quinta-feira, março 30, 2006

Jovens Mondinenses preocupados fundam associação de defesa do património.

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Os nossos jovens afinal não andam por aí perdidos e ainda são capazes de encontrar causas pelas quais vale a pena lutar.
Com aquela salutar dose de Utopia um importante grupo de jovens Mondinenses acaba de dar esse exemplo e fundar a THAMUSE, o nome do deus semita que deu origem ao nome do rio Tâmega, uma associação para a defesa do património ecológico, arquitectónico e cultural.
Para os auxiliar nesta difícil tarefa, estes jovens, procuram o auxílio dos mais velhos e com mais experiência nestas matérias constituindo um Conselho Consultivo que reúne um notável conjunto de personalidades regionais.
Ainda sem espaço onde possam trabalhar, haja uma alma que os ajude, a direcção, presidida por Luís Romano, e o presidente da Assembleia Geral, Rafael Leite, procuram agora elaborar um programa, em colaboração com o Conselho Consultivo, que seja capaz de mobilizar todos os jovens no sentido da defesa da nossa memória.
Quando os nossos jovens ousam acreditar que o sonho é que comanda a vida, o milagre surge.
E faz-se luz.

António Martins, em O Povo de Basto de 16/03/2006
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Em primeiro lugar, gostaria de dar as boas-vindas a esta nova associação. Considero que o associativismo é benéfico e necessário numa sociedade, e em Mondim as associações estão longe de ser suficientes.

Penso que o objectivo a que se propõe esta nova associação é, de certa forma, agradavelmente pouco usual em associações juvenis. Este facto, desperta-me a curiosidade em relação ao seu programa. Força!!!

Dadas as boas vindas, não posso deixar de apontar um pequeno senão. A forma como se apresentam. É com muita consternação que vejo esta associação ser apresentada por um texto assinado pelo Sr. António Martins. Este facto por si só era merecedor de reparo, mas o conteudo do texto só prejudica o cenário:
- A Associação é prova de que nem todos os jovens estão perdidos.
- "importante grupo de jovens" para quem tanto criticou distinções!!!
- "O milagre surge" e "faz-se luz". Que dizer destes exageros!

Porque "raio" não se apresentaram com um texto vosso? Pena!!!!

quarta-feira, março 29, 2006

Agenda 21 chega ao Nordeste

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A Agenda 21 Regional na Região Norte vai ser apresentada, publicamente, amanhã, pelas 15 horas, na sala de conferências do Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros.

Trata-se de um processo que terá a duração de 18 meses, em que a população será auscultada para identificação dos principais problemas de sustentabilidade da região do Nordeste Transmontano e no qual será desenvolvido um plano de acção com vista à resolução das principais prioridades.

Serão, então, intervenientes a população representante das entidades activas na região e executivos das autarquias, que se comprometem com a concretização de medidas estabelecidas ao longo do processo.

Este projecto engloba oito dos 13 concelhos que compõem a Empresa Intermunicipal "Resíduos do Nordeste" . No decorrer das acções serão criados grupos coordenadores e fóruns participativos em cada um dos municípios, bem como será lançado um grupo coordenador.
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JN de 28 de Março de 2006


Espero que desculpem o facto de voltar a insistir neste assunto... mas merece! Fica o link do artigo anterior: Agenda 21

Cada vez mais, os concelhos apercebem-se da importância desta iniciativa. Traçar um plano de acçao a longo prazo chamando todas as forças vivas do concelho para a discussão.

Se analisarmos o plurianual, onde se planifica somente os próximos 4 anos, facilmente se percebe que "longo prazo" é coisa de "outro mundo" no nosso concelho. É a política do "deixa andar" e "logo se vê".

Não existe futuro para Mondim se não houver uma planificação deste tipo. As iniciativas e as obras, surgem de forma individual, não havendo com isso uma afirmação Municipal, algo que nos identifique, algo que realmente seja capaz de atrair mais valias para Mondim. Por outro lado, se nos recusarmos a prever o futuro, por vezes óbvio, corremos o risco de ser apanhados desprevenidos.

A Agenda 21 aposta também na discussão ambiental. A forma como nos relacionamos com o nosso espaço. Poucos concelhos dependem tanto dos recursos naturais como nós. Mesmo assim...

