quarta-feira, outubro 04, 2006

OBTER OS LOURES A CUSTA DAS NOVAS REFORMAS DO ENSINO

A minha surpresa aquando na minha leitura habitual do jornal Voz de Trás-os-montes me deparo quando com uma menos verdade relativa ao desempenho e aos gastos suportados pela autarquia de Mondim de Basto.

Refere o variador Francisco Ribeiro que ?iniciou o novo ano lectivo sem grandes incidentes e com as com todas as obras exigidas efectuadas nas escolas?, como pai digo que até a data da leitura do jornal as actividades extra curriculares ainda não iniciaram como o Música, Inglês e a Educação Física, que existem alunos a almoçarem nos halls da entrada da Escola e ainda existem escolas que ainda não servem as refeições devido ao atraso nas obras.

Mais informo que o facto de o Município fornecer os livros a todos os alunos do 1º ciclo não é a iniciativa mais correcta, já que tenho a certeza que no concelho existem alunos com mais necessidades do que os meus filhos na obtenção dos livros escolares, para quem não sabe até os filhos os senhores doutores e engenheiros recebem os manuais escolares, mas não se importa das casas de banhos sem condições de higiene, pergunto eu ao Sr. Variador da Educação Francisco Ribeiro não seria melhor fornecer os livros a quem necessita realmente através e um subsidio controlado e com o resto das verbas apetrechar as escolas com mais e melhores materiais didácticos? Não me pergunte como porque por aquilo que sei não faltam funcionários no Município e é para isso que eles lá estão, para a elaborarem programas de apoios escolares justos e dignos, de forma a apoiar as crianças mais necessitadas, não só com livros mas também com mais material escolar, tais como cadernos lápis etc. Como pai sou a favor do auxílio as famílias mais necessitadas mas não com o tipo de politica actual, que se dê a quem mais necessita, ou será que o somos um município tão rico que nos podemos dar ao luxo de fornecer os livros a todos os alunos refiro mais uma vez, mesmo a quem não necessita dê-se apoio.

Relativamente a um outro ponto a minha surpresa quando o Sr. variador refere os gastos acrescidos com as obras e o transporte escolar, para quem não sabe o Ministério da Educação financiou todas as obras nas escolas menos na do meu filho que tem que almoçar no all de entrada e não pode fazer as suas necessidades fisiológicas já que as casas de banho não possuem condições, onde foram feitas as obras que o Sr. Variador refere? Relativamente a alimentação também aqui o ministério subsidia, as actividades extra curriculares para quem não sabe são os gastos são todos eles suportados pelo ministério com a contribuição de 250 euros por cada aluno, para quem não sabe o subsídio que a Município de Mondim de Basto obteve é só multiplicar 250Euros por cada aluno. Será que também não chega para cobrir as despesas de transporte?

Sr. Variador não queira obter os louros a custa da novas politicas do governo, se à mérito de certeza que não é seu, ou será que já se esta a preparar para as autarquias que se avizinham?

Texto publicado tal como enviado por: Eternamente Mondinense

terça-feira, setembro 26, 2006

Orangotang lançam 1º álbum "Propaganda"

Jovens atletas têm transporte gratuito

As camadas jovens dos clubes desportivos de Celorico de Basto podem contar com transporte gratuito para treinos e jogos de competição. A decisão partiu da Câmara, após proposta do vereador do Desporto, Joaquim Mota e Silva, justificada com o facto de os clubes "manterem ocupado um grande número de jovens, proprorcionando-lhes o acesso ao desporto de competição desportiva", trabalho que o autarca considera levar a "uma maior coesão social".

Serão cerca de 170 jovens, que frequentam sobretudo o Clube Desportivo Celoricense, o Mota Futebol Clube, o Sport Clube Fermilense e o Basket Clube de Celorico de Basto, que vão beneficiar da medida.

Para o vereador, "está a apostar-se num apoio directo à formação", em detrimento da "atribuição de subsídios financeiros que não devem servir para pagar salários a jogadores porque os dinheiros públicos não devem ser aplicados dessa maneira".



JN

Ao colocar este artigo, faço-o porque concordo com esta iniciativa. Mais concordo a ser verdade o que é dito no final. Mesmo que para antingir este objectivo fosse necessário fazer um novo esforço financeiro, não tenho dúvidas de que ele seria justificável e rentável a médio prazo. Mas se a ideia é retirar de uma atribuição "injusta" para investir desta forma, então, melhor ainda.

Já não é a primeira vez que vimos um dirigente político ter a coragem (ou a percepção de que afinal esta é cada vez mais a posição que melhores resultados políticos lhe trará) de assumir estas posições. Uma coisa é certa, pode demorar mais ou menos tempo, mas algo terá que mudar na gestão dos clubes para que possam continuar a ser suportados por dinheiros públicos. Safar-se-ão os que se anteciparem, passando a prestar realmente serviço público às comunidades onde se inserem.

Por outro lado, vemos uma autarquia "olhar" para o tansporte como um investimento em vez de uma despesa insuportável como muitas vezes é classificada por estes lados. Com esta atitude, a autarquia promove a dinamização dos clubes, levando até eles mais atletas, e corrige assimetrias na oferta desportiva do seu concelho permitindo a uma criança que resida fora da sede do concelho (e fora do concelho) ter acesso às mesmas actividades desportivas.

domingo, setembro 24, 2006

Governo divulga câmaras impedidas de recorrer a créditos

Depois de a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) ter ameaçado cortar os apoios aos serviços do Estado, o Governo decidiu divulgar a lista das 70 câmaras que ficarão impedidas de recorrer aos créditos, contrariando os dados avançados pela associação presidida por Fernando Ruas, informa hoje o Correio da Manhã.

A ANMP acusa o Governo de querer barrar o acesso ao crédito a 205 municípios até 2014, mas o secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita, assegurou que são apenas 70.

Do total das câmaras impedidas de recorrer a créditos, Marco de Canaveses foi a que mais ultrapassou o limite de endividamento: 267%.

O Correio da Manhã publica hoje a lista das 70 autarquias que perdem capacidade de endividamento:

Alpiarça, 157%; Amares, 171%; Ansião, 112%; Armamar, 170%; Aveiro, 216%; Barreiro, 117%; Calheta (São Jorge), 196%; Carrazeda De Ansiães, 169%; Castanheira De Pêra, 181%; Castelo De Paiva, 195%; Celorico Da Beira, 181%; Chamusca, 109%; Condeixa-A-Nova, 108%; Covilhã, 227%; Espinho, 101%; Faro, 101%; Figueira Da Foz, 147%; Fornos De Algodres, 137%; Fundão, 168%; Gouveia, 161%; Guarda, 136%; Lajes Das Flores, 205%; Lisboa, 158%; Machico, 198%; Maia, 180%; Manteigas, 120%; Marco De Canaveses, 267%; Mesão Frio, 104%; Moimenta Da Beira, 104%; Monção, 124%; Monchique, 117%; Mondim De Basto, 175%; Montemor-O-Velho, 173%; Mourão, 177%; Murça, 120%; Nazaré, 107%; Odivelas, 157%; Oliveira De Azeméis, 133%; Oliveira De Frades, 107%; Ourém, 110%; Ourique, 178%; Ovar, 101%; Paredes De Coura, 122%; Portalegre, 115%; Porto Moniz, 113%; Povoação, 107%; Reguengos De Monsaraz, 119%; Ribeira Grande, 116%; Rio Maior, 125%; Santa Comba Dão, 150%; Santarém, 159%; São Pedro Do Sul, 194%; Sátão, 127%; Seia, 164%; Seixal, 121%; Sesimbra, 130%; Setúbal, 131%; Sines, 192%; Soure, 112%; Tarouca, 102%; Torre De Moncorvo, 114%; Torres Novas, 144%; Trancoso, 124%; Vale De Cambra, 185%; Velas, 180%; Vila Da Praia Da Vitória, 131%; Vila Do Conde, 164%; Vila Franca Do Campo, 194%; Vila Nova De Poiares, 172% e Vouzela, 147%.

sexta-feira, agosto 25, 2006

NUTs novamente!

Numa recente entrevista ao "Clarim do Norte", o presidente de Celorico de Basto, AlbertinoMota e Silva, sustenta a sua opção em aderir à NUT do Tâmega e diz não conseguir compreender a atitude dos restantes concelhos da região de basto. Algumas citações:
"Nós vivemos no Vale do Tâmega, portanto custa-me às vezes comprender que outras pessoas não sigam esta filosofia. Celorico de Basto está encaixado no Vale do Tâmega. Mondim, do lado de lá, também está, pronto, mas vai para o Ave."
Questionado sobre os possiveis motivos do abandono dos outros concelhos respondeu:
"Não sei, sairam por causa de interesses. Há pessoas que procuram petiscar num lado e noutro. Se a pessoa puder jogar em vários tabuleiros..."
Mais à frente explica um pouco o porquê de defender uma NUT Tâmega com os concelhos da região de basto:
"Nós somos das zonas mais carenciadas e mais pobres do país. Eu acho que se este Governo tiver bons propósitos de querer acudir e ajudar a que as zonas mais desfavorecidas de desenvolvam, tem aqui uma boa oportunidade. E para isso devemos estar juntos." "Porque se Mondim vai para o Ave, Cabeceiras vai para o Ave, Celorico vai para o Ave, então vamos é, com base na nossa pobreza, ajudar a que os ricos vão buscar um quinhão maior. Normalmente é sempre assim que acontece."
__________________

Esta entrevista, vem de certa forma, reforçar o que aqui já foi escrito sobre este assunto, ou seja, é de todo incompreensivel esta opção por uma NUT que nada tem a ver com a nossa região. Até que surja outra explicação, parece-me que a mais plausivel é a dada pelo Presidente de Celorico de Basto: jogos de interesses, onde se vão safar os mais astutos. Se assim for, vão continuar a ganhar os mesmos, e a história recente diz-nos que Mondim não será certamente.

Parece-me no entanto que este continua a ser um caso que deveria merecer outro tipo de atenção de todos os mondinenses. Esta opção pela NUT, já se percebeu, irá reflectir-se na forma como serão distribuidos os fundos do próximo quadro comunitário a iniciar no princípio do próximo ano. É-me dificil imaginar onde cabe Mondim nas candidaturas de uma NUT Ave. Acessibilidades? Agricultura? Educação? Saúde? Ecónomia?

Lançado o desafio pelo presidende de Celorico, não seria esta uma boa oportunidade para o nosso Presidente explicar aos mondinenses os motivos desta opção?

quarta-feira, julho 26, 2006

JÁ CHEGA...

