quarta-feira, novembro 30, 2005

Jovem Mondinense recebe prémio Nacional da Ordem dos Engenheiros

Moisés Saldanha, recém licenciado da UTAD em engenharia civil recebeu um prémio Nacional da Ordem dos Engenheiros.

O trabalho premiado foi feito durante o estágio e teve como base uma empresa familiar no ramo da construção civil do concelho de Mondim de Basto.
Moisés Saldanha realizou assim o trabalho, que teve como base o levantamento, a analise e a caracterização da empresa, apresentando novas propostas de modernização com vista a certificação.
Feliz por receber este prémio, Moisés considera-o como "um estimulo para a sua carreira futura, e também como uma responsabilidade acrescida".
Moisés Saldanha considera que o seu trabalho apresenta-se de uma forma diferente dos habituais trabalhos de fim de estágio, e talvez por isso é que o Colégio Nacional de Engenharia Civil da Ordem dos Engenheiros o tenha premiado
Moisés Saldanha teve a orientação do Engenheiro Paiva Rodrigues neste trabalho de estágio agora premiado.

Fonte: http://www.espigueiro.pt

Os meus parabéns para este Jovem Mondinense.

terça-feira, novembro 29, 2005

As preocupações privadas e as preocupações públicas.

Vem este comentário a propósito da Escolinha de Futebol MONDIMFUT. Fiquei surpreendido - para não dizer estarrecido - com a justificação do engº Humberto, candidato pelo Partido Socialista á Camara de Mondim, a propósito da relação entre o municipio e a MondimFut.
E, entre várias considerações, adianta o candidato que tal atitude se deve ao facto de ter sido o prof.Duarte parte integrante das listas do PS e por tal atitude, estar a ser "castigado" pelo Presidente do executivo. Ora isto até que fazia um certo sentido se estivessemos aqui a falar de um organismo associativo sem fins lucrativos e de total e abnegado apoio á população. Mas não, a MondimFut é pertença do prof.Duarte e, na minha opinião, não sendo este facto que lhe retira o referido mérito, que felicito, coloca-a contudo num contexto diferente em relação a outros organismos públicos, esses sim, legitimamente subsidiados.
Estamos, a meu ver, na presença de um jovem formado, que representa os jovens empreendedores, jovens esses "que têm emprego,são bem sucedidos na sua actividade profissional e não são dependentes" e que o Partido Socialista de Mondim se orgulha e não se cansa de sublinhar serem seus apoiantes.
Caro Engº Humberto não se pode ter sol na eira e chuva no nabal.Não pode a MondimFut ser ao mesmo tempo um caso de sucesso inegável e estar sujeita a que uma atitude da Câmara ponha em causa a continuidade do projecto. Se assim é qualquer coisa está aqui mal explicada. A acreditar como acredito no sucesso da Mondimfut, e por consequente exclusão de partes vejo-me obrigado a ver que o problema a existir é na sua análise.
Senão vejamos. Neste deserto confragedor em que a prática desportiva para jovens é aquilo que se vê a MondimFut nasce (a meu ver muito bem) aproveitando inteligentemente essa lacuna. Claro que sendo uma iniciativa de foro privado impôs-se desde logo um preço para assegurar a sua continuidade. Outra coisa não seria de se exigir. Quem administra a escola tem as suas despesas. Esse preço tem que ser suportado. Oferece-se esse serviço e inscreve os filhos quem pode e quer. E a verdade é que os pais, alguns não duvido com muito esforço para tal, acederam a esta oferta e inscreveram os seus filhos. Outros houve que bem queriam mas não puderam. Mas não será a MondimFut a culpada dessa injustiça.
No decorrer dessa gestão o pof. Duarte é livre e soberano de estabelecer, ou tentar pelo menos estabelecer, as parecerias que muito bem entendercom quem muito bem desejar. Além de sensato é compreensível. O sucesso ou não dessas parcerias cabe-lhe a ele gerir e mitigar.
É a sua escola. É a sua responsabilidade. É o seu dever como empreendedor. Compreende-se e aplaude-se.
Incompreensivel é vir um responsável político criticar e ingerir-se na gestão de uma escola, que tanto quanto se sabe não é da sua responsabilidade nem de responsabilidade pública. Eu posso criticar, particularmente, a opção da MondimFut se deixar seduzir pelo MFC ou por outro organismo público qualquer, mas sublinho "criticar particularmente" porque é de uma iniciativa particular que aqui falamos. Agora queixar-se, o engº Humberto pelo facto que terem que ser os pais dos alunos (que podem pagar a mensalidade) a ter que pagar também as deslocações? Seria mais sensato, pergunto eu, serem todos os pais do concelho a pagar essas mesmas deslocações? E já agora, pegando nessa prespectiva porque não pagar também a camioneta do colégio de S.Gonçalo que vem buscar os meninos que, por opção dos seus pais a frequentam? Tem noção da argumentação das suas reividicações?
Será que o prof.Duarte precisa desta estranha solidariedade do Partido Socialista? Na minha opinião não. Se há dificuldade em arranjar transportes para a MondimFut a solução passa por aumentar as mensalidades. Qualquer jovem empreendedor, como o prof Duarte bem sucedido na sua profissão e não dependente reagiria assim perante tal contrariedade.

