domingo, agosto 21, 2005

A "Pirâmide Verde" ardeu ...


O País arde e Mondim também é apanhado! A tristeza que faz chorar o coração dos Mondinenses!

Passados 15 anos o Monte Farinha voltou a arder. Porquê?

31 comentários:

AtoMo disse...

Boas!

1º Para saber o que aconteceu com o dinheiro temos que saber quem é que ficou com ele. Alguém sabe?

2º "Trabalho de Casa" dos bombeiros? Que tipo de "trabalho de casa"? Não será esse trabalho da responsabilidade da entidade que gere os "baldios"? Estás a ver um Bombeiro Voluntário ou um Guarda Florestal a cortar mato? Não seria isso travalho dos Sapadores dos concelhos directivos? Equipas ao que parece já não existem?

3º Tens o cuidado de pedir a algumas entidades para acordar, mas voltas a esquecer a que para mim é a primeira responsavel.... os Concelhos Directivos de Vilar de Ferreiros e Vilarinho. Vou terminar com a mesma pergunta com que iniciaste e vou colocar algumas hipóteses de resposta:
Quem vai ficar com o dinheiro do corte dos pinheiros?

a: Bombeiros Voluntários
b: Guardas Florestais
c: Concelhos Directivos
d: Câmara Municipal

Participem!

Anónimo disse...

olá
não vamos chorar sobre o leite derramado e vamos antes unir esforços através deste fantastico espaço para reunirmos ideias concretas para vermos novamente a "piramide verde". Como no ano passado se viu na tapada de mafra onde todos se mobilizaram para reflorestar. Dêem-nos as plantas para nos juntarmos e sermos nós mesmos com as mãos na terra que vamos ajudar a restituir o que de tão belo temos, a NATUREZA .

Anónimo disse...

Isabelamiranda-Olá, a tua intervenção e sempre bem vinda, com tudo alguma das coisas que dizes não são tão lineares, mas são legítimas. Deixa-me não contrariar te mas ajudar a esclarecer alguns aspectos.
Em relação ao dinheiro das vendas das árvores todos conhecemos alguns dos contornos que o processo teve, funcionários suspensos quadros técnicos e subalternos, dos Serviços Florestais, mas o que não se sabe e o que de facto aconteceu a quem ganhou o dinheiro, hoje essa empresa esta falida. Foram as Juntas e Concelhos Directivos que receberam a maior fatia das receitas é mais do que hora de se perguntar ao Sr. Vitorino Minhoto que era na altura Presidente da Junta e do Concelho Directivo de Vilar de Ferreiros o que é que ele fez ao dinheiro que recebeu e perguntar-lhe porque que ainda hoje esse senhor anda a dar apoios a àqueles que só tem feito mal a nossa terra e ao que sei a Isabela Miranda está totalmente de acordo com o que se passa quer em Vilarinho quer em Vilar de Ferreiros, então não sabes que por exemplo os Srs. Presidentes dos C.D, destes dois lugares destruíram pura e simplesmente a brigada florestal que fazia a prevenção nas nossas florestas. Ao que sei até fazes parte das listas as eleições com esses Senhores, é necessário coerência que me parece te esta a faltar. O Sr. Neto em Atei que continua a manipular os destinos naquela freguesia deixando o actual Presidente refém de se pronunciar por sua cabeça própria. Em Mondim o anterior presidente também pode dizer a onde gastou também ele algum do dinheiro.
Quanto a prevenção julgo que é hora de nós cidadãos começar-mos a fazer vigílias para que se comece e depressa a investir na prevenção não numa continuada guerra de conquistas aos concelhos directivos para poder gerir uns milhares ao seu belo prazer.
Quanto aos Bombeiros quero desde já manifestar aqui toda a minha solidariedade pois o objectivo destes homens e mulheres é o combate efectivo aos incêndios, têm muitos meios ao seu dispor mas há um que eles não têm e o dom de fazer milagres.
O plano, que Plano? Não conheço até hoje um plano de intervenção de fundo para a prevenção contra incêndios, ou outras catástrofes para o nosso concelho, por parte da Câmara Municipal Protecção Civil duvido até que saibam na verdade onde começam e acabam as suas competências.

Anónimo disse...

(advpinóquio)

Conforme já tivemos hipótese de explicar, discutimos ideias e não pessoas. O teu comentário para além de se encontrar "offtopic", aproxima-se em algumas alturas da falta de educação.
Discutimos bastante até decidir apagar o teu comentário. Mas não podemos abrir excepções.
As nossas desculpas.
Obrigado

AtoMo disse...

