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quinta-feira, abril 20, 2006

Andar 12 quilómetros em vez de 800 metros

"Há dois anos que os moradores da aldeia do Barreiro, em Ermelo, Mondim de Basto, são obrigados a percorrer 12 quilómetros porque falta concluir 800 metros na estrada que liga aquele concelho a Vila Real. Do lado de Mondim, as obras estão feitas e o presidente da Câmara, Pinto de Moura, diz que já fez o que lhe cumpria. Em Vila Real, porém, as palavras não são animadoras, dado que Manuel Martins, presidente da autarquia, alega falta de verba para acabar a parte da estrada que lhe cabe.

Barreiro é uma localidade com cerca de 40 pessoas, encravada na serra do Alvão. Os habitantes não se conformam com a "sina" de ter de andar 12 quilómetros "entre curvas e mais curvas", quando, poupando 20 minutos, chegariam facilmente a Vila Real se a via de ligação estivesse pronta. Por ora, têm de se conformar com uma estrada em terra batida e esburacada que, ao chegar à fronteira com Vila Real, exibe um aviso só é permitido trânsito de autocarros e de residentes

O presidente da Câmara, Pinto de Moura, afirma que Mondim de Basto "concluiu há cerca de dois anos parte da estrada, colocando betuminoso até ao limite do concelho", defendendo que a via em causa interessa aos dois concelhos. Manuel Martins, autarca de Vila Real, reconhece que há interesse em terminar o troço em falta, mas alega falta de dinheiro. "Além da estrada é preciso construir uma ponte. Não temos os 400 mil euros necessários. Temos outras prioridades no concelho", concluiu."

JN


Parece que definitivamente passamos a ser alvo de todo o tipo de notícias. Pessoalmente agrada-me esta "nova" forma de estar.

O assunto em questão foi abordado pelo Casadoeiro recentemente: Connecting People
A questão na altura ficou sem resposta. Agora ficamos a saber que a responsabilidade do nosso executivo terminou no ano de conclusão da empreitada e que Vila Real, tendo em conta o argumento utilizado, falta de verba e prioridades, não parece ter grande vontade em gastar 10 mil euros por cada habitante do Barreiro.

A utilidade da via para os habitantes do Barreiro nem merece discussão. Quem conhece sabe perfeitamente a diferença que faz. Mas era importante não misturar a utilidade da mesma com a forma como foi negociada entre os dois concelhos.

Não acredito que exista um caso destes numa fronteira entre Portugal e Espanha. Então gasta-se uma "pipa" de massa numa estrada não tendo uma garantia (em papel) que do outro lado a obra é para terminar? Não deveria ser esta questão abordada distritalmente? Nacionalmente? Quantos estradas nos levariam ao destino se fossem geridas desta forma? Era vê-los ás turras a fazer só aquelas que lhes interessavam!

Mesmo depois de abordada por um jornal nacional, continua a faltar aqui qualquer coisa.

terça-feira, dezembro 13, 2005

"Connecting People"

Depois de um anúncio da Nokia em que dois tabuleiros da ponte não "batiam certo" (fartei-me de procurar..... e nada), aqui temos o caso do Barreiro!!



Já se passaram alguns anos desde que a Autarquia Mondinense levou a cabo uma obra que visava ligar o Barreiro (Ermelo) a Lamas d´Olo (Vila Real).
Foram investidos uns bons milhares de contos em 1,5 Km de boa estrada, (neste momento já apresenta algum desgaste), mas ao que parece, vai acabar por "morrer" ali mesmo na fronteira com Vila Real, devido à falta de interesse do concelho vizinho em acabar a obra.
Não restam dúvidas que se trata de uma ligação rodoviária de todo o interesse para Mondim, essencial mesmo para as gentes do Barreiro e talvez Varzigueto.
A atitude da sede de distrito é, em qualquer dos casos, reprovavel. Trata-se claramente de uma atitude egoísta, que não tem em conta a necessidade do concelho vizinho. Um habitante do Barreiro é obrigado, concluído o troço construído por Mondim, a aventurar-se por caminhos por onde só mesmo um TT pode ultrapassar (aqui admito algum desconhecimento, mas acredito que é realmente esta a situação). Caso contrário é obrigado a uma volta enorme para chegar a um local que se encontra a menos de 1 Km.
Do nosso concelho, salvaguardando a hipótese de se tratar de uma situação em que Vila Real não cumpriu os seus compromissos, esta obra arrisca-se a ser um enormíssimo investimento, feito no escuro, com intúito de mostrar à população que não será por eles que ela não avança ou pretendendo pressionar Vila Real a fazer o que demonstrou não estar interessado na mesa das negociações.
Que se passou realmente?

quinta-feira, junho 08, 2006

Bons sinais!!!

Já tivemos oportunidade de abordar algumas vezes neste blog o problema da ligação do Barreiro a Vila Real:
- Connecting People
- Andar 12 quilometros em vez de 800 Metros

Apraz registar a forma decidida como neste momento se está a pressionar as entidades que poderão concluir uma obra essencial para as gentes do Barreiro. Esperemos que seja uma atitude para manter. Desta forma, é de acreditar que a ligação terá o fim desejado.