O que importa aqui referir é que esta escola não invalida outra. Pode quanto muito, e seria de facto muito, suscitar a discussão de todos os pais o porquê de não existir uma escolinha nos mesmos moldes mas de caracter exclusivamente público e social. O Mondinense FC por exemplo. Essa pretensa escola sim. Poderá exigir, porque não tem qualquer tipo de fins lucrativos lhe cabe por direito próprio exigir. Sejam eles de transporte sejam eles de outra natureza, no sentido de criarem condições para que os pais dos meninos que não podem frequentar as escolinhas privadas, vejam os seus filhos com condições similares e idênticas aos outros.
E aí sim as mesmas palavras do engº Humberto, e de outros políticos que ousem como ele opinar, serão certamente mais sensatas, mais certeiras e terão um outro sentido mais "patriótico" que não este de caracter privado, que aqui debatemos.


obs.: conheço o prof.Duarte e sou testemunha do seu orgulho na MondimFut. Corro o risco de (por ele) ser mal interpretado. Quero deixar aqui bem claro que apoio e aprecio a MondimFut. E, por isso mesmo, não gosto de ver servirem-se do seu projecto para projectar opiniões que em nada servem a Mondimfut. Daí o titulo do comentário. Se estiver enganado agradeço que me corrijam.

domingo, novembro 27, 2005

Dar aos Seniores que os Miúdos pagam!

É verdadeira história de uma Vila que necessita urgentemente the um Robim dos Bosques.

Será verdade que Câmara Municipal de Mondim de Basto apoia o Mondinense Futebol Clube, entre outras coisas, cedendo transporte aos atletas para que se possam deslocar aos treinos que se realizam três dias por semana. Certo é, que recusa transporte aos atletas da camadas jovens do Mondinense Futebol Clube (Escolinha MondimFut) para que a equipa se possa deslocar aos encontros.
É esta a realidade em Mondim de Basto. Não desfazendo o trabalho do Prof. Duarte Martins, em Mondim de Basto, uma criança tem que pagar 25 Euros para poder integrar uma escola de futebol, isto porque não há alternativa, enquanto os seniores são pagos a ?peso de ouro? e ao que parece ainda os vão buscar a casa com um transporte pago com o dinheiro público. Claro está, se o mal fosse só este?.!!!

A Autarquia:
Qual será a despesa da autarquia com os Clubes em mais uma ano de ?aperto?? Era importante de uma vez por todas acabar com especulações. Porque não divulgam os montantes?
Como justifica a Câmara esta despesa? Qual o retorno tendo em conta que só o Futebol Sénior beneficia desta verba?

O MFC:
Não faz sentido o clube continuar sem camadas jovens, somente com a equipa sénior composta por jogadores semi-profissionais, tendo como principal fonte de receita o apoio da Autarquia (não imagino a receita de bilheteira a dar tanto). Como justifica o dinheiro que recebe? Que serviço oferece aos mondinenses? Um espectáculo de 15 em 15 dias? Será correcto serem todos os Mondinenses a pagar esse espectáculo?
Não consigo encontrar na terceira divisão um clube que não tenha camadas jovens. Em Mondim impera a ideia que não vale a pena formar porque depois eles exigem um bom ordenado para ficar e acabam por ir jogar para os clubes das redondezas. Não será isto fruto de um desleixo do clube? As camadas jovens sempre foram o parente pobre do MFC. Quem por lá passou sabe bem a atenção que merecia.
O sucesso do Mondinense FC passa obrigatoriamente pelas camadas jovens. Numa altura em que os clubes da 1º Liga concluem que têm que aproveitar jogadores das suas formações para ser competitivos, em Mondim o clube contrata e as crianças pagam para jogar. Somos realmente um concelho à parte.
Dizem também, que o treinador do nosso clube aufere um ordenado bem rechonchudo. Não seria melhor empregue esse dinheiro num profissional a tempo inteiro que orientasse todas as camadas do clube? É só uma ideia!