Luís Gonzaga disse:
"Quanto aos incêndios que lavraram, nos últimos dias, no nosso concelho, respondo com uma questão que ouvi, na RTP, pronunciada por uma senhora, que estava a ver a sua moradia correr perigo: Porque será que antigamente, também havia incêndios, e com menos recursos e menos "gente" a mandar eram apagados e hoje com todos os recursos conhecidos, onde se investe milhões de euros no combate e os incêndios só param depois de tudo ardido?"

Haverá alguém que não coloque essa questão? Quem é que não fala da brigada do fojo nesta altura do ano? Pois bem, ao que parece, a grande diferença está na forma como são tratadas as matas. Perguntei isso mesmo a um bombeiro na altura em que todos esperavam que o incêndio chegasse à estrada para o poderem apagar. Respondeu que nem com muito esforço e boa vontade, alguém conseguiria apagar aquele incêndio entrando mata dentro com inchadas ou "vassouros" como lhes chamam.

Curioso também a forma como os senhores dos baldios criticavam o trabalho dos bombeiros, esgotados a "dever" umas valentes horas à cama.
Será possivel a entidade responsável pedir contas a um bombeiro pelo reacendimento? Não se colocam sequer de prevenção sabendo que nestas condições os reacendimentos são impossíveis de controlar?
Para mim, não tenho dúvidas em apontar responsabilidades às condições climatéricas muito particulares que se criaram este ano, mas acima de tudo, a quem deveria ter tratado da prevenção.

Para terminar, uma história curiosa à qual assisti. Estavam os bombeiros a fazer o seu trabalho na estrada Cainha/Sr. da Graça. Era Domingo, e muitos "turistas" aproveitavam para passear e observar tão belo espectáculo. Há um momento em que dois carros dos bombeiros se cruzam, um dos carros parou para receber indicações do seu superior. Nesta altura um dos "turistas" é obrigado a parar porque os bombeiros estavam a ocupar a via. O seu passeio deveria ser tão importante que o "turista" parte logo para as ameaças porque lhe estavam a impedir a passagem. Como diria o Fernando Pessa: "E esta, hein!"

País Basto disse...

Em resposta a Luís Gonzaga, que futuro para Mondim.
Será que estou enganado ou está aqui uma critíca à actuação dos Bombeiros?
Será aos Bombeiros que devemos atribuir as culpas desta situação vergonhosa que se verifica neste País nos Ultimos anos?
A mim ninguém me tira da ideia que os principais culpados por esta situação são os legisladores e quem tem por obrigação que a lei se cumpra.
Antigamente uma larga faixa da população vivia da e com a natureza, existindo assim um maior respeito pelos recursos naturais.
Hoje em dia que interesses são acautelados? Os da natureza ( e com isso da população em geral), ou os dos empresários que fazem fortuna com estas catástrofes "naturais"?
Para quando uma lei que realmente proteja o interesse comum? Para quando a prisão efectiva para piromanos e outras formas de dementes que destroem o nosso país? Para quando uma politíca efectiva de protecção do nosso maior património?
Passados os anos da indústria, vêm os anos de aposta no turismo. Quem estará interessado em visitar esta região depois dela queimada e depojada de tudo o que ela possa interessar a quem a visita?
Vão se os dedos ficam os anéis...
Todos os anos se fala nisto e todos os anos se batem recordes de área ardida.

Anónimo disse...

Isto é parte de um e-mail que me enviaram.

Achei interessante partilhar!

___________________________________

A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.



José Gomes Ferreira
Sub-director de Informação







Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas.

Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:

1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?

Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?

Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair?

Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis?

Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?

2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios...

3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.

4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.

5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade.

Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime...

Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal?

Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país.

Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.

Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:

1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.

2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).

3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores

4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.

5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.

6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.

Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo.

José Gomes Ferreira

Anónimo disse...

Bastante esclarecedor, sem dúvida.
Só não vê quem não quer.

Mas as culpas não acabam aí...

Sem querer culpar os bombeiros (cada um dá o que pode) todos nós sabemos que eles não têm a preparação (e meios) adequada ao combate aos fogos.
Não faltam exemplos de pessoas que nunca nunca tiveram formação e que hoje estão ao serviço das corporações.
É muito fácil alguém inscrever-se hoje e amanhã estar num incêncio.