Por fim, uma oportunidade de chamar e responsabilizar os cidadãos. Primeiro sensibilizando e informando, depois auscultando as suas opiniões. Os casos de sucesso, socorrem-se da "sabedoria das multidões" para prever e dar resposta a problemas específicos.

Não deveriamos apanhar este comboio nas primeiras carruagens? Ou mais uma vez, vamos ficar no último vagão?

terça-feira, março 28, 2006

"O Poder Local: Um Tabu"

Hoje quero partilhar convosco uma parte de um texto do Vasco Pulido Valente no Jornal "O Público" de 12 de Março de 2006, que me fez reflectir. Quero pensar que não é isto que se passa no nosso Concelho!

"... Depois do "25 de Abril", o poder local, ressuscitado e livre, gozou durante anos de grande prestígio. Mais recentemente começaram a aparecer dúvidas. Por aqui e por ali, voltaram as velhas taras do passado: os caciques, claro, os negócios de favor, o tráfego de influência, o dinheiro mal gasto e, como de costume, as dívidas. Pior ainda, há Câmaras que são maior empregador do concelho e que exercem uma verdadeira tirania sobre uma população inerme e dependente. Até agora nunca nenhum governo mandou fazer um estudo sério sobre a situação e os partidos, por medo do "aparelho" também não querem agitar a coisa. Excluindo as façanhas de uma ou outra personagem particularmente conspícua, o poder local vive numa irresponsabilidade quase absoluta.
Que a esquerda ande consolada com isto não admira. Que a direita não diga uma palavra, não se compreende. Sobretudo, quando à esquerda a "regionalização" é outra vez proposta, como um infalível remédio para o atraso português, a direita devia normalmente responder que o Estado central está em melhor posição, técnica e política, para definir e sustentar uma reorganização do país. Mas não abre a boca. E, protegido pela unanimidade do regime, o poder local que existe e o que provavelmente virá a existir com a nova "regionalização", não tardará a ser o maior obstáculo a qualquer espécie de mudança racional e útil"


Quero só deixar um pequeno aparte - "não usei os recursos da "Casa do Eiró" para publicar este texto"!

domingo, março 19, 2006

"Mondim Municipal - termo de um percurso"

Como escrevi no último Editorial, o "Mondim Municipal" surgiu no contexto
de um estágio profissional e, em condições normais, teria o seu termo assim que
surgisse uma página oficial da Câmara Municipal.
Atendendo às últimas decisões, tenho motivos para acreditar que não faltará
muito para que o novo portal municipal venha a ser inaugurado. Entre essas
decisões está a afectação da Ágata Costa a uma nova área departamental dos
serviços municipais, integrando a equipa responsável pelo projecto do "site"
oficial que assim contará com a sua experiência nesta área.

Termina portanto aqui o percurso do "Mondim Municipal".

Tive ocasião de agradecer à Ágata a disponibilidade franca que sempre
ofereceu às minhas indicações e sugestões, e de lhe desejar sucesso, junto do
seu novo grupo de trabalho.

Aos leitores do "Mondim Municipal", cujo universo nunca inventariamos mas
julgamos conhecer, uma palavra de reconhecimento: não há oferta sem procura;
vocês foram a razão de ser deste espaço virtual.
Obrigado a todos.
José António Nobre

in Mondim Municipal

Quero acreditar, que teremos em breve um novo espaço onde todos os Mondinenses possam consultar e conhecer o que se faz no nosso Concelho. Nesse sentido, não me resta mais do que agradecer ao José António Nobre e à Ágata Costa a vossa iniciativa que mesmo sem o apoio político do executivo, fizeram um trabalho que marca a comunidade cibernética Mondinense.

Uma mensagem especial para a Ágata Costa, para que saiba manter a independência demonstrada pelo "Mondim Municipal"!