Por motivos profissionais não me foi possivel estar presente nas festas do
concelho, assim como não estarei presente na feira da terra. Mas como
Mondinense apaixonado que sou, estou sempre atento ao que por ai se passa. E
ao ler o programa da feira da terra, tive a ligueira impressão que alguma
coisa era repetida... então reflecti um pouco e verefiquei a repetição; ( O
Pranto de Maria Parda ), texto levado a cena pela companhia de teatro
filandorra. Ora para os mais destraidos este espectáculo já visitou a Vila
de Mondim no minimo 3 vezes, e da última vez assistiram 14 pessoas... As
questões que ponho são as seguintes; 1 - Será que a companhia de teatro não
tens mais espectáculos???; 2 - Será este espectáculo apropriado para o
certame???; 3 - Será que vale a pena a C.M. manter o protocolo com a
referida companhia???; 4 - Será que não existem mais companhias no país, com
novos espectáculos???
Não é desta forma que se educa e forma públicos...É triste não existir uma
politica cultural.
UM grande abraço e boas festas

Texto enviado por: Malagueta

segunda-feira, julho 17, 2006

Recuperar capelas e criar um circuito

Avançar com um projecto de recuperação da capela do Senhor da Ponte, no concelho de Mondim de Basto, e criar um roteiro religioso fazem parte das intenções da Câmara Municipal local, sendo que, para o efeito, vai contactar as autoridades religiosas.

O autarca Francisco Ribeiro diz que "a ideia vai ser apresentada aos padres. Estamos a falar de três capelas recuperadas e uma não recuperada. Numa primeira fase, partimos para as situadas em Mondim de Basto".

Segundo o autarca, o "Instituto Português do Património Arquitectónico também se pronunciará sobre o assunto".

As capelas em causa são as mais antigas, como a do Souto e a do Senhor da Ponte. As candidaturas não serão feitas pela Câmara Municipal, já que as capelas são propriedade das várias comissões fabriqueiras das diversas freguesias, mas terão o apoio técnico do município para os programas e na ajuda a obter o respectivo financiamento comunitário.

Uma das que fará parte do circuito é a do Souto, o maior investimento feito no concelho de Mondim de Basto. De referir que o custo, em média, da recuperação de outras capelas rondará os 50 mil euros.

JN

Simples, execuível e bastante positivo para a nossa Terra. O impacto que este circuito poderá vir a criar, será sempre mais forte que as quatro capelas isoladamente.
Espero ansiosamente por ouvir mais novidades sobre este projecto autárquico.

sexta-feira, julho 14, 2006

Coisas de "NUTs"!

Confesso que não percebi muito bem a explicação do nosso Presidente, numa recente entrevista ao "Clarim do Tâmega", sobre a reorganização territorial. Ao que parece, de um momento para o outro, vamos abandonar a NUT do Tâmega para passar para a NUT do Ave. Questionado sobre os benefícios para Mondim com esta opção Fernando Pinto respondeu:

"Primeiro uma maior proximidade com a restante comunidade. A NUT do Tâmega é muito grande e tem uma extensão territorial na qual a maior parte dos concelhos pouca afinidade tinham connosco. Nós tínhamos afinidade naturalmente com Celorico, Cabeceiras, Amarante, Marco de Canavezes e Baião. Agora, acrescentando Paços de Ferreira, Penafiel, Paredes, Lousada, Felgueiras, Castelo de Paiva, Cinfães e Resende, concelhos com os quais temos pouca afinidade ao contrário da relação com Fafe ou com Guimarães. Por sua vez, dada a nossa proximidade com essa zona do Ave, pode ser que advenham daí alguns benefícios."


Ora bem, para melhor pereber a afinidade de que fala o nosso Presidente, arranjei um mapa das duas NUTs:


Facilmente se percebe com o mapa que a questão da afinidade não se coloca. Por outro lado afirmar que "pode ser que advenham daí alguns benefícios",(pode?) também não me parece argumento válido. Era bom que esta opção fosse tomada de forma transparente. A ser verdade, não o será certamente pelos motivos enunciados.

terça-feira, julho 11, 2006

Desenvolver para não Desertificar.

Pertencente ao distrito de Vila Real, o concelho de Mondim de Basto prima por características únicas, resultantes das influências minhotas e transmontanas.
Fernando Pinto de Moura é há 24 anos presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto e conhece como ninguém as necessidades e preocupações da população que representa.


"O nosso concelho faz fronteira com o Minho e Trás-os-Montes, pelo que podemos identificá-lo com ambas as regiões. Por um lado, beneficiamos de uma zona ribeirinha ao Tâmega que é tipicamente minhota, onde podemos observar um aglomerado disperso da população. Na zona alta da montanha encontramos os aldeamentos especificamente transmontanos, pequenos e juntos. A própria agricultura é dissemelhante e, por isso, dentro destas características, situamo-nos no Centro Norte do País", relata o presidente.
O turismo é uma das alternativas de que a região dispõe para combater a desertificação que afecta, essencialmente, o Interior do País. A beleza torna-se evidente à medida que percorremos os caminhos que nos indicam Mondim de Basto.
O verde dos montes combina na perfeição com a serenidade que tipifica um povo de semblante afável e que ao mesmo tempo exige a elevação da vila e freguesias contíguas a algo maior e mais digno. "Praticamente metade da nossa população de dez mil habitantes reside na vila. As aldeias começam a desertificar-se pelo pouco investimento que se efectua por estas paragens", realçou o autarca.
Para o desenvolvimento da vertente turística na região, prevê-se a criação de uma unidade hoteleira de quatro estrelas. "No entanto, isto não é suficiente, o turismo será a única hipótese de nos impulsionarmos e contrariarmos o processo de desertificação. É necessário realizarem-se investimentos nesse sentido".
Dentro do que é humanamente possível, a Câmara Municipal luta por trazer à terra algum progresso. Os investimentos ao nível da aplicação de infraestruturas serão uma realidade para o presente ano.
O saneamento básico e o abastecimento de água serão projectos que, durante o actual mandato, representarão seguranças para a população de Mondim de Basto: "No momento, só a sede de concelho é que dispõe de saneamento básico, pelo que este se impõe como uma urgência para nós. Entrámos já em conversações com as Águas do Ave para completar a rede".
Outras obras existem para implementar e que se constituem como a remodelação do edifício dos paços do concelho, assim como toda a zona envolvente exterior.
As várias infraestruturas que servem já o concelho estão aptas para continuar a funcionar e, também, para evoluir. "Na educação possuímos bons recursos físicos, inclusive, a Escola EB 2,3/S foi renovada há três anos. O edifício do centro de saúde, já construído durante a minha presidência, tem boas condições, o único problema é que os médicos têm dificuldade em fixar-se. Temos médicos competentes, mas infelizmente são poucos", realçou.
A cultura é outra área que não passa ao lado da Câmara Municipal de Mondim de Basto, que tem vindo a apoiar diversas iniciativas de apreciável valor: "Possuímos uma óptima casa da cultura onde funciona a escola de música, uma associação que coloca em prática diversas actividades, como a pintura e a dança. Temos ainda o espaço Internet e outras colectividades".
Talvez o maior obstáculo que permanece na terra seja o facto de as acessibilidades serem fracas e deficientes, pelo que o presidente refere, "temos um concelho onde só existe uma estrada nacional que nos liga a Vila Real, todas as outras são municipais. No entanto, temos já a indicação e um projecto já feito da continuidade da variante do Tâmega que liga Celorico de Basto a Amarante. Com a ligação a Mondim de Basto ficaremos mais bem servidos em termos de acessibilidades".
Fernando Pinto de Moura aponta a ingenuidade como o factor decisivo para ter enveredado pelo caminho autárquico, mas o seu amor pela terra que o viu nascer, levou a que alterasse em muito as condições e o modo de vida desta população.
Apesar de muitos anos terem passado e de as dificuldades serem também bastantes, a luta é a palavra de ordem num concelho que se quer melhor aproveitado e dignificado.

Sendo esta uma publicação com distribuição nacional, não posso de forma alguma discordar com o seu conteúdo. Em causa está a imagem e promoção do nosso concelho. E essa tem que ser obrigatóriamente positiva.

Se analisado domésticamente, aí o caso muda de figura. Quando lemos o diagnóstico traçado pelo nosso presidente, ficamos sempre com a impressão que este é o seu primeiro mandato. Aponta a falta de investimento nas aldeias como factor de desertificação, situação que, até dá titulo da entrevista. Será que só agora passou a prioridade? Mas passou mesmo? Se passou é caso para dizer que se trata de um mal menor, mais vale tarde que nunca. Congratulo essa recente tomada de consciência. De concreto ficamos a saber que essa nova prioridade se materializa em dois investimentos, sem margem para dúvidas importantissimos. Abastecimento de água e sanemento. Sobra o abastecimento de água se atendermos que o sanemento passará a ser coisa de privados. Venha ele!

Solução para a desertificação... o Turismo. Sem dúvida! É necessário investimento. Correcto! Mas quais? Esperemos para ver o trabalho do novo pelouro do Turismo! Facto importante também. Aconselho a rever algumas das propostas apresentadas há um ano no fórum da Feira da Terra com o tema: "A Afirmação de Mondim de Basto na área do Turismo"

Por fim destaque para o que é dito sobre a Casa da Cultura e para aquela que parece ser uma batalha finalmente assumida, a dos acessos.

Para que ninguém passe ao lado!

Reparei na forma massiva como foi distribuido um suplemento do "O Primeiro de Janeiro" sobre o nosso concelho. Porque não se "provoca" este tipo de distribuição cada vez que, no mesmo jornal, é anuciado um concurso de emprego na nossa autarquia?

sexta-feira, julho 07, 2006

46 mil euros para projecto arqueológico

Um projecto de investigação arqueológico, desenvolvido em Mondim de Basto, no âmbito do concurso "Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos de 2005/2009", promovido pelo Instituto Português de Arqueologia (IPA), foi contemplado com um apoio de 46 mil euros.

O projecto, que visa a valorização do património arqueológico da vertente oeste do monte da Senhora da Graça, tem a duração de quatro anos e será realizado por arqueólogos e outros especialistas. Refira-se ainda que no âmbito do protocolo assinado entre a Câmara e a Universidade do Minho, tem início, na segunda-feira e até 4 de Agosto, a VIII campanha de escavações arqueológicas no Crastoeiro, em Mondim de Basto




Sobre o mesmo assunto podem também consultar:
A Voz de Trás-os-Montes

quinta-feira, junho 29, 2006

Novo mapa judicial reduzido a 30 circunscrições

O secretário de Estado-adjunto e da Justiça a anunciou ontem que o mapa judicial nacional ficará reduzido até ao final do ano a 30 circunscrições, desaparecendo as actuais comarcas, círculos e distritos judiciais.

José Conde Rodrigues explicou que esta é a proposta do Governo para a reorganização do mapa judicial e do novo modelo de gestão dos tribunais, que deverá entrar em vigor até ao final do ano, começa a ser discutida com os parceiros já hoje, numa conferência em Lisboa. Nesta conferência, o Ministério da Justiça vai apresentar a magistrados, autarcas, entre outros convidados, as linhas mestras desta reforma, que assenta na agregação de recursos, sem que para já esteja previsto o encerramento de algum dos 208 tribunais comuns existentes no País, segundo garantiu o governante.

?A ideia não é fazer desaparecer tribunais, é agregar esses tribunais e geri-los de um modo diferente?, afirmou.
De acordo com o secretário de Estado, o modelo está ainda dependente de sugestões, mas certo é, para já, o desaparecimento das actuais circunscrições: comarcas, círculos e distritos judiciais.

A nova divisão territorial do mapa judicial assentará em circunscrições mais alargadas, que deverão corresponder às delimitações territoriais utilizadas para a distribuição de fundos comunitários, as chamadas NUTs III; Nomenclaturas Unitárias Territoriais.

