usado para pagar um emprego da câmara dado a um familiar, seja filho ou outro parente, ou para pagar um caminho particular, ou uma rampa para casa. Reparem bem naqueles que na semana antes das eleições andem nas ruas de Mondim a massacrar o pacato mondinense para lhe virarem a cabeça, vendendo assim o seu voto: reparem bem, porque de certeza lá têm um ou dois filhos ou lhes fizeram ou deram algo (caminhos particulares, parcelas de terreno); andam assim nas ruas de Mondim a massacrar o pacato mondinense para votar, isto é, para vender o seu voto à revelia de sua consciência, àqueles que dele precisam para se manterem nos lugares sem corresponderem ao anseio dos Mondinenses, que é: COLOCAR MONDIM NA SENDA DO PROGRESSO, PARA QUE TODOS OS MONDINENSES VIVAM MELHOR, SEM PRECISAREM DE TRABALHAR LONGE DA SUA QUERIDA TERRA E DOS SEUS ENTES.

VOTEM EM CONSCIENCIA! PORQUE SE O FIZEREM É EM VÓS PRÓPRIOS QUE ESTAIS A VOTAR1

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