Município exige conclusão da Via Tâmega

«É fundamental e prioritária, para o concelho, a continuação da construção da Via Tâmega» - este é o desejo manifestado pelo Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto de Moura. Esta via de comunicação começou a ser construída em Amarante e ficou-se por Celorico de Basto, tendo sido inaugurada, em 28 de Maio de 2000, pelo então Ministro, Jorge Coelho. Agora, falta a segunda fase da obra, com ligação a Arco de Baúlhe, estando prevista a construção de uma ponte, sobre o Rio Tâmega, em Mondim de Basto.
"Por mais voltas que se queira dar, esta acessibilidade é a nossa prioridade, possibilitando-nos múltiplas ligações? - sublinhou Pinto de Moura que adiantou a vantagem: "ficaremos, apenas, a sete ou oito quilómetros e a cinco minutos do nó da A 7. Isto, em termos de acessibilidades e desenvolvimento, teria reflexos positivos no concelho".
Segundo Pinto de Moura, "o projecto está feito e, de acordo com a indicação que temos do Ministério das Obras Públicas, este ano será posto a concurso. Concelhos como o nosso, sem vias de comunicação, não serão capazes de se desenvolver, como gostaríamos".
O concelho de Mondim de Basto tem duas frentes de afinidade: é a zona mais montanhosa de Vila Real e é a mais populosa, representando mais de 2/3 da população. De facto, a "tendência" de mobilidade é feita mais com Guimarães, Porto, Braga e Amarante.
jmcardoso

in A Voz de Trás-os-Montes

Será este um "Novo Presidente"?

terça-feira, março 14, 2006

"Foi bonita a festa pá!"

Era o que diria Xico Buarque, se no passado dia 4, fosse à casa da cultura
assistir à peça de teatro , organizada pela Associação ALA-DURA.

Com uma sala práticamente cheia, os actores do Teatro Popular de Carapeços,
deram o seu melhor, e no final a satisfação era geral, publico/actores.

Agradecemos a todos os presentes, bem como aos nossos patrocinadores e
apoiantes.

A Associação concluiu que a actividade obteve grande aceitação por parte dos
Mondinenses, o que prova que no futuro estão muitas portas abertas para
eventos de natureza cultural.

Informamos que no dia 18, Sábado haverá teatro na casa da cultura, pelas
21.30. Espectáculo a cargo do grupo T`Amarante. Apresentando a peça " O
Morgado de Fafe".

Apareçe.

O presidente da direcção da Associação Cultural e Desportiva Ala-Dura:
Tiago Pires

segunda-feira, março 13, 2006

Mondim de Basto vai ter rede de saneamento e água

Quase dezoito milhões de euros de investimento

O concelho do distrito de Vila Real que apresenta mais constrangimentos, em termos de saneamento e rede de distribuição de água, aderiu ao Sistema Multimunicipal do «Vale do Ave», para a construção e gestão, por parte desta empresa, da rede de saneamento. Com cerca de noventa e cinco por cento a «descoberto», em termos de cobertura básica de saneamento, e cinquenta por cento, em termos de rede de distribuição de água, a Câmara Municipal de Mondim de Basto decidiu avançar, para a resolução destas carências. Será a empresa "Águas do Ave" a implantar a rede e, futuramente, a gerir a recolha e a exploração. O abastecimento de água tem um projecto que prevê, dentro de ano e meio a dois, dotar todo o concelho de uma rede de distribuição do precioso líquido, sendo, neste caso, a obra promovida pela edilidade.

Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto de Moura, o custo deste empreendimento está orçado em cerca de treze milhões de euros, verba suportada pela "Aguas do Ave", situada em Guimarães, mas com ajuda de fundos comunitários.

Concelho está na cauda do distrito, em termos de saneamento

Trata-se de um dos maiores investimentos feitos em saneamento, no distrito de Vila Real. Irá contemplar um concelho situado na cauda do distrito, em termos de existência destas infra-estruturas. Neste momento, existe, apenas, saneamento básico na vila e em alguns dos seus arredores. Os esgotos são, na sua maioria, dezenas de fossas sépticas, espalhadas pelo concelho, o que obriga, permanentemente, ao seu esvaziamento.

Para a empresa do Vale do Ave, é o primeiro projecto "penetrante", no distrito de Vila Real.

O Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto de Moura, fez o ponto da situação, ao Nosso Jornal, relativamente a esta importante obra, cujo reflexo, na qualidade de vida das populações, terá grandes repercussões.

"Em relação ao saneamento, vamos aderir à empresa Aguas do Ave. É uma opção nossa e será esta empresa que vai fazer e gerir, depois, a exploração do sistema. Neste momento, temos saneamento na vila e pouco mais" - confessou o autarca, referindo que "o Município de Mondim de Basto já tinha elaborado um projecto e um estudo para a implantação da rede de saneamento básico. Porém, independentemente de outro estudo, feito pela empresa Águas do Ave, esta empresa aproveitou alguns aspectos do nosso documento, ambos semelhantes. As obras de implementação do saneamento poderão rondar os treze milhões de euros, investimento que será assumido pela empresa" - disse.