Seguindo o exemplo das NUTs, na região Norte poderiam surgir as seguintes circunscrições judiciais: Minho-Lima, Cávado, Ave, Grande Porto, Tâmega, Entre Douro e Vouga, Douro e Alto de Trás-os-Montes.

Segundo o secretário de Estado, ainda não existe uma denominação para as novas circunscrições, que terão, cada uma, um responsável pela gestão e um juiz presidente, a quem competirá definir a localização e distribuição dos recursos, tendo em conta factores como o volume de processos, mas também a proximidade do cidadão à justiça.

Actualmente a matriz assenta na comarca (espaço geográfico mais ou menos coincidente com os concelhos). Esta matriz vai desaparecer. Admite--se que a futura unidade de referência venha a ser o tribunal de círculo (que engloba várias comarcas). Mas esta informação não foi confirmada por Conde Rodrigues.

Segundo o secretário de Estado, esta alteração vai afectar, sobretudo, o modelo de gestão dos recursos humanos e não tanto o encerramento de tribunais. O nova unidade de referência vai permitir, designadamente, uma maior mobilidade dos juízes e dos funcionários judiciais. Actualmente, são inamovíveis. Ou seja, a lei limita-os à comarca, mesmo que esteja vazia e a do vizinho a abarrotar.

sexta-feira, junho 23, 2006

O Maior Tapete de Granito do Mundo

Aqui há dias recebemos um comentário "offtopic" que começava assim: "Já que não têm ideias copiem". Fiquei sem perceber se o recado era para o Blog ou para o Executivo Autárquico. Permita-me o autor do comentário que lhe diga, que concordaria com ambas as situações. Se é para o Blog, agradeço porque o conteudo da notícia enviada é realmente interessante. Se é para a Autarquia... bem... concordo ainda mais.

O comentário era a transcrição de uma notícia do JN de 22 de Junho de 2006:

"Tapete" de granito de olho no Guinness
Cinco calceteiros da Câmara fizeram o "tapete" durante uma semana

Chamam-lhe "tapete de granito" porque está na porta de entrada da quinta edição da Feira do Granito de Vila Pouca de Aguiar, que, de hoje a domingo, está patente ao público, junto ao pavilhão gimnodesportivo do Dr. Francisco Gomes da Costa. A verdade é que cinco calceteiros da Câmara suaram as estopinhas, durante uma semana, para concretizar um gigante quadrado com paralelepípedos , com cinco centímetros de aresta, em granito, "riqueza do concelho" que agora pode merecer candidatura ao Guinness, caso se consiga provar que é o "maior tapete em granito do mundo".

O quadrado, que conjuga três espécies de granito certificado (real, amarelo real e cinzento real), pesa várias toneladas e tem, gravada, a frase "capital do granito", desígnio que a Câmara reclama para o concelho. Com dez metros de comprimento e seis de largura, o "tapete", que cobre parte do passeio, foi uma ideia da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, que, pela voz do seu presidente, Domingos Dias, "poderá ser o maior do mundo, poderá merecer candidatura ao Guinness, mas, o que é importante, serve para divulgar a principal riqueza do concelho". A indústria de exploração e de transformação de granito emprega, no município, cerca de três mil pessoas.

Visto já como um "ex-líbris", o quadrado em granito servirá, por ora, como ponto de atracção para a feira, que pretende ser também uma festa, onde são esperados 50 mil visitantes. Para além da promoção do granito, e do concelho propriamente dito, o certame tem programados vários espectáculos de circo, musicais e pirotécnicos, bem como provas desportivas. Prevista está, também e para amanhã, a realização das primeiras Jornadas do Granito, que têm como pontos de discussão a recuperação ambiental e paisagística das pedreiras.

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O sucesso de eventos como este assentam em grande parte na originalidade. Por isso mesmo, mais que passar a ideia do evento, é importante realçar os objectivos a que ele se propõe.

Também dependemos económicamente da mesma indústria. Por isso mesmo, é necessário qualificar, certificar e promover o que temos de exclusivo. Hoje é possivel encontrar diversas casas que oferecem o granito "Amarelo Mondim". Dizem-no sem por vezes se aperceberem que Mondim é o nome de um Concelho. Dizem-no como se de uma marca se tratasse. Porque não certificar e registar esta marca? Só posteriormente se poderia promover algo de concreto e com isto oferecer um produto com valor acrescentado.

A quem competiria essa responsabilidade de criar as condições para a promoção e qualificação? Em Mondim estamos habituados a ver a autarquia distinguir muito bem o público do privado. Veja-se a atitude da Câmara de Vila Pouca com a realização desta Feira. Quem fica a ganhar? Quem chama a si o desígnio de "Capital do Granito" ou o ónus das três certificações? Numa altura em que se fala da imagem do município acredito que a certificação do nosso granito seria bem mais benéfico para esse objectivo. Não quero com isto retirar responsabilidade aos industriais, mas não podemos vê-los como principais interessados a partir do momento que são a base da sustentabilidade de um número significativo de familias do nosso concelho. Este argumento, é diversas vezes usado pelos próprios industriais quando nos deparamos com algum problema no sector. Pois bem, a autarquia poderá usa-lo do mesmo modo para sustentar qualquer conselho ou orientação que ache melhor para a rentabilização desta indústria. Afinal, quem ganharia com esta atitude mais interventiva serião todos os mondinenses.

Nota: Abrigado ao anónimo pela ideia, para o blog ou para a autarquia, para a próxima não hesite envie a ideia directamente para casadoeiro@gmail.com


sexta-feira, junho 16, 2006

Vinte Mil

Serve este artigo para assinalar mais um marco na curta vida deste blog. Atingimos os 20.000 visitantes.

De positivo assinalo a sua continuidade pós eleições autárquicas, algo que muitos visitantes duvidaram. Houve mesmo na altura quem atestasse o seu fim, alegando que a sua missão se esgotava aí. Pois bem, o casadoeiro continuou, contando actualmente com 163 artigos, e aproximadamente 3000 comentários.

De negativo assinalo o "desaparecimento" dos nossos colaboradores, facto que se reflecte na "riqueza" do blog. Cada vez mais, o projecto fica associado a uma opinião, ganhando com isso uma conotação "naturalmente" tendenciosa. Se por um lado houve colaboradores que "desistiram", também é criticavel o facto de ninguém aceitar o desafio para colaborar. Somos confrontados todos os dias com opiniões, que esbarram na apatia dos autores que nada fazem para inverter a situação. Da nossa parte, só nos resta repetir o apelo e mostrar-nos disponiveis para colocar os artigos que nos cheguem.

O casadoeiro conta com uma média de visitas diárias assinalavel. Não querendo perder os visitantes e participantes "fieis", e conscientes da necessidade de o "refrescar", prevemos aproveitar o primeiro aniversário para alterar um pouco as "regras do jogo". Pretendemos acima de tudo, encontrar uma solução que permita elevar a qualidade da discução sem colocar em causa a continuidade do projecto.

A todos os que contribuiram para esta marca, fica o nosso agradecimento.

quinta-feira, junho 08, 2006

Bons sinais!!!

Já tivemos oportunidade de abordar algumas vezes neste blog o problema da ligação do Barreiro a Vila Real:
- Connecting People
- Andar 12 quilometros em vez de 800 Metros

Apraz registar a forma decidida como neste momento se está a pressionar as entidades que poderão concluir uma obra essencial para as gentes do Barreiro. Esperemos que seja uma atitude para manter. Desta forma, é de acreditar que a ligação terá o fim desejado.

Desta vez coube aos Bombeiros Voluntários assumir as expensas:

Oitocentos metros de estrada para concluir

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mondim de Basto, «em nome dos doentes que transporta, todos os dias», em carta dirigida à Câmara Municipal de Vila Real, reclama a conclusão de oitocentos metros de estrada da ligação entre Barreiro, freguesia de Mondim de Basto, a Lamas de Olo (Vila Real). Esta posição surge na sequência do pedido de um grupo de cidadãos, Junta de Freguesia de Ermelo e outras entidades e cuja petição, com mais de trezentas assinaturas, já foi enviada ao Presidente da República, Governo e Assembleia da República. Na missiva, enviada à autarquia de Vila Real, é pedida "compreensão, ao Presidente da Autarquia, para a conclusão das obras", acrescentando: "os doentes das povoações limítrofes que, diariamente, transportamos, nas nossas ambulâncias, para o Hospital de Vila Real, seriam os grandes beneficiados, já que o actual transporte é feito com grande dificuldade, devido ao estado do caminho, ou, então, muitas vezes correndo o risco do socorro ser prestado tardiamente, utilizando outros percursos, mais distantes". Por sua vez, a Câmara Municipal de Vila Real justifica com aquilo que vem sustentando, há muito, através do seu Presidente, Manuel Martins: "se o Estado financiar, com 70% do custo da obra, nós daremos o resto. Se não, não temos possibilidades. Há prioridades, no concelho, em termos de investimento"- concluiu.
José Manuel Cardoso, in A Voz de Traz-os-Montes

Reconstrução dos Paços do Concelho

Há alguns dias afirmei a minha intenção de escrever um artigo sobre a obra que recentemente se iniciou. A notícia que podemos encontrar no JN, vem dar o empurrão (confirmação) que faltava.

Reconstrução dos Paços do Concelho


Já começaram os trabalhos de reconstrução do edifício dos Paços do Concelho de Mondim de Basto. Estas as obras terão duas fases na primeira, o projecto prevê a ampliação das instalações da Câmara Municipal e a reabilitação da Casa do Eirô de Cima. Esta empreitada terá a duração aproximada de um ano.

A segunda fase consistirá na transformação do actual armazém da Câmara Municipal e na sua adaptação para edifício da Assembleia Municipal, com auditório de 98 lugares sentados e instalações de apoio.

A intervenção inclui o tratamento dos espaços exteriores, confirmando a ideia de transformar em zona essencialmente pedonal o Largo Conde de Vila Real.

A Câmara classifica estes trabalhos como "essenciais, quer para a imagem que o município pretende passar para o exterior, quer para a funcionalidade dos seus serviços". Permitirá, por outro lado, melhorar as condições de trabalho dos funcionários da Autarquia e, "consequentemente, um melhor atendimento aos munícipes".

A primeira fase da obra tem um orçamento global de cerca de um milhão de euros, enquanto para a segunda será de 1,8 milhões de euros.

Almeida Cardoso

São inúmeros os projectos e actividades que ficam pelo caminho com o argumento (por vezes desculpa???) que o tempo é de "vacas magras" e a ordem é "apertar o cinto". Parto do princípio que é nestas alturas que a tabela de prioridades ganha ainda mais relevância. Se os recursos são escassos, façamos o que realmente importa.
Pois bem, num concelho que conta anualmente com aproximadamente 1,5 milhões de euros de fundos próprios para investir, a prioridade parece ser uma obra que custará no final 2,8 milhões, comparticipada somente a 30%, segundo o orçamento, o que deixa a Autarquia com um encargo de 1,96 milhões de Euros. Ou seja, um ano do dinheiro reservado para investimentos é consumido por esta obra.

Percebe-se na notícia que os objectivos deste enorme sacrifício são:
- Melhorar as condições de trabalho dos funcionérios da Autarquia. (Entre outras coisas a obra incluí um parque de estacionamento para os ditos funcionários. Não será isto um luxo????)
- Melhorar a imagem para o exterior.
- Melhorar as condições de trabalho dos deputados da Assembleia Municipal.