Depois, é também importante realçar que sem um comando e coordenação eficaz, as coisas também falham.
Fazendo um paralelismo com o futebol (com as devidas salvaguardas) por muito bons que sejam os jogadores se o treinador não for bom os resultados não aparecem.
Julgo que é um pouco também o que acontece nas corporações de bombeiros actuais, por muito boa vontade que muitos deles tenham, sem alguém que os chefie da forma correcta, todo o seu trabalho acaba por resultar em nada.

AtoMo disse...

Será que podemos exigir mais enquanto continuarem a ser corporações Voluntárias?

País Basto disse...

Ora aí estão as questões que deviam ser respondidas.
O Sr. Ministro António Costa disse no início desta época de incêndios que os "oito" meios aéreos contratados eram mais que suficientes para assegurar o combate durante este verão.
Na semana passada eram cerca de quarenta os meios aéreos envolvidos no combate aos incêndios nacionais. Estes meios contratados á ultima da hora são como se deve imagina muito mais caros. Quem é responsavél por esta situação? Quem paga o diferencial da factura?
Os anos anteriores não deixavam antever esta situação???

Anónimo disse...

Para: País Basto por...
O meu comentário, não é de forma alguma uma critica à actuação dos bombeiros. Respeito-os e até admiro o seu trabalho.
Limitei-me apenas a constatar um episódio, que ouvi.
Mas, a respeito do mesmo assunto, aproveito para enviar ao gestor da "Casa do Eiró" uma carta que escrevi ao Sr. Ministro, em 2 de Dezembro de 2004 e à qual até hoje não tive qualquer resposta, para que faça o favor de a publicar. Por este exemplo já pudemos saber o quanto as entidades responsáveis se preocupam com estas coisas. Por acaso tive pena que as televisões ou as rádios não tenham vindo filmar a quando do incêndio no "Baldio de Paradela". Aí eu ia colocar a "Boca no Trombone". Acredita no que digo: Enquanto houver interesses instalados, o País vai continuar à arder. Ninguém me tira isto da cabeça. Se alguém quiser promover um debate. sobre os incêndios no nosso concelho, eu estarei disponível.

Anónimo disse...

Para que não restem dúvidas, esclarece-se que QUEM ACABOU COM A BRIGADA DE SAPADORES DE VILAR DE FERREIRROS, FOI O ENTÃO PRESIDENTE DO CONSELHO DIRECTIVO DE BALDIOS, SR. MARCELINO, QUE É O ACTUAL PRESIDENTE DA JUNTA PSD E NOVAMENTE CANDIDATO PELO PSD. "AO DIABO O QUE É DO DIABO"...

Anónimo disse...

Resposta a Isabelamiranda

- Não te conheço devo no entanto dizer que apreciei de certa forma as tuas intervenções. No entanto foram feitos alguns reparos entre aquilo que são as tuas posições em termos políticos e os teus comentários aqui expostos.Pelo que percebi,"não bate a bota com a perdigota".
Julgo que era importante esclareceres as tuas posições políticas em Viar de Ferreiros, pois ao que parece fazes parte de uma lista de candidatos muito pouco credivel.Digo mais, pelo que conheço, nomeadamente o Sr. Costa( REI) e esse tal Sr. Lopes que veio de Lisboa, julgo que se fossem homens a sério, jamais se apresentariam para serem candidatos a alguma coisa. Sou de Opinião que as pessoas devem ser sérias e ter caracter. Relativamente a esses candidatos, pelo pouco que sei, penso o seguinte: O primeiro é um individuo pouco idóneo, é da Pedreira e pelo que oiço das posições mais ou menos públicas que tomou, odeia simplesmente Vilarinho e as pessoas de Vilarinho.
Relativamente ao segundo, consta cá por baixo que é um individuo sem caracter, que diz sempre o que lhe interessa e encosta-se a quem que lhe oferecer alguma coisa, tanto é do PCP como do PSD ou até do PS o que é preciso é que haja qualquer coisinha. Ele fez uma aparição de promoção pessoal cá em baixo, quando vei falar sobre os terrenos baldios e simplesmente mete é triste ouvir esse senhor falar, tenho alguma dificudade em perceber como há pessoas que ainda acreditam nele e lhe dão importância, talvez isso se explique pela pouca formação e simplicidade das pessoas.
Julgo que és ainda muito jovem, mas parece-me que sabes o que queres, pelo menos quando pensas por ti, tens ideias claras e objectivas como as que apresentas-te aqui no blog, parece-me também que outras alturas te deixas influenciar facilmente ao ponto de outros te imporem as suas ideias e pensem por ti, nessa altura dás contigo a apoiar individuos sem formação sem categoria e de seriedade duvidosa, como esses que são candidatos à tua freguesia.
Lembro-me vagamente que nas últimas eleições aí por Vilarinho dizia esse Sr. Lopes que o Sr. Marcelino era boa pesoa e muito sério, o problema era que estava mal acompanhado, quer pelo "REI" quer pelo Lamelas.A ser verdade estas palavras, que dirá agora o Sr. Lopes?
Que esse tal "REI" era mau mas converteu-se?
Isabela que comentário te merecem estas posições?
Já agora só mais uma pergunta, sabias quem era o candidato a presidente da Junta de Vilar de Ferreiros e qual o partido, quando aceitas-te integrar a lista?
Gosto das tuas intervenções, aguardo a tua resposta.
obrigado.

