terça-feira, dezembro 23, 2008

Pardelhas - "Nenhuma terra é bonita, quando nela se vive mal"

Para nos fazer pensar, partilho este texto do Blogue - Pensar Basto! Sobre a nossa freguesia mais pequena e rural - PARDELHAS

Mensagem: Nenhuma terra é bonita, quando nela se vive mal 

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Centro Escolar de Mondim já se encontra em construção

Centro Escolar de Mondim já se encontra em construção

Como não poderia deixar de ser, também nós seremos contemplados com este novo equipamento, que vem no seguimento da política do actual governo, que aposta forte da renovação do parque escolar, associado a uma série de medidas que "revolucionaram" o ensino primário do nosso país.

A construção desta infraestrutura, que vem no seguimento da já referida renovação do parque escolar imposta pelo governo, vem oferecer definitivamente as condições necessárias para a escola a tempo inteiro, medida esta também lançada pelo actual governo. Ficamos também a saber, que demonstra bem a nova forma do município encarar a educação. Perfeita sintonia!

Estranho o facto, de por alturas do encerramento das escolas, primeira iniciativa no âmbito desta por demais referida requalificação, não se ver os Vereadores a oferecer o peito às balas. Incompreensões na altura certamente!

Ironias à parte, gostaria de dar as boas vindas a este investimento, comparticipado a 75%, que certamente permitirá elevar a qualidade do ensino básico dos alunos do Mondim de Basto e Paradança. Desejar que finda esta primeira fase, todos os esforços sejam feitos para que, de imediato, se concretizem os restantes projectos apontados pela nossa Carta Educativa, conscientes que, na impossibilidade de os ver concretizados, aumenta de novo o fosso da qualidade de vida entre Mondim e as restantes Freguesias.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Acção Social Escolar e Solidariedade.

Assistimos recentemente a mais um capítulo da batalha PSD/PS respeitante à acção social escolar. A última posição oficial, surgiu hoje mesmo, no jornal Notícias de Mondim, sob forma de comunicado do PSD de Mondim de Basto.

Lido o comunicado, percebe-se que para o PSD, o apoio social escolar atribuído em função dos rendimentos das famílias é um erro. Para o PSD, não fosse o facto de existir uma lei que os obriga a agir dessa forma, a solução passava por cobrar o mesmo valor a todas as famílias independentemente dos seus rendimentos. Ricos ou Pobres, todos pagariam 1Euro por refeição.

É triste ver no comunicado, que para sustentarem a sua opção, alegam que há uma injustiça na atribuição de escalões, já que os mesmos, assentando no IRS, só acabam por ser justas para os trabalhadores por conta de outrem. Admitindo que existem declarações de IRS que não espelham o verdadeiro rendimento das famílias:

1 - O estado coloca à disposição da autarquia os instrumentos que lhe permite levar avante as suspeitas.
2 - Se realmente existe uma percentagem de declarações fraudulentas, também não deixa de ser verdade, que no caso das famílias realmente carenciadas essa declaração é bem real. Levando por isso a justiça a casa de quem necessita.

Para o PSD, o facto de existirem algumas famílias a receberem o apoio sem dele necessitarem é motivo para que as famílias que realmente necessitam deixem também de o receber, passando todos, à luz do seu conceito de justiça, a pagarem o mesmo.
Pessoalmente, prefiro permitir-me aceitar que algumas famílias recebam sem dele necessitar, sabendo com toda a certeza, que aqueles que necessitam estão hoje isentos de um pagamento que ao final de o ano, lhes permitirá poupar no mínimo 200 euros por cada filho que têm na escola.

Como remate, permitam-me confrontar estas duas ideologias laranjas:
Por um lado, vemos a JSD, a avançar para uma nobre campanha de solidariedade onde se propõem levar um brinquedo à casa das famílias carenciadas, certos de que este gesto, fará a diferença neste Natal. Pelo outro lado, vemos o PSD, reafirmar novamente, que à luz da sua ideia de justiça, 1Euro por dia não faria qualquer diferença a estas famílias. Em que ficamos?

terça-feira, dezembro 09, 2008

JSD apresenta campanha de solidariedade (???)