Não tenho dúvidas de que poderemos estar prestes a assistir a uma remodelação que cumprirá os objectivos a que se propõe. Mas serão estes objectivos, tendo em conta os recursos que irá consumir, prioritários nesta fase?

sexta-feira, junho 02, 2006

O camionista não sabe em que dia é a Feira?

Está quase a fazer um ano que se utilizou formalmente pela primeira vez o espaço que se destina a receber a Feira em Mondim de Basto. Passado este tempo, a feira estende-se cada vez mais pelas ruas da Vila... entupindo-as.

Iniciou-se recentemente uma obra que visa recuperar e alargar o edifício da Câmara Municipal (para breve um artigo sobre o assunto). Não é que hoje estava previsto um descarregamento de matéria prima para a obra?
- Ohhh Sr Camionista!!!! Então você não sabe que hoje é dia de Feira? Pois é!!! Toca a pegar nesse "cimentinho fresco" e vá colocá-lo noutra obra ou devolva-o ao destino.
Visto bem as coisas, os homens não devem ter achado mesmo solução. Não existe! Em dias de Feira não há camião que ali chegue.

Dá vontade de fazer a pergunta que tanto se houve em Mondim: E se fosse uma ambulância? Essa sempre teria mais sorte... ia por Pedra Vedra. Enquanto isso continuamos com o novo Espaço de Feira a servir só um dos seus propósitos: Parque de Estacionamento. Porquê?

sexta-feira, maio 26, 2006

Mondim e as suas «sedes» de freguesia

Aqui fica uma artigo de opinião que podemos encontrar no "A Voz de Trás-os-Montes" , da autoria de Lúcio Machado.

Mondim e as suas "sedes" de freguesia

Com a inauguração do novo espaço (remodelado) da Junta de Freguesia de Mondim de Basto, passamos a ter, para além deste, três outros espaços de gestão de 3 freguesias, em Mondim Basto. Parece um enigma, mas não é! O «Quiosque Martins» tem uma afluência maior, dos cidadãos de Mondim de Basto, que o novo espaço inaugurado. A ?Auto Machado? recebe, também, uma grande parte dos vindos da freguesia de Atei. O «Stand Auto Stop» recebe os de Vilar de Ferreiros. Não quero com isto ferir sensibilidades de ninguém, muitos menos os Presidentes de Junta em causa, pois são vítimas do sistema e, em particular, pelos dois primeiros tenho estima pessoal. Pretendo, apenas, alertar os cidadãos de que, hoje em dia, o serviço público não pode nem deve ser exercido ou solicitado nos cafés, na rua ou demais locais. Existem locais próprios, com condições para tal, e a responsabilidade de um Presidente de Junta, não se remete à simples simpatia de rua ou de ocasião, de que o cidadão tanto gosta, mas, sim, à execução, com as limitações que possuem, de obras e resolução de problemas. Mudam-se os tempos e as exigências também. Considero, ainda, que um aspecto a melhorar, para além da postura dos próprios cidadãos, em que me incluo também, é a remuneração àqueles, vergonhosa para o trabalho que executam. Exigimo-lhes cada vez mais e remuneramo-los com trocos. Temos vários Deputados da República que trabalham, significativamente, menos que estes e que são pagos a peso de ouro, pela gravata e fato de ocasião.

Hoje, os Presidentes de Junta são gestores quase a tempo inteiro, mesmo nas freguesias mais pequenas, pois estas, pelo seu tamanho, não significa que tenham menos problemas, menos solicitações. E não nos esqueçamos, também, que estes homens têm emprego e vida pessoal.

Fica o alerta, para que todos ganhemos com isto. Profissionalismo na gestão e decisão significa melhoria da qualidade de vida para todos. O tempo dos sorrisos já lá vai. Hoje, estes homens quase não têm tempo para rir, e, se o têm, é porque não executam nem decidem.

Deixemo-los trabalhar, mas crie-se condições, para que o seu trabalho seja facilitado, para o bem de todos.

segunda-feira, maio 22, 2006

Mondinense mantem-se na 3ª Divisão Nacional.

Aqui fica a notícia do JN sobre este assunto:

Regatear o jogo até ao apito final

Num jogo dramático para as duas equipas, o Mondinense levou a melhor e conseguiu um triunfo justo, mas muito regateado pelo Vinhais que tudo fez para evitar o desaire. Com uma moldura humana significativa, as duas formações ofereceram um espectaculo emotivo, aqui e acolá com alguns lances de bom futebol. Entrou melhor o Vinhais que teve até a primeira oportunidade para marcar, mas o Mondinense recompôs-se e passou a dominar. Uma falta de Zé Luis sobre Catana quando este seguia isolado , deu origem à grande penalidade de que resultou o primeiro golo. Na segunda parte, voltaram os forasteiros a mostrar inconformismo, mas não foi o suficiente para contrariar os argumentos mais fortes do Mondinense. A turma local seria mesma aquela que disfrutaria de mais oportunidades para marcar, o que viria a consegui por Rómulo, solicito aum cruzamento de Nelsinho. No fim festa para os minhotos, quie asseguram a permanância na 3.ª Divisão, tristeza para o Vinhais que regressa aos Distritais. Boa arbitragem.

sexta-feira, maio 19, 2006

Financiamento ao futebol! Novamente!

As promessas são para cumprir. E assim será em Paredes, onde o actual presidente prometeu em campanha que cortaria o financiamento ao futebol senior dos clubes da região. Pretendo pegar neste exemplo não pelo corte no financiamento mas sim pelos argumentos que os dirigentes dos clubes alegam para evitar o corte.

Nenhum presidente vem para a praça dizer que não se pode cortar o financiamento porque o futebol senior promove o concelho, ou porque oferece momentos de lazer ao domingo de tarde a quem quer assistir ao espectáculo. Não!! O único argumento prende-se com as camadas jovens:
O União de Paredes alega que não é só futebol senior:"Temos ATL, academia de dança, escolinha de futebol e formadores dos mais reputados que há no mercado desportivo", frisa Fernando Valente, director-geral do clube.
"Joaquim Barbosa, dirigente do Futebol Clube de Rebordosa, reclama que seja mantida a mesma verba de 60 mil euros por época. "Estamos com 150 jovens na formação e preocupamo-nos com a educação deles. Se o presidente cortar a verba, não teremos condições para andar com isto para a frente", lamenta-se."
Nos "Aliados de Lordelo", terra-natal de Celso Ferreira, a medida é aceite incondicionalmente. "Concordo em absoluto porque o dinheiro servia, apenas, para os clubes pagarem a jogadores de futebol. Não queremos dinheiro, queremos infra-estruturas, porque temos um campo pelado e um único balneário para as escolas, atletas e para a comunidade", afirma Manuel Ribeiro, dirigente do clube.
Este ùltimo concorda inclusivé com o corte.


Conclusão, se há argumento que justifica a atribuição de verbas municipais a um clube, esse argumento é a formação. Formação enquanto ocupação de tempos livres e educação a vários níveis. Depois as infraestruturas. Justica-se o investimento em infraestruturas, mas... infraestruturas que sirvam os atletas e a comunidade. E menos importante, mas aceitável, justifica-se o investimento no futebol senior como veículo de promoção do concelho (parece que esta semana aparecemos no boletim do totobola).

Depois disto resta-me desejar um bom resultado para o MFC este fim-de-semana, lá estarei a apoiar, certo de que para o ano teremos um MFC novamente na 3º divisão, com um plantel senior de contenção, realista, e uma aposta séria nas camadas jovens. Justificando desta forma os apoios das entidades locais, obviamente!!!

terça-feira, maio 09, 2006

A gestão dos NOSSOS impostos

Na última Assembleia Municipal, que decorreu no dia 28 de Abril foi solicitado um pedido de esclarecimento, por parte do Membro António Luís (ex Presidente da Junta de Ermelo), dado que tinha que recebido uma nota de culpa do PSD, tendo esta origem numa participação ao Partido Social Democrata dos autarcas da Câmara e por todos os elementos da Assembleia Municipal do PSD, tendo sido enviada em envelope da Câmara Municipal e com o respectivo pagamento a ser realizado pela Câmara de Mondim.


Na nota de culpa enviada ao referido Membro, foi-lhe também enviada a cópia do envelope e do recibo de envio do Express Mail, no valor 9,66 Euros, conforme se comprova nas imagens.


Podem consultar a data em que foi enviado o objecto ED160069079PT (canto superior direito, por baixo do código de barras) e verificar a data de envio e recepção na página dos CTT - pesquisa de objectos.

Tendo em conta, que a referida participação foi assinada por todos os Autarcas do PSD da Câmara Municipal e Assembleia Municipal, foi solicitada uma explicação, a que o Senhor Presidente da Assembleia respondeu que era "uma questão interna de um partido". Eu pergunto, mas se é uma questão politica qual foi a necessidade de enviar em envelope da Câmara? A Assembleia Municipal não é o órgão fiscalizador do órgão executivo, será que o Senhor Presidente da Assembleia não devia pedir explicações ou abrir um inquérito sobre esta situação?

É verdade que as questões que deram origem à participação referenciada, não dizem respeito à Assembleia Municipal, mas o envio da referida participação em envelope da Câmara Municipal, sendo os custos imputados a esta instituição gerida com recursos públicos, são passíveis de uma explicação muito séria.

Porque é que uma participação a um partido, tem que ser paga por todos nós?
Porque é que o Senhor Presidente da Assembleia não deu os esclarecimentos necessários sobre esta questão, tendo em conta que ele também foi umas das pessoas que assinou a participação?


Palavras para quê ?

sexta-feira, maio 05, 2006

Conheces o Concelho?

Ora boas!
Esta é uma rubrica que esteve ausente por algum tempo do nosso blog. Desta vez trazemos um edifício, que pelo estado em que se econtra facilmente se percebe que já deu o que tinha a dar... ou será que não?



Logo numa das fachadas começamos a perceber com o que nos vamos deparar. Os sinais de desgaste são evidentes.


O uso e as intempéries são implacáveis para com as pinturas e o betume das janelas.


Quantas horas de luz nos terá oferecido este objecto pronto a servir de vaso? Este e mais uma dezena de "manos"!!!


A cultura entranhou-se fortemente na estrutura do edifício.

Vamos lá ver quem aceita o desafio... apostem!

sexta-feira, abril 28, 2006

25 de Abril Sempre!

A Associação Cultural e Desportiva Ala Dura, vem por este meio agradecer a
todos os participantes e patrocinadores, que tornaram possivel o 3º passeio
de cicloturismo " Cap. Salgueiro Maia".
Os cerca de oitenta participantes concentraram-se na Praça dos Heróis do
Ultramar por volta da 10 horas. Depois de destribuidas as bicicletas e uns
sacos vitaminicos, procedeu-se a um minuto de silêncio um memória das
vitimas da guerra do ultramar. Este minuto foi respeitado de forma
emocionada por alguns Mondinenses, visto terem perdido familiares nessa
guerra. A esta homenagem juntou-se o Sr. Presidente da junta que fez quetão
de respeitar assim a memória de todos aqueles que partiram.
Depois desta singela homenagem lá partiram os oitenta participantes ao som
da música " Grandola Vila Morena". Passaram por Mondim, Paradança, Pedra
Vedra e tiveram o merecido almoço no parque das merendas.
A Associação está muito satisfeita com o sucesso desta actividade, que tem
vindo a melhorar ao longo dos anos.
E foi desta forma que a Ala Dura Pedalou em Prol da Liberdade.
Um Abraço para todos e até breve.