Escola de Futebol MondimFut:
Ao que parece, desempenha um óptimo trabalho com as crianças que integram a escola. O problema é que este ano a escola assinou um protocolo com o MFC em que joga com a camisola do clube.

- A escola MondimFut beneficia do estádio municipal que se encontra cedido ao MFC durante 50 anos.
- O MFC pode muito bem dizer que tem camadas jovens.
- A Autarquia pode justificar que parte do apoio que atribui ao MFC também é para as camadas jovens.

Os miúdos? bem? esses se quiserem jogar futebol ? não têm outra alternativa senão pagar 25 Euros!!!!

quinta-feira, novembro 24, 2005

10.000

10.000

Este post vem a propósito de temas de discussão. Um blog é um "sitio" formidável para discussões.
Aprendi-o nesta Casa. Aprendi a frequentar outras. Uma coisa é certa:
a variedade e qualidade da opinião disponível na blogosfera transformaram este espaço virtual num fórum de discussão impar. A casa do Eiró confirma a regra e é parte activa desta esfera.

Agora que estamos praticamente a chegar ás 10.000 visitas e olhando para trás, fica uma pontinha de orgulho pequena mas indesfarsável que anoto com agrado. E não se trata de orgulho próprio mas sim o de fazer parte de algo bem maior que a nossa individualidade.
Até que para mais a individualidade a existir seria na realidade virtual. O Dias Verdes existe não para esconder aquele que o anima mas sim para projectar uma extensão que de outro modo dificilmente existiria. Prova que o anonimato pode não ser preverso, como geralmente é visto, mas sim potenciador de um descomprometimento na nossa verdadeira identidade. Esse descomprometimento relaciona-se bem com liberdade e reflecte-se com muita facilidade na personagem criada. Discutir sériamente num blog não nos priva de discutir nem pode privar a haver discussões reais com pessoas reais no dia a dia. Mas que conquistou um espaço próprio é um facto. Estão todos de parabéns os que souberam valorizar esse espaço. E por muito pouco que seja Mondim já ganhou com essa discussão.

Não querendo esquecer todos os outros, há que congratular muito especialmente, o nosso caro Senhoriu, a qual a Casa deve a sua fundação e o seu aluguer. E a quem eu devo, permitam-me este aparte, além das felicitações umas "picadas na úlcera" á conta da sua (nossa) permanente teimosia. É fundamentalmente de Mondim que todos aqui falamos. Já demos todos o exemplo que gostamos de falar tanto de Mondim para dentro como de Mondim para fora. O que de resto só nos fica bem. E 10.000 visitas são 10.000 visitas.

Participação é urgente. E neste caso este muito ainda é pouco. Mais participação é, geralmente mais qualidade. Um fórum de discussão não está comprometido com mais nada que não seja a própria discussão e a qualidade com que ela se discute. Penso que de uma forma geral estes 10.000 não desvirtuam esta permissa.


Gostaria assim de propor a todos, como forma de registar o "FACTO 10.000" comentarmos, dos mais variados angulos, este nosso Blog Casa do Eiró. Seria bom que não se individualizasse a questão a este ou áquele participante. Não é isso que vos peço.
O Blog Casa do Eiró. Em si e apenas. As suas virtudes. Os seus defeitos. A sua importância como fórum. etc.etc.
Abraços Virtuais

terça-feira, novembro 22, 2005

Intermunicipalidade - Piscinas.

No âmbito de uma discussão lançada pelo nosso colaborador País Basto, sobre "Intermunicipalidade - A Relação com os vizinhos", surgiu um comentário, do autor do artigo, sobre um caso específico dessa intermunicipalidade que agora vos deixo para uma discussão mais concreta sobre um assunto tão amplo.

"O exemplo maior para mim é o da piscina municipal. Celorico tem uma piscina (tanque de aprendizagem) Coberta, Mondim tem uma excelente piscina de Verão, aberta. Fala-se da construção de uma piscina Coberta em Mondim e de uma aberta em Celorico. Fará sentido? Não seria preferivél reforçar a rede de transportes de modo a que os habitantes de um e outro concelho podessem usufruir dos equipamentos existentes? Podem julgar esta ideia como ingénua, mas pensem bem, será esta zona tão rica que se permite construir equipamentos desta envergadura em duplicado. Será Mondim assim tão longe de Celorico?(falo deste caso porque é o mais gritante, há algumas freguesias de Mondim que ficariam melhor servidas com parcerias feitas com outros concelhos vizinhos, Ribeira de Pena, Cabeceiras).
Um habitante do Porto por exempolo não terá que fazer mais Km para usufruir deste tipo de equipamentos? Onde está a diferença?


