Acabo de ler todos os posts ao comentário que fiz acerca da entrevista do Engº Humberto e reparo que na sua maior parte são comentários que nada têm a ver com o assunto exposto. Reconheço que eu próprio ajudei a que assim fosse. Mea culpa e as devidas desculpas.
A Casa do Eiró é um espaço de discussão por excelência. Onde há lugar para todas as opiniões. Só que na verdade começam a ser tantas que, para bem dos artigos expostos, torna-se imperioso que os comentários tenham que estar subjacentes aos posts publicados.
Trata-se apenas de disciplinar o trânsito.
Quanto á proposta do Zé Pires para a realização de um fórum, como para outras propostas que surjam neste sentido a Casa cá está atenta e pronta para os divulgar e promover, - reservando sempre a responsabilidade dos mesmos aos seus legítimos promotores.Termino este esclarecimento sublinhando este pedido:
- Comentem a entrevista do Engº Humberto no respectivo post.
- Comentem a eventual realização do fórum AQUI.
A Casa agradece a vossa compreensão.
quinta-feira, julho 28, 2005
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12 comentários:
Debate no Blog:
Vantagens:
- A qualquer hora, sem limitação de temas
- Diversidade dos temas
- Ideias já estão escritas
- Anonimato (com respeito), leva a mais participação
Desvantagens:
- Menor divulgação
- Dificuldades no uso de tecnologias
Debate Público:
Vantagens:
- Maior divulgação
Desvantagens:
- Dificuldades em conciliar horários
- Normalmente com poucos participantes
- Conversas paralelas no debate
No meu caso, o debate via blog é sem dúvida mais prático, no entanto, tentarei participar em debates públicos
Penso que nesta fase, o debate no blog será mais vantajoso.
Permitirá juntar várias perspectivas, ideias e soluções sem que as pessoas se sintam por vezes constrangidas pelo debate público.
É claro que numa fase mais adiantada, tudo isto só fará sentido com a reunião de todos aqueles que pretenderem levar isto em frente. Mas até lá julgo ser esta a melhor solução.
Até porque parece evidente que este blog já é bastante comentado...
Outro ponto que me parece importante, e porque já foi aqui também aflorado, tem a ver com a conotação de alguns dos membros deste blog com a JSD e o PSD.
Se pretendem levar avante as vossas ideias, será decisivo que encontrem uma forma de se desligarem dessa conotação.
Não se pretende que cada um deixe de ter as suas ideias ou "côres" políticas. Contudo se mantiverem essa ligação, em minha opinião, não será possível conquistar as pessoas que por alguma razão não se identificam com o PSD ou mesmo com qualquer outro partido.
É necessário que a imagem transmitida seja a de um grupo de pessoas homogéneo, coeso, solidário, ambicioso e motivado, disposto a lutar pelos interesses de Mondim independentemente das ligações partidárias.
Excusado será dizer que o "Casa do Eiró" é um blogue apartidário.
É a terra que nos interessa!
Nesta primeira fase, temos feito todos os esforços para poder contar com opiniões de diferentes quadrantes da sociedade mondinense.
Maus hábitos levaram a que só uma família falasse durante estes anos!
Todos sabemos que a discussão pública, alem de não ser cultivada, tem sido muitas vezes barrada.
É sempre duro cavar um terreno mal granjeado durante anos!
O blogue tem meio mês de vida, já aqui tivemos intervenções, como comentadores, de membros assumidamente de dois partidos políticos e do Movimento por Mondim. Se existe alguma confusão Partidos políticos/"Casa do Eiró", isso deve-se ao facto de alguns estarem neste momento mais interventivos.
Desnecessário será dizer que as portas estão abertas a todos aqueles que queiram colaborar.
Para que o blogue continue a crescer era bom, que se parasse um pouco com este assunto, e aconselho todos os que querem colaborar a participar em alguns dos assuntos, que me parecem ser de todo o interesse:
- A insustentável Leveza de Ser
- Vistas curtas (tema turismo)
- URBCOM - Uma oportunidade perdida (será possível? 1 comentário?)
- Casa da Igreja, qual a solução?
Quanto ao Debate Público, concordo com o SOS, acho que nesta altura a discussão no blogue continua a ser a mais viável. Mas não deixe de ser uma óptima ideia auscultar opiniões. É para isso que cá estamos.
Eu não acredito nesta de que "É a terra que nos interessa". Se assim fosse os mondinenses já teriam votado de maneira diferente.
Se o nosso voto valesse por 2.000.... se calhar!!!
"Eu não acredito nesta de que "É a terra que nos interessa". Se assim fosse os mondinenses já teriam votado de maneira diferente."
Esse é que é o principal desafio da tal lista independente.
1º Ser capaz de por os interesses do concelho acima dos interesses particulares.
2º Ser capaz de uma forma inequívoca de o demonstrar a todos mondinenses.
Se assim for , acredito que os mondinenses votarão de maneira diferente.
Não vejo esse como sendo um desafio exclusivo da Lista Independente. Nesta altura do campeonato é um desafio para todas as listas. A diferença está nas expectativas!!! Mas estou sempre à espera de ser surpreendido (crente?).
Quando digo que é um desafio para a lista independente, digo-o apenas porque já não espero (não sou tão crente assim) que eles me surpreendam depois destes anos todos.
Não há nenhuma razão para acreditar que vão mudar o modo de pensar e funcionar.
Por isso digo que o desafio compete a todos aqueles que se apresentam agora como "verdadeiras" alternativas a todo sistema que está actualmente implantando.
Pelos menos é isso, julgo eu, que uma boa parte dos mondinenses espera.
Afinal há lista independente ou não há lista independente?
O poder actual e aquele que lhe quer suceder já fizeram o que tinham a fazer para abrir espaço a essa candidatura..
parece que tudo não passou de um pensamento em voz alta... :(
Subscrevo as palavras do Dias Verdes. Participop neste blog justamente por não ter demonstrado ainda qualquer tipo de tendência, quer partidária ou pessoal, penso eu. Quanto ao forum, resumo as vantagens e desvantagens, acho que um debate público é muito mais produtivo e só vejo desvantagens se os intervenientes não tiverem nível, penso eu que não é o caso.
Concordo que todos aqui têm sabido manter o nível apesar das críticas que são feitas.
Contudo não deixo de pensar que actualmente nos debates públicos, para além do factor inibição, há sempre outras personagens que preferem (pelo menos às vezes assim parece) fazer descer o nível da discussão , levando a que muitas vezes se desvie a atenção para temas que não aqueles realmente importantes.
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