É comum os Partidos Políticos lançarem campanhas políticas, desculpem a redundância. Mas parece que a moda para os jovens sociais democratas é lançar campanhas de solidariedade.

Do congresso nacional, pouca política saiu, o destaque foi todo para as acções de solidariedade.

O objectivo nobre das campanhas de solidariedade, obriga a que este assunto seja tratado com o maior dos cuidados. E é aí, nessa fragilidade que a JSD aposta. É difícil a qualquer entidade manifestar-se. Facilmente se confunde a crítica à Juventude Partidária como uma crítica à Campanha de Solidariedade.

A JSD decide enveredar por este caminho, justificam a sua opção com a necessidade de encontrar formas distintas de motivar os jovens para a actividade político-partidária. Contra senso, digo eu!! Os partidos políticos não são associações. Motivar jovens para a actividade política com actividades de cariz associativo é "enganar meninos". O caso piora, quando se "mistura" acção social, que deve ser mantida a todo custo longe da actividade política. A posição do "Banco Alimentar" perante a oferta da JSD de duas toneladas de alimentos não deixa dúvidas quanto isso.

Assumindo o risco, entendo ser criticável esta atitude da JSD. São competências das juventudes políticas, lutar para que os diferentes órgãos executivos onde estão representados, criem condições para o trabalho das associações. Não as deve tentar substituir, correndo o risco de ser julgado pelas suas intenções, o que é de todo compreensível.

terça-feira, novembro 04, 2008

quarta-feira, setembro 10, 2008

Programa Nacional de Barragens: Gouvães

Não bastasse Fridão, teremos também que "levar" com a Barragem de Gouvães, que será instalada no Rio Torno, em Vila Pouca de Aguiar.

No entanto, esta barragem será "alimentada" por três outras barragens, instaladas nos rios Viduedo, Alvadia e Olo, que através de um circuito hidráulico, desviarão a água para a Barragem de Gouvães, onde estará instalada a central de produção de energia.

Multiplicam-se agora as notícias que atestam o fim da maior queda de portuguesa: as Fisgas de Ermelo.

Tal como no caso de Fridão, também aqui, os alertas não surtiram qualquer tipo de efeito. Reinou a descrença. Talvez agora com as bombas lançadas nas RTP, nas LUSA ou nos IOL a informação mereça outro crédito. Pena que de lá até cá, alguns meses tenham passado.

Por razões de afinidade ao rio Tâmega, que sempre foi a minha praia de eleição, muito me custa "engolir" a Barragem de Fridão. Mas de olhos no futuro do nosso concelho, (o futuro é o turismo não é?), acredito ser possível ultrapassar os prejuízos que advêm desta primeira obra.

O mesmo não posso afirmar em relação ao impacto do desvio da água do rio Olo. Acredito seriamente que a importância do rio Olo no futuro de um Mondim direccionado ao Turismo vai muito além das Fisgas de Ermelo. Será uma ancora para um Turismo activo, de lazer em contacto com a Natureza.

Artigos sobre o assunto:
- RTP
- IOL Diário
- Esquerda
- Público

segunda-feira, setembro 08, 2008

Programa Nacional de Barragens: Fridão



Continua difícil de perceber a aceitação que a construção da Barragem de Fridão continua a ter na nossa comunidade. O filme acima, é o registo de uma imagem, que qualquer mondinense atento, tem a possibilidade de visualizar quando faz a viagem Porto-Mondim pela A4, logo depois de passar a portagem de Amarante.

Barragem é sinónimo de alteração positiva na paisagem. Pisões, Alqueva, entre outros, são os exemplos a que nos agarramos, sem admitir as diferenças biológicas, geológicas e geográficas que farão desta barragem algo completamente distinto. Toda a informação que aponte para os impactos negativos desta obra para o nosso concelho, que ultrapassem a questão do nevoeiro, são vistos como boatos.

Aos alertas lançados, continuamos a reagir com uma típica atitude, "esperar para ver", mesmo que os sinais sejam de todo inequívocos. O Projecto Programa refere a elevada probabilidade do fenómeno de eutrofização (tal como se vê no vídeo) acontecer na bacia de Fridão. Probabilidade transformada em certeza, quando poucos quilómetros a jusante, em condições tudo idênticas às nossas o fenómeno é uma realidade.