Anónimo disse...

Relativamente à quetão de quem acabou com a equipa de sapadores em Vilar de Ferreiros, pelo que sei e esclareçam-me se estiver errado, O então presidente do CD, foi quem com esforço trabalho e dedicação se candidatou e conseguiu uma equipa de sapadores para a sua freguesia. Ao terminar o mandato com a extinsão do CD da freguesia, terminam também as suas responsabilidades relativas a todas as questões dos baldios, quem assumiu os destinos dos baldios, assume toda a responsabilidade inerente ao cargo inclusive as brigadas existentes, ou não será assim, na minha opinião é mesmo assim. Seria a mesma coisa que o Pinto da Costa sair de presidente do FCP e continuar a ter a responsabilidade de pagar o ordenado aos jogadores funcionários etc. Claro que isso é evidente não pode ser. Se outro presidente chega, ele tem que assumir o clube com tudo o que ele tem de bom e de mau, sejam jogadores, funcionários sejam créditos ou débitos.Aqui passa-se exactamente a mesma coisa os presedentes que chegaram tinham que assumir as responsabilidades existentes e ao que parece isso não aconteceu, os que entraram não fiacaram com os sapadores porque não quizeram.
Também aqui não tenho a certeza, mas segundo informações de pessoas de Vilarinho que apoiaram o SR. Lopes, uma das grandes promessas dele foi desde logo a criação de uma equipa de sapadores em Vilarinho, pelo que sei, até chegou a contactar os futuros trabalhadores da Brigada.
A minha questão é, e responda quem souber porque eu realmente não sei, onde está a brigada de sapadores de Vilarinho?

PS - Não quero que as pessoas pensem que estou a tomar partido por alguém, apenas gosto de ver estas coisas esclarecidas.

AtoMo disse...

Boas!

A discussão corre em volta das brigadas de sapadores dos baldios. Ao ler atentamente a carta que o Prof. Luís Gonzaga enviou ao Ministro da Agricultura Pescas e Comércio, reparo no seguinte:
"A não acontecer o solicitado, vamos proceder no final do ano à extinção das duas equipas,..."
Neste caso concreto a "batata quente" é passada para as mãos do Ministério.

Quais são os proveitos de um Conselho Directivo?
De que forma são geridos esses proveitos?
Qual a autonomia de um Conselho Directivo na altura de vender a madeira?
Qual a responsabilidade do Ministério no que respeita ao pagamente dos salários? 100%?

O Conselho Directivo de Vilarinho acabou com as brigadas, foi por falta de meios para pagar salários? Então como há dinheiro para fazer caminhos para a população de Vilarinho? E para fazer os corta-fogo e a selecção das árvores já tem que ser os Serviços Florestais?

Era importante perceber onde acaba a responsabilidade e os proveitos de um Conselho Directivo, e começa a dos Serviços Florestais.

Anónimo disse...

Estou a gostar da discussão, mas é necessário esclarecer a diferença entre Conselho e Concelho. ;)

Conselho

do Lat. consiliu
s. m.,
aviso, opinião que se dá sobre o que convém fazer;
parecer, juízo, ensinamento;
corpo colectivo superior, tribunal;
reunião dos lentes da universidade, escolas superiores ou liceus, presidida pelo reitor ou director, para tratar de questões do ensino;
reunião de ministros;
nome dado a vários corpos consultivos junto de certas repartições de administração pública;
grupo de pessoas que deliberam sobre negócios particulares.


Concelho

do Lat. conciliu
s. m.,
circunscrição administrativa em que se divide o distrito;
município.

AtoMo disse...

Boas Isabela!
Não tens nada que ficar triste! Todos valorizaram os teus comentários, no que respeita ao conteúdo é normal que haja divergências. Mas disto, e muito pior, vais encontrar se continuares numa vida política activa... acho eu!!!