Tiago Pires

A equipa nacional de parapente (EP) foi apresentada ao público, pela primeira vez este ano, num estágio realizado em Mondim de Basto.

Em contagem decrescente para o campeonato da Europa, a equipa aceitou o convite do clube de parapente Asas Sra. Da Graça, para testar as condições do local.

A iniciativa, em parceria com a Junta de Freguesia de Mondim de Basto, pretende dar visibilidade ao local, potenciando-o como local privilegiado para a prática do parapente ao mesmo tempo que estimula o turismo na região.

O monte da Sra. Da Graça, mais conhecido pela peculiar etapa da Volta a Portugal em bicicleta, tem uma forma cónica que se eleva a 920 metros de altitude.

Apenas no sábado as condições permitiram voar. Foi realizada uma manga de cerca de 35 quilómetros, de Mondim de Basto a Vila Pouca de Aguiar.

Embora só 1 piloto tenha chegado ao golo , ficou a impressão que o sítio tem potencial, pois mesmo sem condições ideais, como as que se verificaram, é possível realizar mangas a partir do monte da Sra. Da Graça.

Uma experiência enriquecedora tanto para a equipa nacional, como para os pilotos do clube de parapente de Basto. As Asas Sra. Da Graça, que fazem 10 anos em Setembro, são um pólo de desenvolvimento da região.

A construção de sede própria pelos próprios pilotos e de infra estruturas que permitem receber e albergar visitantes, é umas das formas encontradas para expandir o interesse pela região e contribuir para o desenvolvimento do parapente.

A 2 e 3 de Setembro, a equipa nacional voltará a marcar presença em Mondim de Basto, no encontro pré open Terras de Basto.

Notícia completa em www.fpvl.pt

quinta-feira, abril 20, 2006

Andar 12 quilómetros em vez de 800 metros

"Há dois anos que os moradores da aldeia do Barreiro, em Ermelo, Mondim de Basto, são obrigados a percorrer 12 quilómetros porque falta concluir 800 metros na estrada que liga aquele concelho a Vila Real. Do lado de Mondim, as obras estão feitas e o presidente da Câmara, Pinto de Moura, diz que já fez o que lhe cumpria. Em Vila Real, porém, as palavras não são animadoras, dado que Manuel Martins, presidente da autarquia, alega falta de verba para acabar a parte da estrada que lhe cabe.

Barreiro é uma localidade com cerca de 40 pessoas, encravada na serra do Alvão. Os habitantes não se conformam com a "sina" de ter de andar 12 quilómetros "entre curvas e mais curvas", quando, poupando 20 minutos, chegariam facilmente a Vila Real se a via de ligação estivesse pronta. Por ora, têm de se conformar com uma estrada em terra batida e esburacada que, ao chegar à fronteira com Vila Real, exibe um aviso só é permitido trânsito de autocarros e de residentes

O presidente da Câmara, Pinto de Moura, afirma que Mondim de Basto "concluiu há cerca de dois anos parte da estrada, colocando betuminoso até ao limite do concelho", defendendo que a via em causa interessa aos dois concelhos. Manuel Martins, autarca de Vila Real, reconhece que há interesse em terminar o troço em falta, mas alega falta de dinheiro. "Além da estrada é preciso construir uma ponte. Não temos os 400 mil euros necessários. Temos outras prioridades no concelho", concluiu."

JN


Parece que definitivamente passamos a ser alvo de todo o tipo de notícias. Pessoalmente agrada-me esta "nova" forma de estar.

O assunto em questão foi abordado pelo Casadoeiro recentemente: Connecting People
A questão na altura ficou sem resposta. Agora ficamos a saber que a responsabilidade do nosso executivo terminou no ano de conclusão da empreitada e que Vila Real, tendo em conta o argumento utilizado, falta de verba e prioridades, não parece ter grande vontade em gastar 10 mil euros por cada habitante do Barreiro.

A utilidade da via para os habitantes do Barreiro nem merece discussão. Quem conhece sabe perfeitamente a diferença que faz. Mas era importante não misturar a utilidade da mesma com a forma como foi negociada entre os dois concelhos.

Não acredito que exista um caso destes numa fronteira entre Portugal e Espanha. Então gasta-se uma "pipa" de massa numa estrada não tendo uma garantia (em papel) que do outro lado a obra é para terminar? Não deveria ser esta questão abordada distritalmente? Nacionalmente? Quantos estradas nos levariam ao destino se fossem geridas desta forma? Era vê-los ás turras a fazer só aquelas que lhes interessavam!

Mesmo depois de abordada por um jornal nacional, continua a faltar aqui qualquer coisa.

quarta-feira, abril 19, 2006

Licenciamento de Pedreiras: Processo concluído ainda este ano.

"Até final deste ano, uma centena de pedreiras do concelho de Mondim de Basto poderá ver a sua actividade legalizada. Trata-se de um importante passo, a caminho da normalização de uma actividade que sustenta, directa e indirectamente, cerca de nove mil pessoas. "O sector está a ser reorganizado. Os próprios empresários entenderam legalizar as pedreiras, sendo que, na sua grande maioria, já estão numa fase de estudo de impacte ambiental, cujos processos já foram entregues" - disse, a propósito, o Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto de Moura.

"Depois do estudo do impacte ambiental, haverá a discussão pública e, depois, o respectivo licenciamento de exploração" - acrescentou.

O autarca adiantou que "se os processos estiverem concluídos, o licenciamento das várias explorações será concedido, ainda durante este ano".

De acordo com Pinto de Moura, o sector tem um núcleo activo directo profissional de setecentas pessoas. Muitas pedreiras foram fechadas, em 2005, depois da decisão emitida pela Inspecção-Geral das Actividades Económicas, alegando que as mesmas trabalhavam à margem da lei. Em causa estava a ocupação parcial de zona de reserva ecológica do concelho.

Recorde-se que a exploração de pedreiras, em Portugal, é uma actividade que se rege pelo Decreto-Lei 270/2001, de 6 de Outubro, o qual obriga à existência de um Plano Ambiental e de Recuperação Paisagística (PARP), integrado no Plano de Pedreira. O PARP é constituído por medidas de minimização dos impactes ambientais negativos que ocorrem ao longo do desenvolvimento da actividade e por propostas de solução, para o encerramento e para a recuperação paisagística das áreas exploradas."

A Voz de Trás-os-Montes


Mais uma notícia, que a ser verdade, peca por tardia mas é muito bem-vinda.

Parece demagógico afirmar que "Os próprios empresários entenderam legalizar as pedreiras". Quem teve oportunidade de assistir à reunião da Freguesia de Mondim de Basto, constactou que a iniciativa de ordenar legalmente as pedreiras desta Freguesia partiu do actual executivo. Sem esse prévio ordenamento não haveria legalização. Não quero com isto dizer que não houvesse vontade dos empresários, mas que o "empurrão" foi dado pela Freguesia ... foi!!!

Merece reparo, mais uma vez, a forma como o executivo se apresenta aos mondinenses nestes últimos tempos. Até parece que foram eleitos pela primeira vez este mandato. Na notícia do saneamento não se envergonharam de admitir que estavamos na cauda do distrito. Agora têm o cuidado de nos lembrar que o decreto de lei data de 6 de Outubro de 2001! Que fizeram por esta agora anunciada legalização em 2001, 2002, 2003, 2004 e 2005?

Finalizo repetindo, que mais importante que os reparos, será a confirmação de agora anunciado. A ser verdade é um passo realmente importantissimo. Parabéns!

segunda-feira, abril 17, 2006

Nova captação de água avança no rio Tâmega

O reforço do abastecimento de água para o concelho de Mondim de Basto vai custar 1,6 milhões de euros. Para o efeito, será implantada uma nova captação de água num dos pontos mais profundos do rio Tâmega, situado na periferia daquele município com o de Ribeira de Pena. O equipamento servirá 8500 habitantes.

Em simultâneo, será edificada uma Estação de Tratamento de Água (ETA), cuja obra orça cerca de dois milhões de euros. O presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto de Moura, lembrou as dificuldades, vividas durante o Verão, para justificar a execução da obra. "Em termos de abastecimento de água, está todo o concelho coberto. Mas há deficiências de ordem quantitativa. As cerca de 40 nascentes de água, existentes nas aldeias e nas freguesias, não chegam no Verão para as necessidades", explica, ao JN, o autarca.

A nova captação e rede de distribuição "deverão ficar concluídas daqui a um ano e meio", assegurou ainda. Depois, será implementado o sistema de bombagem e distribuição por gravidade para todo o município. A obra será financiada por fundos comunitários, embora a Câmara de Mondim de Basto comparticipe nos custos do empreendimento. "O objectivo é ter mais água e assegurar à população, que ronda os 8500 habitantes, que os parâmetros de sanidade e de qualidade serão cumpridos com os tratamentos impostos pela legislação", garantiu o presidente Pinto de Moura.

segunda-feira, abril 10, 2006

Saneamento em Mondim é notícia no JN.

"Depois de anos a fio sem rede de saneamento básico em cerca de 95% do concelho, a Câmara Municipal de Mondim de Basto decidiu apostar na construção da infraestrutura. Trata-se de um investimento que ronda os 13 milhões de euros, verba que terá uma comparticipação de fundos comunitários.

A empresa a construir este equipamento e a respectiva rede será a Águas Vale do Ave e vai gerir a recolha de resíduos sólidos, bem como a exploração do sistema.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto de Moura, o custo deste empreendimento está orçado em cerca de 13 milhões de euros. "Verba suportada pela Águas do Vale do Ave, situada em Guimarães, mas com ajuda de fundos comunitários".

Trata-se de um dos maiores investimentos feitos em saneamento no distrito de Vila Real e que irá contemplar um concelho situado na cauda do distrito em termos de existência destas infraestruturas.

Para viabilizar a obra, e em relação ao saneamento, Pinto de Moura referiu "que o município vai aderir à empresa Águas do Vale do Ave. " É uma opção nossa e será esta empresa que vai fazer e gerir depois a exploração do sistema", acrescentou.

Se tudo correr bem, espera-se que, no próximo ano, estejam no terreno as obras para a implantação da rede de saneamento básico."

JN


Tal como já havia sido noticiado no "A Voz de Traz-os-Montes" (mas não nos jornais regionais), fica agora toda a região norte a saber, que em pleno ano 2006, Mondim tem somente 5% do seu território com instalação de saneamento básico. Pasme-se.... a média nacional em 2002 era de 73%!
Mais boquiaberto fico, quando afinal se constacta que a obra custa 13 milhões de Euros. Este tipo de obras pode ser comparticipado até 70% pelos fundos comunitários. Sobrariam portanto aproximadamente 4 milhões de Euros. Será que este montante foi impeditivo durante todos estes anos?

Finalizo demonstrando, como é óbvio, toda a minha satisfação por ver este problema, ao que parece, solucionado.

