quinta-feira, julho 30, 2009

Menos Estado!

imagem retirada do Diário Económico

Grande Manuela! É bem verdade

18 comentários:

AtoMo disse...

Pensei que esta crise nos tinha mostrado exactamente o inverso. O pouco "Estado" deixou-nos entregues à desmedida procura pelo lucro. O pouco "Estado", leva inclusive o "Estado" a ficar refém de entidades privadas para desenvolver as suas actividades.

Na medida certa, claro está, o momento é de "Mais Estado", "Mais Estado", "Mais Estado"!

Social Democrata disse...

Sr.AtoMo mais estado para que?
Para continuar a subsidiar com rendimentos minimos, vadios que não querem trabalhar e que o trabalhador é que tem que fazer sacrificios para que cada vez haja mais subsidio dependentes?
Claro que tambem percebo muito bem o porquê de cada vez haver mais pessoas a receber rendimento minimo, cada um deles representa um voto no PS, pois têm medo de ficar sem a mama, e depois o trabalhador que se esforça todos os dias com trabalho para manter a familia é que tem que pagar a estes gandulos.

Rui Miguel Borges disse...

Refém?! Mas quem dita as regras? O estado. O problema é que as entidades fiscalizadoras não funcionam!

AtoMo disse...

A questão já não se coloca em quem dita as regras, a questão coloca-se em quem tem o "pilim" ou quem controla todos os bens essenciais, dos quais o próprio estado depende.

Sr. anónimo,
Mais e melhor estado! Sem dúvida! E sim... que garanta todo e qualquer subsidio a quem merece/necessita. Há realmente muito "vadio" a receber, mas há muitos mais que dele dependem sem ter qualquer tipo de alternativa.

Quanto ao que aponta ser o propósito dos subsídios, não me merece qualquer reparo.

Anónimo disse...

o PSD consegue mudar o Pais, mas.. com pessoas convictas, a força começa nos Concelhos.

Anónimo disse...

Estatização é igual a "estado fazer tudo". Esse modelo económico está completamente ultrapassado, já nem a China o quer e os resultados estão à vista neste país que acusa um crescimento económico sem precedentes que mesmo com a crise se situa nos 10% ao ano enquanto que em Portugal é o que se vê.
A Manuela tem razão.

Anónimo disse...

Espero bem que os Portugueses escolham esta senhora para próxima futura primeira ministra!
Já chega de desGoverno...

A próxima Dana de Ferro.

F.U.

Anónimo disse...

A Drª Manuela Ferreira Leite não sabe bem o que quer. Não sabe se o Estado deve fazer tudo ou não fazer nada. Nem sabe se deve fazer alguma coisa! Dos subsídios-dependentes está também o estado farto. Em qualquer reforma ou medida de protecção haverá sempre os oportunistas. Seja com este ou outro governo. Contudo o que interessa é a maioria e não a excepção. O descalabro da crise teve origem no país mais poderoso do mundo, os USA, onde o Estado pela mão do Sr. Bush (a nossa Manuela) o Estado não quis fazer nada. Veja-se o resultado! Falência do sistema económico, dos sistemas protecção e saúde…etc. Mas não se preocupem. O que Manuela Ferreira Leite hoje diz, amanhã desdiz! O que hoje rasga amanhã volta a colar aos bocadinhos. Para alguns dos seus próprios correligionários já foi a pior ministra da educação e finanças que tivemos! (Menezes de Gaia). Mas Lá vai Santa Ignorância de popa circunstância e de irresponsabilidade! Esperemos que o Barco não afunde logo!
Para nosso bem, o vento das europeias possa mudar…

João Pereira de Almeida

Anónimo disse...

Oh João! Que tirada!...

Anónimo disse...

O João Almeida no seu melhor: sempre a dizer mal dos que não concordam com as suas ideias e a apelidar de ignorantes os portugueses que ainda recentemente se pronunciaram sobre as "virtualidades" do desgoverno socialista.

Anónimo disse...

Quando não se consegue decidir um candidato convicto, decidido e capaz de vitória, como se conseguirá mudar o Pais? Ou melhor - mudar de cor?

Anónimo disse...

"Enquanto o Estado fizer tudo, o País não vai crescer"
Pelo que nos mostra o passado recente parece-me mais justo dizer que "Enquanto o Estado não fizer algo o país continua na mesma" já lá vão 30 e tal anos de democracia e se retirar-mos da nossa história os dinheiros vindos da europa que riqueza social foi por nós, portugueses, criada? O Estado tem feito muito, e quase sempre mal.
A via fácil do dinheiro fácil. Um Estado é rico quando cria riqueza. Um Estado é pobre quando não tem outra ferramenta senão aumentar os impostos no tecido produtivo para alimentar os seus próprios erros e tornar-nos a todos ainda mais pobres. Um Estado é pobre quando permite um desempregado subsidiado em casa em vez de lhe dar formação/ocupação.E ele há tanta coisa para fazer. Um Estado é pobre quando permite desbaratar subsídios a empresas cujo objectivo foi o subsidio em si e pouco mais. Nasceram as frágeis subsídio-empresas com bonificação subsidio-fiscal, de gerentes subsídio-formados e trabalhadores subsidio-contratados que trabalhavam matérias subsidio-majoradas. Agora estamos cá para pagar a factura da herança desse "estrondoso" progresso. Foram-se as mãos e os anéis. A força do fenomeno é tal que já extravasou do individual para o estatal. Tal pai tal filho: Somos o Estado de Rendimento Minimo Europeu.
Surpreende-me, ou talvez não, quem queira mais deste Estado. Em democracia temos que respeitar e tentar perceber as divergências de opinião que muitas vezes nos separam. Há contudo, e por força da realidade, um denominador comum que convém estar presente nestas discussões SOMOS UM PAÍS QUE HÁ DEMASIADOS ANOS NÃO CRESCE.

