quarta-feira, setembro 23, 2009

Situação Financeira da Câmara - da preocupação ao esquecimento!

Durante, quatro anos todos os partidos e população ouviram, leram noticias sobre a situação financeira da Câmara Municipal. É com surpresa, que quando leio as "ideias/linhas orientadoras/projecto" de cada um dos candidatos, não encontro identificadas, claramente, as soluções para esta problemática.

A minha dúvida está na forma como os candidatos tencionam resolver esta questão. É essencial uma "Politica de Verdade".

Percebo, que este é um assunto delicado! Mas, sem recursos não podemos avançar com novos projectos.

Aguardo por respostas ...

13 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente, continua-se com aversão à discussão de temas delicados como este.

O problema é que este, em particular, pode ser a base de tudo o que de bom ou de mau venha a ser feito pelo futuro executivo camarário.

A situação financeira, sabe-se, é crítica, não se compreendendo como é possível fazer promessas de todo o tipo sem primeiro garantir a necessária segurança económica do município.

Mas já se sabe que por vezes "política de verdade" não é aquilo que o "povo" quer.

Anónimo disse...

se não é do conhecimento da oposição a verdadeira dimensão da crise financeira da camara, o melhor será as pessoas darem o seu voto aos partidos mais pequenos de maneira a contrariar as maiorias absolutas, porque só assim podemos ter a certeza de que os partidos que ganharem a câmara terão que governar com o consentimento dos restantes partidos e como tal não têm autonomia para fazer o que bem lhes apetece necessitando sempre da aprovação de mais 1 ou 2 partidos para fazer essas obras ou contração de empréstimos que muitas vezes hipotecam os mandatos seguintes

Anónimo disse...

esta mensagem é para os caseiros

gostaria se pudessem que lançassem este tópico para ver o que dizem as pessoas:

Vamos despir a camisola e votar naquele que achamos capaz de mudar o nosso rumo, todos juntos vamos enumerar só as qualidades de cada candidato


JMN

Anónimo disse...

O ideal para resolver essas imcompatibilidades ( ufa...palavra dificil) o melhor mesmo é serem os 2 : PS E CDS Presidentes do Concelho. 2 cabeças pensam melhor que 1 só. E neste caso são muitas cabecitas pensadoras....

Anónimo disse...

Com Lúcio Machado, acompanhado de Fernando Gomes, Rafael Liete e António Martins, está encontrada a receita para a dívida da câmara: mais rigor na gestão e mais pessoas capazes.
Viva o CDS. Força Lúcio.

Anónimo disse...

Os candidatos da nossa praça à Cãmara Municipal, têm que medir muito bem o que dizem aos seus eleitores e prometer apenas trabalho, em lugar de muitas obras.Qualquer dia ainda prometem um aeroporto e uma auto-estrada a passar pela Serra...!!!
Como é sabido, a crise em que o nosso país mergulhou ainda não está sarada. E seríamos tolos, se acreditássemos em promessas bacocas
de desenvolvimento imediato e de progresso por todo o concelho.
O estado económico do Município não deixa muitas margens de dúvida. Está mal e é preciso uma mão de ferro para pôr cobro ao descalabro em que se encontra.
Ontem, ouvi na Rádio Voz de Basto de Cabeceiras, uma entrevista feita ao candidato por Celorico de Basto, Dr. João Pulido, que me pôs os pêlos em pé.Disse ele que:
" quando saiu da Cãmara, deixou uma dívida de 350.000.000$00,mas construiu três escolas secundárias ( vila,Gandarela e Borba), electrificou todo o concelho, realizou o saneamento da vila e nas principais freguesias e adquiriu a custo zero, a quinta onde se instalou az Cãmara Municipal.
Hoje ( diz ele), a actual Cãmara Municipal, tem um saldo negativo nas suas contas de: 50 milhões de euros.Ou seja, 10 milhões de contos. Como é que a próxima Cãmara Municipal vai poder dar solução a tudo isto?As palavras, continuam a ser dele:cortar nas despesas.Será impopular, mas tem que acabar com as festas, reduzir ao número de funcionários que estejam a mais, etc., etc.
E nós, o que iremos ter depois das eleições? A entrada de mais funcionários? A realização de mais festas e obras de fachada?
Para quando a feira no lugar para que foi concebida? Para quando a repavimentação das nossas ruas?
Para quando a colocação das placas a dar o nome ás artérias da vila?
Para quando a entrada em vigor de um código municipal que possibilite uma melhor arrumação do trânsito na nossa vila?
Estas algumas das perguntas que dirijo aos candidatos e que espero ver a resposta na prática, pela equipa que vencer.Quem quer que vença-já o tinha dito-vencerá Mondim. Assim o espero.
JTS

Anónimo disse...

Eu também acho que para resolver o problema financeiro da Camara ´so com Rafael Leite e Fernando Gomes.
Foi por isso mesmo que eles mudaram de partido. Ainda bem que há Mondinenses desta estirpe, de contrário seríamos anexados ao Concelho de Cabeceiras de Basto...
..E não é que eu gostava mesmo!...
Pelo menos lá não há dividas...

