No JN de ontem, uma notícia com o título - Marco de Canaveses protagonista da ComUrb em que o Prof. Albertino Mota e Silva, Presidente da Câmara de Celorico, se mostra descontente com a possibilidade de os Concelhos de Resende e Cinfães poderem vir a fazer parte deste comunidade (descontentamento antigo!), a sua posição é muito clara "sai para integrar a Área Metropolitana do Minho", a razão invocada é muito clara "o centro nevrálgico da ComUrb desloca-se para o Douro, em claro prejuízo para o Tâmega".
Mas... e Mondim não tem uma palavra a dizer! Se calhar, o Senhor Presidente da Câmara de Mondim não acredita nesta Comunidade, até porque não é uma aposta do governo, pelo menos para já. Mas se os autarcas não lhe dão relevância também não vai ser o governo que vai dar!
Apesar de tudo isto, Mondim prevê entregar uma verba de 20.000 Euros a esta Associação, isto segundo o Orçamento para este ano.
Senhor Presidente Pinto de Moura se realmente acredita nesta Comunidade mostre e demonstre a sua opinião! É também para isso que foi eleito. Não podemos continuar a pensar que vamos resolver os nossos problemas sem ajudas externas, é preciso lutar!
Ainda para mais, porque esta comunidade tem como grandes projectos a concretizar, para o presente ano:
- Elaboração de um Plano Estratégico para o Baixo Tâmega
- Elaboração de um Plano Intermunicipal de Saneamento Básico
Será isto uma "luta de galos" pelo poder da Comunidade Urbana do Tâmega?
Será que o nosso Presidente deve defender esta Comunidade?
Seremos sempre mais fortes e com maior capacidade reinvindicativa se estivermos unidos a outros Concelhos, é pena valermos apenas 8.147 votos.
3 comentários:
A estratégia mantem-se: "Orgulhosamente sós!"
É pena mais uma vez os representantes de Mondim, deixarem escapar uma oportunidade... O jornal do sporting tem mais interesse.... e aquele café do império é uma maravilha... Tudo isto é triste , tudo isto existe, tudo isto é C.M. Mondim......
Mas alguém acredita nas cumunidades urbanas? Vamos cair no realismo, só assim podemos conseguir alguma coisa. O futuro tem que passar obrigatóriamente pela regionalização, mas de regiões fortes e não meia dúzia de autarcas.
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