sexta-feira, maio 26, 2006

Mondim e as suas «sedes» de freguesia

Aqui fica uma artigo de opinião que podemos encontrar no "A Voz de Trás-os-Montes" , da autoria de Lúcio Machado.

Mondim e as suas "sedes" de freguesia

Com a inauguração do novo espaço (remodelado) da Junta de Freguesia de Mondim de Basto, passamos a ter, para além deste, três outros espaços de gestão de 3 freguesias, em Mondim Basto. Parece um enigma, mas não é! O «Quiosque Martins» tem uma afluência maior, dos cidadãos de Mondim de Basto, que o novo espaço inaugurado. A ?Auto Machado? recebe, também, uma grande parte dos vindos da freguesia de Atei. O «Stand Auto Stop» recebe os de Vilar de Ferreiros. Não quero com isto ferir sensibilidades de ninguém, muitos menos os Presidentes de Junta em causa, pois são vítimas do sistema e, em particular, pelos dois primeiros tenho estima pessoal. Pretendo, apenas, alertar os cidadãos de que, hoje em dia, o serviço público não pode nem deve ser exercido ou solicitado nos cafés, na rua ou demais locais. Existem locais próprios, com condições para tal, e a responsabilidade de um Presidente de Junta, não se remete à simples simpatia de rua ou de ocasião, de que o cidadão tanto gosta, mas, sim, à execução, com as limitações que possuem, de obras e resolução de problemas. Mudam-se os tempos e as exigências também. Considero, ainda, que um aspecto a melhorar, para além da postura dos próprios cidadãos, em que me incluo também, é a remuneração àqueles, vergonhosa para o trabalho que executam. Exigimo-lhes cada vez mais e remuneramo-los com trocos. Temos vários Deputados da República que trabalham, significativamente, menos que estes e que são pagos a peso de ouro, pela gravata e fato de ocasião.

Hoje, os Presidentes de Junta são gestores quase a tempo inteiro, mesmo nas freguesias mais pequenas, pois estas, pelo seu tamanho, não significa que tenham menos problemas, menos solicitações. E não nos esqueçamos, também, que estes homens têm emprego e vida pessoal.

Fica o alerta, para que todos ganhemos com isto. Profissionalismo na gestão e decisão significa melhoria da qualidade de vida para todos. O tempo dos sorrisos já lá vai. Hoje, estes homens quase não têm tempo para rir, e, se o têm, é porque não executam nem decidem.

Deixemo-los trabalhar, mas crie-se condições, para que o seu trabalho seja facilitado, para o bem de todos.

segunda-feira, maio 22, 2006

Mondinense mantem-se na 3ª Divisão Nacional.

Aqui fica a notícia do JN sobre este assunto:

Regatear o jogo até ao apito final

Num jogo dramático para as duas equipas, o Mondinense levou a melhor e conseguiu um triunfo justo, mas muito regateado pelo Vinhais que tudo fez para evitar o desaire. Com uma moldura humana significativa, as duas formações ofereceram um espectaculo emotivo, aqui e acolá com alguns lances de bom futebol. Entrou melhor o Vinhais que teve até a primeira oportunidade para marcar, mas o Mondinense recompôs-se e passou a dominar. Uma falta de Zé Luis sobre Catana quando este seguia isolado , deu origem à grande penalidade de que resultou o primeiro golo. Na segunda parte, voltaram os forasteiros a mostrar inconformismo, mas não foi o suficiente para contrariar os argumentos mais fortes do Mondinense. A turma local seria mesma aquela que disfrutaria de mais oportunidades para marcar, o que viria a consegui por Rómulo, solicito aum cruzamento de Nelsinho. No fim festa para os minhotos, quie asseguram a permanância na 3.ª Divisão, tristeza para o Vinhais que regressa aos Distritais. Boa arbitragem.

sexta-feira, maio 19, 2006

Financiamento ao futebol! Novamente!

As promessas são para cumprir. E assim será em Paredes, onde o actual presidente prometeu em campanha que cortaria o financiamento ao futebol senior dos clubes da região. Pretendo pegar neste exemplo não pelo corte no financiamento mas sim pelos argumentos que os dirigentes dos clubes alegam para evitar o corte.