País Basto

sexta-feira, novembro 18, 2005

"Prédios Amarelos"

Tendo em conta o interesse demonstrado por alguns participantes neste assunto, decidi criar um artigo com excertos de comentários sobre este tema. Penso que estes comentários serão suficientes para iniciar um debate sobre a estética e a componente social dos "Prédios Amarelos".

Eat Coyote disse:
"Já agora que estamos numa onde de obras porque é que a Câmara Municipal, não investe na remodelação da zona centro de Mondim ("Prédios Amarelos") e não põe o concelho mais bonito e apetecivel ás pessoas de fora, revitalizando aquela zona, uma vez que o concelho só perde com aqueles prédios???
Uma boa solução: Criar um programa de apoio social credivel, realojar as pessoas realmente necessitadas em habitações sociais, e disponiblizar meios para que as outras pessoas menos necessitadas, sejam incentivadas a comprar casa no nosso concelho..."

Anónimo1 disse:
"eat coyote mais de metade das pessoas k moram nos predios amarelos não necessitam de lá estar!e a camara sabe bem isto!é verdade que deveria melhorar aquela zona que está horrivel mas n devia de cair no erro de realojar toda a gente...concordo ctg mas tnh a certeza k acontecendo este cenário todos serão realojados,terão casa nova e"nós" temos de trabalhar anos e anos,endividar-nos ate para um dia termos a nossa propria cas.porque de certeza que a camara não vai ajudar nem dar-nos uma a nós!ou pelo menos a mim."

Anónimo2 disse:
"Li uns comentários do coyote e de um anónimo relativamente aos "prédios amarelos", parece que estão preocupados com a estética pouco rica dos mesmos e mais, parece que estão muito preocupados com quem lá mora, aliás parece que estão mais preocupados com quem lá mora, o Coyote até propõe incentivos à compra de novas habitações por parte de quem lá mora para assim tornar o concelho mais apetecível a quem o visita!?...O senhor anónimo diz que vai ter que trabalhar para ter uma casa, realmente está com um problema que me comove imenso, aconselho-o a ligar para a TVI, pode ser que o ajudem, é que normalmente ninguém precisa de trabalhar e ganhar dinheiro para comprar uma casa e pagá-la para toda a vida...
Quem lá mora (já lá vão +/-20 anos)vivia em casas muito más e não havia sequer casas em mondim para alugar, aquelas habitações foram das melhores coisas que se fez para ajudar muita gente a viver melhor porque realmente necessitavam. O sítio não é o melhor é verdade mas foi a decisão na altura.
Quanto á estética já vi que são duas pessoas muito sensíveis, se calhar há exemplos bem mais "ricos" em Mondim mas se calhar as casas lá só podem mesmo ser compradas se se trabalhar muuuito e se pagar prestações durante muuuitoos anos e isso não interessa não é?
A minha proposta é que se pinte os prédios de Branco Óptico com o telhado Fúcsia e as janelas e portas Azul Indigo e que quem lá mora que vá ao Totta."

quarta-feira, novembro 16, 2005

Inaugurado o novo Jardim de Infância

Foi inaugurado, no passado dia 11 de Novembro, o novo Jardim de Infância da freguesia de Mondim de Basto.
Este espaço vai acolher crianças com idades compreendidas entre os três e os cinco anos de idade e tem uma lotação prevista de 75 utentes.

A infra-estrutura, cujo custo, totalmente suportado pela Câmara Municipal, ascendeu a 500 mil euros, foi inaugurada pelo Presidente da Câmara, Fernando Pinto de Moura, que viu assim concretizada uma necessidade da população, uma vez que as antigas instalações já não tinham condições adequadas para as crianças.