Desta vez coube aos Bombeiros Voluntários assumir as expensas:

Oitocentos metros de estrada para concluir

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mondim de Basto, «em nome dos doentes que transporta, todos os dias», em carta dirigida à Câmara Municipal de Vila Real, reclama a conclusão de oitocentos metros de estrada da ligação entre Barreiro, freguesia de Mondim de Basto, a Lamas de Olo (Vila Real). Esta posição surge na sequência do pedido de um grupo de cidadãos, Junta de Freguesia de Ermelo e outras entidades e cuja petição, com mais de trezentas assinaturas, já foi enviada ao Presidente da República, Governo e Assembleia da República. Na missiva, enviada à autarquia de Vila Real, é pedida "compreensão, ao Presidente da Autarquia, para a conclusão das obras", acrescentando: "os doentes das povoações limítrofes que, diariamente, transportamos, nas nossas ambulâncias, para o Hospital de Vila Real, seriam os grandes beneficiados, já que o actual transporte é feito com grande dificuldade, devido ao estado do caminho, ou, então, muitas vezes correndo o risco do socorro ser prestado tardiamente, utilizando outros percursos, mais distantes". Por sua vez, a Câmara Municipal de Vila Real justifica com aquilo que vem sustentando, há muito, através do seu Presidente, Manuel Martins: "se o Estado financiar, com 70% do custo da obra, nós daremos o resto. Se não, não temos possibilidades. Há prioridades, no concelho, em termos de investimento"- concluiu.
José Manuel Cardoso, in A Voz de Traz-os-Montes

domingo, setembro 24, 2006

Governo divulga câmaras impedidas de recorrer a créditos

Depois de a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) ter ameaçado cortar os apoios aos serviços do Estado, o Governo decidiu divulgar a lista das 70 câmaras que ficarão impedidas de recorrer aos créditos, contrariando os dados avançados pela associação presidida por Fernando Ruas, informa hoje o Correio da Manhã.

A ANMP acusa o Governo de querer barrar o acesso ao crédito a 205 municípios até 2014, mas o secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, assegurou que são apenas 70.

Do total das câmaras impedidas de recorrer a créditos, Marco de Canaveses foi a que mais ultrapassou o limite de endividamento: 267%.

O Correio da Manhã publica hoje a lista das 70 autarquias que perdem capacidade de endividamento:

Alpiarça, 157%; Amares, 171%; Ansião, 112%; Armamar, 170%; Aveiro, 216%; Barreiro, 117%; Calheta (São Jorge), 196%; Carrazeda De Ansiães, 169%; Castanheira De Pêra, 181%; Castelo De Paiva, 195%; Celorico Da Beira, 181%; Chamusca, 109%; Condeixa-A-Nova, 108%; Covilhã, 227%; Espinho, 101%; Faro, 101%; Figueira Da Foz, 147%; Fornos De Algodres, 137%; Fundão, 168%; Gouveia, 161%; Guarda, 136%; Lajes Das Flores, 205%; Lisboa, 158%; Machico, 198%; Maia, 180%; Manteigas, 120%; Marco De Canaveses, 267%; Mesão Frio, 104%; Moimenta Da Beira, 104%; Monção, 124%; Monchique, 117%; Mondim De Basto, 175%; Montemor-O-Velho, 173%; Mourão, 177%; Murça, 120%; Nazaré, 107%; Odivelas, 157%; Oliveira De Azeméis, 133%; Oliveira De Frades, 107%; Ourém, 110%; Ourique, 178%; Ovar, 101%; Paredes De Coura, 122%; Portalegre, 115%; Porto Moniz, 113%; Povoação, 107%; Reguengos De Monsaraz, 119%; Ribeira Grande, 116%; Rio Maior, 125%; Santa Comba Dão, 150%; Santarém, 159%; São Pedro Do Sul, 194%; Sátão, 127%; Seia, 164%; Seixal, 121%; Sesimbra, 130%; Setúbal, 131%; Sines, 192%; Soure, 112%; Tarouca, 102%; Torre De Moncorvo, 114%; Torres Novas, 144%; Trancoso, 124%; Vale De Cambra, 185%; Velas, 180%; Vila Da Praia Da Vitória, 131%; Vila Do Conde, 164%; Vila Franca Do Campo, 194%; Vila Nova De Poiares, 172% e Vouzela, 147%.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Em que fase se encontram algumas das obras emblemáticas de Mondim de Basto.

Olhando mais uma vez para o plurianual encontramos alguns factos deveras curiosos. A cada obra do plano, é atribuído um número de 1 a 5, em que "1" corresponde a uma obra em fase inicial e "5" a uma obra finalizada. Ficamos então a saber:

- O Jardim de Infância, recentemente inaugurado, encontra-se na fase 3 (???), merece por isso 300.000 Euros em 2006 e 100.000 em 2007 (obra comparticipada em 50% pela Administração Central (AC) ) . O próprio projecto da obra ainda se encontra em fase 4, assim sendo para 2006 ainda leva 2.500 Euros.

- O Núcleo Museológico, de que tanto se fala, encontra-se em fase 4, merece 25.000 Euros directinhos da Autarquia

- Conseguimos encontrar um item que diz "Parque de Estacionamento e Parques de Lazer" (quais?) que levam até 2008, 481.500 Euros, 100% pagos pela Autarquia.

- O Espaço Internet encontra-se em fase 3.

- O Caminho Municipal que pretende ligar o Barreiro a Lamas D´Olo ainda se encontra em fase 3. Recebe por isso 202.000 Euros até 2008.

- Muros da Zona Industrial, levam ainda até 2008, 457.000 Euros 100% da Autarquia.

- O Acesso Poente à Feira encontra-se em fase 1 e o Acesso à EM 312 encontra-se em fase 0. Uma Feira sem acessos não funciona, tá explicado o dilema. Para concluir/iniciar estes acessos são necessários 321.246 Euros.

- A Estrada Municipal que liga Cainha à EM da Sr.ª da Graça encontra-se em fase 0. 469.000 Euros até 2008 portanto. A Estrada que liga o Bilhó a Travassos também está em fase 0. 260.000 Euros até 2008 também. Verbas 100% pagas pela autarquia.

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