Anónimo disse...

Podem me explicar quem é Rafael Leite? O que é q ele fez por Mondim? Por ser Relaçoes Publicas da discoteca Kotton e fazer algumas festas na noite? Que ideias é que ele apresentou por Mondim, pela Juventude? Precisou foi de uma cunha (enquanto apoiante de Fernando Pinto e apoiante do Psd) para arranjar emprego na Camara. E quem é Antonio Martins? Minha nossa como mal anda Mondim.

Anónimo disse...

Há comentários, que das duas uma: ou estão a brincar às políticas e escrevem para passar o tempo, ou efectivamente não têm noção do ridículo. Que provas deu Fernando Gomes, Rafael Leite ou António Martins, para que, acompanhando Lúcio Machado, sejam a receita para resolver o problema da dívida da câmara: "mais rigor na gestão e mais pessoas capazes".
Isto é de bradar aos céus.
O que efectivamente a Câmara de Mondim precisava, e eu digo precisava, porque qualquer um dos candidatos não me oferece essa garantia, é de gente com provas dadas capazes de pegar "o touro pelos cornos" e de uma vez por todas colocar a autarquia de Mondim no rumo certo, com sustentabilidade financeira, sem excluir estes "mais tenros" no processo da gestão autárquica. Sem querer ferir o título académico de cada um dos candidatos: Eng.º, diria que há por aí muitos engenheiros, até financeiros, que falam de tudo e não falam de nada, ou melhor, falam, falam e não dizem nada.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

Situação Financeira da Câmara - da preocupação ao esquecimento!
O que vai ser necessário fazer, na minha opinião.
Quando à situação real, eu sei que a oposição não sabe da sua dimensão e até os próprios protagonistas (F. Pinto, Mendonça e Maria José) duvido que tenham a noção dessa mesma dimensão. Pensam que sabem, que têm a situação controlada, mas dada a desorganização interna, a coisa é muito pior do que aquilo que eles pensam que é. Há muito coisa escondida e muita coisa que era dali e foi lançada aqui, enfim. Esqueçamos isto.
O que é que o próximo presidente tem que fazer?
- Uma auditoria às contas, que se traduz, grosso modo, em:
1 - Um levantamento exaustivo a quem a autarquia deve, quando deve e prazo pagamento. Se é uma dívida com pagamento imediato, a médio ou a longo prazo;
2 - Palarelamente também um levantamento exaustivo das despesas/responsabilidades fixas mensais, da própria autarquia. Aqui tem que estabelecer priporidades, ou seja, entre aquilo que pode diminuir, suprimir ou rentabilizar;
3 - Fazer ainda um levantamento ao pormenor, daquilo que são as receitas da autarquia: Transferências directas do estado, impostos: IMI, Imposto de selo, etc. e fazer uma previsão, em baixa, de todas as taxas cobradas pela autarquia.
4 - Da análise destes dados resulta um conhecimento: quando devemos, quando precisamos, quanto recebemos.
5 - Do encontro destes conhecimentos, há que estabelecer, com rigor, uma série de prioridades.
6 - Só na posse destes dados é que se pode saber com o que se conta.
7 - Se com a receita mensal recebida, depois de retirado o montante fixo para a despesa corrente, sobrar verba que comporte elaborar um plano de pagamentos, a curto, médio e longo prazo, há que o fazer. Se tal não acontecer, a autarquia, tem que pensar fazer um saneamento financeiro, isto é, somar todas as dívidas, contrair um financiamento que lhe permita liquidar todas as responsabilidades e estabelecer um plano de amortização cujo montante se encaixe, na parte sobrante, entre aquilo que é a receita e a despesa corrente.
Em traços muito gerais, é o que penso que qualquer um deles tem que fazer.
Não vale apena, esconder a realidade.
Só sabendo de onde partimos e o que temos, podemos fazer uma gestão equilibrada dos recursos.
Espero que os montantes em dívida, não sejam de tal forma avultados, que o diferencial, entre a receita e a despesa corrente, seja positivo e comporte alguma possiblidade de amortização.
Se assim não for, só há dois caminhos a seguir: a) pedir ao estado central que assuma, à semelhança do que tem feito nomeadamente na Madeira, todo este passivo e as contas da autarquia, fiquem na estaca zero. b) assumir a incapacidade financeira, a falência técnica da autarquia e pedir a sua insolvência.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

Parabéns pelo comentário anterior.
Exactamente o que penso.

Pena que sejam poucos a pensar o mesmo, a começar pelos candidatos.

Anónimo disse...

Não vejo onde esteja a esperteza do comentário anterior. O que foi ai dito é elementar. Qualquer pessoa sabe que para saber o que pagar primeiro tem que saber quanto deve e a quem, negociar o pagamento dessas dividas em função do que lhe resta depois de pagas as despesas obrigatórias.

Anónimo disse...

É elementar, mas os partidos cá da terra parecem esquece-lo com frequência.

Talvez não fosse má ideia convidá-los a fazer um curso (desses das novas oportunidades) de conceitos básicos de administração.