As novas instalações estão localizadas numa zona de equipamentos - junto ao Museu Municipal e aos Polidesportivos da Recta da Pena - um lugar tranquilo e seguro, com bons acessos e parqueamento automóvel. O projecto visou a oferta de condições de funcionamento para as exigências de hoje. De arquitectura acolhedora, o edifício está dotado de amplos e bem iluminados compartimentos que incluem três salas de actividades, instalações sanitárias apropriadas, cozinha e refeitório, equipados com sistema de aquecimento e mobiliário adequado.
Prevendo entretanto a possibilidade de alterações do parque escolar e respectivos currículos, o edifício e sobretudo a sua implantação, permitirá, ainda, crescer ou articular-se com novos edifícios adjacentes.

MondimMunicipal

terça-feira, novembro 15, 2005

Ser ou não ser...Eis a questão.

Depois das autárquicas...
JS mais cobiçada do que nunca.

A juventude socialista de Celorico de Basto, durante longos anos "desactivada", após os resultados eleitorais para as autárquicas, começou a ser cobiçada por alguns jovens socialistas.

Este é o titulo e o preâmbulo da notícia publicada no Notícias de Basto de 11 de Novembro. Durante esta campanha eleitoral vimos surgir em Mondim uma JSD algo desagregada reflectindo um pouco o vazio militante e pouco dinâmico que a acompanha. É notória a falta de liderança que a mesma apresenta. Mondim tem, certamente, jovens mais capazes de a representar. Mas, apreciações á parte, o que ninguém de bom-senso poderá alegar é a sua inexistência ou passividade. Mal ou bem fez coisas. Todos os partidos têm, no decorrer das suas vidas, momentos menos bons e são essas as melhores alturas para repensar estratégias, e para formular objectivos de forma a renascerem com a força e a punjança necessária para mobilizar novos simpatizantes á sua causa. As jotas não são excepção. Para isso há que trabalhar. Há que mostrar que a sua força não se deve sómente a este ou áquele empurrão mas sim ao dinamismo e ao mérito próprio dos jovens envolvidos. A JSD de Mondim, se quiser, tem pernas para andar. Basta fazer por isso. No caso da JS do nosso concelho vizinho, este empurrão é evidente face aos resultados eleitorais. No entanto é salutar e digno de apontamento ver-mos jovens que mesmo a quatro anos das próximas eleições a quererem, desde já, dar sinais de vida. Esses quatro anos de espera vão propiciar a esta estrutura lactente, o tempo necessário para uma aprendizagem de regras e vivências essenciais para que, num futuro mais "sénior", se apresentem aos eleitores do seu concelho como jovens experientes e com provas dadas no terreno politico-partidário. Aliás preocupação similar na JSD de Celorico com a possibilidade de Filipe Marinho se vir a tornar o presidente da JSD de Braga. Cargo este de extrema relevância na estrutura da JSD nacional e inclusive do próprio PSD.
Temos então neste nosso pequeno universo uma JSD em Mondim com muito trabalho de casa para fazer, uma JSD em Celorico com uma actividade muito para além do esperado, uma JS em Celorico com pernas e motivação para andar e, por fim uma JS em Mondim que não existe. Não foi ingénuamente que demorei este tempo todo a chegar aqui. Bem pelo contrário.A comparação entre JSD de Mondim e Celorico serve para salientar que,neste caso, o trabalho de casa que os jovens socias democratas têm que fazer em Mondim já há muito que está preparado em Celorico. A iniciativa da JS celoricense que mesmo não estando o PS no poder, revela coragem e, sobretudo, consciência de posicionamento. Depois resta a JS de Mondim que não existindo, parece que seguramente(?) não existirá tão cedo.
Por isso pergunto como pode um partido com aspirações a ser Poder viver com o triste ónus de olhar em seu redor e não ter uma força juvenil minimamente organizada a apoiá-lo?
Claro que o futuro das lideranças não depende única e exclusivamente da quantidade de jovens que as defendem. Mas daí a não haver ninguém, é motivo de alguma preocupação. Com que legitimidade pode o partido socialista reunir propostas válidas para a juventude mondinense se essa mesma juventude não participa com o seu vigor e experiência na elaboração dessas propostas. Depois é ver jovens, - não sendo minha intenção retirar-lhes o mérito - a aparecer nas listas qual medidas avulsas de curto prazo. Sujeitando-os a serem criticados, e com razão, não por irresponsabilidade mas por ingenuidade sendo, neste caso, a irresponsabilidade de quem levianamente os lá colocou. Haja mais respeito pelos jovens e consequentemente pelo eleitorado.
Espero que o PSD perceba este seu avanço, não se descuide e olhe para os seus jovens com a responsabilidade e expectativa com que merecem ser tratados neste presente porque trata-se aqui de preparação para o futuro. Ainda para mais quando é notório pelo andar da carruagem, que na parte do PS a história vai-se repetir nas próximas eleições. Sem jovens não há futuro. Sem jovens preparados não há boas prespectivas de futuro. Se num caso é mau no outro é grave.
Depois, e voltando ás comparações, digam os incautos que Celorico só nos ultrapassou porque tem umas festas melhores e mais vistosas.

domingo, novembro 13, 2005

Atribuição de Pelouros aos Vereadores.