Quantos às questões que me colocas, vejo-me obrigado a devolver uma delas por achar que te encontras em melhor posição para responder.
1.A melhoria dos accessos é a ùnica responsabilidade dos conselhos directivos?

Falas numa crítica da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais à forma como eles estão actuar. Não te esqueças que os nossos são voluntários. Defendo que uma corporação profissinal, com o mesmo número de efectivos de todas as Brigadas dos Baldios, por exemplo, com os meios que dispõem os nossos Voluntários traria melhores resultados para o nosso concelho.

Um pequeno aparte. Parece que ficou tudo de boca aberta quando os alemães interviram. Uma corporação de Polícias/Bombeiros, habilitados para policiamento, resgates, combate aos incêndios..... e mais qualquer coisa. Algum dia em Portugal isto seria possível. Aparecia logo a Associação dos Polícias a dizer que um polícia já trabalha muito, não pode ser bombeiro. Tudo duma vez só, para isso é preciso três homens!!! Ora esta!!! É como os Puma que vamos comprar, ou são para os militares ou são para os Bombeiros!! Como é?

Quando falas nas obras, referes-te a obras na aldeia? Só critico esse facto porque parece que deram prioridade às obras na aldeia e esqueceram-se da sua competência que, a meu ver, é a gestão dos recursos florestais. Quanto ao dinheiro, espero sinceramente que se possa note os efeitos da sua chegada a Vilarinho. Sinceramente mesmo!

Agora só uma achega, não leves a mal. Houve ou não passeios com idosos?
Não faças como alguns que quando vêem a sua terra ser criticada de fora se juntam aos seus, mesmo sabendo que há fundamento nas críticas. Não podes responder à insinuação dos passeios com os idosos com o crescimento de Vilarinho. Acredita que daqui, pelo menos falo por mim, só critico aquilo que acho que prejudica Vilarinho e consequentemente as suas pessoas.

Conto contigo nestas nossas discussões!

Anónimo disse...

Aquilo que parece passar-se em Vilarinho é um pouco o reflexo da nossos políticos.

Perante as evidentes rivalidades entre Vilar de Ferreiros e Vilarinho, é o Concelho Directivo dos Baldios de Vilarinho que toma a iniciativa de fazer avançar determinados projectos que em princípio seriam da competência da Junta.

Se por um lado é compreensível a ansiedade das pessoas de Vilarinho no que se refere a algumas obras, não é menos verdade que isso não compete ao CD Baldios. A sua responsabilidade é outra e é nela que se deve concentrar.

Quanto à questão das obras / acessos / passeios ou outras coisas do género tem que ser a Junta (ou a Câmara) a fazê-lo. Não há outra forma.
Eu compreendo as pessoas de Vilarinho, mas não podemos ter as Associações que têm outras responsabilidades a fazer esse trabalho só porque têm verbas disponíveis.

Se as pessoas estão descontentes (como quase todos estamos a nível do concelho) têm agora a oportunidade de o demonstrar, isto para aqueles que ainda acreditam que é possível mudar.

Anónimo disse...

País basto, só uma correcção!
Os meios aéreos contratados pelo governo para a presente época de incêndios foram 49 (+/-), e não 8 como referiste.
Não fica bem a um colaborador do blog deturpar a informação.
Já que se fala de incêncios, deixo aqui uma questão que me preocupa, é que este ano fala-se em cerca de 27.000 incêndios. São cerca de 27.000 crimes praticados.
A PJ fala em ccerca de 150 detenções.
Condenações de momento devem ser zero.
A veriguamos que de 27.000 crimes apenas 05% suspeita-se de algum criminoso. E os outros 99,5%.
Mas que grande impunidade, vai neste portugal.
E o mais engraçado é que o nosso poder político ainda tem culpar os que mais perdem com os incêndios, os proprietários.
No futuro uma pessoa é assaltada, e depois ainda vai ser multada por não se saber precaver dos assaltantes.
Já agora deixo uma pergunta: será que os incêndios também têm a ver com esses devergências políticas e dos conselhos directivos, que tanto aqui se comenta???
R

Anónimo disse...

KGB - Isabela não tens qualquer motivo para ficar triste, continuo a pensar que a tua participação é muito válida mas é importante que os assuntos sejam devidamente esclarecidos e se tu apresentas aqui as tuas opiniões sabes que elas podem ser comentadas favoaralvel ou desfavoravelmente. Relativamente às questões que te são colocadas, julgo que têm sido sempre expressas com toda a educação, para ti é importante ouvir e ler outras opiniões, só desta forma poderás enrriqueçer as tuas intervenções, quer seja rebatendo opiniões contrárias às tuas, quer dando as respostas que te são colocadas.
Já agora tens aqui algumas intervenções que te apresentam algumas questões, às quais me parece importante responderes.
Continua a participar

Anónimo disse...