Nota: Este tema foi inicialmente abordado no post:
Mondim de Basto vai ter rede de saneamento e água

quarta-feira, abril 05, 2006

JSD apoia incondicionalmente a criação da Freguesia de Vilarinho

Depois de no número anterior o "Jornal de Mondim" ter publicado um artigo onde António Martins justificava a vitória do PS em Vilarinho com o facto de estes apoiarem a criação da Junta de Freguesia de Vilarinho, vem agora neste número a JSD informar que eles próprios apoiam a criação da mesma Junta. E tudo farão, para levar o caso à Assembleia... . Que dizer?

Terá levado muito tempo a estes senhores para levar a cabo esta estrondosa estratégia política? Sim! A escolha dos timings e das personagens completamente distantes para ridigir os dois artigos leva-me a crer que demorou meses a planear este episódio. Em Vilarinho já ninguém duvida quem irão apoiar daqui a 3 anos.

Não tento disfarçar a minha revolta quando vejo esta Jota com atitudes politiqueiras e demagogas:
- Em campanha apelavam ao voto com a "promessa" do Polo Universitário,
- Tomam posições em nome de outras associações,
- E agora esta pobre atitude!!!

Precisamos realmente de uma Jota, ou melhor de Jotas, mas Jotas que valham pela diferença, não de Jotas que são o espelho da linha política mais antiga e desgastada de Mondim de Basto.

Ajude a sua Vila! Anuncie no Jornal de Mondim!

Hoje deparei-me com um anúncio no "Jornal de Mondim" que apelava da seguinte forma a possíveis anunciantes (patrocinadores): "Ajude a sua Vila!". É de ficar pasmado ou ficar com a barriga dorida de tanto rir. Vejamos: patrocino este jornal, logo ajudo a minha vila! Eureka!!!!

Mas afinal de contas que serviço presta este, e outros jornais regionais à nossa Vila? Que esforço faz a equipa para tentar informar realmente os municepes? De Mondim, vemos os artigos que até agora eram distribuídos via mondimmunicipal e artigos de opinião do Sr António Martins. A isto chamam informar?

quinta-feira, março 30, 2006

Jovens Mondinenses preocupados fundam associação de defesa do património.

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Os nossos jovens afinal não andam por aí perdidos e ainda são capazes de encontrar causas pelas quais vale a pena lutar.
Com aquela salutar dose de Utopia um importante grupo de jovens Mondinenses acaba de dar esse exemplo e fundar a THAMUSE, o nome do deus semita que deu origem ao nome do rio Tâmega, uma associação para a defesa do património ecológico, arquitectónico e cultural.
Para os auxiliar nesta difícil tarefa, estes jovens, procuram o auxílio dos mais velhos e com mais experiência nestas matérias constituindo um Conselho Consultivo que reúne um notável conjunto de personalidades regionais.
Ainda sem espaço onde possam trabalhar, haja uma alma que os ajude, a direcção, presidida por Luís Romano, e o presidente da Assembleia Geral, Rafael Leite, procuram agora elaborar um programa, em colaboração com o Conselho Consultivo, que seja capaz de mobilizar todos os jovens no sentido da defesa da nossa memória.
Quando os nossos jovens ousam acreditar que o sonho é que comanda a vida, o milagre surge.
E faz-se luz.

António Martins, em O Povo de Basto de 16/03/2006
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Em primeiro lugar, gostaria de dar as boas-vindas a esta nova associação. Considero que o associativismo é benéfico e necessário numa sociedade, e em Mondim as associações estão longe de ser suficientes.

Penso que o objectivo a que se propõe esta nova associação é, de certa forma, agradavelmente pouco usual em associações juvenis. Este facto, desperta-me a curiosidade em relação ao seu programa. Força!!!

Dadas as boas vindas, não posso deixar de apontar um pequeno senão. A forma como se apresentam. É com muita consternação que vejo esta associação ser apresentada por um texto assinado pelo Sr. António Martins. Este facto por si só era merecedor de reparo, mas o conteudo do texto só prejudica o cenário:
- A Associação é prova de que nem todos os jovens estão perdidos.
- "importante grupo de jovens" para quem tanto criticou distinções!!!
- "O milagre surge" e "faz-se luz". Que dizer destes exageros!

Porque "raio" não se apresentaram com um texto vosso? Pena!!!!

quarta-feira, março 29, 2006

Agenda 21 chega ao Nordeste

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A Agenda 21 Regional na Região Norte vai ser apresentada, publicamente, amanhã, pelas 15 horas, na sala de conferências do Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros.

Trata-se de um processo que terá a duração de 18 meses, em que a população será auscultada para identificação dos principais problemas de sustentabilidade da região do Nordeste Transmontano e no qual será desenvolvido um plano de acção com vista à resolução das principais prioridades.

Serão, então, intervenientes a população representante das entidades activas na região e executivos das autarquias, que se comprometem com a concretização de medidas estabelecidas ao longo do processo.

Este projecto engloba oito dos 13 concelhos que compõem a Empresa Intermunicipal "Resíduos do Nordeste" . No decorrer das acções serão criados grupos coordenadores e fóruns participativos em cada um dos municípios, bem como será lançado um grupo coordenador.
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JN de 28 de Março de 2006


Espero que desculpem o facto de voltar a insistir neste assunto... mas merece! Fica o link do artigo anterior: Agenda 21

Cada vez mais, os concelhos apercebem-se da importância desta iniciativa. Traçar um plano de acçao a longo prazo chamando todas as forças vivas do concelho para a discussão.

Se analisarmos o plurianual, onde se planifica somente os próximos 4 anos, facilmente se percebe que "longo prazo" é coisa de "outro mundo" no nosso concelho. É a política do "deixa andar" e "logo se vê".

Não existe futuro para Mondim se não houver uma planificação deste tipo. As iniciativas e as obras, surgem de forma individual, não havendo com isso uma afirmação Municipal, algo que nos identifique, algo que realmente seja capaz de atrair mais valias para Mondim. Por outro lado, se nos recusarmos a prever o futuro, por vezes óbvio, corremos o risco de ser apanhados desprevenidos.

A Agenda 21 aposta também na discussão ambiental. A forma como nos relacionamos com o nosso espaço. Poucos concelhos dependem tanto dos recursos naturais como nós. Mesmo assim...

Por fim, uma oportunidade de chamar e responsabilizar os cidadãos. Primeiro sensibilizando e informando, depois auscultando as suas opiniões. Os casos de sucesso, socorrem-se da "sabedoria das multidões" para prever e dar resposta a problemas específicos.

Não deveriamos apanhar este comboio nas primeiras carruagens? Ou mais uma vez, vamos ficar no último vagão?

terça-feira, março 28, 2006

"O Poder Local: Um Tabu"

Hoje quero partilhar convosco uma parte de um texto do Vasco Pulido Valente no Jornal "O Público" de 12 de Março de 2006, que me fez reflectir. Quero pensar que não é isto que se passa no nosso Concelho!

"... Depois do "25 de Abril", o poder local, ressuscitado e livre, gozou durante anos de grande prestígio. Mais recentemente começaram a aparecer dúvidas. Por aqui e por ali, voltaram as velhas taras do passado: os caciques, claro, os negócios de favor, o tráfego de influência, o dinheiro mal gasto e, como de costume, as dívidas. Pior ainda, há Câmaras que são maior empregador do concelho e que exercem uma verdadeira tirania sobre uma população inerme e dependente. Até agora nunca nenhum governo mandou fazer um estudo sério sobre a situação e os partidos, por medo do "aparelho" também não querem agitar a coisa. Excluindo as façanhas de uma ou outra personagem particularmente conspícua, o poder local vive numa irresponsabilidade quase absoluta.
Que a esquerda ande consolada com isto não admira. Que a direita não diga uma palavra, não se compreende. Sobretudo, quando à esquerda a "regionalização" é outra vez proposta, como um infalível remédio para o atraso português, a direita devia normalmente responder que o Estado central está em melhor posição, técnica e política, para definir e sustentar uma reorganização do país. Mas não abre a boca. E, protegido pela unanimidade do regime, o poder local que existe e o que provavelmente virá a existir com a nova "regionalização", não tardará a ser o maior obstáculo a qualquer espécie de mudança racional e útil"


Quero só deixar um pequeno aparte - "não usei os recursos da "Casa do Eiró" para publicar este texto"!

domingo, março 19, 2006

"Mondim Municipal - termo de um percurso"

Como escrevi no último Editorial, o "Mondim Municipal" surgiu no contexto
de um estágio profissional e, em condições normais, teria o seu termo assim que
surgisse uma página oficial da Câmara Municipal.
Atendendo às últimas decisões, tenho motivos para acreditar que não faltará
muito para que o novo portal municipal venha a ser inaugurado. Entre essas
decisões está a afectação da Ágata Costa a uma nova área departamental dos
serviços municipais, integrando a equipa responsável pelo projecto do "site"
oficial que assim contará com a sua experiência nesta área.

Termina portanto aqui o percurso do "Mondim Municipal".

Tive ocasião de agradecer à Ágata a disponibilidade franca que sempre
ofereceu às minhas indicações e sugestões, e de lhe desejar sucesso, junto do
seu novo grupo de trabalho.

Aos leitores do "Mondim Municipal", cujo universo nunca inventariamos mas
julgamos conhecer, uma palavra de reconhecimento: não há oferta sem procura;
vocês foram a razão de ser deste espaço virtual.
Obrigado a todos.
José António Nobre

in Mondim Municipal

Quero acreditar, que teremos em breve um novo espaço onde todos os Mondinenses possam consultar e conhecer o que se faz no nosso Concelho. Nesse sentido, não me resta mais do que agradecer ao José António Nobre e à Ágata Costa a vossa iniciativa que mesmo sem o apoio político do executivo, fizeram um trabalho que marca a comunidade cibernética Mondinense.

Uma mensagem especial para a Ágata Costa, para que saiba manter a independência demonstrada pelo "Mondim Municipal"!

Município exige conclusão da Via Tâmega

«É fundamental e prioritária, para o concelho, a continuação da construção da Via Tâmega» - este é o desejo manifestado pelo Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto de Moura. Esta via de comunicação começou a ser construída em Amarante e ficou-se por Celorico de Basto, tendo sido inaugurada, em 28 de Maio de 2000, pelo então Ministro, Jorge Coelho. Agora, falta a segunda fase da obra, com ligação a Arco de Baúlhe, estando prevista a construção de uma ponte, sobre o Rio Tâmega, em Mondim de Basto.
"Por mais voltas que se queira dar, esta acessibilidade é a nossa prioridade, possibilitando-nos múltiplas ligações? - sublinhou Pinto de Moura que adiantou a vantagem: "ficaremos, apenas, a sete ou oito quilómetros e a cinco minutos do nó da A 7. Isto, em termos de acessibilidades e desenvolvimento, teria reflexos positivos no concelho".
Segundo Pinto de Moura, "o projecto está feito e, de acordo com a indicação que temos do Ministério das Obras Públicas, este ano será posto a concurso. Concelhos como o nosso, sem vias de comunicação, não serão capazes de se desenvolver, como gostaríamos".
O concelho de Mondim de Basto tem duas frentes de afinidade: é a zona mais montanhosa de Vila Real e é a mais populosa, representando mais de 2/3 da população. De facto, a "tendência" de mobilidade é feita mais com Guimarães, Porto, Braga e Amarante.
jmcardoso

in A Voz de Trás-os-Montes

Será este um "Novo Presidente"?

terça-feira, março 14, 2006

"Foi bonita a festa pá!"