Anónimo disse...

Um estado forte e intervencionista era um ideal de Salazar.
Salazar, destacou-se pela sua honestidade, não pelo brilhantismos dos seus ideais económicos.
Queiram ou não aqueles que o criticam, mas partilham sempre os seus ideais, o estado deverá reduzir a sua intervenção em muitas áreas à fiscalização.
Não faz sentido descontar-se para a segurança social, quando depois vemos os nossos contributos a serem distribuídos, em campanhas eleitorais, através de rendimentos mínimos e aumentos de reformas a quem nunca descontou. É neste momento séria a possibilidade de daqui a 20 anos, quem como eu, chegar à idade da reforma e depois de 40 anos de descontos, não tenha nada para receber.
Não faz sentido, alimentar com os nossos impostos estruturas médicas públicas, quando, se precisamos de cuidados de saúde, temos que ir às estruturas particulares.
Não faz sentido alimentar com os nossos impostos creches e estabelecimentos de ensino públicos, quando, se queremos dar uma boa formação aos nossos filhos, temos que nos socorrer do ensino particular.
Não faz sentido alimentar um estado, que aos que trabalham a única coisa que dá são impostos e aos que nada fazem entrega subsídio.
Por isto, subscrevo na íntegra os ideais de Manuela Ferreira Leite.
O Estado deve reduzir a sua intervenção em muitas áreas, onde apenas deve actuar como entidade reguladora, naturalmente de forma séria e não como faz o Banco de Portugal e a entidade reguladora dos preços dos combustíveis, que têm tido uma péssima actuação e como tal constituem um grande obstáculo e desincentiva a liberalização da nossa economia.

AtoMo disse...

Compreendo todos os comentários alusivos ao assunto. E deles retiro uma certeza, a solução não passa por qualquer exemplo político do passado.

Todos temos erros a apontar a qualquer uma das opções. Falou-se sobre o quão falível pode ser a segurança social, educação e saúde públicas. Pois bem... que dizer dos mesmos privados? Que dizer dos seguros de saúde nos EUA? Lá, o que vemos, é um DEMOCRATA a solucionar o seu GRANDE problema com a criação de uma serviço de saúde público. Pois é!

Nesse sentido, acredito, e aqui trata-se mesmo de uma crença, que os serviços e bens essenciais não devem ficar entregues a entidades privadas, dado que um bom desempenho da sua parte, tem obrigatoriamente que resultar em lucro.

Não creio que um Estado mais fiscalizador seja suficiente, porque à medida que estes bens e serviços passam para a esfera privada, a seu poder aumenta, não sendo difícil de imaginar a consequente influencia perante o PEQUENO Estado. (Guerra no Iraque??? Será um exemplo extremo??? Bombas para gastar? Empresas a precisar de campos de petróleo para explorar?)

Já o BOM Estado, por muitas voltas (desculpas) que possamos dar, depende essencialmente da nossa vontade para exercer o nosso dever participativo. Mas modo geral, preferimos o afastamento! Eles (Estado) e Nós (Povo?)!

Bom! Para novos problemas novas soluções. Para novas realidades novas políticas. Por isso entendo que qualquer argumentação agarrada ao passado peca por não atender à nova conjuntura.

Anónimo disse...

Uma casa é começada pelos alicerces.
Dai, se os alicerces não forem seguros, quando a casa está quase pronta, cai.

Anónimo disse...

"Por isso entendo que qualquer argumentação agarrada ao passado peca por não atender à nova conjuntura."
Paulo o que é passado agora já foi "nova conjuntura" na época. O grande pecado é que os governos e a nação vão passando de conjuntura em conjuntura e de argumento em argumento com uma veleidade estonteante. Cada tomada de posse é o fénix. Cada fim de legislatura é a cinza. E andamos nisto.

Anónimo disse...

Em minha opinião, que pode não ser aceite, o estado apenas deve garantir serviçoes públicos básicos
neles se incluem a educação, a defesa do estado, a segurança, a saúde, a justiça e a segurança social. Acredito ainda que o estado deve controlar pelo menos maioritariamente os sectores da energia e dos transportes públicos. Deve equipar o pais das infraestruturas necessárias à competividade do estado.

Como tal, não concordo, de maneira alguma, com o interveccionismo do Estado na actividade das empresas. Elas devem funcionar por si, sem qualquer tipo de subsidio estatal.

Acho, no entanto, de extrema importância que o Estado seja ao mesmo tempo um supervisor da actividade económica do pais, de modo a garantir que esta não exceda os limites do razoável em vários campos.

E é claro. A subsidio-dependencia tem de ser definitivamente irradicada!

Fernando Teixeira disse...

O grande mal, o que mais me faz temer não são os políticos. Pois esta nova geração de políticos, parecem ter finalmente compreendido qual o seu papel na definição das estratégias, enquanto líderes. O que me preocupa são aqueles que os rodeiam nos ministérios, pois desse nada se sabe, na sua maioria são pessoas incompetentes. Estão ali simplesmente para pagar favores. No entanto, são estes ditos tachos, que põem em pratica a maioria, das linhas orientadoras de um governo.

Medidas que em muitas áreas seriam fulcrais para o nosso desenvolvimento, na área de energia, saúde e função pública, tornam-se verdadeiros monstros ao serem mal implementados.

É nesta medida que entendo que o futuro, não está no fracasso dos políticos, mas sim nos favores que estes devem, e nas pessoas que os rodeiam.

Torna-se imprescindível libertar a sociedade do hábito de dizer mal, de assuntos para o qual nunca procuramos o seu aprofundamento, antes de os comentar.