quinta-feira, julho 28, 2005

Feira da Terra

Vai hoje começar a 3ª Edição da Feira da Terra de Mondim de Basto. É com manifesta satisfação que o registo. Como já alguém aqui se referiu trata-se de um - oásis no panorama promocional do Concelho - a corroborar esta opinião estão os milhares de visitantes que ao longo das edições anteriores a visitaram. Não duvido que este ano suceda o mesmo. Sem querer retirar o peso histórico das festas do concelho não sobram dúvidas que o modelo desta feira será o mais próximo daquilo que penso ser um modelo ideal de festividade. Temos tasquinhas, temos animação quanto baste, temos expositores locais que participam, e claro poderíamos ter sempre muito mais coisas de forma a torná-la ainda mais rica. O facto de não coincidir com outros eventos nos concelhos vizinhos também acresce neste fenómeno de popularidade. Quando as rivalidades se colocam na perspectiva saudável de querer fazer melhor que os vizinhos é completamente justificada. Pelo contrário não tem justificação alguma aquele tipo de rivalidade que nos habituaram nos últimos tempos assente na promoção das festas no mesmo dia e agindo como se de uma guerra de audiências se tratasse. Desperdiçam-se energias e dispersa-se o povo. Basta ver também o sucesso que é a Feira da Gastronomia e Artesanato em Celorico ou a Feira do Linho em Ribeira de Pena. A fórmula encontrada para a Feira da Terra é a sua principal virtude. E nem perco tempo a considerar se o modelo é original ou não. Funciona e funciona bem.

Comentava aqui há dias um amigo meu, a propósito de uma notícia da Feira da Terra no NB, o facto de ser uma injustiça o artigo vir acompanhado de uma fotografia com o Presidente e o Vereador da Cultura e não vir nessa mesma foto o Engº Pinto Coelho, talvez de todos o que mais merecia lá estar. Partilho da mesma opinião e registo aqui o facto.
Logo à noite lá estarei. Contigo e com muitos outros.

18 comentários:

Anónimo disse...

Se muito se tem criticado a actual câmara ,e com razão, perante tantas asneiras, também será justo dizer bem daquilo em que realmente acertaram.

A Feira da Terra é um dos poucos exemplos.

E tal como diz o Dias verdes, não importa saber se o modelo é original ou não. Aqui não é pecado copiar, se o que copiamos for uma boa ideia e esta for bem copiada.

Será sempre possível melhorar a actual Feira, mas sem dúvida que uma boa base foi lançada com vista a mostrar, animar e promover (aqui sim) o concelho de Mondim de Basto.

Anónimo disse...

O Eng. Pinto Coelho não aparece o NB, mas aparece no Jornal A Voz de Trás-os-Montes da semana passada!

Anónimo disse...

Viva a Feira da Terra!!!!
Viva o pavilhão do Fernando Pinto... upsss!

Anónimo disse...

o Slogan é:
De novo ...
Um Bom Presidente

Anónimo disse...

Pavilhão da Casa do Eirô? Ou a mais recente sede do PSD? Veio mesmo a calhar! Vi Mondim há 20 anos, mas não vi as aldeias? Porque será? Está tudo na mesma, não é? Lá não precisa de haver evolução!

Anónimo disse...

Eu ontem vi um cartaz do Sr. Presidente que estava a descolar. Não é muito bom presságio, pois não?

AtoMo disse...

Não viste as aldeias, mas se estiveres atento à locução do video, há uma altura em que fala na evolução das aldeias! :)

Anónimo disse...

"...evolução das aldeias!..."

hmmmm....

AtoMo disse...

É verdade... passa na televisão e tudo!!!!!

Anónimo disse...

ontem apareceu na feira era 1 da manha o Presidente da Camara e o Marques Mendes... so a essas horas porque? assim tava pc gente... ah, outra coisa reparem nos cartazes do Presidente e digam la q aqueles labios pintados n ficam bem!!!! De novo? espero é q seja novo presidente... Paramos no tempo... 10anos sem fazer nada...

Anónimo disse...

Pois é a câmara é o Fernando Pinto , pelo menos as cores são as mesmas na feira da terra e no cartaz do senhor.
Viva Luis XIV,,,

País Basto disse...