Já aqui fui questionado sobre a atribuição de pelouros aos vereadores da Câmara Municipal. A "lei da rolha" impera na nossa autarquia, como não tenho acesso a informação priveligiada, mais não sei que o resto dos mondinenses. Podemos quando muito discutir e divagar um pouco. Depois, lá aparece de vez em quando alguém a dizer que não sabemos do que falamos. E como poderíamos nós saber? Senão vejamos o ponto 4 da Reunião Extraordinária da Câmara Municipal de 8 de Novembro de 2005:

O Sr. Presidente colocou à consideração da câmara a criação de um lugar de Vereador a tempo inteiro, sendo o executivo constituído, à semelhança do que ocorreu no anterior mandato, pelo Sr. Presidente e dois Vereadores a tempo inteiro.
Os Sr.s Vereadores Humberto Cerqueira e Teresa Costa votaram contra a proposta feita pelo Sr. Presidente por considerarem não estar suficientemente fundamentada, não atribuindo explicitamente qualquer pelouro à referida vereação.

Só nos resta divagar. Normalmente associamos as Obras e Infraestruturas ao Eng. Mendonça; Desporto, Educação, Cultura e Acção Social ao Eng. Francisco Ribeiro. Muitas das vezes, a não atribuição oficial, permite aos visados "sacudir a àgua do capote". Mas isto são só divagações.....

Municípios não estimulam participação dos cidadãos

Os cidadãos estão afastados do processo de decisão política municipal, porque os autarcas, apesar de atribuírem grande importância à sua participação, não a estimulam. É esta a principal conclusão de uma tese de mestrado em Administração Pública defendida este ano na Universidade do Minho.

O trabalho de investigação "Governância municipal - estudo sobre a participação dos cidadãos como paradigma da governação nas câmaras municipais portuguesas", da autoria de Arnaldo Ribeiro, assenta num inquérito dirigido aos 308 municípios, que obteve uma taxa de resposta de 53%, entre presidentes, vereadores e funcionários.

A esmagadora maioria dos inquiridos (97,5%) declara que a participação dos cidadãos é importante. Porém, as formas de a materializar "são muito ténues". Ou seja o reduzido entusiasmo dos autarcas pelo estímulo à participação é flagrantemente contraditório com as suas profissões de fé nas virtudes do envolvimento dos cidadãos na gestão autárquica.

Só um em cada três inquiridos afirma que os cidadãos são consultados, quando estão em causa projectos estratégicos. É generalizada a ausência de estruturas destinadas a acolher contributos exteriores, como provedorias do munícipe. O boletim municipal, que poderia constituir um instrumento de participação, funciona como "vendedor de decisões às massas", privilegiando a abordagem à obra feita, sem questionamento. Em alguns casos, nem a lei que determina a afixação de actas é cumprida.

Estes sintomas de escassa sensibilidade à participação dos cidadãos - frequentemente transformada em resistência - fundamentam a constatação de Arnaldo Ribeiro, em declarações ao JN "Os políticos locais vivem numa redoma, que os afasta cada vez mais da realidade".


Contacto individual

O fenómeno detectado na tese também encontra explicação na atitude dos munícipes. Num contexto de personalização do poder, raramente se manifestam em reuniões do executivo. É directamente ao presidente da Câmara que se dirigem, quase sempre numa perspectiva individual, para expor problemas pessoais.

Trata-se de uma "relação desproporcional do indivíduo face a uma organização, com papéis e representatividade diferentes", que condiciona a sua participação. O "afunilamento" da relação, evidenciado pelo facto de o presidente de Câmara ser o contacto preferencial - quando não o único - é "uma ameaça séria à democracia local", porque o cidadão "fica sujeito aos 'favores e humores' dos que governam, mais do que às leis".

A participação colectiva não representa mais de um quarto das intervenções dos cidadãos, embora seja mais expressiva em municípios com maior número de eleitores. Partidos e associações desportivas são as organizações mais activas. A tendência pode redundar em desigualdade de participação - quem não é do partido, tem menos possibilidade de influenciar as políticas ou sequer ser consultado sobre elas.