Relativamente aos caminhos florestais, sei de fonte segura que foram feitos pela CM através de um programa de combate aos incendios levado a cabo no ano de 2004.livros com fotografias faço eu quantos quiser.

Anónimo disse...

Mais uma vez esclareço: O então Presidente do Conselho Directivo de Vilar de Ferreiros e actual Presidente de Junta e candidato pelo PSD, Sr. Marcelino extingui a brigada de sapadores e tudo que pertencia ao CD, pelo que quem quer que apareça e apareceu FOI FORÇADO A CRIAR UMA NOVA ENTIDADE, PERCEBEU? NÃO FAÇA DOS OUTROS BURROS E NÃO COMPARE COM FUTEBOL! Posso concordar fazer o parelelismo da "PODRIDÃO" existente entre o futebol e os CD´s.

Anónimo disse...

De acordo com o noticiário da RTP (se não estou em erro) o último condenado a prisão efectiva por atear fogos foi já há 8 anos!!!!!

Acho que isto diz tudo...

Anónimo disse...

Quanto a quem extinguiu a equipa de sapadores, apenas quis esclarecer as coisas e o teor da tua resposta é francamente desagradave, aliás não entendo o nervosismo dessa resposta, talvez seja de quem não sabe muito bem ou não está bem informado em relação ao que se passou é importante tu saberes todos os passos do processo para o poderes explicar, dizer o que tu dizes não é nada tens que o fundamentar porque ninguém quer fazer dos outros burros.

AtoMo disse...

Caros amigos, é favor parar com os "bodes expiatórios" e os "fazer dos outros burros". Queremos continuar a discutir aquilo que realmente interessa sem entrar em questões pessoais.
Neste momento discutimos o caso particular de vilarinho porque o rumo da conversa assim o ditou. Em vez de continuarem com as insinuações, pedia-vos que fossem um pouco mais concretos.
Obrigado.

AtoMo disse...

(caldoentornado)
Dizes de fonte segura que os caminhos foram feitos ao abrigo de um programa de 2004? Isso não deixa de ser uma novidade, que pelo menos a mim, me deixa espantado. Então a nossa autarquia também concorre a esse tipo de programas? Peço-te com toda a sinceridade, e por uma questão de justiça, fala-nos um pouco mais desse programa.

Anónimo disse...

Uma ajuda...
Existia um programa denominado por "infraestruturas florestais", promovido pela ex-CNEFF - Comissão Nacional Especializada de Fogos Florestais, que visava a construção e melhoramento de infraestruturas florestais, tais como caminhos florestais, aceiros, presas de água, entre ouros.
Na generalidade todas as autarquias se poderiam candidatar a este programa, e a outros.
Actualmente estes programas deverão estar a ser promovidos pela Direcção Geral dos Recursos Florestais, dado que em 2003 a CNEFF foi extinta.
R

Anónimo disse...