Era o que diria Xico Buarque, se no passado dia 4, fosse à casa da cultura
assistir à peça de teatro , organizada pela Associação ALA-DURA.

Com uma sala práticamente cheia, os actores do Teatro Popular de Carapeços,
deram o seu melhor, e no final a satisfação era geral, publico/actores.

Agradecemos a todos os presentes, bem como aos nossos patrocinadores e
apoiantes.

A Associação concluiu que a actividade obteve grande aceitação por parte dos
Mondinenses, o que prova que no futuro estão muitas portas abertas para
eventos de natureza cultural.

Informamos que no dia 18, Sábado haverá teatro na casa da cultura, pelas
21.30. Espectáculo a cargo do grupo T`Amarante. Apresentando a peça " O
Morgado de Fafe".

Apareçe.

O presidente da direcção da Associação Cultural e Desportiva Ala-Dura:
Tiago Pires

segunda-feira, março 13, 2006

Mondim de Basto vai ter rede de saneamento e água

Quase dezoito milhões de euros de investimento

O concelho do distrito de Vila Real que apresenta mais constrangimentos, em termos de saneamento e rede de distribuição de água, aderiu ao Sistema Multimunicipal do «Vale do Ave», para a construção e gestão, por parte desta empresa, da rede de saneamento. Com cerca de noventa e cinco por cento a «descoberto», em termos de cobertura básica de saneamento, e cinquenta por cento, em termos de rede de distribuição de água, a Câmara Municipal de Mondim de Basto decidiu avançar, para a resolução destas carências. Será a empresa "Águas do Ave" a implantar a rede e, futuramente, a gerir a recolha e a exploração. O abastecimento de água tem um projecto que prevê, dentro de ano e meio a dois, dotar todo o concelho de uma rede de distribuição do precioso líquido, sendo, neste caso, a obra promovida pela edilidade.

Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto de Moura, o custo deste empreendimento está orçado em cerca de treze milhões de euros, verba suportada pela "Aguas do Ave", situada em Guimarães, mas com ajuda de fundos comunitários.

Concelho está na cauda do distrito, em termos de saneamento

Trata-se de um dos maiores investimentos feitos em saneamento, no distrito de Vila Real. Irá contemplar um concelho situado na cauda do distrito, em termos de existência destas infra-estruturas. Neste momento, existe, apenas, saneamento básico na vila e em alguns dos seus arredores. Os esgotos são, na sua maioria, dezenas de fossas sépticas, espalhadas pelo concelho, o que obriga, permanentemente, ao seu esvaziamento.

Para a empresa do Vale do Ave, é o primeiro projecto "penetrante", no distrito de Vila Real.

O Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, Pinto de Moura, fez o ponto da situação, ao Nosso Jornal, relativamente a esta importante obra, cujo reflexo, na qualidade de vida das populações, terá grandes repercussões.

"Em relação ao saneamento, vamos aderir à empresa Aguas do Ave. É uma opção nossa e será esta empresa que vai fazer e gerir, depois, a exploração do sistema. Neste momento, temos saneamento na vila e pouco mais" - confessou o autarca, referindo que "o Município de Mondim de Basto já tinha elaborado um projecto e um estudo para a implantação da rede de saneamento básico. Porém, independentemente de outro estudo, feito pela empresa Águas do Ave, esta empresa aproveitou alguns aspectos do nosso documento, ambos semelhantes. As obras de implementação do saneamento poderão rondar os treze milhões de euros, investimento que será assumido pela empresa" - disse.

Água actualmente existente não chega para as necessidades, especialmente no Verão

Embora, em termos de impacto ambiental negativo, o actual cenário, quanto à ausência de uma rede adequada de saneamento, ainda não se faça sentir, admitiu Pinto de Moura que "o certo é que a instalação desta rede irá ter efeitos e, essencialmente, precaver a ocorrência de qualquer incidente ambiental. Em termos de abastecimento de água, todo o concelho será coberto. Actualmente, há deficiências, principalmente de ordem quantitativa. Os mais de quarenta pontos de nascente de água, existentes nas aldeias, não chegam, no Verão, para as necessidades, o que provoca transtornos no abastecimento".

A não adesão da Câmara Municipal de Mondim de Basto, até agora, a qualquer sistema multimunicipal de águas e saneamento, foi-nos explicado por Pinto de Moura: "Não aderimos, pois já temos abastecimento de água em alta e metade da obra já está realizada. O resto está a concurso, sendo que os estudos já estão feitos e, neste momento, está a ser elaborado um projecto de abastecimento de água ao concelho que irá resolver, de vez, este problema. Assim, no que ao abastecimento de água diz respeito, carência premente do concelho, será a edilidade a assumir a construção da rede de distribuição que ainda falta e que ronda os cinquenta por cento, uma situação que deverá ficar resolvida daqui a um ano e meio" - assegurou Pinto de Moura.

Defesa da sanidade e qualidade está garantida

A nova captação de água será localizada num dos pontos mais profundos do rio Tâmega, situado na periferia do concelho de Mondim de Basto com o de Ribeira de Pena. Esta decisão foi tomada após a efectivação de alguns estudos sobre o local mais propício à captação de água. Depois, será implementado o respectivo sistema de bombagem e distribuída, por gravidade, para o concelho. Não será criada qualquer barragem. Esta obra também será financiada por fundos comunitários.

"O objectivo é, pelo menos, possuir mais água" - afirmou o Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto, para acrescentar que "os parâmetros de sanidade e qualidade serão cumpridos, com os tratamentos impostos por lei". Com esta decisão, a edilidade vai "pôr fim à carência do precioso líquido, principalmente no Verão, em quase todo o concelho, à excepção da vila que já vai buscar água ao rio. Se não, não tínhamos hipóteses".

O concelho de Mondim de Basto possui uma área de 172,1 km2 e tem cerca de 8.500 habitantes, espalhados por oito freguesias.

Tratamento de águas residuais provenientes de unidades industriais

De referir que a "Águas do Ave,S.A" foi constituída, a 14 de Maio de 2003, numa parceria entre a Adp - Água de Portugal, SGPS,S.A, e a AMAVE - Associação de Municípios do Vale do Ave, da qual fazem parte os oito Municípios abrangidos pelo Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Vale do Ave: Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Fafe, Guimarães, Vizela, Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Trofa; e, mais recentemente, na componente de saneamento, Celorico de Basto e Mondim de Basto. Segundo a empresa, a "Águas do Ave" apresenta uma solução integrada para o Ambiente da região: gestão profissionalizada, soluções técnicas adequadas, tarifas socialmente aceitáveis, capacidade, "know-how" e domínio tecnológico reconhecidos, assim como racionalização dos investimentos.

O sistema das "Aguas do Ave" está dimensionado para recolher, tratar e rejeitar, anualmente, cerca de 59,2 milhões de metros cúbicos de águas residuais, urbanas, estimando-se que cerca de 24,8 milhões de metros cúbicos correspondam a águas residuais provenientes de unidades industriais, após serem sujeitas ao pré-tratamento necessário.

A Voz de Traz-os-Montes

sábado, março 11, 2006

Festas do Concelho! Estratégia para manter? - 3

No final das festas do ano passado, destacaram-se os seguintes aspectos da análise feita no blog:

1 - A ausência das "forças vivas" do concelho: comerciantes e associações. É dificil perceber a quem se deve atribuir a responsablidade neste caso. Mas mais do que descobrir essa reponsabilidade, é necessário fazer algo para mudar esta situação. No caso das associações (e também dos comerciantes), penso que a comissão deveria partir com bastante antecedência para o dialogo. Convidar as entidades para a planificação, mesmo sendo uma negociação inicialmente dificil, permitiria à comissão responsabilizar mais tarde todas as entidades envolvidas.

2 - As associações culturais e desportivas, deveriam ter um papel determinante no programa. "Exigir" actividades desportivas para as tardes de festa. Por exemplo, pedir á Ala Dura para ocupar a casa da cultura nessa altura. E chamar ao palco os grupos da terra deveria ser "obrigatório".

3 - A organização do espaço também não é a melhor. Torna-se incompreensivelmente dispersa. A feira está cada vez mais pobre. Será porque a do concelho vizinho é cada vez mais atractiva? Deveria haver outro tipo de cuidado na distribuição dessa feira em especial para as tendas da alimentação, cada vez mais descaracterizadas, contribuindo para uma fraca imagem da festa. Penso que em vez de os restaurantes exigirem que a comissão leve a festa até eles, eles deveriam deslocar-se para o espaço da festa. Ou então, assumir a responsabilidade de aproveitar as pessoas atraídas pelo evento, arranjando forma de os chamar ao seu espaço. Poderia no entanto a comissão contribuir, porque não, com umas barracas à imagem das que se viam há anos, cobertas por cedros... bem mais agradáveis por sinal.

4 - O programa pobre, iniciando sempre ás 20.00 Horas, poderia ser preenchido com algumas das propostas anteriores.

5 - Os romeiros deveriam ser de uma vez por todos o centro do cartaz. Para isso seria necessário encontrar uma forma de lhes atribuir outro destaque. A estratégia não está completamente errada, mas confunde-se com os cantares das Janeiras. Aqui penso que seria necessário um boa reflexão sobre o assunto. Uma proposta: todos sabemos como somos dados a uma boa merenda. Porque não arranjar uma forma de promover o "merendeiro" do romeiro? Deve haver certamente algo típico nisto. Espontaneamente encontramos no final da festa alguns grupos de romeiros espalhados numa manta a comer (beber) e cantar. Tentar arranjar uma forma, sem perder essa espontaneadade, de aproveitar estes folias. Pessoalmente acho que abrem o apetite a quem assiste, o problema é que não há um espaço que convide quem quer saciar esse apetite.

Estas e outras propostas para as festas, colaborem!

Festas do Concelho! Estratégia para manter? - 2

O segundo artigo prende-se com os objectivos. E para isso vou pegar num comentário de um colaborador. Diz assim o flávio:

"mas quem será este Senhoriu, que condena a comparação com o nossos visinhos, mormente c o visinho Celorico?!... Então a competição, se quiser, a concorrência não interessa somente com os visinhos?, Com quem quereria qoe competíssemos, com um qualquer concelho de nós distante 100 km?!Tenha juizo Amigo e seja ambicioso noi que respeita a Mondim."

Impõe-se a questão, é competição que pretendemos com as festas do concelho? O nosso colega (espelho de uma boa parte dos nossos conterrâneos) aborda o assunto como se fosse um dado adquirido esta competição, esquecendo-se que o objectivo das festas do concelho é a celebração, tal como qualquer outra festa. Esta confusão tem levado a uma estratégia falida e simplista. Contrata-se as duas bandas mais despendiosas que o orçamento permite, uma iluminação e fogo de artifício.... o resto é para encher chouriça (cartaz), que mesmo assim é o que se tem visto. O resultado, tal como a estratégia, é muito simples... ganha (tem mais gente) quem tem mais dinheiro. Simples. Mas... e se não houvesse necessidade de disputar? Mesmo o que tem mais gente não teria mais ainda? Porque não um diálogo sobre as datas? AAhhhh!!! Já sei! É o utópico o dialogo!!! Orgulhosamente sós!! Sempre!!!