Poucas decisões são alteradas

A resposta a duas questões incluídas no inquérito dá bem a medida do afastamento dos cidadãos do processo decisório. Mais de metade dos respondentes (56,7%) admite que é baixo o volume de decisões alterado por efeito da participação dos cidadãos e só 40% o considera médio. Quando se trata de apurar quem é consultado pelo presidente da Câmara na fase prévia à decisão, surgem à cabeça os vereadores (76,9%) e, em plano muito inferior, os cidadãos, apenas com 12,4%, funcionários (5%) e, finalmente, as organizações (4,1%).

JN


Aqui deixo este artigo, que mais não é, que a constatação de um problema da democracia/sociedade actual. Cada vez mais, os cidadãos se afastam (ou são afastados) daqueles que supostamente são escolhidos para os representar, defender, gerir o nosso dinheiro......

Mondim poderia ser (é) muito bem, o espelho deste estudo:
Nem cidadãos, nem organizações são estimulados a participar. Depois de votar, o cidadão tem que gramar com 4 anos de "ditadura". Nunca mais é chamado a dar a sua opinião. As organizações e associações, são quando muito, estimuladas a desaparecer.
Gosto pessoalmente da piada quando 97,5% responde que a participação dos cidadãos é importante. Parece que os imagino a responder.
Boletim Municipal em Mondim? Que é isso? Diz o autor que
"poderia constituir um instrumento de participação," mas que " funciona como "vendedor de decisões às massas"". Em Mondim nem isso. Que teria a nossa autarquia para nos dizer se tivesse um boletim.... anual? Já não pedia mais. Só este pequeno parágrafo daria uma boa conversa. Que sabemos nós das decisões da nossa autarquia? Para além do syte não oficial, mondimmunicipal, prestador de um excelente serviço, que faz a autarquia para nos manter informados?
Continuando a ler o artigo, revejo todas as conclusões no nosso executivo. A redoma de vidro, o ficar sujeito a "humores e favores" resultante do facto de se recorrer directamente ao presidente, ausência de alternativas aos partidos para os que querem participar.

A manter-se esta conduta, a ruptura do processo democrático representativo torna-se inevitável.

quarta-feira, novembro 09, 2005

PAI NATAL RISCA MONDIM DO MAPA

Mais um contributo do nosso xkrjag!

O Conselho Universal para a Distribuição de Presentes Natalícios, (CUDPN) decidiu excluir o supra desenvolvido Concelho de Mondim de Basto, do roteiro de distribuição de presentes, preconizado anualmente na noite de 24 para 25 de Dezembro, por esse senhor de barbas brancas, patrocinado por uma conhecida marca de refrigerante a quem chamam a água suja do capitalismo. Sim é esse mesmo. O Pai Natal! ...

Podem consultar o artigo na totalidade no Fórum Casa do Eiro

segunda-feira, novembro 07, 2005

Eleição dos membros da Mesa da Assembleia Municipal.

Realizou-se no passado dia 3 de Novembro, juntamente com a tomada de posse do executivo, as eleições para os membros da Mesa da Assembleia Municipal.

A Assembleia Municipal é composta por 23 elementos, (15 mandatos eleitos e 8 Presidentes de Junta).

Mandatos eleitos:
PSD - 7 | PS - 6 | CDS - 2

Presidentes de Junta:
PSD - 3 | PS - 2 | CDS - 3

Assim sendo as forças ficam divididas da seguinte forma na Assembleia Municipal:
PSD - 10 | PS - 8 | CDS - 5

Apresentaram-se a sufrágio 2 listas:

Lista A:
Presidente: Prof. Avelino - PSD
Secretário: Mário Augusto Borges - CDS
2º Secretário: Prof. Ilda Vieira - PSD

Lista B:
Presidente: Prof. Fernando Avelino - CDS
Secretário: Laura Ínsua - PS
2º Secretário: Selas - CDS

Resultado da Votação:
Lista A - 11 | Lista B - 9 | Brancos - 1 | Nulo - 1

Faltou a esta votação o Presidente da Junta de Mondim de Basto (????)

Merece reparo a notória divisão no CDS PP. Como pode um partido que se encontra numa posição privilegiada para se fazer ouvir, dividir-se, perdendo com isso o seu poder?
Poder esse que é notório na forma como se apresenta a Lista B. O PS poderia fazer valer os seus 8 votos, mas os 5 do CDS acabam por lhe permitir apresentar o seu candidato como Presidente e 2º Secretário da Lista. Terá o PS percebido que a única hipótese de tirar o poder ao PSD na Assembleia era submeter-se ao CDS? (Bruxo!!!)

