terça-feira, abril 24, 2007

Hotel de luxo cria 50 empregos

Uma unidade hoteleira de quatro estrelas está a ser construída em pleno Monte de Paradela, em Mondim de Basto, distrito de Vila Real. A localização é privilegiada, com vista sobre o rio Tâmega e o município vizinho de Celorico de Basto, já no distrito de Braga. A abertura ao público está prevista para Março de 2008.

O empreendimento representa uma espécie de "oásis" na economia local, pois prevê-se a criação de "mais de 50 postos de trabalho", segundo o presidente da Câmara de Mondim de Basto, Pinto Moura.

O investimento, a cargo da empresa Simões e Martins, com sede em Lagoa, no Algarve, vai custar cerca de cinco milhões de euros e foi co-financiado pela União Europeia, com fundos do Programa Prime (Programa Incentivos à Modernização da Economia), via Ministério da Economia e Inovação, no valor de 1,7 milhões. Segundo Adriano Martins, investidor de origem transmontana que tem apostado sobretudo no Algarve, onde é co-proprietário de outras unidades de turismo em sociedade com o conhecido empresário Paulo China e o futebolista Luís Figo, este hotel "vai ter 44 quartos e cinco apartamentos T2, equipados com kitchnet, mais vocacionadas para as famílias ou grupos". O Mondim Tâmega Park (uma designação provisória, que vai ser alterada) terá, assim, 108 camas, o que "significa pelo menos três vezes mais a oferta actual do município", acrescentou o responsável.

Os principais mercados alvo serão a Galiza e toda a vizinha Espanha e os países do Norte da Europa. "A oferta passará também pelo turismo de montanha, pelo desporto e pela aventura, muito ligados ao rio, sem esquecer os desportos radicais, para os quais a zona possui excelentes potencialidades", referiu o empresário.

Praia fluvial e jardim

O Mondim Tâmega Park vai ter campos para prática dos mais diversos desportos, um armazém de apoio às modalidades como canoagem ou rafting, entre outros. O novo hotel terá duas piscinas, uma interior e outra exterior, ambas aquecidas e com vista para o rio Tâmega, e uma pequena praia fluvial. Os terrenos circundantes vão ser alvo de uma intervenção em que será criado um jardim botânico com certificação internacional, onde os hóspedes podem plantar a sua própria árvore, que poderão "visitar" sempre que quiserem ao longo da vida.


quarta-feira, abril 11, 2007

Alunos devedores ficam sem refeições

ACâmara Municipal de Mondim de Basto notificou alguns pais de alunos do Ensino Pré-escolar e do 1.º Ciclo, que alegadamente devem os almoços dos filhos, ameaçando "suspender o fornecimento da refeição caso não regularizem a situação", acusa a Comissão Política Concelhia (CPC) do Partido Socialista (PS).

Segundo o presidente da CPC e vereador da Oposição, Humberto Cerqueira, "esta é uma atitude repudiável, tanto mais que os alunos em questão foram deslocados das escolas das suas aldeias na recente reorganização do Ensino Básico, sendo portanto forçados a almoçar na escola que frequentam agora".

Humberto Cerqueira acusa o vereador da Educação, Francisco Ribeiro, e a Autarquia de "assumir um papel empresarial, cobrando de forma agressiva o mesmo a tudo e a todos, não olhando a ricos e pobres". O PS apresenta, ainda, como justificação, "a lei do menor esforço", porque até agora não foi efectuado qualquer levantamento socioeconómico, obrigatório por lei, que permita identificar quais os alunos que ficarão isentos do pagamento. Esta situação é ilegal e injusta", refere.

O vereador do PSD Francisco Ribeiro explicou, ao JN, que "todos os alunos pagam um euro por refeição", lembrando que "a comparticipação do Estado é de apenas 58 cêntimos, o que é manifestamente insuficiente".

Aquele responsável lembra que "com a reorganização escolar, a Câmara teve de contratar 18 funcionários, adquirir duas carrinhas e fazer obras nas escolas, que também neste caso tiveram uma comparticipação irrisória do Ministério da Educação", acrescenta.

Francisco Ribeiro refere que os alunos que estão referenciados pela comissão de protecção de menores estão isentos, e outros casos pontuais têm sido resolvidos. Os casos que foram notificados são de pessoas que têm capacidade económica para tal e são meia dúzia de situações".

A Câmara fornece 400 refeições por dia, num universo de 600 alunos.


terça-feira, abril 10, 2007

Cães de outros concelhos abandonados na vila

"Donos de cães sem escrúpulos estão a abandonar os animais em alguns locais do concelho de Mondim de Basto, sabendo que temos canil municipal". Esta constatação foi avançada pelo vereador da autarquia mondinense Francisco Ribeiro. "Julgo que somos a única Câmara da região de Basto que tem instalações específicas para a recolha de canídeos", sublinhou.

Esta situação tem levado a um aumento de animais no canil e à implementação, por parte da edilidade, de um conjunto de medidas para fazer face ao problema. Nomeadamente a constituição de uma equipa formada por uma engenheira zootécnica e um técnico veterinário, bem como a "realização duma campanha junto de várias escolas do concelho para a promoção da adopção de animais que se encontram no canil municipal". Tudo para evitar o abate de alguns cães, o que acontece em caso de "padecerem de doenças ou outra mazela qualquer que afectem a vida do cão". Porém, isto "raramente acontece", pois, segundo Francisco Ribeiro, "há muita gente que procura animais para adoptar".

O autarca refere ainda outros procedimentos. "Faz-se a recolha de animais vadios. Cumprimos a lei neste aspecto. Ou seja, aguardamos os dias necessários (cinco), ou mesmo mais, para os cães eventualmente serem acolhidos pelos seus novos donos", acrescentou.

Para o futuro, uma outra solução pode acontecer. "Temos um canil municipal, embora de futuro estejamos a pensar numa outra estrutura incluída na Comunidade Urbana do Tâmega."Precisamente esta estrutura admite construir um canil intermunicipal para recolher os animais abandonados que erram pelos concelhos de Amarante, Baião, Celorico de Basto, Marco de Canaveses e Mondim de Basto".

A própria ComUrb decidiu iniciar o processo de escolha da localização do futuro canil intermunicipal, tendo em vista a sua inclusão no Programa de Acção Intermunicipal de Serviços Colectivos Territoriais de Proximidade da NUT III - Tâmega. Destes, o concelho do Marco de Canaveses é aquele que provavelmente mais necessita da infra-estrutura, atendendo ao número elevado de animais que vagueiampelas ruas da cidade.


in JN 10/04/2007

Não acredito que o abandono seja exclusiva responsabilidade dos donos dos cachorros!!! Qual o cachorro que não deseja passar uma temporada na belíssima Casa da Igreja? :D

Agora um pouco mais a sério... preocupa-me o facto de a escolha da localização do futuro canil intermunicipal ainda não estar definida. Se atendermos às condições oferecidas pelo nosso Município... parece-me que temos grandes hipóteses de apanhar esta infra-estrutura da ComUrb.!!! :D

Agora realmente sério!!! Se está já definido uma solução ComUrb para o problema... para que a constituição uma equipa formada por uma engenheira zootécnica e um técnico veterinário?