Já aqui tive oportunidade de escrever sobre "campanhas sociais" por alturas de Natal. Estávamos nós a meio de Janeiro, e no mesmo sentido somos brindados com uma nota de imprensa que dava conta de uma "quadra natalícia marcada por grandes causas": brinquedos e férias desportivas para as crianças ou Cabazes de Natal para famílias carenciadas. E por aqui me fico, porque os restantes parágrafos do press, mesmo aludindo a eventos que eu próprio defendo, acompanho e respeito, entendo que nada têm de "grande causa". São antes óptimos eventos culturais.
Contrastando então com o que apelidam de "grandes causas", não foi necessário sequer deixar o mês acabar, para se sucederem as notícias a darem conta do paupérrimo desempenho autárquico na área social, numas situações directa noutras indirectamente.
No apoio social juvenil, pela segunda vez neste ano lectivo, fomos visitados pelas três cadeias de televisão, no mesmo dia, para noticiarem a indignação dos pais com os horários de transporte dos seus filhos. Recordo que há mais de um ano já a SIC nos tinha visitado para abordar o mesmo assunto.
Na mesma altura, num artigo da autoria do Executivo da Junta de Freguesia de Mondim de Basto, somos alertados para mais um flagelo social no nosso concelho: Triste Morte de um Idoso em Mondim de Basto. Já antes, havíamos sido notícia num jornal de expressão nacional que alertava para o problema idéntico: Caso de miséria total.
Choca portanto ler "grandes causas", quando afinal, comparadas com as necessidades alarmantes do concelho, nem causas se deveriam chamar.
Mondim precisa urgentemente de uma autarquia que assuma no âmbito das suas responsabilidades o combate às desigualdades num concelho que tende a melhorar a qualidade de vida somente na Vila. É essa uma missão essencial.
Precisa também de uma autarquia que trabalhe efectivamente no terreno e assuma a sua responsabilidade na identificação das carências. Duma autarquia que seja capaz de criar condições para a dinamização de uma verdadeira rede social, que diversifique a oferta, que aumente as respostas, que regulamente e divulgue o apoio, para que quem necessita usufrua sabendo que é um direito que lhe assiste. Porque é de um direito que falamos.
É certo que em grande medida o apoio social, está entregue no nosso País ao associativismo. Associativismo esse, que no nosso concelho, tal como em outras áreas, é pouco expressivo. Se realmente acreditamos na virtude do sistema e confiamos no concelho que gerimos, então o desafio de tentar motivar os mondinenses para que o panorama se altere merece ser assumido.
Contrastando então com o que apelidam de "grandes causas", não foi necessário sequer deixar o mês acabar, para se sucederem as notícias a darem conta do paupérrimo desempenho autárquico na área social, numas situações directa noutras indirectamente.
No apoio social juvenil, pela segunda vez neste ano lectivo, fomos visitados pelas três cadeias de televisão, no mesmo dia, para noticiarem a indignação dos pais com os horários de transporte dos seus filhos. Recordo que há mais de um ano já a SIC nos tinha visitado para abordar o mesmo assunto.
Na mesma altura, num artigo da autoria do Executivo da Junta de Freguesia de Mondim de Basto, somos alertados para mais um flagelo social no nosso concelho: Triste Morte de um Idoso em Mondim de Basto. Já antes, havíamos sido notícia num jornal de expressão nacional que alertava para o problema idéntico: Caso de miséria total.
Choca portanto ler "grandes causas", quando afinal, comparadas com as necessidades alarmantes do concelho, nem causas se deveriam chamar.
Mondim precisa urgentemente de uma autarquia que assuma no âmbito das suas responsabilidades o combate às desigualdades num concelho que tende a melhorar a qualidade de vida somente na Vila. É essa uma missão essencial.
Precisa também de uma autarquia que trabalhe efectivamente no terreno e assuma a sua responsabilidade na identificação das carências. Duma autarquia que seja capaz de criar condições para a dinamização de uma verdadeira rede social, que diversifique a oferta, que aumente as respostas, que regulamente e divulgue o apoio, para que quem necessita usufrua sabendo que é um direito que lhe assiste. Porque é de um direito que falamos.
É certo que em grande medida o apoio social, está entregue no nosso País ao associativismo. Associativismo esse, que no nosso concelho, tal como em outras áreas, é pouco expressivo. Se realmente acreditamos na virtude do sistema e confiamos no concelho que gerimos, então o desafio de tentar motivar os mondinenses para que o panorama se altere merece ser assumido.
2 comentários:
Como querem que exista um transporte digno para os alunos de Pardelhas se deixam os prestadores dos transportes escolares praticarem os horários de acordo com os seus interesses e não com os interesses dos estudantes ? A questão de Pardelhas só existe porque o prestador do serviço de transporte escolar só tem uma viatura e tem que fazer outros transportes. A culpa não é dele mas sim de quem deixa que ele assim actue. A solução passaria por o transporte ser feito pelos serviços camarários mas como pedir aos motoristas da câmara para fazerem mais horas extraordinárias quando não recebem à cerca de cinco anos o dinheiro a que têm direito pelo serviço extraordinário que fizeram ? E já soma alguns milhares de Euros para cada um. Além de não receberem ainda têm que pagar portagens, almoços ou jantares. A solidariedade é só para alguns.
Muito sinceramente desconheço qual o real motivo para uma "falha" na prestação do serviço. Entendo também não necessitar de saber. :D
A responsabilidade está atribuída! O serviço não é prestado? Compete-nos a nós mondinenses exigir a sua execução.
Como? Porquê? São matérias que muitas das vezes são passadas cá para fora para "justificar" e distrair.
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