Água actualmente existente não chega para as necessidades, especialmente no Verão

Embora, em termos de impacto ambiental negativo, o actual cenário, quanto à ausência de uma rede adequada de saneamento, ainda não se faça sentir, admitiu Pinto de Moura que "o certo é que a instalação desta rede irá ter efeitos e, essencialmente, precaver a ocorrência de qualquer incidente ambiental. Em termos de abastecimento de água, todo o concelho será coberto. Actualmente, há deficiências, principalmente de ordem quantitativa. Os mais de quarenta pontos de nascente de água, existentes nas aldeias, não chegam, no Verão, para as necessidades, o que provoca transtornos no abastecimento".

A não adesão da Câmara Municipal de Mondim de Basto, até agora, a qualquer sistema multimunicipal de águas e saneamento, foi-nos explicado por Pinto de Moura: "Não aderimos, pois já temos abastecimento de água em alta e metade da obra já está realizada. O resto está a concurso, sendo que os estudos já estão feitos e, neste momento, está a ser elaborado um projecto de abastecimento de água ao concelho que irá resolver, de vez, este problema. Assim, no que ao abastecimento de água diz respeito, carência premente do concelho, será a edilidade a assumir a construção da rede de distribuição que ainda falta e que ronda os cinquenta por cento, uma situação que deverá ficar resolvida daqui a um ano e meio" - assegurou Pinto de Moura.

Defesa da sanidade e qualidade está garantida

A nova captação de água será localizada num dos pontos mais profundos do rio Tâmega, situado na periferia do concelho de Mondim de Basto com o de Ribeira de Pena. Esta decisão foi tomada após a efectivação de alguns estudos sobre o local mais propício à captação de água. Depois, será implementado o respectivo sistema de bombagem e distribuída, por gravidade, para o concelho. Não será criada qualquer barragem. Esta obra também será financiada por fundos comunitários.

"O objectivo é, pelo menos, possuir mais água" - afirmou o Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, para acrescentar que "os parâmetros de sanidade e qualidade serão cumpridos, com os tratamentos impostos por lei". Com esta decisão, a edilidade vai "pôr fim à carência do precioso líquido, principalmente no Verão, em quase todo o concelho, à excepção da vila que já vai buscar água ao rio. Se não, não tínhamos hipóteses".

O concelho de Mondim de Basto possui uma área de 172,1 km2 e tem cerca de 8.500 habitantes, espalhados por oito freguesias.

Tratamento de águas residuais provenientes de unidades industriais

De referir que a "Águas do Ave,S.A" foi constituída, a 14 de Maio de 2003, numa parceria entre a Adp - Água de Portugal, SGPS,S.A, e a AMAVE - Associação de Municípios do Vale do Ave, da qual fazem parte os oito Municípios abrangidos pelo Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Vale do Ave: Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Fafe, Guimarães, Vizela, Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Trofa; e, mais recentemente, na componente de saneamento, Celorico de Basto e Mondim de Basto. Segundo a empresa, a "Águas do Ave" apresenta uma solução integrada para o Ambiente da região: gestão profissionalizada, soluções técnicas adequadas, tarifas socialmente aceitáveis, capacidade, "know-how" e domínio tecnológico reconhecidos, assim como racionalização dos investimentos.

O sistema das "Aguas do Ave" está dimensionado para recolher, tratar e rejeitar, anualmente, cerca de 59,2 milhões de metros cúbicos de águas residuais, urbanas, estimando-se que cerca de 24,8 milhões de metros cúbicos correspondam a águas residuais provenientes de unidades industriais, após serem sujeitas ao pré-tratamento necessário.

A Voz de Traz-os-Montes

sábado, março 11, 2006

Festas do Concelho! Estratégia para manter? - 3

No final das festas do ano passado, destacaram-se os seguintes aspectos da análise feita no blog:

1 - A ausência das "forças vivas" do concelho: comerciantes e associações. É dificil perceber a quem se deve atribuir a responsablidade neste caso. Mas mais do que descobrir essa reponsabilidade, é necessário fazer algo para mudar esta situação. No caso das associações (e também dos comerciantes), penso que a comissão deveria partir com bastante antecedência para o dialogo. Convidar as entidades para a planificação, mesmo sendo uma negociação inicialmente dificil, permitiria à comissão responsabilizar mais tarde todas as entidades envolvidas.