Tenho pena que se esteja a caír nesta desorganização. Acho que devia ser feito um esforço de todos os participantes da Casa do Eiró para manter a discusssão de um tema no seu local apropriado.
Em relação à III Feira da Terra, o seu a seu dono.... A Feira da Terra é neste momento um sucesso e esse deve-se a quem apostou na sua realização e definiu os moldes em que ela se realiza.
Sem querer entrar em discussões sobre se o Leitão tem lugar nesta Feira de Produtos locais, deixo aqui os meus parabéns sinceros à organização deste evento que tendo sido o ultimo dos eventos do género realizados na região, foi o que mais rapidamente se assumiu, e o que, no meu entender tem mais possibilidades de crescimento e afirmação.

Anónimo disse...

só com a enorme diferença que Luis XIV não foi eleito.
Há, goste-se ou não, diferença entre absolutismo e maioria absoluta.

AtoMo disse...

Já aqui manifestei o meu descontentamento com a nossa democracia.

A diferença entre monarquia e democracia não é assim tão grande, os primeiros castigam e os segundos recompensam.

Se todos os eleitores avaliassem o trabalho global não o isolado, os resultados seriam outros.

Nada mais básico!

Anónimo disse...

Não penso que a diferença seja assim tão simples.
Julgo é que os 2 sistemas usufruem de um factor comum. A ignorância ou pouca formação da população em geral.
Normalmente quanto menos informada é a população mais espaço de manobra têm os que detêm o poder.
Essa (a informação) sempre foi ao longo da história uma das principais armas.

Basta ver na actualidade o interesse que há nos grandes grupos económicos ligados à comunicação social.

Ou, numa escala mais pequena, na razão de ser de muitos jornais regionais e locais.

Não é difícil perceber porque...

País Basto disse...

Como alinharam todos pela colocação das respostas de uma forma anárquica, vou também eu deixar o meu contributo à anarquia.

Penso que o processo democrático traz com ele um efeito preverso, dissimuladao e perigoso.
Sem querer entrar em discussões vazias entre democracia e outro sistema qualquer (não coloco sequer a questão, concordo com a máxima que a democracia é o pior dos sistemas á excepção de todos os outros), não posso deixar de dizer que a democracia é na mimnha modesta opinião, um convite à irresponsabilidade por parte de quem elege que acaba por sentir que a sua responsabilidade se esgota com o acto eleitoral e que esse voto é atribuído muitas vezes em jeito de favor ou com o mesmo espirito de quem vai às compras e escolhe a loja pela beleza da montra ou pela promoção da semana.
Nunca encarei a coisa dessa maneira, e em relação à situação actual se é necessário chegarmos a dois meses das eleições para se falar de uma lista independente e para constatar que as duas alternativas existentes para o concelho não servem, é porque os seus cidadãos- também eles- andaram estes quatro anos a dormir.
Penso que quem tem gosto pela sua terra e gosto pela discussão dos seus problemas e soluções não se pode sentir aliviado e com sentimento de missão cumprida só porque vem a um espaço de discussão mostrar a sua perspicácia e acutilância na análise dos problemas da Terra. Não temos todos que ser candidatos a politícos, mas ninguém me tira da ideia que se num concelho com 9000 habitantes ou perto disso, não se consegue obter um candidato que consiga discutir umas eleições sem o estigma de estar a ser escolhido numa lógica de mal menor é porque algo vai mal na "transmontânea", e o problema não é exclusivo de quem se apresenta a votos estando no poder ou querendo substitui-lo.
O problema é de todos. Dos informados e dos não informados, dos politícos e dos apolitícos, de quem gosta e de quem não gosta da discussão da causa pública.
Não faz sentido é falar em Monarquia. Há um processo eleitoral a correr e não há nenhum grupo hostil que impeça os Mondinenses de se manifestarem e de exporem aquilo que viram do poder e da oposição nos ultimos quatro anos.

AtoMo disse...

(País)
Por muito que se tente, é muito difícil evitar que os comentadores se desviem do assunto principal. Justifica-se uma chamada de atenção quando o assunto fica pobre, o que me parece que não é o caso! Mesmo assim, podes sempre fazer uma chamada de atenção no comentário direccionando os comentadores para um novo post, o que neste caso não ficava nada descontextualizado.

O comentário parece-me vir na altura certa e é realmente um bom alerta. Eu por mim encaixei o que tinha a encaixar.

Obrigado!

Anónimo disse...

Pela minha parte peço desculpa se desvio os comentários daquilo que devia ser o essencial, mas por vezes as "conversas" levam-nos noutra direcção.