Isabelamiranda
Não vamos esquecer quem começou esta discussão foste tu, quando resolveste intervir devias ter vindo preparada para ser criticada também sob o teu ponto de vista, quer social quer politico, como diz o ditado popular dar e levar,? bom mas até aqui tudo tens te aguentado. Mas ainda não estas devidamente esclarecido sobre as obrigações de cada um e mais uma vez sou obrigado a ? dar-te ?, alguns esclarecimentos. Quando dizes ? vamos despedir os guardas florestais, enganaste-te e devias ter dito, Presidente do concelho directivo, porque os que to dizes que devem ser despedidos deviam dar cumprimento ao que se refere o disposto no artigo 28º e seguintes. Referes que o fogo começou em Atei, pois isso não retira responsabilidades ao Sr. Lopes e ao Sr. Costa, pois o artigo 3º alínea i), clarifica quem são os responsáveis (for possuidor ou detenham administração dos terrenos), o artigo 14º e 16 º diz a quem compete os trabalhos de prevenção e redução do risco de incendeio, isto quem gere os baldios em Vilarinho e em Vilar de Ferreiros são o Sr. Lopes e o Sr. Costa, devia a Lei responsabilizados criminalmente assim como ao Presidente da Junta de freguesia de Atei por não ter também ele criado no perímetro florestal da sua responsabilidade as medidas a evitar a propagação. Quanto aos Bombeiros minha cara devíamos todos ter muito cuidado ao falarmos deles pois são voluntários e não têm como trabalhar com os recursos financeiros da venda das arvores porque se o tivessem talvez ?????. Quanto aos estudos todos estamos fartos de teoria, mas em relação a esta matéria gostava de tecer algumas criticas, se o plano Nacional diz respeito e tem cariz interministerial e este elaborado pela agência para a protecção da floresta, mas no âmbito da defesa compete aos municípios elaborado pelas comissões Municipais de defesa da floresta, a onde supostamente os concelhos directivos e juntas de freguesia a onde os baldios são geridos por estas estarem presentes. E isso existe ou existiu em Mondim. Digam-me quando e a onde. Julgo que o essencial está escrito, prometo voltar com mais.
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Objecto e âmbito de aplicação
1 - O presente diploma estabelece as medidas e acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra Incêndios.
Sistema Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra Incêndios
1 - O Sistema Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra Incêndios prevê o conjunto de medidas e acções estruturais e operacionais relativas à prevenção, sensibilização, silvicultura preventiva, vigilância, detecção, rescaldo, vigilância pós-incêndio e fiscalização, a levar a cabo pelas entidades públicas com competências na defesa da floresta contra incêndios e entidades privadas com intervenção no sector florestal.
2 - Compete à Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais a coordenação do Sistema Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra Incêndios e a intervenção no sentido de assegurar a execução das medidas e acções nele previstas.
Artigo 3.º
Definições
Para efeitos do presente diploma entende-se por:
a) «Áreas florestais» as que se apresentam com povoamentos florestais, áreas com uso silvo-pastoril, áreas ardidas de povoamentos florestais, áreas de corte raso, outras áreas arborizadas e incultos
i) «Proprietários e outros produtores florestais» os proprietários, usufrutuários, superficiários, arrendatários ou quem, a qualquer título, for possuidor ou detenha a administração dos terrenos que integram o território do continente, independentemente da sua natureza jurídica;
Artigo 4.º
Plano Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra os Incêndios Florestais
1 - O Plano Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra os Incêndios Florestais (PNPPFCI) é elaborado prosseguindo os objectivos gerais de prevenção, vigilância e defesa da floresta.
2 - O PNPPFCI é um plano plurianual, de cariz interministerial, submetido a avaliação anual, e onde estão preconizadas a política e as medidas para a prevenção e protecção da floresta contra incêndios englobando planos de prevenção, sensibilização, vigilância, detecção, supressão, investigação e desenvolvimento, coordenação e formação dos meios e agentes envolvidos, bem como uma definição clara de objectivos e metas a atingir, calendarização das medidas, orçamento e plano financeiro e indicadores de execução.
3 - O PNPPFCI incorpora o plano de protecção das florestas contra incêndios, elaborado nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2158/92, do Conselho, de 23 de Julho, e define orientações à escala regional.
4 - O PNPPFCI é elaborado pela Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais e é aprovado por resolução do Conselho de Ministros.
Artigo 8.º
Planos de defesa da floresta
1 - Os planos de defesa da floresta de âmbito municipal ou intermunicipal contêm as medidas necessárias à defesa da floresta contra incêndios e, para além das medidas de prevenção, incluem a previsão e o planeamento integrado das intervenções das diferentes entidades envolvidas perante a eventual ocorrência de incêndios. 2 - Os planos de defesa da floresta são elaborados pelas Comissões Municipais de Defesa da Floresta contra Incêndios (CMDFCI) em consonância com o Plano Nacional de Prevenção e Protecção da Floresta contra os Incêndios Florestais e com o respectivo plano regional de ordenamento florestal, sendo a sua estrutura tipo estabelecida por portaria do Ministro da Agricultura.