Nenhum presidente vem para a praça dizer que não se pode cortar o financiamento porque o futebol senior promove o concelho, ou porque oferece momentos de lazer ao domingo de tarde a quem quer assistir ao espectáculo. Não!! O único argumento prende-se com as camadas jovens:
O União de Paredes alega que não é só futebol senior:"Temos ATL, academia de dança, escolinha de futebol e formadores dos mais reputados que há no mercado desportivo", frisa Fernando Valente, director-geral do clube.
"Joaquim Barbosa, dirigente do Futebol Clube de Rebordosa, reclama que seja mantida a mesma verba de 60 mil euros por época. "Estamos com 150 jovens na formação e preocupamo-nos com a educação deles. Se o presidente cortar a verba, não teremos condições para andar com isto para a frente", lamenta-se."
Nos "Aliados de Lordelo", terra-natal de Celso Ferreira, a medida é aceite incondicionalmente. "Concordo em absoluto porque o dinheiro servia, apenas, para os clubes pagarem a jogadores de futebol. Não queremos dinheiro, queremos infra-estruturas, porque temos um campo pelado e um único balneário para as escolas, atletas e para a comunidade", afirma Manuel Ribeiro, dirigente do clube.
Este ùltimo concorda inclusivé com o corte.


Conclusão, se há argumento que justifica a atribuição de verbas municipais a um clube, esse argumento é a formação. Formação enquanto ocupação de tempos livres e educação a vários níveis. Depois as infraestruturas. Justica-se o investimento em infraestruturas, mas... infraestruturas que sirvam os atletas e a comunidade. E menos importante, mas aceitável, justifica-se o investimento no futebol senior como veículo de promoção do concelho (parece que esta semana aparecemos no boletim do totobola).

Depois disto resta-me desejar um bom resultado para o MFC este fim-de-semana, lá estarei a apoiar, certo de que para o ano teremos um MFC novamente na 3º divisão, com um plantel senior de contenção, realista, e uma aposta séria nas camadas jovens. Justificando desta forma os apoios das entidades locais, obviamente!!!

terça-feira, maio 09, 2006

A gestão dos NOSSOS impostos

Na última Assembleia Municipal, que decorreu no dia 28 de Abril foi solicitado um pedido de esclarecimento, por parte do Membro António Luís (ex Presidente da Junta de Ermelo), dado que tinha que recebido uma nota de culpa do PSD, tendo esta origem numa participação ao Partido Social Democrata dos autarcas da Câmara e por todos os elementos da Assembleia Municipal do PSD, tendo sido enviada em envelope da Câmara Municipal e com o respectivo pagamento a ser realizado pela Câmara de Mondim.


Na nota de culpa enviada ao referido Membro, foi-lhe também enviada a cópia do envelope e do recibo de envio do Express Mail, no valor 9,66 Euros, conforme se comprova nas imagens.


Podem consultar a data em que foi enviado o objecto ED160069079PT (canto superior direito, por baixo do código de barras) e verificar a data de envio e recepção na página dos CTT - pesquisa de objectos.

Tendo em conta, que a referida participação foi assinada por todos os Autarcas do PSD da Câmara Municipal e Assembleia Municipal, foi solicitada uma explicação, a que o Senhor Presidente da Assembleia respondeu que era "uma questão interna de um partido". Eu pergunto, mas se é uma questão politica qual foi a necessidade de enviar em envelope da Câmara? A Assembleia Municipal não é o órgão fiscalizador do órgão executivo, será que o Senhor Presidente da Assembleia não devia pedir explicações ou abrir um inquérito sobre esta situação?

É verdade que as questões que deram origem à participação referenciada, não dizem respeito à Assembleia Municipal, mas o envio da referida participação em envelope da Câmara Municipal, sendo os custos imputados a esta instituição gerida com recursos públicos, são passíveis de uma explicação muito séria.

Porque é que uma participação a um partido, tem que ser paga por todos nós?
Porque é que o Senhor Presidente da Assembleia não deu os esclarecimentos necessários sobre esta questão, tendo em conta que ele também foi umas das pessoas que assinou a participação?


Palavras para quê ?

sexta-feira, maio 05, 2006

Conheces o Concelho?

Ora boas!
Esta é uma rubrica que esteve ausente por algum tempo do nosso blog. Desta vez trazemos um edifício, que pelo estado em que se econtra facilmente se percebe que já deu o que tinha a dar... ou será que não?



Logo numa das fachadas começamos a perceber com o que nos vamos deparar. Os sinais de desgaste são evidentes.


O uso e as intempéries são implacáveis para com as pinturas e o betume das janelas.


Quantas horas de luz nos terá oferecido este objecto pronto a servir de vaso? Este e mais uma dezena de "manos"!!!


A cultura entranhou-se fortemente na estrutura do edifício.

Vamos lá ver quem aceita o desafio... apostem!