Não sou propriamente contra a construção de uma barragem que, ao que tudo indica, serve em grande medida os interesses nacionais (mesmo este ponto é colocado em causa num artigo recente). No entanto, entendo que Mondim deve assumir uma postura de sacrificado em prol deste interesse exigindo ser reconhecido (recompensado) pelos danos que vai certamente sofrer.

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Mondim na cauda da tabela dos concelhos com melhor qualidade de vida em Portugal...

O Índice Concelhio de Qualidade de Vida, elaborado pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social daquela universidade, coloca nas últimas posições os concelhos de Vinhais e Sabugal, no Norte e Centro do país.

O índice baseia-se no anuário estatístico de 2004 do Instituto Nacional de Estatística sobre o qual foi aplicada «uma metodologia original e inovadora», segundo Pires Manso, professor catedrático da UBI e responsável pelo ODES, autor do trabalho juntamente com Nuno Simões, técnico do Observatório.

«O índice tem em conta centenas de variáveis quantitativas, como o Produto Interno Bruto (PIB) ou o consumo, e variáveis qualitativas como a disponibilidade de bens culturais e outros de difícil medição», explica.

Através de «técnicas estatísticas mais simples e outras mais elaboradas, como as multivariadas, caso da análise factorial», o índice avalia cada concelho em três factores: educação e mercado de emprego; infra-estruturas; ambiente económico e habitacional.

Lisboa lidera a tabela com um Indicador de Qualidade de Vida (IQV) de 205,07 pontos enquanto Sabugal (Guarda) ocupa a última posição (278ª) com um IQV de 5,29.

«Da análise do ranking, e começando pelo topo, é de realçar a posição dos municípios de área da Grande Lisboa e os do Algarve, que ocupam, no seu conjunto, 14 das primeiras 20 posições da lista ordenada», destaca Pires Manso.

«Surgem igualmente bem classificados», no grupo dos 20 primeiros, «os municípios de São João da Madeira (3º) e Porto (4º), ambos na região Norte, os municípios de Aveiro (10º), Coimbra (15º) e Marinha Grande (16º), na região Centro, e Sines (20º), o município melhor representado do Alentejo», sublinha.

«Olhando para fundo do ranking, a grande conclusão que se tira é que os últimos lugares são maioritariamente ocupados por municípios do Norte e Centro do país: dos últimos 50 lugares, 43 pertencem a municípios destas duas regiões», acrescenta o investigador.

Para além do ranking, Pires Manso coloca a ênfase do trabalho no facto de mostrar «como é importante a selecção dos indicadores quando se pretende medir a qualidade de vida. Apesar dos resultados, no geral ,não diferirem muito do esperado, permitem detectar casos particulares de sucesso».

Os primeiros 20 classificados por IQV: Lisboa 205,07; Albufeira 181,04; São João da Madeira 168,57; Porto 161,05; Sintra 158,73; Lagos 158,51; Cascais 148,57; Lagoa 143,95; Vila Franca de Xira 142,82; Aveiro 142,81; Loulé 141,43; Portimão 140,04; Oeiras 135,78; Faro 134,13; Coimbra 133,45; Marinha Grande 131,56; Vila Real de Santo António 130,86; Amadora 130,32; Palmela 128,77; Sines 128,65.

Os últimos 20 classificados por IQV: Murça 32,55; Figueira de Castelo Rodrigo 31,71; Penedono 30,35; Idanha-a-Nova 30,16; Mondim de Basto 28,97; Cinfães 28,42; Vila Flor 27,98; Carrazeda de Ansiães 27,46; Valpaços 26,56; Vila Nova de Foz Côa 25,09; Alcoutim 23,56; Penamacor 21,89; Boticas 19,34; Terras de Bouro 18,33; Aguiar da Beira 14,97; Penalva do Castelo 14,43; Pampilhosa da Serra 13,69; Resende 12,72; Vinhais 5,32; Sabugal 5,29.

Diário Digital / Lusa