Nem uma nem outra estratégia. No final as negociações individuais falam mais alto que os partidos pelos quais se apresentaram a eleições. Estará o Sr. Mário Augusto a corresponder às expectativas dos seus eleitores?

Faz um pouco de confusão ver nesta eleição um voto branco, e pior ainda, um voto nulo (????)!

A Lista A recolheu 11 votos, sendo que 12 votos representam a maioria. O voto em branco tudo indica ser de ?um? CDS PP. Faltou ?um? PS. Fica o nulo para manter a expectativa!!!!

António Costa revela que processo de fusão e extinção das autarquias já começou

28.10.2005 - 22h26 Lusa

O ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, anunciou hoje, no Porto, que o Governo já iniciou o processo tendente à fusão e extinção de concelhos e freguesias, no âmbito da reforma da administração do território.

À margem do encerramento do 1º Congresso Nacional dos Economistas, António Costa revelou que o Governo já convidou os presidentes das câmaras de Lisboa, Carmona Rodrigues, e Porto, Rui Rio, a integrar a comissão que vai estudar a fusão e extinção de autarquias.

As associações nacionais de municípios (ANMP) e de freguesias (Anafre) vão também estar representadas nesta comissão.

"Teremos, eventualmente, de criar novos municípios, mas temos de quebrar o tabu da não fusão de autarquias. Agora que terminaram as eleições autárquicas, é altura de retomar os estudos".

António Costa salientou que o Governo não está a pensar em extinguir pequenas autarquias do interior, mas sim as freguesias urbanas com poucos habitantes, "designadamente em Lisboa e Porto".

O ministro frisou que a criação, fusão ou extinção de autarquias "é uma competência exclusiva da Assembleia da República", pelo que competirá a este órgão central decidir, e não aos órgãos locais.

"O critério não deve ser apenas demográfico", disse António Costa, acrescentando que este processo de fusão e extinção será acompanhado por um reforço de competências das autarquias, em áreas que não especificou.

António Costa salientou que o Governo está a dar o exemplo de racionalização e reorganização da Administração Pública, devendo, "até ao final de 2007", todos os serviços desconcentrados estarem organizados ao nível das áreas geográficas das cinco regiões com Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

Executivo e deputados municipais tomaram posse

O Salão Nobre dos Paços do Concelho foi pequeno para acolher os munícipes que marcaram presença na tomada de posse dos novos órgãos autárquicos mondinenses.
A cerimónia realizou-se na passada quinta-feira, 3 de Novembro, onde, para além da tomada de posse do executivo camarário, foi ainda realizada a eleição dos membros da Mesa da Assembleia Municipal.

Como vereadores sociais-democratas, a autarquia continuará a contar com Fernando Pinto de Moura, Alfredo P. C. de Mendonça e Francisco Gomes Ribeiro. Humberto da Costa Cerqueira e Teresa Tuna Rabiço assumiram os lugares no executivo camarário, como vereadores eleitos pelo Partido Socialista.

Quanto à Assembleia Municipal, agora presidida por Joaquim Avelino Alves Peixoto, será composta por 7 deputados do Partido Social Democrata, 6 do Partido Socialista e 2 do CDS-PP, aos quais se juntaram os 8 Presidentes de Junta, tendo 3 sido eleitos pelas listas do PSD, 2 pelas listas do PS e 3 pelas listas do CDS-PP.

No seu discurso de tomada de posse, o Presidente da Câmara, Fernando Pinto de Moura, apesar de reconhecer que o país enfrenta uma crise económica que se reflectirá, necessariamente, na gestão municipal, garantiu que todos os esforços serão feitos para levar a cabo os projectos que tem em mãos, nomeadamente aqueles que já têm contratos-programa assinados.

Mondim Municipal

quarta-feira, novembro 02, 2005

Tomada de Posse Câmara e Assembleia Municipal, com supresas?!

Será dia 3 (amanhã) de Novembro a tomada de posse da Câmara Municipal e Assembleia Municipal, às 15.00 horas.

Será que amanhã teremos uma novidade? Equipa Camarária sem Engenheiro Alfredo Mendonça? A equipa será constituída por Fernando Pinto de Moura, Eng. Francisco Ribeiro e Eng. Carlos Amorim?

Quem será o Vice-Presidente?

Amanhã saberemos ...