4 - Os planos são executados pelas diferentes entidades envolvidas e pelos proprietários e outros produtores florestais.
5 - A coordenação e gestão dos planos da defesa da floresta cabe ao presidente da câmara municipal.
6 - A elaboração dos planos de defesa da floresta tem carácter obrigatório.
7 - Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 16.º a aprovação dos planos de defesa deve ser precedida de parecer emitido, no prazo de 15 dias, pela Direcção-Geral de Geologia e Energia.
- As infra-estruturas discriminadas no artigo 15.º e previstas nos planos de defesa da floresta podem, sob proposta da Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais, ser declaradas de utilidade pública mediante despacho do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, e consequentemente serem expropriados os terrenos necessários à sua execução, nos termos previstos no Código das Expropriações, com carácter de urgência pelo Estado.
3 - A gestão das infra-estruturas referidas nos anteriores n.ºs 1 e 2 pode ser cedida pelo Estado a autarquias ou outras entidades gestoras, em termos a regulamentar, por portaria conjunta da Ministra de Estado e das Finanças e do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
Medidas preventivas
Artigo 14.º
Silvicultura preventiva
1 - A execução dos trabalhos preventivos preconizados nos Planos Regionais de Ordenamento Florestal e nos planos de defesa da floresta referidos no artigo 8.º incumbe aos proprietários e produtores florestais de terrenos inseridos em espaços rurais.
Artigo 16.º
Redução do risco de incêndio1
- Nas áreas florestais previamente definidas nos planos de defesa da floresta mencionados no artigo 8.º do presente diploma e durante o período crítico, é obrigatório que a entidade responsável:
Artigo 18.º
Incumprimento de medidas preventivas
1 - Em caso de incumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 14.º, nos n.ºs 2 e 3 do artigo 15.º, nos n.ºs 1, 2 e 4, quando não se trate de uma competência da autarquia, e do artigo 16.º, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais notifica as entidades responsáveis pela realização dos trabalhos, fixando um prazo adequado para o efeito.
2 - Decorrido o prazo referido no número anterior sem que se mostrem realizados os trabalhos, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais procede à sua execução, após o que notifica as entidades faltosas responsáveis para procederem, no prazo de 60 dias, ao pagamento dos custos correspondentes.
3 - Decorrido o prazo de 60 dias sem que se tenha verificado o pagamento, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais extrai certidão de dívida.
4 - A cobrança da dívida decorre por processo de execução fiscal, nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário.
Artigo 26.º
Combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio
1 - As operações de combate aos incêndios florestais são asseguradas pelos corpos de bombeiros bem como as respectivas operações de rescaldo e de vigilância pós-incêndio necessárias para garantia das perfeitas condições de extinção.
2 - Podem ainda participar nas operações de rescaldo e de vigilância pós-incêndio, nomeadamente em situação de várias ocorrências simultâneas, os corpos especiais de vigilantes de incêndios previstos no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 327/80, de 26 de Agosto, com a redacção que lhe é dada pela Lei n.º 10/81, de 10 de Julho, os sapadores florestais, os vigilantes da natureza nas áreas protegidas e ainda outras entidades, brigadas ou grupos que para o efeito venham a ser reconhecidos pela Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais.
3 - A requisição dos meios referidos no número anterior é da competência do comando presente no teatro de operações.
4 - A participação nas operações de rescaldo e de vigilância pós-incêndio confere a quem nelas intervêm, no período de mobilização, os direitos e regalias atribuídos aos demais intervenientes no combate ao incêndio ao abrigo do regime de requisição civil.
Artigo 28.º
Competência para fiscalização
A fiscalização do estabelecido no presente diploma compete ao Corpo Nacional da Guarda Florestal, à Guarda Nacional Republicana, à Polícia de Segurança Pública, à Polícia Marítima, à câmara municipal e aos vigilantes da natureza.
CAPÍTULO IX
Contra-ordenações, coimas e sanções acessórias
Artigo 29.º
Contra-ordenações e coimas
Artigo 30.º
Sanções acessórias
Artigo 31.º
Levantamento, instrução e decisão das contra-ordenações
2 - O presente diploma não se aplica às Regiões Autónomas

Anónimo disse...

Caldoentornado - peço desculpa pelo ano, não foi em 2004 mas em 2003.
Foi um programa ao qual a CM se candidatou. Ao abrigo desse programa foram feitos entre outros trabalhos, o melhoramento dos caminhos florestais nas florestas do nosso concelho. São estes caminhos que surjem em fotografias de livros de propaganda como sendo feitos pelos Conselhos Directivos, o que não corresponde à verdade.

Anónimo disse...

Os defensores do Sr. Lopes do C. Directivo de Vilarinho, calaram-se, devem estar a contar os cerco 300 mil euros que dizem terem recebido ( gostava de ver ), para limpar os baldios. ( depois de terem ardido). Daaa.

Anónimo disse...

KGB
ISABELA
sinto com alguma pena minha que, tens muita dificuldade em responder a algumas questões que te são colocadas e tu sabes bem porquê e eu tambem sei, o importante é que reflitas bem antes de tomar qualquer decisão. Por mim sei tirar muito bem as conclusões.