2 - As associações culturais e desportivas, deveriam ter um papel determinante no programa. "Exigir" actividades desportivas para as tardes de festa. Por exemplo, pedir á Ala Dura para ocupar a casa da cultura nessa altura. E chamar ao palco os grupos da terra deveria ser "obrigatório".

3 - A organização do espaço também não é a melhor. Torna-se incompreensivelmente dispersa. A feira está cada vez mais pobre. Será porque a do concelho vizinho é cada vez mais atractiva? Deveria haver outro tipo de cuidado na distribuição dessa feira em especial para as tendas da alimentação, cada vez mais descaracterizadas, contribuindo para uma fraca imagem da festa. Penso que em vez de os restaurantes exigirem que a comissão leve a festa até eles, eles deveriam deslocar-se para o espaço da festa. Ou então, assumir a responsabilidade de aproveitar as pessoas atraídas pelo evento, arranjando forma de os chamar ao seu espaço. Poderia no entanto a comissão contribuir, porque não, com umas barracas à imagem das que se viam há anos, cobertas por cedros... bem mais agradáveis por sinal.

4 - O programa pobre, iniciando sempre ás 20.00 Horas, poderia ser preenchido com algumas das propostas anteriores.

5 - Os romeiros deveriam ser de uma vez por todos o centro do cartaz. Para isso seria necessário encontrar uma forma de lhes atribuir outro destaque. A estratégia não está completamente errada, mas confunde-se com os cantares das Janeiras. Aqui penso que seria necessário um boa reflexão sobre o assunto. Uma proposta: todos sabemos como somos dados a uma boa merenda. Porque não arranjar uma forma de promover o "merendeiro" do romeiro? Deve haver certamente algo típico nisto. Espontaneamente encontramos no final da festa alguns grupos de romeiros espalhados numa manta a comer (beber) e cantar. Tentar arranjar uma forma, sem perder essa espontaneadade, de aproveitar estes folias. Pessoalmente acho que abrem o apetite a quem assiste, o problema é que não há um espaço que convide quem quer saciar esse apetite.

Estas e outras propostas para as festas, colaborem!

Festas do Concelho! Estratégia para manter? - 2

O segundo artigo prende-se com os objectivos. E para isso vou pegar num comentário de um colaborador. Diz assim o flávio:

"mas quem será este Senhoriu, que condena a comparação com o nossos visinhos, mormente c o visinho Celorico?!... Então a competição, se quiser, a concorrência não interessa somente com os visinhos?, Com quem quereria qoe competíssemos, com um qualquer concelho de nós distante 100 km?!Tenha juizo Amigo e seja ambicioso noi que respeita a Mondim."

Impõe-se a questão, é competição que pretendemos com as festas do concelho? O nosso colega (espelho de uma boa parte dos nossos conterrâneos) aborda o assunto como se fosse um dado adquirido esta competição, esquecendo-se que o objectivo das festas do concelho é a celebração, tal como qualquer outra festa. Esta confusão tem levado a uma estratégia falida e simplista. Contrata-se as duas bandas mais despendiosas que o orçamento permite, uma iluminação e fogo de artifício.... o resto é para encher chouriça (cartaz), que mesmo assim é o que se tem visto. O resultado, tal como a estratégia, é muito simples... ganha (tem mais gente) quem tem mais dinheiro. Simples. Mas... e se não houvesse necessidade de disputar? Mesmo o que tem mais gente não teria mais ainda? Porque não um diálogo sobre as datas? AAhhhh!!! Já sei! É o utópico o dialogo!!! Orgulhosamente sós!! Sempre!!!

(Um consenso entre datas não justifica a estratégia. A estratégia, para mim, estaria sempre errada!)

Festas do Concelho! Estratégia para manter? - 1

Há dias que ando para levantar novamente a questão das Festas do Concelho.

Um primeiro post só para discutir a forma como é formada a comissão de festas. Existe ou não um regulamento da comissão de festas? Ela é eleita ou nomeada?

terça-feira, março 07, 2006

Tamecanos 06 foi um sucesso

"Pró ano estou lá novamente?". A frase que abre uma série de óptimos comentários em relação ao encontro realizado no fim-de-semana de Carnaval, é utilizada por quase todos os atletas que deixaram o seu comentário no fórum do site www.canoagem.online.pt. E depois disto só melhora: "Jantaradas com muita boa comida tradicional e bem regadas." ou "?este encontro foi um dos melhor organizados em que participei." O sucesso da iniciativa parece ser um dado adquirido. Sucesso esse, alcançado com o apoio das entidades executivas e privadas da região.

