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"A instalação de uma central de biomassa derivada de resíduos florestais é a nova esperança de desenvolvimento da economia de Cabeceiras de Basto, um dos concelhos mais afectados pelo crescimento da taxa de desemprego."
Ora cá está... isto é que se chama matar 3 coelhos com uma só cajadada:
- Convida-se o pessoal a limpar a mata. A central passa a receber os resíduos florestais de concelhos do distrito do Porto, Braga e Vila Real.
- Produz-se energia de uma forma limpa, ao que parece nem necessita de nenhum estudo ambiental.
- E criam-se aproximadamente 130 postos de trabalho.
Que tal?
Dizia num comentário um colaborador cá da casa em relação ao anterior artigo colocado pelo Feitor: "com o mal dos outros, estamos nós bem". E com o bem dos outros?
Pergunto eu: há alguém que consiga imaginar uma iniciativa destas a partir da autarquia mondinense?
quinta-feira, setembro 01, 2005
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7 comentários:
já estou a imaginar centrais de biomassa a aparecer por esse interior oprimido.Centrais de biomassa que ideia genial.
OH! pessoal já não há mais lenha para queimar. Já ardeu. Portugal já é uma central de biomassa
Projectos desses não aparecem por estes lados. É um problema de "Massa": falta de massa (dinheiro) para projectos de interesse para o concelho e pouca massa (cerebral) para gerir o nosso património.
Caros amigos vou começar por me identificar sou jovem, alto, olhos azuis, loiro, corpo atlético e chamo-me....bla, bla bla, sou o Antonio Silva, tenho 45 anos sou natural de Mondim, bisneto, neto e filho de Mondinenses e moro na rua Tenente Valadim, n.º 125 4100-476 Porto, e julgo que face a identificações, já disse mais que alguns dos comentadores que aqui têm feito comentários.
Ao que interessa... a central de biomassa é sem duvida uma solução para o escoamento da matéria-prima proveniente da limpeza das matas, para a exploração da produção de energia através da queima de matéria que depois do aquecimento da água atreves do vapor funcionar o sistema e assim produzir energia eléctrica. Mas isto já eu ouvi comentar a mais de oito anos e já se falava de Cabeceiras de Basto, já se dizia que não era processo rentável, (dizia alguém da casa do eiró). Mas é mais rentável deixar arder um património, que julgo haver poucas pessoas a atreverem-se a dar estimativas de quanto vale. Na minha opinião deviam já os concelhos de Basto todos eles e sem excepção aderir num só propósito a criação das centrais ou central, mesmo que estas não focem lucrativas, num único propósito promover a limpeza florestal, e demais espaços no sentido de se evitar propagação de incêndios. Porque o aproveitamento da produção da energia produzida por este tipo de central é variado, Quer no âmbito da produção de energia eléctrica quer nas aguas quentes, o que já fazem á mais de 20 anos alguns Países da Europa nomeadamente França (porque conheço) o aquecimento central de algumas habitações nomeadamente as que circundam a unidade de produção. Hora aqui esta uma paulada a matar quatro coelhos..; (limpeza, logo evita incêndios agua quente e energia eléctrica) não tanto termos que olhar para concelhos vizinhos nem tão pouco beneficiarmos com o bem dos outros, (como parasitas sem iniciativas globais) é acima de tudo beneficiar com sistemas que proporcionem a qualidade de vida: ambiental, económica e social de todos. O dinheiro, dinheiro, mal fadado dinheiro, só gostava de deixar esta questão no ar; se a receita da venda das arvores, não chega para limpar as florestas, para replantar (espécies que tenham que ser replantadas), o que estão a fazer as pessoas que gerem as florestas (particulares, concelhos directivos juntas e o estado nas varias organizações onde tem interesses, florestais), não era hora de pararem e reflectir e dizer basta de hipocrisia, basta de enganar e de se enganarem a eles próprios acreditando numa gestão que esta completamente falida e sem credibilidade alguma, ou será que aos olhos de quem vê e não quer crer ainda continua a dar apoio aos gestores que com as suas atitudes políticas de gestão danosa continuam responsáveis nossas florestas. Não é menos verdade que a realidade do nosso concelho é bem diferente do resto do Pais, mas em minha opinião não é em pior situação, na possibilidade de haver uma administração, gestão, orientação, chamem-lhe o que quiserem, ela é maioritariamente comunitária e sé não é bem gerida esta é uma responsabilidade colectiva, responsabilidade de quem gere e de quem conferiu a responsabilidade de gerir. Pois ninguém se pode queixar que não tem outros rendimentos e que a agricultura esta má e não tem dinheiro para fazer as limpezas a que esta obrigado quer moral, quer por imposição legal, por que em vez de se andar a gastar o dinheiro da venda das arvores nas obras que não têm competência ou noutras actividades, lúdicas ou não, (que não deixam de ser legitimas) deviam em primeiro lugar precaver a limpeza e prevenção dos incêndios pois a fonte do rendimento esta naquele monte ao lado da casa que qualquer um de nos. E só um gestor de má índole é que não raciocina neste sentido e leva a falência qualquer que seja a actividade que se supõem auto-suficiente e recorre sistematicamente aos empréstimos ou a subsídios do poder central para efectuar limpezas e outras actividades, que não são de facto só competência do estado e ai vai o Zé pagador pagar mais IRS para estes Sr. (s). aparecidos não sei da onde gastar ao seu belo parecer, a receita da venda das arvores ou do aluguer das pedreiras.
1º Todos os projectos que permitam dinamizar os concelhos são sempre bem-vindos, principalmente quando trazem com eles mais emprego.
2º Era importante que os concelhos da região de basto fossem mais vezes capazes de se coordenar de modo a aproveitar as potencialidades da nossa região. Continuamos a ver projectos que seriam benéficos para todos, a ser lançados sem que outros concelhos tenham conhecimento ou demonstrado interesse.
3º Nesta altura, assistimos muitas vezes ao lançar de projectos, ao colocar da 1ª pedra, etc, de obras que nunca chegam a ver a luz do dia. É estranho, ou talvez não, que tudo incida sempre nas semanas anteriores às eleições. Por isso, fica aqui o meu voto de desconfiança a mais este "projecto".
Nao merecerao estes projectos outro tipo de actividade critica por parte dos participantes neste debate? Pra mim ninguem metira da ideia que depiis de tantos anos e tantos governates diferentes,(em alguns casos mais do que noutros) amior riqueza desta regiao e deste Pais continua a ser aquilo que a natureza nos deu. (Desculpem alguns erros de acentuacao mas o teclado de onde escrevo nao esta prparado para a riqueza da nossa lingua
(Pais basto)
O que está aqui em causa não é a ideia em si, mas a oportunidade do seu aparecimento.
Quem anda durante anos sem nada ou pouco apresentar e depois a 1 mês de eleições aparece com projectos milagrosos, sabendo nós o que são os políticos, no mínimo o que se pode esperar é alguma desconfiança por parte do eleitorado.
Também concordo...
E a Central a fazer-se é em Cabeceiras, quem pensar que desses postos de trabalho alguns serao para Mondinenses está bem enganado.
Passo á frente......
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