(Um consenso entre datas não justifica a estratégia. A estratégia, para mim, estaria sempre errada!)

Festas do Concelho! Estratégia para manter? - 1

Há dias que ando para levantar novamente a questão das Festas do Concelho.

Um primeiro post só para discutir a forma como é formada a comissão de festas. Existe ou não um regulamento da comissão de festas? Ela é eleita ou nomeada?

terça-feira, março 07, 2006

Tamecanos 06 foi um sucesso

"Pró ano estou lá novamente?". A frase que abre uma série de óptimos comentários em relação ao encontro realizado no fim-de-semana de Carnaval, é utilizada por quase todos os atletas que deixaram o seu comentário no fórum do site www.canoagem.online.pt. E depois disto só melhora: "Jantaradas com muita boa comida tradicional e bem regadas." ou "?este encontro foi um dos melhor organizados em que participei." O sucesso da iniciativa parece ser um dado adquirido. Sucesso esse, alcançado com o apoio das entidades executivas e privadas da região.

Paralelo ao evento, decorreu o fórum "Canoagem de Águas Bravas, que futuro?", que contou com a presença do Presidente da Federação Portuguesa de Canoagem. No final de uma longa conversa, apontadas algumas direcções e apresentados alguns programas já lançados pela Federação para a modalidade, fica a certeza de um futuro próspero, do qual a nossa região não pode ficar à margem. São novas oportunidades, numa modalidade que junta como poucas a vertente desportiva e turística e para a qual esta região se apresenta com condições singulares. O próprio encontro serviu para comprovar isso mesmo.

Para a região, e depois da motivação extra fornecida pelo sucesso do encontro, o GTM prepara agora uma série de iniciativas que visam melhorar as condições para a prática da modalidade, reiniciar a vertente competitiva, e claro está, realizar eventos de iniciação para angariação de novos atletas. Fica desde já a nota, para todos os interessados em aderir à modalidade, devem contactar gtm.aventura@gmail.com.

Em relação ao evento, mais do que nunca, o GTM pretende torná-lo regular, mantendo a qualidade tanto apreciada pelos participantes, ou se possível melhorar.

As imagens do evento podem ser vistas em www.ccimagem.com.
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Nota de imprensa enviada pelo GTM

segunda-feira, março 06, 2006

Questões de um leitor.

Muitas vezes no blog leio sobre tópicos um pouco estranhos e sem fontes que
possam comprovar a sua autenticidade, eu sei como é e nestas situações cada
um puxa para o seu lado.

Porém, existem situações em Mondim à vista de todos.

1 - Um dos sitios mais concorridos que reunia a malta jovem fechou por
problemas com os computadores. Porem quando ia reabrir foi proibido tal,
para que? para levar os jovens para o espaço net?

2 - O espaço net nao tem comparacao ao local agora fechado, aos sabados de
manha esta quase sempre fechado (apesar de no horario dizer que esta
aberto), fecha aos domingos, ao final da tarde é so para formacao e nao há à
noite. Ou seja ou os alunos da minha querida escola faltam, ou nao almocam
ou simplesmente nao podem usufruir do serviço.
Além de tudo existem sites restringidos o que se em algum casos é
compreensivel, existem outros que dá para pensar se ja estamos no seculo21.
Sites em mal nenhum, que nao dao para ver.
A culpa nao e dos funcionarios mas sim de quem restringe os sites, o
sr.tecnico.

3 - A atitude de tirar balizas da zona verde foi lastimavel. No ultimo verao
nao se via ninguem na zona verde. Mondim está a andar para trás. Ainda por
cima o unico sitio para jogar agora tem que ser pago, quando existem campos
por exemplo em paradança que sao melhores e nao precisam de ser pagos.

4 - Será que este verao a camera vai tomar atitudes para recuperar o que ja
foi a vila? Agora so mesmo a piscina é que safa Mondim, sem a piscina isto
seria apenas um deserto. E que tal arranjarem jovens para contratarem bandas
das quais os jovens gostem, tal como faz celorico? As festas teriam uma
qualidade maior.

Existem muitas mais coisas para pensar por agora estas ja dao que pensar
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O texto foi enviado para o nosso mail por José Ferreira.

quinta-feira, março 02, 2006

Comunicado da Ala Dura

A Associação Cultural e Desportiva Ala Dura, vem por este meio informar que
o concerto dos "Orangotang", previsto para dia 18 de Março, não se irá
realizar, pois a Câmara Municipal entende que a casa da cultura não é o
espaço indicado para a realização do concerto. Convèm lembrar que no
referido espaço já se realizaram vários concertos sem causar quaisquer
problemas.
Se a casa da cultura não é indicada para concertos, qual será o espaço
indicado???? Em qualquer parte do país realizam-se concertos em recintos
fechados, a casa da música é um bom exemplo.
Desta forma manisfestamos o nosso desagrado pela posição assumida pela
câmara.

Sem mais de momento, o presidente direcção: Tiago Pires

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Computadores nas Escolas de Ensino Básico

Alguém imagina qual o investimento, previsto no plurianual, para os próximos 4 anos, para colocar computadores nas Escolas de Ensino Básico?

a) 500.00
b) 5000.00
c) 50000.00

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Obras que apraz registar.

Ainda no plurianual, podemos encontrar uma verba destinada ao Plano de Valorização de Aldeia de Bobal. Programa financiado 50% por fundos comunitários, são 297.000 até 2007.

O abastecimento de Água do Concelho e contemplado com 800.000 já este ano (significatico?). O Projecto de Abasteciemento de Água do Concelho leva 143.000. E a estação de tratamento de Águas recebe 1.620.000 até 2007. Quer-me parecer que é um investimento significativo nesta área tão importante.

Se a isto juntarmos a biblioteca....

Em que fase se encontram algumas das obras emblemáticas de Mondim de Basto.

Olhando mais uma vez para o plurianual encontramos alguns factos deveras curiosos. A cada obra do plano, é atribuído um número de 1 a 5, em que "1" corresponde a uma obra em fase inicial e "5" a uma obra finalizada. Ficamos então a saber:

- O Jardim de Infância, recentemente inaugurado, encontra-se na fase 3 (???), merece por isso 300.000 Euros em 2006 e 100.000 em 2007 (obra comparticipada em 50% pela Administração Central (AC) ) . O próprio projecto da obra ainda se encontra em fase 4, assim sendo para 2006 ainda leva 2.500 Euros.

- O Núcleo Museológico, de que tanto se fala, encontra-se em fase 4, merece 25.000 Euros directinhos da Autarquia

- Conseguimos encontrar um item que diz "Parque de Estacionamento e Parques de Lazer" (quais?) que levam até 2008, 481.500 Euros, 100% pagos pela Autarquia.

- O Espaço Internet encontra-se em fase 3.

- O Caminho Municipal que pretende ligar o Barreiro a Lamas D´Olo ainda se encontra em fase 3. Recebe por isso 202.000 Euros até 2008.

- Muros da Zona Industrial, levam ainda até 2008, 457.000 Euros 100% da Autarquia.

- O Acesso Poente à Feira encontra-se em fase 1 e o Acesso à EM 312 encontra-se em fase 0. Uma Feira sem acessos não funciona, tá explicado o dilema. Para concluir/iniciar estes acessos são necessários 321.246 Euros.

- A Estrada Municipal que liga Cainha à EM da Sr.ª da Graça encontra-se em fase 0. 469.000 Euros até 2008 portanto. A Estrada que liga o Bilhó a Travassos também está em fase 0. 260.000 Euros até 2008 também. Verbas 100% pagas pela autarquia.

-

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Biblioteca Municipal

Contemplada no orçamento já para este ano está também a Biblioteca Municipal.

Para este ano é atribuida uma verba no valor de 540.073.00, para 2007 mais 500.000.00. Esta obra é também ela financiada 50% pela Administração Central e 50% pela Autarquia.

Na Reunião Ordinária de 25 de Janeiro de 2006, e segundo o mondimmunicipal (sempre perdura):

"O executivo camarário deliberou, em sessão ordinária, aprovar o Projecto Geral de Execução, o Programa de Concurso e o Caderno de Encargos da "Biblioteca Municipal de Mondim de Basto", ficando assim reunidas as condições necessárias, da parte do Município, para a assinatura do contrato-programa de financiamento com o IPLB, Instituto Português do Livro e das Bibliotecas. Recorde-se que esta fase do projecto mereceu parecer favorável desta entidade em Abril de 2004.

O edifício da Biblioteca Municipal irá localizar-se no monte da Sr.ª da Piedade, numa zona de equipamentos, onde também está prevista a instalação do Núcleo Museológico e a construção da Piscina Municipal Coberta. A obra tem um custo estimado de ? 1.033.350,60 para uma área de construção de 1.200m2"

Ora cá está, o que me parece ser, uma óptima notícia para Mondim!

Também temos a nossa OTA?

Numa altura de aperto de cinto, também podemos encontrar a nossa OTA no orçamento municipal para 2006.

Uma das bandeiras de campanha de há uns anos, a Piscina Municipal Coberta, aparece com verbas atribuídas no plurianual, no valor de 7.500.00 em 2006, 1.130.000.00 em 2007 e 1.000.000.00 em 2008. Esta obra é financiada em 50% pela Administração Central e 50% pela Administração Autárquica.

Fica assim para a Autarquia pagar, nada mais nada menos que, 1.068.750.00 no próximos 3 Anos.

(boatos)
Fala-se num edifício com 2 tanques, 1 de aprendizagem e 1 semi-olímpico???? Será verdade??? A ser... para que precisamos nós de uma obra de tal envergadura?

domingo, fevereiro 05, 2006

Despesa Corrente.

Começo esta minha análise ao Orçamento pela Despesa Corrente. Esta análise, bem como as outras que tentarei fazer, são análises de um munícepe, não de um perito, o que vem de encontro ao que se pretende com estes atigos. Ou seja, tornar o orçamento um documento acessivel.



O destaque na despesa corrente vai para o total de despesas com o pessoal que este ano atinge os 58% sendo que 60% é o limite legal.

Este ano, a Autarquia conta despender 111.000,00 Euros em juros aos quais se junta 325.000,00 de amortização de capital.

Interessa também analisar a forma como são distribuidas as verbas das Transferências Correntes, que num ano de "aperto de cinto", parece-me denotar algum sacrifício que merece ser analtecido:



Os clubes de futebol são os maiores beneficiários desta verba, logo a seguir à Volta a Portugal em Bicicleta e às Festas do Concelho.

Os Ranchos Folclóricos, tendo em conta o serviço prestado (promoção das nossas tradições), parecem-me subvalorizados.

A aposta na Filandorra, se analisada isoladamente, é aceitável. Se comparada a verba/benefício, parece-me algo injusta para com as outras associações que prestam serviços ao Concelho durante todo o ano.

Associações do mesmo "ramo" recebem quantias exactamente iguais, subentende-se que não existe uma avaliação do serviço prestado pelas associações.

Parece-me também que a Educação, se comparada com outras áreas, está claramente subvalorizada. Salvaguardo esta minha opinião, pelo facto de não saber que tipo de impacto tem esta verba nas associações em questão.