Paralelo ao evento, decorreu o fórum "Canoagem de Águas Bravas, que futuro?", que contou com a presença do Presidente da Federação Portuguesa de Canoagem. No final de uma longa conversa, apontadas algumas direcções e apresentados alguns programas já lançados pela Federação para a modalidade, fica a certeza de um futuro próspero, do qual a nossa região não pode ficar à margem. São novas oportunidades, numa modalidade que junta como poucas a vertente desportiva e turística e para a qual esta região se apresenta com condições singulares. O próprio encontro serviu para comprovar isso mesmo.

Para a região, e depois da motivação extra fornecida pelo sucesso do encontro, o GTM prepara agora uma série de iniciativas que visam melhorar as condições para a prática da modalidade, reiniciar a vertente competitiva, e claro está, realizar eventos de iniciação para angariação de novos atletas. Fica desde já a nota, para todos os interessados em aderir à modalidade, devem contactar gtm.aventura@gmail.com.

Em relação ao evento, mais do que nunca, o GTM pretende torná-lo regular, mantendo a qualidade tanto apreciada pelos participantes, ou se possível melhorar.

As imagens do evento podem ser vistas em www.ccimagem.com.
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Nota de imprensa enviada pelo GTM

segunda-feira, março 06, 2006

Questões de um leitor.

Muitas vezes no blog leio sobre tópicos um pouco estranhos e sem fontes que
possam comprovar a sua autenticidade, eu sei como é e nestas situações cada
um puxa para o seu lado.

Porém, existem situações em Mondim à vista de todos.

1 - Um dos sitios mais concorridos que reunia a malta jovem fechou por
problemas com os computadores. Porem quando ia reabrir foi proibido tal,
para que? para levar os jovens para o espaço net?

2 - O espaço net nao tem comparacao ao local agora fechado, aos sabados de
manha esta quase sempre fechado (apesar de no horario dizer que esta
aberto), fecha aos domingos, ao final da tarde é so para formacao e nao há à
noite. Ou seja ou os alunos da minha querida escola faltam, ou nao almocam
ou simplesmente nao podem usufruir do serviço.
Além de tudo existem sites restringidos o que se em algum casos é
compreensivel, existem outros que dá para pensar se ja estamos no seculo21.
Sites em mal nenhum, que nao dao para ver.
A culpa nao e dos funcionarios mas sim de quem restringe os sites, o
sr.tecnico.

3 - A atitude de tirar balizas da zona verde foi lastimavel. No ultimo verao
nao se via ninguem na zona verde. Mondim está a andar para trás. Ainda por
cima o unico sitio para jogar agora tem que ser pago, quando existem campos
por exemplo em paradança que sao melhores e nao precisam de ser pagos.

4 - Será que este verao a camera vai tomar atitudes para recuperar o que ja
foi a vila? Agora so mesmo a piscina é que safa Mondim, sem a piscina isto
seria apenas um deserto. E que tal arranjarem jovens para contratarem bandas
das quais os jovens gostem, tal como faz celorico? As festas teriam uma
qualidade maior.

Existem muitas mais coisas para pensar por agora estas ja dao que pensar
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O texto foi enviado para o nosso mail por José Ferreira.

quinta-feira, março 02, 2006

Comunicado da Ala Dura

A Associação Cultural e Desportiva Ala Dura, vem por este meio informar que
o concerto dos "Orangotang", previsto para dia 18 de Março, não se irá
realizar, pois a Câmara Municipal entende que a casa da cultura não é o
espaço indicado para a realização do concerto. Convèm lembrar que no
referido espaço já se realizaram vários concertos sem causar quaisquer
problemas.
Se a casa da cultura não é indicada para concertos, qual será o espaço
indicado???? Em qualquer parte do país realizam-se concertos em recintos
fechados, a casa da música é um bom exemplo.
Desta forma manisfestamos o nosso desagrado pela posição assumida pela
câmara.

Sem mais de momento, o presidente direcção: Tiago Pires